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DROGAS NEFROTÓXICAS Farmacêutica R2 Stéphanie Colin Especialista em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica ENTER # # ANATOMIA E FISIOLOGIA 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 02 03 04 05 ANATOMIA # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 03 04 05 06 ANATOMIA # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # FUNÇÃO FILTRAÇÃO TUBULAR REABSORÇÃO TUBULAR TUBULAR SECREÇÃO 04 05 06 07 FORMAÇÃO DA URINA # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 FILTRAÇÃO GLOMERULAR ● É dependente da taxa de fluxo sanguíneo renal Em um paciente saudável a média de filtração glomerular é de 180 litros/dia ● ↑ Fluxo sanguíneo renal ● ↑ Filtração glomerular ● ↓ Fluxo sanguíneo renal ● ↓ Filtração glomerular Propriedades especiais das membranas dos capilares glomerulares # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 06 07 08 09 FILTRAÇÃO GLOMERULAR ● Os capilares glomerulares são relativamente impermeáveis às proteínas ● Filtrado glomerular: Livre de proteínas e desprovido de elementos celulares # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 07 08 09 10 FILTRAÇÃO GLOMERULAR ● Balanço das forças hidrostáticas e coloidosmóticas, atuando através da membrana capilar ● Coeficiente de filtração capilar (Kf), o produto da permeabilidade e da área de superfície de filtração dos capilares. DETERMINADA POR: # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 08 09 10 11 FILTRAÇÃO GLOMERULAR ● Corresponde a cerca de 20% do fluxo plasmático renal 625 mL/min plasma 125 mL/min filtrado ● Pressão hidrostática glomerular ● Kf Taxa de fluxo plasmático renal = 625 mL/min Taxa de filtração glomerular = 125 mL/min Fração de filtração = 125 mL/min = 20% 625 mL/min # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 09 10 11 12 FILTRAÇÃO GLOMERULAR A população negra (africana) apresenta níveis séricos de creatinina maiores do que a população branca devido a maior quantidade de massa muscular # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 10 11 12 13 FILTRAÇÃO GLOMERULAR ‘’Não houve diferença significativa nos níveis de creatinina sérica entre brancos, pardos e negros na população estudada. O emprego do ajuste pelo fator raça na população brasileira poderia trazer um viés no cálculo da TFG, superestimando os valores para pardos e negros’’ # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 REABSORÇÃO TUBULAR ● É altamente seletiva ● O túbulo proximal é responsável pela reabsorção de 67% do ultrafiltrado glomerular ● O túbulo distal e ducto coletor são impermeáveis ● NaCl ● Aminoácidos ● Glicose ● NAHCO3 ● Fosfato ● Lactato de sódio Bomba de Sódio e Potássio Difusão # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 RESUMO # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # SECREÇÃO TUBULAR CREATININA 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 10 11 12 13 CREATININA ● Avalia a função renal do paciente ● Auxilia a detectar e avaliar a disfunção renal ou diminuição do fluxo renal ● Resíduo produzido nos músculos ● Derivada da Creatina ● Contração muscular ● Velocidade constante ● Majoritariamente eliminado pelo rim # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 10 11 12 13 CREATININA ● Avaliação de rotina ou acompanhamento da evolução e do tratamento ● Utilizado antes e durante tratamentos que podem prejudicar a função renal ● Clearance de creatinina ou Taxa de filtração glomerular estimada # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 10 11 12 13 CREATININA # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 10 11 12 13 CREATININA ● Aumento dos níveis de creatinina pode indicar: GLOMERULONEFRITE PIELONEFRITE NECROSE TUBULAR OBSTRUÇÃO DO T.U ↓ do fluxo sanguíneo renal ● Choque ● Desidratação ● ICC ● Aterosclerose NORADRENALINA # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # NEFROTOXICIDADE 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 NEFROTOXICIDADE ● Qualquer efeito deletério sobre a função renal causado por um agente químico específico Os principais causadores são os xenobióticos porém substâncias endógenas também podem ocasionar nefrotoxicidade CYP450 Excreção de xenobióticos [ ] 100x maior que na corrente sanguínea Alvo molecular vulnerável às nefrotoxinas # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 NEFROTOXICIDADE Epitélio renal saudável Necrose tubular aguda # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 NEFROTOXICIDADE ● Medicamentos nefrotóxicos são responsáveis por cerca de um terço das falências renais agudas adquiridas em ambientes hospitalares FATORES DE RISCO Inerente às drogas ● Dose ● ● Propriedades farmacológicas FATORES DE RISCO Inerente ao indivíduo ● Sexo ● > 60 anos ● Doenças crônicas ● eGFR < 60 mL/min ● Depleção do volume intravascular # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 NEFROTOXICIDADE ● Disturbios hidroeletrolíticos ● Insuficiência renal aguda ● Degeneração progressiva do rim ● Insuficiência renal crônica irreversível NEFROTOXICIDADE CONSEQUÊNCIAS Alguns fármacos são potencialmente nefrotóxicos, sendo importante o monitoramento da função renal dos pacientes que os utilizam. Estes fármacos podem induzir uma lesão renal aguda ou crônica dependendo do grau de interferência do medicamento no tecido4 . A lesão aguda é caracterizada pela perda súbita e rápida da função dos rins5 , já a crônica se baseia na perda gradual e irreversível da função renal6 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 NEFROTOXICIDADE A nefrotoxicidade ocasionada por fármacos é a 2º causa mais comum de Lesão Renal Aguda (LRA) Representa 20-30% dos casos de LRA ⅔ dos casos ocorre em pacientes com > 60 anos ⅓ dos casos apresentam necessidade de cuidados intensivos É prevenível e reversível # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # 05 06 07 08 NEFROTOXICIDADE Diferenças da fisiologia renal entre crianças e adultos pode explicar a variabilidade do potencial nefrotóxico Volume de distribuição, taxa de filtração glomerular, clearance e a expressão hepática e renal das enzimas do citocromo P450 Afetam a farmacocinética do fármaco, resultando em concentrações sistémicas diferentes de uma possível toxina renal entre populações distintas # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL INDUZIDA POR FÁRMACOS 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 AGUDA CRÔNICA ● Perda súbita e rápida da função renal ● Perda gradual e irreversível da função renal Alteração da hemodinâmica intraglomerular Nefrite Intersticial Aguda Toxicidade tubular direta Microangiopatia trombótica Síndrome Nefrótica Rabdomiólise # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 ALTERAÇÃO HEMODINÂMICA GLOMERULAR ● Auto-regula a pressão intraglomerular ● Dilatação/constrição ● Preservação da TFG e débito urinário # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA ● Reação de hipersensibilidade ● Idiossincrática QUADRO CLÍNICO ● Febre + Artralgia + Rash ● LRA + Eosinofilia ● Proteinúria + Hematúria + Cilindros leucocitários # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 TOXICIDADE TUBULAR DIRETA Recaptação celular do fármaco Insuficiência mitocondrialAlterações no transporte tubular Formação de radicais livres Aumento do stress oxidativo APOPTOSE # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA ● Presença de trombos na microcirculação Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) Síndrome hemolítica urêmica (SHU) QUADRO CLÍNICO ● Febre + Anemia hemolítica + Trombocitopenia ● Insuficiência renal + Disfunção neurológica ● Hematoproteinúria # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 SÍNDROME NEFRÓTICA ● Início tardio ( > 3 meses) ● Associada a citocinas inflamatórias ● Remissão lenta após a suspensão do fármaco Lesões mínimas Nefropatia membranosa GESF # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 RABDOMIÓLISE ● > 50% dos doentes desenvolve LRA ● Toxicidade tubular direta ● Alterações na hemodinâmica glomerular ● Obstrução tubular LESÃO MUSCULAR # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 QUAL PACIENTE TEM POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER LRA? # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 SEM DOENÇA GRAVE ● Maior probabilidade de exposição a 1 fármaco nefrotóxico ● ↑ da gravidade da LRA = ↑ Nº de fármacos nefrotóxicos ● Risco intrínseco do fármaco ● ↑ risco quanto mais jovem a criança ● Efeito sinérgico entre nefrotóxicos ● Incidência 30% de LRA em pacientes expostos a 3 ou mais fármacos nefrotóxicos ou, pelo menos, com 3 dias de terapêutica com aminoglicosídeos EV # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 COM DOENÇA GRAVE ● ↑ do risco de LRA de qualquer etiologia ● LRA → ventilação mecânica prolongada ● UCIP - LRA com ↑ nº de fármacos nefrotóxicos = antibióticos beta-lactâmicos, corticoides, AINE’s e opióides ● Administração de fármacos nefrotóxicos é um fator de risco modificável Quanto mais grave a LRA = ↑ tempo de VM # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 COM DOENÇA GRAVE ● Farmacocinética inconstante: Variação da creatinina e do balanço hídrico Ajuste de dose difícil ● Hipoalbuminemia ↑ risco de LRA ● 16x mais efeitos adversos ● Disfunção renal = ↓ TFG, polimedicação # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 COM DOENÇA GRAVE Do se e le va da a de qu ad a N efrotoxicidade ● [ ] adequada no local de infecção ● Resistência bacteriana ● ↑ do volume de distribuição ● Alteração da ligação às proteínas ● Toxicidade medicamentosa ● Alteração do clearance # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 DISFUNÇÃO CARDÍACA ● ↑ Internação, mortalidade e VM ● Cirurgia cardíaca: LRA em 42% Maior exposição a gentamicina e AINES no PO # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # LESÃO RENAL 01 02 03 04 RECÉM-NASCIDOS ● 8 a 24%; mortalidade: 10 a 61% ● Ausência de definição clara: doseamento de creatinina ineficaz ● Prematuros: maior risco LRA de qualquer etiologia ● Aumento da suscetibilidade a LRA por aminoglicosídeos ● Número limitado de nefrónios → DRC ● Alteração da TFG pode ocorrer apenas na adolescência/adulto # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # DROGAS NEFROTÓXICAS 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # DROGAS NEFROTÓXICAS 01 02 03 04 Lista dos principais fármacos nefrotóxicos Aciclovir Ciclosporina Imunoglobulina Sinvastatina Aminoglicosídeos Ciprofloxacino Lítio Sirolimus Anfotericina B Enalapril Metotrexato Tacrolimus Ceftazidima Fenitoína Omeprazol Tenofovir Cefuroxima Ganciclovir Piperacilina/ Tazobactam Tobramicina Cisplatina Ibuprofeno Rifampicina Vancomicina # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # DROGAS NEFROTÓXICAS 01 02 03 04 AMINOGLICOSÍDEOS ANFOTERICINA B AINES IECA VANCOMICINA # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 INCIDÊNCIA MECANISMO DE NEFROTOXICIDADE MANIFESTAÇÕES ELIMINAÇÃO FATORES DE RISCO EVOLUÇÃO 10 a 30% LRA em crianças Filtração renal Acúmulo intracelular (S1 e S2) ocasionando toxicidade tubular e stress oxidativo → Apoptose/Necrose LRA não oligúrica + disfunção tubular próxima Maioria se recupera; Nefrite intersticial crônica IR pré-existente, > 10 dias de tratamento, > 2 µg/mL (vale), doença hepática e hipoalbuminemia # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AJUSTE DE DOSE Sanford Guide # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 INTERVALO ALARGADO ● Mesma eficácia quando comparado com dose intermitente Efeito pós-antibiótico: Efeito inibitório contra Gram negativos que persiste mesmo após o clearance do fármaco Eficácia bactericida dependente da concentração VANTAGENS ● Menor nefrotoxicidade ● Facilidade de administração ● Redução de custos com monitorização terapêutica # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 ACOMPANHAMENTO Vale: conhecer intervalo das doses → evitar toxicidade Pico: conhecer dose terapêutica e tóxica ● Doseamento: 30 minutos antes da próxima administração ● Doseamento: 30 minutos após o final da administração # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AMINOGLICOSÍDEOS 01 02 03 04 ACOMPANHAMENTO Dose intermitente (ug/mL) Intervalo alargado (ug/mL) Pico 6 - 10 6 - 24 Vale 0,6 - 2 0,6 - 1 No intervalo alargado, se valor em vale: ● 0,6 – 2 μg/mL → manter o intervalo de administração (24/24h) ● <0.6 μg/mL → encurtar o intervalo ● 3 μg/mL → pode manter-se 24/24h ● 4 – 5 μg/mL → ponderar seriamente aumentar intervalo # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # ANFOTERICINA B 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # ANFOTERICINA B 01 02 03 04 INCIDÊNCIA MECANISMO DE NEFROTOXICIDADE MANIFESTAÇÕES FATORES DE RISCO EVOLUÇÃO Extremamente tóxica; Incidência de até 80%; Dose dependente Toxicidade tubular direta; Aumento da permeabilidade celular da membrana (formação de poros, túbulo distal); Desregulação do feedback tubuloglomerular LRA; Isostenúria; Tromboflebite; Toxicidade sistêmica É reversível na maioria dos casos IR pré-existente, Infusão rápida; Dose diária elevada; Formulação não lipossômica e terapêutica prolongada # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # ANFOTERICINA B 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # ANFOTERICINA B 01 02 03 04 MEDICAMENTO PREÇO UN.(R$) POSOLOGIA DURAÇAO TRATAMENTO TOTAL (R$) Anfotericina B (50 mg) 23,82 100 mg 1x ao dia 14 dias 666,96 Anfotericina B lipossomal (50 mg) 1.298,86 100 mg 1x ao dia 14 dias 36.368,08 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AJUSTE DE DOSE 01 02 03 04 Posologia estendida: 48/48 horas UpToDate; KDIGO. # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AINES 01 02 03 04 AAS; Celecoxibe; Cetoprofeno; Diclofenaco; Ibuprofeno # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AINES 01 02 03 04 INCIDÊNCIA MECANISMO DE NEFROTOXICIDADE MANIFESTAÇÕES FATORES DE RISCO EVOLUÇÃO Amplamente disponíveis; Responsáveis por 35% da LRA Hemodinamicamente mediada; Nefrite intersticial aguda; Alterações hemodinâmicas Reações de hipersensibilidade; Síndrome nefrótica Recuperação na maioria dos casos; 30% de Lesão renal crônica eGFR <60mL/min/1,73m²; Polimedicação (IECA/ARA II; diuréticos); Hipoalbuminemia # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AINES Referência: LUCAS, G. N. C. et al. Aspectos fisiopatológicos da nefropatia por anti-inflamatórios não esteroidais, 2019. # IECA 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # IECA 01 02 03 04 MECANISMO DE NEFROTOXICIDADE FATORES DE RISCO EVOLUÇÃO Alteração da hemodinâmica intraglomerular É reversível na maioria dos casos IR pré-existente; Depleção de volume; Uso concomitante de IECA’s, ciclosporina ou tacrolimus; Dose excessiva # # # # # # # # # # ## # # # # # # # # IECA 01 02 03 04 Perda da autorregulação do fluxo sanguíneo renal Estenose arterial renal bilateral ↑ 25 a 30% Creatinina sérica pode ser considerado aceitável Se os níveis continuarem aumentando, o IECA deve ser descontinuado Não são diretamente nefrotóxicos Investigação de doença vascular renal # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # VANCOMICINA 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # VANCOMICINA 01 02 03 04 INCIDÊNCIA MECANISMO DE NEFROTOXICIDADE FATORES DE RISCO 7,2-14,4% de crianças sob vancomicina > 48 horas com LRA Stress oxidativo; Mecanismo não elucidado Uso concomitante de outros fármacos nefrotóxicos; Doses elevadas; Dose vale elevada; Duração prolongada; Instabilidade hemodinâmica; Obesidade # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # VANCOMICINA 01 02 03 04 ● Níveis Vale = 5-10 ug/mL Reduzido potencial nefrotóxico (5-7%) ● MIC < 1,0 ug/mL # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # VANCOMICINA 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # AJUSTE DE DOSE Sanford # RESUMO 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # RESUMO 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # RESUMO 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PREVENÇÃO 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PREVENÇÃO 01 02 03 04 AMINOGLICOSÍDEOS ● Intervalo de administração prolongado ● Limitação da duração terapêutica ● Manutenção vale < 1 ug/mL ● Determinação da função renal 2 a 3 vezes por semana ANFOTERICINA B ● Soroterapia antes e após a administração ● Formulações lipossômica ● Limitação da duração da terapêutica ● Perfusão contínua em dose baixa durante 24h # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PREVENÇÃO 01 02 03 04 IECA ● Monitorização dos pacientes de alto risco: Crianças com depleção de volume, doença renal prévia, uso concomitante de fármacos nefrotóxico VANCOMICINA ● Monitorização níveis séricos de vale ● Manutenção da normovolemia ● Ciclos terapêuticos curtos (< 14 dias) # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PAPEL DO FARMACÊUTICO CLÍNICO 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PAPEL DO FARMACÊUTICO CLÍNICO 01 02 03 04 ● Acompanhamento farmacoterapêutico ● Avaliação da prescrição ● Acompanhamento da função renal ● Sugerir ajuste de dose e posologia quando necessário ● Informar ao médico as consequências de utilizar drogas nefrotóxicas em pacientes de alto risco # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PAPEL DO FARMACÊUTICO CLÍNICO 01 02 03 04 ● Levar em conta a TFG na prescrição da dose do medicamento ● Descontinuação temporária de drogas potencialmente nefrotóxicas e excretadas por via renal em pessoas com TFG < 60ml/min/1.73m² ORIENTAÇÕES IECA, BRAs, AINES, diuréticos, Metformina, Lítio e Digoxina # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PAPEL DO FARMACÊUTICO CLÍNICO 01 02 03 04 ● Não devem ser utilizados fitoterápicos em pacientes com DRC ● Recomenda-se que a metformina seja prescrita em pacientes com GFR ≥ 45 ml/min/1.73 m² ● O uso da metformina deve ser descontinuado em pessoas com TFG < 30ml/min/1.73m² ORIENTAÇÕES # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # PAPEL DO FARMACÊUTICO CLÍNICO 01 02 03 04 ● Deve ser feito o monitoramento dos níveis plasmáticos da droga nefrotóxica assim como os eletrólitos e a TFG ● O tratamento contra o câncer em pessoas com DRC deve ser continuado, porém, o ajuste da drogas citotóxicas deve ser feito com base na TFG ORIENTAÇÕES # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # QUAIS AS PRINCIPAIS DROGAS NEFROTÓXICAS DO NOSSO HOSPITAL? 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # REFERÊNCIAS PHOTO ● Red love inscription with paper hearts ● Greeting card with heart in envelope ● Young couple blowing kisses on pink background ICON ● Love Icon Pack 01 02 03 04 # # # # # # # # # # # # # # https://www.freepik.com/free-photo/red-love-inscription-with-paper-hearts_3624742.htm/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=s%20g_resources&utm_content=freepik https://www.freepik.com/free-photo/greeting-card-with-heart-envelope_3624300.htm/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=s%20g_resources&utm_content=freepik https://www.freepik.com/free-photo/young-couple-blowing-kisses-pink-background_3669050.htm/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=s%20g_resources&utm_content=freepik https://www.flaticon.com/packs/love-198/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=s%20g_resources&utm_content=flaticon # # # # # #
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