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Reflexos Medulares - Prof. Carmem

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NeurofisiologiaNeurofisiologiaNeurofisiologiaNeurofisiologia
Motora e IntegrativaMotora e IntegrativaMotora e IntegrativaMotora e Integrativa
Medula Espinhal & Sistema MotorMedula Espinhal & Sistema MotorMedula Espinhal & Sistema MotorMedula Espinhal & Sistema Motor
Reflexos MedularesReflexos MedularesReflexos MedularesReflexos Medulares
Dra Carmem Adilia Simões da Fonseca
Maio/Junho de 2008
Medula EspinhalMedula EspinhalMedula EspinhalMedula Espinhal
&&&&
Sistema MotorSistema MotorSistema MotorSistema Motor
SNC
• Cérebro
• Medula Espinhal
Eixo central e as direções anatômicas do SNC
MEDULA ESPINHAL
Importante condutor entre o corpo e o cérebro. 
Funções:
• Recebe impulsos sensoriais dos receptores na pele, 
nos músc. esqueléticos e nos tendões (fibras 
somatossensitivas) e dos receptores das vísceras 
torácicas, abdominais e pélvicas (fibras 
viscerossensitivas).
• Contém neurônios motores somáticos que inervam 
os músc. esqueléticos e neurônios motores viscerais 
(influenciam os músc. lisos e cardíaco). 
• Fibras somatossensoriais entram na medula e 
influenciam os neurônios motores no corno anterior. 
Estes neurônios ativados produzem rápidas contrações 
involuntárias dos músc. esqueléticos. [Reflexo Medular]
• Contém fibras descendentes (originadas do córtex 
cerebral e no tronco encefálico) que influenciam a 
atividade dos neurônios medulares. 
Estrutura:
• Substância cinzenta
-Área central em forma de borboleta
-Corpos celulares neuronais e seus dendritos
• Substância branca
-Área periférica
-Células mielinizadas (axônios)
• Se estende do forame magno até o nível de L1-L2
Punção lombar
L3-L4 ou L4-L5
Medula espinhal em C7
O padrão de laminação da substância cinzenta é mostrado apenas à esquerda.
Irrigação sangüínea:
Derivada das artérias espinhais anterior e posterior e 
de ramos das artérias segmentares (artérias 
radiculares e artérias medulares raquidianas).
Hiperextensão da coluna cervical / do pescoço
Pode causar oclusão ou espasmo da artéria espinhal anterior e 
como conseqüência há dano bilateral da medula (síndrome 
medular cervical central), observando-se: fraqueza bilateral das 
extremidades (acentuada/ nas superiores), perda das 
sensibilidades dolorosas e térmicas, e disfunção da bexiga.
A recuperação pode ocorrer em 4 a 6 dias. 
Nervos Espinhais:
08 cervicais
12 torácicos
05 lombares
05 sacrais
01 coccígeo
Formados pela junção das raízes posteriores e 
anteriores da medula espinhal
Contém fibras aferentes e fibras eferentes
Aferências sensoriais se originam da:
• Superfície corporal ⇒⇒⇒⇒ aferentes somáticas gerais (ASG)
• Músculos, tendões e articulações ⇒⇒⇒⇒ aferentes somáticas (ASG)
• Órgãos internos ⇒⇒⇒⇒ aferentes viscerais gerais (AVG)
Aferência interoceptiva (estímulos nociceptivos)
• Aferentes somáticas gerais (ASG):
-Extereoceptivas: originam dos receptores sensíveis aos 
estímulos mecânicos, térmicos, químicos, táteis ou vibratórios.
-Proprioceptivas: originam dos receptores localizados nos 
músculos, tendões e articulações que são sensíveis ao 
estiramento ou à pressão. 
Eferências motoras da medula espinhal:
• Eferentes somáticos gerais (ESG)
-Inervam o músculo esquelético
-Localizadas no corno anterior
• Eferentes viscerais gerais (EVG)
Organização geral dos neurônios 
motores no corno anterior 
Lesões no Nervo Periférico
• Radiculopatia (Resultado da lesão de uma raiz nervosa)
-Causa: espondiólise ou doença do disco intervertebral
-Sintoma: dor aguda em queimação (“dores lancinantes”) 
• Mononeuropatia (Deficiência em um único nervo)
-Causa: trauma, aprisionamento ou compressão
-Ex: Síndrome do túnel do carpo (compressão no nervo mediano)
• Polineuropatia (Lesão de múltiplos nervos)
-Deficiências motoras e sensoriais
-Causa: diabetes mellitus
-Geral/ a perda sensitiva inicia nos pés/pernas e salta para as 
mãos/antebraços (“perda sensitiva em meia/luva”)
-Pode ocorrer fraqueza das porções distais das extremidades
Neurotransmissores dos neurônios sensoriais:
• Glutamato
• Substância P
• Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (PRGC)
Neurotransmissor dos neurônios motores:
• Acetilcolina
Miastenia Grave
-Caracterizada por fraqueza muscular moderada a profunda
-Presença de anticorpos contra os receptores nicotínicos na 
membrana pós-sináptica
-Bloqueio da transmissão na junção neuromuscular
-A fatigabilidade muscular torna-se progressivamente mais intensa 
à medida que o dia progride
-Acomete pacientes entre 20-40 anos de idade
-Comprometimento dos músc. que controlam os movimentos 
oculares, acarretando diplopia (visão dupla) e ptose
-Podem apresentar disartria (dificuldade na fala) devido a fraqueza 
músc. laríngeos e vocal, e disfagia (dificuldade na deglutição) 
devido a paralisia unilateral da musculatura faríngea e laríngea
-A fraqueza responde à administração de drogas que reforcem a 
transmissão colinérgica
A) Junção Neuromuscular B) Fenda Sináptica
SISTEMA MOTOR
Vias neurais que controlam a seqüência e o padrão das 
contrações dos músculos esqueléticos.
Tais contrações resultam em postura, reflexos e atividade 
rítmica (locomoção, respiração) e movimentos voluntários.
Unidade Motora = motoneurônio + fibras musculares 
esqueléticas inervadas
Unidades motoras grandes e pequenas
Poliomielite
• O poliovírus destrói seletivamente os neurônios motores αααα
• Acarreta fraqueza muscular
• O músculo desnervado sofre atrofia
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
• Também denominada de Doença de Lou Gehrig
• Morte gradativa dos neurônios motores αααα e de células piramidais 
corticais
• A medida que ocorre a destruição dos neurônios, estes 
descarregam impulsos desordenadamente e causam fasciculações
(contrações visíveis das unidades motoras)
• As fibras musculares desnervadas sofrem atrofia e desenvolvem 
fibrilações (contrações espontâneas e individuais detectadas por 
eletromiografia)
Transecção da Medula Espinhal
• Região cervical
- Na parte superior ⇒⇒⇒⇒ fatal (perda do controle respiratório)
- Caudalmente ao núcleo frênico ⇒⇒⇒⇒ quadriplegia ou
tetraplegia
• Região torácica ⇒⇒⇒⇒ paraplegia (paralisia dos membros inferiores)
� Monoparesia: comprometimento de 1 extremidade
� Hemiplegia: paralisia das extremidades superiores e inferiores 
de um único lado
� Parestesia: sensibilidade anormal 
Paciente com hemiparesia esquerda
Hemiparesia: paralisia parcial ≠ Hemiplegia: paralisia total
Descerebração
• Tronco cerebral completamente transeccionado bilateralmente 
entre os colículos superior e inferior (A).
• Remover a influência do córtex e de outros centros superiores nos 
sistemas tronco cerebral-espinhal.
• Acarreta rigidez descerebrada (hiperatividade não antagonizada da 
musculatura extensora em todas as 4 extremidades).
Descorticação
• Transecção do tronco cerebral
ao nível rostral ao colículo superior (D).
• Sistema rubroespinhal intacto. 
Rigidez 
Descerebrada
Extremidades 
inferiores 
estendidas c/ os 
dedos dos pés 
voltados p/ dentro.
Extremidades 
superiores 
estendidas c/ os 
dedos flexionados 
e os antebraços 
pronados.
Pescoço e cabeça 
estendidos.
Nos casos de 
rigidez extrema há
arqueamento das 
costas.
Rigidez 
Descorticada
Extremidades 
inferiores estendidas 
c/ os dedos dos pés 
apontados ligeira/ p/ 
dentro (hipertonia 
extensora) .
Extremidades 
superiores 
flexionadas de 
encontro ao tronco.
Cabeça estendida.
* Esta postura 
pode se converter 
em descerebrada 
sugerindo a 
expansão caudal 
da lesão
Exame da Motricidade
Avaliação do tônus e da força musculares
• Hipertonia: aumento da resistência ao movimento nos músculos 
extensores e flexores.
• Hipotonia: aumento da facilidade dos movimentos passivos.
• Espasticidade: alteração fásica do tônus muscular ocasionada 
por uma resposta viva da extremidade em extensão ou flexão. A 
“trava” espástica é um aumento abrupto do tônus, seguida por 
uma liberação lenta. 
Teste de força muscular
Resultados graduados:
+0 = paralisia
+1 = contração muscular mínima+2 = músculo se contrai, mas o pc
não consegue elevar a extremidade
+3 = capaz de manter a extremidade 
contra a gravidade
+4 = capaz de manter-se contra 
resistência, mas o examinador 
pode superar sua força
+5 = o examinador não consegue 
superar a resistência do paciente
Bíceps
Deltóide
Quadríceps 
femoral
Reflexos MedularesReflexos MedularesReflexos MedularesReflexos Medulares
Os sinais sensoriais entram na medula através das 
raízes sensoriais e um dos seus ramos termina na 
substância cinzenta da medula (área integrativa) e 
provoca seus reflexos.
Raiz Sensorial
Raiz Motora
Neurônios na substância cinzenta
• Neurônios Motores Anteriores
- Localizados em cada segmento dos cornos anteriores
- São grandes e dão origem às fibras nervosas que saem da 
medula através das raízes ventrais.
- Inervam as fibras musculares esqueléticas
A)Neurônios Motores Alfa (Aαααα)
Inerva as grandes fibras musculares esqueléticas; gera força 
B) Neurônios Motores Gama (Aγγγγ) 
Inerva as pequenas fibras musculares esqueléticas especiais 
(fibras intrafusais)
Fuso Muscular
terminação
terminação
bainha
• Interneurônios
-Localizados nos cornos dorsais e anteriores, nas áreas 
intermediárias
-Em maior número, pequenos e altamente excitáveis
-Geralmente, recebem e processam os sinais sensoriais dos nervos 
espinhais e do encéfalo. E os transmitem aos neurônios motores 
anteriores
• Células de Renshaw
-Localizadas nos cornos anteriores da medula espinhal
-Pequenos neurônios inibitórios
-Inibem os neurônios motores circunjacentes (inibição lateral)
Receptores Sensoriais Musculares
• Fusos Musculares
- Distribuídos no ventre do músculo
- Informações sobre o comprimento do músculo ou a velocidade de 
mudança do comprimento
• Órgãos Tendinosos de Golgi
- Localizados nos tendões musculares
- Informações sobre a tensão do tendão ou a velocidade de alteração 
na tensão do músculo
Fuso Muscular
• Estrutura
-3 a 12 fibras intrafusais
-A área mediana da fibra intrafusal tem poucos ou não possui 
filamentos de actina e miosina; esta porção não se contrai quando as 
extremidades se contraem. Atua como um receptor sensorial
• Inervação
-Fibras nervosas motoras gama inervam as fibras intrafusais
-Fibras nervosas motoras alfa inervam as fibras extrafusais
• Receptor sensorial (região central) – nervos sensoriais aferentes
- Excitado com o aumento do comprimento do músculo que 
provoca o estiramento da região central
- Excitado pela contração das regiões terminais das fibras 
intrafusais, mesmo qnd. o comp. do músc. não se alterou
A) Receptor primário ou anulospiral = fibra tipo Ia
Maiores e rápida velocidade de transmissão dos sinais sensoriais
B) Receptores secundários = fibra tipo II
Estrutura do Fuso Muscular
Detalhes das conexões neurais das fibras musculares 
com saco nuclear e cadeia nuclear
• Tipos de fibras Intrafusais
A) Fibras musculares com saco nuclear 
B) Fibras musculares com cadeia nuclear (+ abundantes)
• Respostas das terminações primárias e secundárias
- Resposta Estática
Quando a região receptora do fuso muscular é estirada 
lentamente, aumenta a transmissão de impulso por ambas as 
terminações durante vários minutos.
Neurônios gama-estáticos, excita principal/ fibras intrafusais
com cadeia nuclear; terminação em trilha. 
- Resposta Dinâmica
Quando o comprimento do fuso aumenta rapidamente, a 
terminação primária é estimulada forte e seletivamente, pois esta 
responde à rápida velocidade de alteração do comprimento do 
fuso.
Neurônios gama-dinâmicos, excita principal/ fibras intrafusais
com saco nuclear; terminação em placa.
Sistema Eferente Gama
-31% de todas as fibras motoras para os músculos.
-Estimulado simultaneamente (co-ativação) com os 
neurônios motores alfa (fibras extrafusais)
-Estimulado especificamente por sinais provenientes 
da região facilitatória bulborreticular do tronco 
cerebral
-Importante no amortecimento dos movimentos de 
diferentes partes do corpo durante a caminhada e a 
corrida
-Estabiliza a posição do corpo durante qualquer ação 
motora tensa; estabiliza as articulações 
Estrutura 
de um fuso 
muscular e 
a relação 
das fibras 
nervosas 
aferentes e 
eferentes 
para as 
fibras 
musculares 
intra e 
extrafusais.
Estiramento dos fusos musculares → Aumento da f de disparos
Sinais positivos
⇓⇓⇓⇓
Medula Espinhal
corno anterior subst. cinz.
⇓⇓⇓⇓
neurônio motor anterior 
↓↓↓↓
músculo
Reflexo de Estiramento muscular
Via monossináptica: o sinal reflexo 
retorna ao músculo com o menor atraso 
possível, após excitação do fuso.
Fibra tipo Ia
Aplicações Clínicas
O objetivo dos reflexos de estiramento é determinar quanto de 
excitação basal (tônus) o encéfalo está enviando para a medula
- Reflexo Patelar ou Reflexo do Quadríceps
Mediado por L2-L4 através do nervo femural e desencadeado por 
percussão do tendão patelar
Reflexo
Miotátil
Percussão do tendão patelar →
estiramento dos fusos e do músculo quadríceps →
estimulação das fibras aferentes Ia →
sinapse com os motoneurônios αααα na ME →
contração do músculo quadríceps ⇒⇒⇒⇒ perna estendida
1. Uma percussão no joelho 
estimula receptores 
sensitivos, gerando um 
sinal nervoso.
2. Sinal → via nervosa → ME
3. Na ME, o sinal é
transmitido do nervo 
sensorial ao nervo motor.
4. O nervo motor envia o 
sinal de volta a um 
músculo da coxa.
5. O músculo contrai, 
fazendo com que a perna 
se desloque para frente. 
Arco reflexo: reflexo patelar
* Todo reflexo ocorre sem 
envolvimento do cérebro.
- Reflexo Bicipital
Mediado por C5-C6 através do nervo musculocutâneo
- Reflexo Tricipital
Mediado por C7-C8 através do nervo radial
- Reflexo “Aquiles” ou do tornozelo
Mediado por S1 através do nervo ciático (tibial) e desencadeado 
por percussão do tendão do músculo gastrocnêmio (calcâneo)
Reflexos de Estiramentos – respostas:
-Hiper-reflexia
Lesão das influências inibidoras que descem dos hemisférios cerebrais e 
tronco encefálico.
Decorrente de derrames cerebrais. 
-Hiporreflexia
Lesão parcial do nervo que leva impulsos ao músculo ou que vem dele.
Doenças neurológicas motoras: Poliomielite e ELA (esclerose lat. amiotrófica).
-Arreflexia
Sinal de Babinski
Reflexo patológico, indicativo de lesão envolvendo fibras 
descendentes do córtex e do tronco encefálico que influenciam os 
neurônios da medula espinhal.
Ao se riscar a borda lateral da planta do pé (à base do hálux) ao 
calcanhar, observa-se flexão dorsal do hálux e algumas vezes com a 
abertura em leque dos outros artelhos [Figura B].
A resposta normal é a flexão de todos os podáctilos [Figura A].
Sinal de 
Babinski
Órgão Tendinoso de Golgi
• Estrutura
-Receptor sensorial encapsulado através do qual passam as 
fibras tendinosas musculares
-Estimulado quando o seu feixe de fibras musculares é
tensionado pelo estiramento ou pela contração do músculo
-Detecta a tensão do músculo refletida no próprio tendão
Estrutura do órgão tendinoso de Golgi e sua relação com tensão muscular.
O órgão t. Golgi é ativado por estiramento ou contração muscular.
A atividade dos órgãos tendinosos de Golgi sinaliza a tensão muscular.
• Transmissão de impulsos para o SNC
-Fibras nervosas tipo Ib, grandes e com transmissão rápida
Reflexo Tendinoso & Reflexo do Canivete
-Reflexo inibitório
-Mecanismo que previne o desenvolvimento de uma 
tensão excessiva no músculo e de rompimentos
A extrema tensão no músculo e no tendão leva há uma 
reação rápida na medula espinhal que causa um 
relaxamento instantâneo de todo músculo (reação de 
alongamento)
-Equalização da força contrátil entre as fibras 
musculares (distribuição homogênea da carga por 
todas as fibras musc.)
Reflexo bissináptico
Trato Espinocerebelar Dorsal
Conduz informação instantânea dos fusos 
musculares e dos órgãos tendinosos de Golgi
diretamente para o cerebelo.
Velocidade de condução ≈ 120 m/s
* Existem vias para as regiões reticulares do tronco cerebral e, 
em menor extensão, para todas as áreas motoras do córtex 
cerebral.Reflexo Flexor de Retirada
Reflexo Flexor ou Nociceptivo ou Reflexo à dor
-Estímulos sensoriais cutâneos de um membro causam a 
contração dos seus músculos flexores
-Provocado mais fortemente pela estimulação das terminações 
para dor 
-Tem o objetivo de retirar a parte do corpo irritado ou dolorida do 
estímulo (reflexos de retirada)
Miograma
mostrando o início 
rápido do reflexo 
flexor, um intervalo 
de fadiga e a pós-
carga (ocorre após o 
término do estímulo)
Reflexo polissinápticos
Via para o 
reflexo flexor
Em vermelho o 
interneurônio
glicinérgico
(inibitor).
Em verde o 
interneurônio
glutaminérgico
(excitatório).
Em preto o 
sistema 
ascendente 
ântero-lateral. 
Transmissão 
do impulso 
nociceptivo aos 
níveis + altos. 
Reflexo Extensor Cruzado
-0,2-0,5 segundos após um estímulo provocar um reflexo flexor em 
um membro, o membro oposto começa a se estender.
-A extensão do membro oposto pode empurrar todo o corpo para 
longe do objeto que causa estímulo doloroso no membro retirado 
-Os sinais dos nervos sensoriais cruzam para o lado oposto da 
medula espinhal para excitar os músculos extensores
-A pós-descarga prolongada auxilia a manutenção da área dolorida 
do corpo afastada do objeto que causou a dor 
Miograma de um reflexo 
extensor cruzado mostrando 
o início lento, mas pós-
descarga prolongada
Via para o 
reflexo flexor e 
de extensão 
cruzada
Em vermelho os 
interneurônios
glicinérgicos
(inibitórios).
Em verde os 
interneurônios
glutaminérgicos
(excitatórios).
Reflexos Medulares
Flexão Flexão 
ipsilateralipsilateral e e 
extensão extensão 
contralateralcontralateral
II ...II ...Dor, calorDor, calorVVááriasriasReflexo flexor Reflexo flexor 
de retirada de retirada 
+ reflexo + reflexo 
extensor extensor 
cuzadocuzado
Relaxamento Relaxamento 
muscularmuscular
IbIbContraContraçção / ão / 
encurtamento encurtamento 
do mdo múúsculosculo
DuasDuasReflexo Reflexo 
tendinosotendinoso
ContraContraçção ão 
muscularmuscular
IaIaEstiramento Estiramento 
/alongamento /alongamento 
do mdo múúsculosculo
UmaUmaReflexo de Reflexo de 
estiramentoestiramento
RespostasRespostasFibras Fibras 
sensoriais sensoriais 
aferentesaferentes
EstEstíímulomulo
para opara o
reflexoreflexo
NNoo dede
sinapsessinapses
Tipo deTipo de
reflexo reflexo 
Reflexos Posturais e Locomotores
• Reação de Suporte Positiva ou Sustentação Positiva
A pressão no coxim plantar de um animal descerebrado faz com que o 
membro se estenda contra a pressão aplicada no pé
• Reflexos Espinhais de Endireitamento
Um animal com medula torácica transeccionada e bem cicatrizada pode-se 
endireitar a partir da posição deitada
• Movimentos de andar e de Marcha
-Propicia o movimento de marcha individualizada (marcha rítmica 
de um único membro)
-Reflexo de tropeço
-Marcha recíproca dos membros opostos
-Reflexo de Marcha (movimentos diagonais)
*Animal espinhalizado (cervical) e bem cicatrizado
-Reflexo de Galope 
Reflexo de Coçar
Deflagrado pela sensação de coceira ou cócegas
Funções: 
• Sensação de posição
Possibilita que a pata encontre o local exato da irritação sobre a 
superfície do corpo
• Movimento de vaivém de coçar
Reflexos Espinhais & Espasmos Musculares
-A causa do espasmo é a dor localizada
-Tipos:
- Espasmos musculares resultantes de um 
osso quebrado
- Espasmo do músculo abdominal na 
peritonite
- Cãibra muscular

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