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- Índice Fundamental do Direito Legislação - Jurisprudência - Modelos - Questionários - Grades Concepção Do latim conceptione: ato de conter, de receber, de gerar no útero. Usa-se menos a forma conceição. Civil - observar também: Gravidez - proteção dos direitos do nascituro: Art. 2º, CC Momento em que um ser é gerado nas entranhas maternas. Produto da gravidez, caracterizado pela implantação do blastocisto; formação de um zigoto viável (Dorland1s Illustrated Medical Dictionary, Philadelphia, W. B. Saunders-Company, 1981, 26ª ed.). O CC dispõe que a personalidade civil do homem começa do nascimento com vida, pondo a salvo desde a concepção os direitos do nascituro. Desta forma, o direito brasileiro distingue entre pessoas já nascidas e por nascer; estas, desde a concepção, já contam com prerrogativas conferidas pela lei, portanto, direitos, desde que nasçam com vida. Neste sentido a advertência de Pontes de Miranda (1º: 162-9): "No útero, a criança não é pessoa. Se não nasce viva, nunca adquiriu direitos, nunca foi sujeito de direito, nem pôde ter sido sujeito de direito. Todavia, entre a concepção e o nascimento, o ser vivo pode achar-se em situação tal que se tenha de esperar o nascimento para se saber se algum direito, pretensão, ação ou exceção lhe deveria ter ido. Quando o nascimento se consuma, a personalidade começa. Não é preciso que haja cortado o cordão umbilical; basta que a criança haja terminado de nascer (sair da mãe) com vida. A viabilidade, isto é, a aptidão a continuar de viver não é de exigir-se" (Tratado de Direito Privado, Rio de Janeiro, Borsoi, 1º v.). CC-Antigo: Art. 4º. Referências e/ou Doutrinas Relacionadas: Abortamento Capacidade Concepção do Direito Penal Estupro Gestante Gravidez Infanticídio Maternidade Nascimento Nascituro Parto Personalidade Pessoas Naturais Registro Civil de Nascimento Ir para o início da página Ir para o início da página
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