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Adenomegalias #Resumo

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→ Definição : Aumento no tamanho dos linfonodos, podendo haver alteração na consistência 
 → Causas : CHICAGO
 CÂNCER
 HIPERSENSIBILIDADE 
 INFECÇÕES 
 COLAGENOSES 
 ATÍPICAS (doenças típicas/doenças linfoproliferativas atípicas)
 GRANULOMATOSES 
 OUTRAS 
→ Crianças e adultos jovens – infecções bacterianas ou virais de vias aéreas superiores, mononucleose infecciosa, toxoplasmose, TB
→ Após 50 anos, aumenta a incidência de distúrbios malignos
 LINFONODOS (gânglios linfáticos) 
● Estruturas ovoides, pequenas e encapsuladas localizadas no caminho dos vasos linfáticos. Tamanho 1.5-2cm
● Atuam como filtros da linfa (que é o excesso de conteúdo intersticial) 
● Eles possuem a capacidade de reter ou até mesmo destruir, retardar a difusão pelo organismo de vírus, bactérias e metástases. Ao 
entrar em contato com uma linfa “contaminada/nociva” vinda do linfático aferente, o linfonodo irá permitir a maturação e liberação de 
linfócitos e plasmócitos que serão levados a circulação por meio dos linfáticos eferentes para realizar a função imune 
● Órgãos linfoides: Linfonodos, baço, timo, amígdalas, placas de Payer no intestino 
DIAGNÓSTICO
● Diagnóstico clínico 
● Anamnese
 IDADE
 EVOLUÇÃO (Aguda, subaguda, crônica)
→ aguda: < 2 semanas, sugestivo de infecções ou inflamações 
→ subaguda: Se persistir por 2-6 semanas 
→ crônica: > 6 semanas, sendo sugestivo de neoplasias ou doenças granulomatosas
*Presença de sinais e sintomas inflamatórios e sistêmicos associados 
● Antecedentes pessoais (contato com animais, viagens, comportamento de risco, medicações de uso)
● Antecedentes familiares 
● Exame físico/ Como descrever um linfonodo palpável
→ Tamanho: Linfonodos cervicais e axilares, quando > 1 cm
 Linfonodos inguinais, quando > 1,5 cm
 Linfonodos epitrocleares (região interna do cotovelo) e poplíteos, quando > 0,5 cm
 Linfonodomegalia isolada em criança, caso > 1,5-2 cm
 Linfonodos em outras localizações, quando > 1,0 cm
 Linfonodos palpáveis em região supraclavicular devem ser considerados sempre anormais, independente do seu tamanho
→ Consistência: Elástica, fibrelástica, pétrea. 
OBS: quando mais endurecido, maior a chance de ser maligno 
→ Mobilidade: Móvel ou imóvel (aderido ou não)
OBS: Quando imóvel, deve-se a aderência a planos profundos, mais uma vez associado a achados malignos 
→ Características: Procurar hiperemia, avaliar região anatômica drenada (pode apresentar ferimentos que funcionam como porta de entrada 
para microrganismo), calor local, regularidade de superfície (presença de fístula cutânea: adenite tuberculosa (escrófula), 
paracoccidioidomicose, doença da arranhadura do gato)
→ Dor: Indica crescimento rápido com distensão capsular. Assim, as causas infecciosas e inflamatórias são as mais associadas ao achado de 
um linfonodo doloroso
→ Localização: Localizada (2 ou mais cadeias linfonodais), generalizada. Observar correlação com alguma doença 
LINFONODOS INFLAMATÓRIOS LINFONODOS NEOPLÁSICOS 
Evolução rápida, presença de sinais flogísticos (Dor, Calor, Rubor, 
Edema e Perda de função)
Evolução progressiva, inicialmente silenciosa
Doloroso Indolor*
Pele local hiperemiada Pele inicialmente sem alterações na cor
Com frequência são múltiplos desde o início do processo inflamatório Com frequência são únicos no início do processo neoplásico 
metastático
Superfície regular, lisa Superfície irregular 
No geral, menores que 2cm No geral, maiores que 2cm
Presença de celulites nos tecidos vizinhos Ausência de celulite nos tecidos vizinhos 
LINFADENOMEGALIA REGIONAL/LOCALIZADA
● Cabeça: 
Adenopatia occipital: infecção do couro cabeludo
Adenopatia pré-auricular: infecções das conjuntivas, doença da arranhadura do gato
Adenopatia retroauricular (atrás da orelha): característica da rubéola
● Cervical:
O pescoço é a sede mais comum de adenopatia localizada, mais frequentes causas não malignas (IVAS, Infecção da cavidade oral, *síndrome da
mononucleose- tende a ser generalizada mas com predomínio na região cervical)
● Supraclavicular (alto risco de malignidade):
Causas neoplásicas: CA gastrintestinal, de mama, testículos, ovários, pulmão
Causas não-neoplásicas: TB, sarcoidose, toxoplasmose
Adenopatia esquerda (nódulo de Virchow): sugere presença de neoplasia abdominal (estômago, pâncreas, vesícula biliar…)
Adenopatia direita: pensar em neoplasias do mediastino, pulmão ou esôfago
● Axilar: 
Os linfonodos axilares recebem a drenagem venosa dos MMSS, da parede torácica e das mamas
Adenopatia axilar – em geral, por lesões ou infecções no membro superior ipsilateral (ex: doença arranhadura do gato)
Adenopatia axilar (causas malignas) –melanoma, linfoma, câncer de mama
● Inguinal:
Infecções piogênicas de MMII, presença de DST ou malignidade (mais frequentes -linfomas, melanomas de MMII e as neoplasias ginecológicas)
LINFADENOMEGALIA GENERALIZADA
● Indica uma infecção de caráter sistêmico. Geralmente correspondem a distúrbios não malignos (com poucas exceções)
● Linfadenopatia + esplenomegalia = doença sistêmica (Mononucleose infecciosa, linfoma, leucemia aguda ou crônica, LES, 
sarcoidose, toxoplasmose, doença da arranhadura do gato)
● Infecções
● AIDS
● HTLV-1
● Mononucleose
● Citomegalovírus
● Sífilis secundária distúrbios não -malignos Toxoplasmose (com poucas exceções).
● Tuberculose
● Blastomicose
● Colagenoses
● *Neoplasias primárias do sistema reticuloendotelial (linfoma, LLA, LLC)
● Medicamentos (fenitoína, penicilina, captopril)
QUANDO BIOPSIAR 
● Tamanho: maior que 2 cm
● Localização supraclavicular e escalênica
● Persistência por mais de 4 a 6 semanas
● Crescimento progressivo
● Aderência a planos profundos
→ PAAF: Amostra citológica, úteis na definição de recidiva de neoplasias, conseguem diagnóstico completo em apenas 30% dos casos
→ Biópsia aberta: Permite adequada análise tecidual, realização de testes adicionais como imuno-histoquímico/PCR/Etc. Quando for 
generalizada, dar preferência para a excisão de linfonodo supraclavicular ou cervical
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ADENOMEGALIAS PARCIAL – N2
HEMATO
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