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Questão 1/10 - Análise de Política Externa 
Leia o trecho a seguir: 
“Apoiado em uma visão normativa e prescritiva, o modelo de ciclo político foi introduzido por 
Laswell em 1956. Em suma, o ciclo político representaria os momentos que fazem parte do 
processo de criação de uma política pública. O ciclo político concebido por Laswell envolvia os 
momentos de: inteligência, promoção, prescrição, invocação, aplicação, terminação e avaliação. 
O modelo de ciclo político foi um marco na análise de políticas públicas, principalmente por 
implementar a visão da política pública como fazendo parte de um processo de fluxo contínuo. A 
partir dessa visão também houve maior compreensão das outras forças sociais presentes na 
criação da política pública.” 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma das críticas mais frequentes à 
teoria dos ciclos políticos previstos por Laswell: 
 Nota: 10.0 
 A Uma crítica central aos ciclos políticos de Laswell evidenciava que não 
necessariamente, uma política pública seguiria cada uma das etapas, e na 
mesma sequência, propostas pela teoria. 
Você acertou! 
O modelo de ciclo político foi um marco na análise de políticas públicas, 
principalmente por implementar a visão da política pública como fazendo parte de 
um processo de fluxo contínuo. A partir dessa visão também houve maior 
compreensão das outras forças sociais presentes na criação da política pública. Não 
obstante, o ciclo político também recebeu críticas em relação a sua visão. Uma das 
críticas centrais ao modelo viria da ideia de processo histórico pela qual a política 
pública se nortearia. Aqueles que discordavam do ciclo político da forma como 
pensado por Laswell, argumentavam que a política não necessariamente seguiria 
cada uma das etapas propostas pelo ciclo naquela mesma sequência. O campo 
empírico não necessariamente seguiria o modelo teórico de Laswell, e os momentos 
da política poderiam se dar em ordem diferenciada. 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político. 
 B Uma das críticas à teoria de Laswell indicava que era preciso delimitar mais fases 
na sequência do ciclo político, uma vez que aquelas eram insuficientes. 
 C Uma crítica fundamental ao trabalho de Laswell se voltava para a não inclusão do 
processo de legitimação da política pública no ambiente internacional. 
 D Uma das críticas centrais a Laswell questionava o excesso de conexão entre as 
fases do ciclo político e as discussões jurídicas. 
 E A crítica mais contundente aos ciclos políticos de Laswell questionava a falta de 
centralidade dada ao Estado e às Organizações Internacionais. 
 
 
Questão 2/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto a seguir: 
“As Relações Internacionais, assim como a APE, colocam o foco de análise sobre a atuação de 
atores no ambiente internacional. No entanto, as Relações Internacionais utilizam sua lente de 
análise de forma mais ampla, ao passo que a APE executa uma análise reduzida, tendo a 
capacidade de trabalhar sobre um tema específico. 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 5: A relação entre a APE e as Relações Internacionais. 
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual o ponto central para as Análises 
de Política Externa: 
Nota: 10.0 
 A A divisão das classes. 
 B As conexões culturais. 
 C As paixões humanas. 
 D A decisão humana. 
Você acertou! 
Como contrapartida da visão das Relações Internacionais como disciplina 
estadocêntrica, a APE colocaria como ponto central a decisão humana (Hudson; 
Vore, 1995, p. 211). A isso se somam outras variáveis antes não tão aplicadas, e os 
fatores materiais e ideacionais passam a fazer parte da análise. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: A relação entre a APE e as Relações 
Internacionais. 
 E As disputas inter-raciais. 
 
 
Questão 3/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto a seguir: 
“O momento de avaliação política é quando os resultados tomam local central no palco de estudos 
das políticas públicas. É nesse momento que irá se verificar se os objetivos pré-definidos foram 
ou não alcançados. No entanto, é preciso ter cuidado, porque a ideia de avaliar o resultado de 
uma política pública pode, muitas vezes, acabar confundindo o pesquisador que não tem tanta 
familiaridade com esse método”. 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 3: A Avaliação de Políticas Públicas. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que indica, corretamente, quais são os três momentos de avaliação 
de uma política pública: 
Nota: 10.0 
 A Podem ser destacados três momentos de avalição de uma política pública, uma 
vez que esse processo envolve a fase posterior, a fase histórica e fase de 
encerramento. 
 B A avaliação de políticas públicas possui três fases mais importantes, sendo elas a 
social, a judicial e a cultural. 
 C Considera-se que são necessárias três fases para a avaliação de uma política 
pública, sendo elas as fases ideológicas, eleitorais e orçamentárias. 
 D São três momentos de avalição de uma política pública, uma vez que esse 
processo envolve a fase ex ante, a fase ex post e a fase concomitante. 
Você acertou! 
Como anteriormente demonstrado, uma das principais críticas ao modelo de ciclo 
político proposto por Laswell é a ideia de que os momentos da política sempre 
ocorrem de forma histórica, um estágio sempre precedendo o outro, sem alterações. 
De fato, quando levamos essa visão teórica para a prática conseguimos perceber 
que a dinâmica política não permite que o processo de política pública ocorra de 
forma tão ordenada, e que as dinâmicas e problemáticas diárias muitas vezes 
alteram as ordens dos processos. No caso da avaliação, esse momento acaba 
usufruindo de uma aplicabilidade em outros momentos do ciclo que não só no seu 
fim. Temos então três momentos da avaliação: ex ante, ex post e concomitante. 
A avaliação ex ante ocorre antes da implementação da política, buscando já verificar 
sua adequação ao ambiente onde será implementada. A avaliação ex post ocorre 
após essa aplicação já ter ocorrido, ou até mesmo no momento de terminação da 
política, tema que será debatido mais a frente (Jann, Wegrich apud Nanci, Pinheiro, 
2019, p. 55). No caso de ser aplicada durante o processo, é uma avaliação 
concomitante. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: A Avaliação de Políticas Públicas. 
 E Entende-se que a avaliação de políticas públicas passa por três fases distintas, a 
fase de análise dos atores envolvidos, a fase de aperfeiçoamento das práticas e 
fase de contagem dos gastos. 
 
 
Questão 4/10 - Análise de Política Externa 
Leia o trecho a seguir: 
 
O liberalismo tem origem na teoria política idealista-liberal e esteve ligado a várias ilhas teóricas 
das Relações Internacionais que, em determinados momentos, se afirmaram contra a teoria 
dominante do realismo, a começar pelo idealismo internacionalista liberal de entre guerras [...]. 
O liberalismo sempre teve dois pilares básicos, um mais normativo, outro mais empírico. O 
primeiro diz respeito à teoria política iluminista de raiz kantiana e a uma visão do mundo 
progressista e otimista da natureza humana. O segundo diz respeito à sua ligação e influência a 
várias teorias parciaisque, tanto na análise da política externa (ape), como na política 
comparada, como nos estudos sobre a integração funcional dos estados e sobre as 
comunidades de segurança, sempre tiveram um enfoque explicativo crítico e alternativo ao 
realismo. 
 
Fonte: MENDES, Pedro Emanuel. As teorias principais das Relações Internacionais: Uma 
avaliação do progresso da disciplina. Relações Internacionais, no.61 Lisboa mar. 2019, página 
da citação 101. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n61/n61a08.pdf> 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual a visão liberal sobre o 
comportamento estatal no cenário externo: 
Nota: 10.0 
 A O liberalismo delimita que o comportamento dos Estados no ambiente internacional 
é marcado pelo comando das emoções, de modo que a solidariedade entre países 
com crenças culturais parecidas é maior. 
 B O liberalismo defende que o comportamento dos Estados na política internacional é 
irracional, uma vez que reflete as paixões e opiniões particulares dos líderes e 
grupos políticos dominantes em um país. 
 C O liberalismo delimita que o comportamento dos Estados no ambiente externo é 
marcado pelas lutas ideológicas entre as nações e pelas disputas ideacionais entre 
os governos. 
 D O liberalismo defende que o comportamento dos Estados no cenário externo 
é pautado pela racionalidade, de modo que a busca individual por benefícios 
próprios conduz ao estabelecimento de benefícios coletivos. 
Você acertou! 
Parte da compreensão do comportamento estatal no cenário externo, observado 
pelo liberalismo, se daria a partir da visão de racionalidade inclusa nessa teoria. 
Para o liberalismo, os indivíduos sempre agiriam de forma racional, e essa 
racionalidade os levaria a alcançar seus objetivos. Através da racionalidade, cada 
indivíduo iria prosperar individualmente e, consequentemente, prosperar em grupo. 
Essa mesma visão pode ser aplicada sobre o comportamento dos Estados, os 
observando como atores racionais que agem de forma a garantir os benefícios 
próprios e assim, o benefício geral. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 2. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: APE e o Liberalismo. 
 E O liberalismo entende que o comportamento dos Estados no ambiente internacional 
é delineado pela criação de instituições com capacidades de exercer coerção na 
política externa e nas relações interestatais. 
 
 
Questão 5/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto abaixo: 
“A Análise de Política Externa (APE) é hoje um campo de estudos bem consolidado dentro da 
grande disciplina das Relações Internacionais (RI). Numerosos indicadores testemunham essa 
consolidação, como a existência de revistas especializadas (destacando-se a Foreign Policy 
Analysis) e de diversos manuais específicos sobre APE e capítulos sobre APE nos principais 
manuais de Relações Internacionais; a criação de grupos de trabalho ou seções sobre APE nas 
principais associações acadêmicas nacionais e internacionais de Ciência Política/ Relações 
Internacionais (ABRI e ABCP no Brasil, International Studies Association nos EUA e British 
International Studies Association no Reino Unido); e a inclusão de disciplinas com essa 
denominação nas grades curriculares dos cursos de Relações Internacionais em todo o mundo”. 
Fonte: SALOMÓN, Mónica; PINHEIRO, Letícia; Análise de Política Externa e Política Externa 
Brasileira: trajetória, desafios e possibilidades de um campo de estudos. Rev. Bras. Polít. Int. 56 
(1): 40-59. 2013, p. 40. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbpi/v56n1/03.pdf>. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um dos objetivos primários da Análise 
de Política Externa no momento do seu surgimento: 
Nota: 10.0 
 A Decorrente da sua conexão com a teoria crítica, a área de Análise de Política 
Externa, em seus primórdios, tinha como objetivo mais importante o estudo sobre 
as relações econômicas no plano internacional. 
 B Em decorrência da sua relação com o liberalismo, a área de Análise de Política 
Externa, em seu início, se direcionava à compreensão das relações simbólicas com 
capacidade de influenciar a política internacional. 
 C Devido a sua ligação com o realismo, a área de Análise de Política Externa, 
inicialmente, tinha como objetivo central abrir a “caixa-preta” do Estado e, 
com isso, trazer novos elementos para a análise da política internacional. 
Você acertou! 
Tendo seu início como uma subárea das Relações Internacionais em 1950 (Faria, 
2012, p. 102), a Análise de Política Externa (APE) possui raízes teóricas, sendo 
fundamentada nas investigações com maior empiria e foco no princípio geral, tendo 
como um dos objetivos primários abrir a “caixa-preta” do Estado. Em relação às 
teorias já existentes no período, a APE nasce apoiada nos princípios realistas e 
sistêmicos; ou seja, adota a visão estadocêntrica, sendo o Estado o ator principal 
em todos os níveis de análise propostos e também dentro do cenário anárquico que 
envolveria o sistema internacional. De acordo com essa vertente, as ações estatais 
em campo externo ocorreriam de forma a maximizar os seus ganhos e, 
consequentemente, minimizar suas perdas. A perspectiva realista para a 
abordagem de APE acaba ocasionando uma análise muito simplista das relações 
entre Estados em cenário internacional, negligenciando diversas outras 
perspectivas que viriam a surgir posteriormente e complementar a visão da APE. 
James Rosenau apresentou o desejo por uma teoria que pudesse não somente ser 
empírica e passível de teste, mas que também se caracterizasse de forma mais 
geral do que aquelas até então praticadas. Com inspiração no trabalho de genética 
proposto por Gregor Mendel, para Rosenau, a análise de diferentes Estados e seus 
comportamentos resultariam em maior compreensão das interações interestatais 
considerando também suas dimensões de poder. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Surgimento e Conceitos Básicos da 
APE. 
 D Em decorrência da sua ligação com o construtivismo, a área de Análise de Política 
Externa, em seus primórdios, priorizava análises centradas no poder da ideologia 
para mover as relações entre os Estados no sistema internacional. 
 E Em razão da sua conexão com o pós-modernismo, a área de Análise de Política 
Externa, inicialmente, objetivava a construção de um nicho de análise independente 
da área de Relações Internacionais e conectada à antropologia. 
 
 
Questão 6/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto a seguir: 
“Na disciplina de Análise de Política Externa observamos que em um ciclo político a fase de 
identificação de problemas corresponde a observação de que algum tipo de prejuízo, seja ele em 
qualquer forma, está ocorrendo e interferindo na rotina dos indivíduos ao seu redor. Entretanto, 
nem todo problema está relacionado a uma “deterioração”, podendo também corresponder ao 
clamor de um grupo, ou grupos, pela melhora de algum serviço ou aspecto específico. Por 
conseguinte, a identificação de problemas como fase inicial de uma política pública está 
diretamente vinculada aos interesses e à capacidade dos grupos políticos em influenciar as 
decisões do Estado. Nesse sentido, a identificação de problemas nos leva ao próximo momento 
do ciclo político, o da definição da agenda. A definição da agenda corresponderia aos problemas 
que o governo considera como sendo necessários de fazer parte de sua agenda política”. 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político. 
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que analise, corretamente,o processo de definição da agenda dentro 
de um ciclo político: 
Nota: 10.0 
 A A definição da agenda no ciclo político envolve o conflito entre os interesses 
dos diferentes grupos sociais de um Estado, que buscam levar as suas 
demandas particulares a nível governamental. 
Você acertou! 
Nesse momento do ciclo político, o de definição da agenda, é possível identificar 
um ambiente de disputa entre diferentes grupos, em que cada um deles argumenta 
a favor dos seus interesses. Os questionamentos de Jann e Wegrich (2007 apud 
Nanci, Pinheiro, 2019) se mostram relevantes nesse momento: “o que é visto como 
um problema político? Como e quando um problema político entra para a agenda 
governamental? E por que outros problemas são excluídos dessa agenda?”. Parte 
dessas perguntas parecem ser passíveis de respostas a partir da análise dos grupos 
de interesse e sua influência exercida sobre o governo. O problema, pensado sobre 
essa perspectiva, surgiria a partir do conflito de diferentes grupos sociais que 
tentariam levar suas demandas a nível governamental (Schatsschneider, 1960). Já 
por outra visão, o processo de escolha do problema a fazer parte da agenda pode 
ser observada como uma “filtragem” dos problemas primariamente identificados, em 
que a escolha por um ocasiona a exclusão de outro. Nesse caso, se considera o ato 
de não decisão sobre um problema, criando um cenário de exclusão sobre esses 
não inclusos na agenda (Nanci, Pinheiro, 2019, p. 46). 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político. 
 B A definição da agenda no ciclo político está relacionada com a consolidação de uma 
defesa judicializada dos interesses dos grupos mais poderosos em um Estado. 
 C A definição da agenda no ciclo político envolve o processo de absorção e 
ressignificação dos tratados e acordos internacionais, estabelecendo uma interface 
entre externo e interno. 
 D A definição da agenda no ciclo político está relacionada com a proeminência das 
casas legislativas ao poder judiciário, uma vez que a primeira impõe os seus 
interesses na agenda pública. 
 E A definição da agenda no ciclo político envolve a inclusão de políticas protecionistas 
aos interesses das elites políticas. 
 
 
Questão 7/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto abaixo: 
Nem sempre o processo decisório, a diversidade temática e a dinâmica política estiveram 
presentes nos estudos sobre política externa. No entanto, desde que se constituiu como relevante 
área da disciplina de Relações Internacionais (RI), após a publicação do trabalho seminal de 
Snyder et al. (1962), a análise de política externa (APE) adotou o plano doméstico, em particular 
o processo decisório, como variável explicativa para o comportamento dos Estados no plano 
internacional. Ao resgatar a contribuição da corrente liberal para o campo de reflexão das relações 
internacionais, em particular o papel dos indivíduos e das instituições no processo de formulação 
das políticas, a APE ressaltava o poder do agente nas escolhas internacionais dos Estados. 
Fonte: MILANI, Carlos R. S.; PINHEIRO, Letícia; olítica externa brasileira: os desafios de sua 
caracterização como política pública. Contexto int. [online]. 2013, vol.35, n.1, pp.11-41, p. 13. 
Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/cint/v35n1/a01v35n1.pdf>. 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de 
Análise de Política Externa, análise as assertivas abaixo, que tratam sobre a definição da 
política externa: 
I. Definir a Política Externa não é uma tarefa fácil, uma vez que ela se refere a um fenômeno 
complexo. Apesar disso, é possível afirmar que a política externa consiste no processo de tomada 
(ou de não tomada) de decisão e na ação de um Estado com relação a outro Estado ou mesmo à 
conjuntura internacional 
PORQUE 
II. a Política Externa é considerada como uma tarefa exclusiva das altas cúpulas do Estado, de 
modo que não pode ser enquadrada como uma política pública. Assim, o processo decisório 
envolvido na Política Externa de um país está vinculado com um número limitado de atores e 
canais de discussão subnacionais. 
Avalie as assertivas acima e, depois, assinale a alternativa que faz a análise correta: 
Nota: 10.0 
 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 
Você acertou! 
De acordo com os conteúdos discutidos na Aula 1 da disciplina, a afirmação I é 
verdadeira, uma vez que Hill entende a política externa como uma ação estatal em 
relação a outro ator estatal e ao cenário internacional. Essa abordagem ainda coloca 
o Estado como ator central, e muitas vezes pode significar uma forma de negligência 
em relação aos outros atores envolvidos e hoje já considerados na política externa. 
A política externa pode ser vista a partir da não tomada de decisão estatal (Hill, 
2003). A inação estatal também representa a visão daquele ator sobre determinado 
problema; logo, caracteriza sua percepção e representa um ato de política externa. 
A inação pode ser a decisão de não agir ou o ato de evitar a tomada de uma decisão, 
assim como a falha em agir que pode ser lida como uma “paralisia do sistema de 
tomada de decisões” (Nanci; Pinheiro, 2019, p. 107). A afirmação II está incorreta 
porque a política externa não precisa estar apenas vinculada às altas cúpulas do 
Estado ou ser entendida como uma responsabilidade limitada ao Estado. Muito pelo 
contrário, como vimos na aula 1, a política externa pode ser entendida como uma 
dimensão da atividade política em geral e não como um domínio de natureza 
totalmente distinto dos demais (Nanci e Pinheiro, 2019, p. 6). Assim, [...] toda ação 
política deve ser pensada como potencialmente constitutiva da agenda de política 
externa de um país (Idem). Como última definição de política externa a ser 
apresentada neste tema, temos a visão de política externa como política pública 
(Pinheiro; Milani, 2011; Salomón; Pinheiro, 2013). Essa abordagem surgiu conforme 
as alterações nas dinâmicas externas. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: O que é Política Externa? 
 C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa 
 D As asserções I e II são proposições falsas 
 E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I. 
 
 
Questão 8/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto abaixo: 
O caráter autônomo e proativo adotado pelo Brasil, já a partir da década de 1960, criou espaço 
para as discussões de Relações Internacionais em território nacional. No entanto, o surgimento 
da área no país seguiu o mesmo caminho que nos Estados Unidos, se aliando à Ciência Política 
(Faria, 2012, p. 104). As mudanças no cenário internacional, com o reconhecimento da 
importância de novos atores que não somente o Estado como unitário, se somaram às 
transformações domésticas vividas pelo Brasil. 
 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 4: Análise de APE no Brasil. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual a transformação na política 
brasileira ao final dos anos 1980 que teve impacto na postura do país nas relações 
internacionais: 
Nota: 10.0 
 A O processo de redemocratização do Estado Brasileiro. 
Você acertou! 
A redemocratização brasileira também alterou sua postura internacional, e tudo isso 
em conjunto criou uma nova dinâmica em que o país pôde se inserir. Observa-se, 
nesse caso, que a situação no ambiente real – participação brasileira nos debates 
internacionais – influenciou o campo teórico ao impulsionar as análises sobre o 
sistema internacionale considerar a APE como abordagem propícia a esse novo 
panorama. A emergência da APE foi perceptível no Brasil, e o tema se tornou um 
dos mais abordados nas pesquisas realizadas entre 1998 e 2006 (Nanci; Pinheiro, 
2019, p. 16). 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Análise de APE no Brasil. 
 B A criação do Ministério de Relações Exteriores. 
 C O início do milagre econômico. 
 D A ruptura das relações bilaterais com os Estados Unidos. 
 E O estabelecimento do voto censitário. 
 
 
Questão 9/10 - Análise de Política Externa 
Leia o trecho a seguir: 
“O processo de ciclo político, quando observamos a política externa como política pública, pode 
e deve ser utilizado na compreensão do processo governamental. A ideia de pressões domésticas 
provenientes de grupos sociais ou stakeholders, também é relevante nessa visão. De certa forma, 
a argumentação do ciclo político nos dá mais um mecanismo de observação para a influência das 
forças não estatais dentro do aparato político”. 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 5: A Junção da APE com as Políticas Públicas. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a principal potencialidade de se analisar 
a política externa como política pública: 
Nota: 10.0 
 A A análise da política externa como uma política pública permite que a 
primeira seja considerada como parte do funcionamento da democracia. 
Você acertou! 
Observar e tratar a política externa como política pública trás para o campo da APE 
todas as ferramentas, conceitos e métodos que as políticas públicas têm em si. Um 
dos principais pontos a ser comentado, no entanto, é sobre o caráter democrático 
que a concepção de política pública leva para a política externa. Compreender que 
a política pública, da forma como se dá e utilizando a visão de que a mesma se 
constrói a partir das forças não só governamentais, mas também estatais, é assumir 
a posição de democracia que um Estado teria no planejamento e execução das 
políticas públicas. Logo, essa visão é emprestada pela política externa ao ser vista 
como uma política pública. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: A Junção da APE com as Políticas 
Públicas. 
 
 B A análise da política externa como uma política pública permite que a primeira seja 
entendida como um elemento burocrático-legal diferenciado. 
 C A análise da política externa como uma política pública permite que a primeira seja 
vista como uma imposição das elites políticas sobre a sociedade civil. 
 D A análise da política externa como uma política pública permite que a primeira seja 
considerada como produto das relações econômicas que sustentam o Estado. 
 E A análise da política externa como uma política pública permite que a primeira seja 
entendida a partir dos aspectos geográficos de um Estado e os seus efeitos na 
distribuição do poder. 
 
 
Questão 10/10 - Análise de Política Externa 
Leia o texto a seguir: 
Roberts e Bradley (1991) tratam sobre como as visões mais tradicionais observavam as políticas 
públicas como uma atividade que era de domínio somente dos órgãos governamentais, não 
considerando a possibilidade de influência de outros grupos externos a esse. Para os autores, a 
inclusão de diferentes atores – stakeholders – nas análises de política pública seriam uma forma 
de fechar algumas lacunas deixadas pelos estudos focados somente na ação governamental. 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna 
Leal Barcellos. Tema 4: Stakeholders e o Processo de Decisão nas Políticas Públicas. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, 
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual é a definição utilizada para os 
stakeholders: 
 
Nota: 10.0 
 A Os stakeholders são definidos como aqueles indivíduos que possuem uma 
posição privilegiada no processo decisório. 
 B Os stakeholders correspondem à elite política do Estado com capacidade de 
influenciar o mercado e a agenda pública. 
 C Os stakeholders podem ser descritos como qualquer grupo ou indivíduo que 
pode afetar ou ser afetado pelo alcance dos objetivos da organização 
Você acertou! 
Como observado anteriormente, o processo de escolha de problema a ser 
considerado pelo Estado como sendo passível de ser incluso na agenda política 
envolve diferentes atores. Os stakeholders podem compreender pessoas, grupos, 
organizações, instituições entre outros (Mitchel, p. 856). A definição que pode ser 
utilizada como sendo a padrão é a de que “stakeholder em uma organização é 
qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado pelo alcance dos 
objetivos da organização” (Freeman, 1984, p. 46). Pode-se também utilizar a 
definição de Bryson (2004, p. 22) que observa os stakeholders como sendo 
“pessoas, grupos ou organizações que devem ser considerados por líderes e 
gerentes”. 
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a 
profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Stakeholders e o Processo de Decisão 
nas Políticas Públicas. 
 D Os stakeholders se resumem aos grupos econômicos que possuem interesses no 
processo de tomada decisão do Estado. 
 E Os stakeholders podem ser descritos como grupos étnicos que buscam atuar na 
política a fim de defender a sobrevivência da sua cultura.

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