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1 Tecidos de sustentação (colênquima e esclerênquima) • A sustentação nos vegetais pode se dar de duas formas: pelo turgor celular (algas e herbáceas) e pelo espessamento da parede celular (tecidos especializados). • Dois tecidos na estrutura primária de crescimento da planta: Colênquima e Esclerênquima. • Estereoma = conjunto colênquima + esclerênquima. Plantas túrgidas de coleus: Água sustenta as folhas e ramos. Plantas murchas de coleus, ramos e folhas curvam-se sem sustentação. Ramos que continuam sustentados por colênquima Folhas sem tecidos colênquima/esclerênquima suficiente perdem sua estrutura. Fonte:www.botany.hawaii.edu Colênquima • Tecido primário,origem no meristema fundamental. • Células vivas. • Ocorrem em órgãos jovens, em estrutura primária e crescimento constante. • Necessita de luz para o seu desenvolvimento. • Possui parede primária com espessamento desigual de celulose e pectinas. • É mais comum em eudicotiledôneas. Maior espessamento. Menor espessamento. Castro et al., (2009). • Colênquima em diferentes secções. Raven et al. (2004). 2 • O colênquima pode ser classificado quanto às diferenças de deposição da parede, sendo: • Angular: deposição nos ângulos delimitados nas células. • Lamelar: deposição nas paredes periclinais em lamelas ou lâminas. • Anelar: deposição no entorno das células. • Lacunar: presença de lacunas (espaços intercelulares) nas paredes. http://webs.uvigo.es/ http://www.portalsaofrancisco.com.br http://www.upm.es/http://userwww.sfsu.edu/ Diferentes tipos de colênquima (Esaú, 1992). Esaú, (1992). Esclerênquima • Células mortas, origem no procâmbio, câmbio vascular ou no meristema fundamental. • Parede secundária espessada com presença de lignina. • A deposição de lignina é influenciada pelo ambiente. • Dois tipos de células: FIBRAS e ESCLEREÍDEOS Esaú et al. (1992). Parede celular. 3 • Os esclereídeos são muito abundantes e presentes em diversos tecidos do vegetal, classificados de acordo com as formas. Castro et al. (2009). Esaú (1992). Castro et al. (2009). Esclereídeo de folha. Se desenvolvem A partir de células Parenquimáticas. • Fibras são mais alongadas e fusiformes. • São classificadas em dois enfoques: o Botânico e o Econômica. • Botânico: Fibras xilemáticas e extra- xilemáticas. • Econômico: Fibras duras e fibras brandas. Fibras Extraxilemáticas Fibras xilemáticas Fibras Extraxilemáticas Fibras xilemáticas Castro et al. (2009). 4 Apezzato-da-Glória & Carmelllo-Guerreiro (2006). Fibras perivasculares Silva et al. (2009). Fibras comerciais (Duras): Yuca elephantipes Fonte:waynesword.palomar.edu Densas aglomerações de fibras em folhas http://www.citizendia.org Fibras brandas (do floema) de linho (Linum usitatissimum). Paciullo, 2002. 5 Literatura complementar • APPEZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELO-GUERREIRO, S.M. (Eds.). Anatomia vegetal. Viçosa, MG: UFV, 2003. 438p. • CASTRO, E. M.; PEREIRA, F. J.; PAIVA, R. Histologia vegetal: estrutura e função de órgãos vegetativos. Lavras: UFLA, 2009. 234 p. • ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: E. Blucher; Edusp, 1992. 293p. • RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. Biologia Vegetal. 6ª ed., Seropédica: Guanabara-Koogan, 2001. 738 p.
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