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Proteínas · · É uma sequência de 60 ou mais aminoácidos por ligações covalentes (-60 aa é polipeptídio). · São nutrientes orgânicos nitrogenados presentes em todas as células vivas. · É composta de C, H, O e N · Em torno de 16% das proteínas é nitrogênio. · Aminoácidos essenciais: não é sintetizado ou sintetizado em quantidades insuficientes. A lisina, metionina e treonina são estritamente essenciais em monogástricos. · Aminoácidos não essenciais: são sintetizados pelos animais a partir de outros aminoácidos. Não é necessário der fornecido. · Aminoácidos limitantes: suprimento via dieta abaixo da exigência animal, como é o caso da lisina e treonina que é deficiente nos cereais. Funções · Estrutural: formação, manutenção e reparo de tecidos. · Fonte de energia: atuam quando estão em excesso ou quando faltam os carboidratos e gorduras. · Regulação do metabolismo: secreção glandular, desintoxicação do organismo, síntese de outras substâncias importantes para o metabolismo, como a creatina. · Mecanismo de defesa: formação de anticorpos e imunoglobulinas. · Balanço dos fluidos: a manutenção do equilíbrio ácido-base tem participação das proteínas. A albumina sérica tem poder de tamponante neste sistema. · Genética: formação de nucleoproteínas · Transporte: hemoglobina, mioglobulina e globulina Digestão · As proteínas são moléculas grandes, complexas e que precisam ser fracionadas em polipeptídios e aminoácidos. Monogástricos · O HCl no estômago ativa o pepsinogênio, fazendo com que a pepsina inicie a digestão. · Atua nas ligações peptídicas preparando a ingesta para a ação das proteases · Não ocorre a excreção direta de pepsina, pois ocorreria a digestão das células do animal. Ruminantes · De 40 a 80% da proteína é degradada no rúmen, dando origem à amônia e polipeptídios que vão atender as exigências dos microrganismos ruminais. · A proteína não degradada no rúmen vai para o intestino, sendo chamada de proteína sobrepassante ou by pass. · A proteína microbiana mais a proteína sobrepassante é a proteína digestível disponível para absorção · Havendo excesso de PB, ocorre um aumento na concentração de nitrogênio amoniacal, que é absorvido pelo rúmen e vai para a circulação sanguínea. Essa amônia pode voltar ao rúmen através da saliva e da própria parede ruminal, em um processo de reciclagem ou detoxificação no fígado. · A detoxificação é a transformação de NH3 em ureia no clico da ornitina, que tem alto custo energético. Assim, o excesso de PB deve ser evitado pelo desperdício de alimento e pelo gasto de energia que ele gera. Qualidade da proteína · A qualidade da proteína significa muito, pois está ligado a quais aminoácidos são formadores da proteína · É importante conhecer os aminoácidos e as especificidade de cada espécie. Análise de proteína · Através da análise de PB, identificando a quantidade de nitrogênio da amostra. · No entanto, nem todo nitrogênio é proteico. Pode ter nitrogênio ligado a fibra e não proteico. · O monogástrico não utiliza de nitrogênio não proteico · 100g de ureia (NNP) é igual a 280 g de PB. · Silagem: 30 a 65% da PB é NNP · Forragens: 14 a 34% da PB é NNP · Feno: 14 a 25% da PB é NNP.
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