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IMAGEM EM COLELITÍASE E COLECISTITE Colelitíase – presença de cálculos dentro da vesícula biliar. Colecistite – presença de inflamação na vesícula biliar, podendo estar associada a cálculos ou não. ▪ Saco com líquido homogêneo→ Na USG gera uma imagem anecoica. · Cisto hepático – algo arredondado, anecoico, com uma parede bem definida ou pelo menos o contorno bem definido e reforço acústico posterior → Mais ou menos as mesmas características da vesícula biliar. · Ao lado tem a imagem de uma vesícula normal. Na USG consegue ver muito bem a parede da vesícula, consegue mensurar a espessura da parede da vesícula biliar. É um exame dinâmico: · Paciente chega em jejum para realizar ao exame, ao pedir para ele comer algo com gordura faz a avaliação da VB contraída. · Se tiver um cálculo dentro dela e mudar a posição durante o exame frequentemente o cálculo também irá mudar. · Imagem hiperecogênica na VB – O cálculo se move se mexer o paciente, o pólipo não. USG é um exame mais barato, de fácil acesso e que não utiliza radiação → excelente para avaliação de vias biliares intra-hepáticas (fígado, VB). USG Primeiro exame na avaliação da VB · Acurácia na avaliação de cálculos biliares. · Acurácia na avaliação de alterações parietais da VB (parede da vesícula). · Não usa radiação ionizante. · Baixo custo. · Avalia outros órgãos abdominais adjacentes (fígado, VB, rim D) – Paciente com dor em hipocôndrio D. Não tem mais imagem toda anecoica, tem uma parte hiperecogênica que forma um nível que se mexer o paciente, o nível escorre para área de lateralização → Cristalização do conteúdo da VB→ Bile espessa. Bile espessa · Também chamada de lama biliar, barro biliar e bile ecogênica. · Cristais de colesterol, cálcio e muco. · Sinal de estase biliar – nutrição parenteral, está muito tempo deitado sem se movimentar (internação por longo tempo). · Achado inespecífico – não quer dizer doença quando presente. · Decúbito dependente. · Pacientes internados (stress? Nutricional?) – pacientes que não tem patologia biliar, geralmente essa lama biliar está relacionada a fatores nutricionais. · Hepatites. · Septicemia – infecção sistêmica que também acomete o fígado. · Quando se tem cristais maiores, começam a surgir cálculos – imagem hiperecongênica com uma sombra acústica posterior (a energia do USG quase toda é refletida no cálculo, não sobrando energia posterior). · Para se ter cálculo biliar não precisa ter lama biliar antes. · Cálculos dentro da VB – Colelitíase. · Cálculo no ducto colédoco – Coledocolitíase→ esse cálculo obstrui o pancreático comum, podendo levar a uma pancreatite. · É frequente a ocorrência de pancreatite de causa biliar. · A segunda causa mais comum de pancreatite é o alcoolismo. ColangioRMN · Mostra todos os ductos, VB, primeira e segunda porção do duodeno. · Substitui colangiografia como método diagnóstico. · Necessita cooperação do paciente (precisa ficar imóvel). · Contraindicações para entrada no magneto (material ferromagnético). · Preço alto. SUSPEITA DE DOENÇA BILIAR – PEDE PRIMEIRO USG. TC · É raro cálculo biliar que apareça na TC. · Esses cálculos biliares em geral têm grande quantidade de bilirrubina que é radio transparente. · TC não é um bom exame para avaliar VB. · ▪Só faz a TC na suspeita de um tumor, se for cálculo ou processo inflamatório faz USG. · Quando a USG gera dúvida opta-se pela RMN, caso não tenha acesso a ela, faz a TC. ( Imagem de septo na VB → Variante da normalidade → Vesícula em Barrete Frigio . Pode ser confundido com um cisto adjacente a VB. ) 4 F´s – Fair; Fat; Female; Fertile; Forty; Familial → Aumenta a probabilidade de desenvolvimento de colescistite litiásica. Colescistite Aguda Litiásica: USG é superior à TC (nem sempre consegue visualizar o cálculo: não pode afirmar nesse caso que é Alitiásica caso não o veja) Achados na USG: · Dilatação da vesícula (> 5 cm). · Espessamento da parede (> 3 mm). · Líquido pericolecístico. · Sinal de Murphy ultrassonográfico. · Cálculos. · Existe a Colecistite Aguda Alitiásica – tem uma abordagem terapêutica e diagnóstica diferente. Achados na TC: · Espessamento da parede (> 3 mm). · Dilatação da vesícula (> 5 cm). · Líquido pericolecístico. · Borramento da gordura adjacente (não mostra na USG) – sinal de processo inflamatório abdominal. · Cálculos visibilizados em apenas 15% (se não achar cálculo na TC não pode afirmar que é Alitiásica, precisa fazer USG). Colescistite Aguda Alitiásica · Tipicamente em doentes críticos (trauma, cirurgia, sépticos, em imunossupressão). · Dilatação da vesícula (> 5 cm). · Espessamento da parede (> 3 mm – porém como não tem o cálculo pra fechar todos os parâmetros, alguns autores propõem de utilizar o espessamento de parede como critério para fechar colecistite aguda alitiásica seja utilizado o valor > 4 ou 5 mm). · Líquido pericolecístico. · Sinal de Murphy ultrassonográfico. · SEM CÁLCULOS. · Parede espessada. · Líquido ao redor. · Ausência de cálculo. Causas de Espessamento de parede da vesícula: · Hepatite. · Cirrose. · ICC – ICD retém líquido na circulação venosa. · Hipoalbuminemia · Outros processos inflamatórios adjacentes. Colescistite Enfisematosa · Prognóstico ruim – paciente chega péssimo no atendimento. · Isquemia parede + infecção por organismos produtores de gás. · Em geral em pacientes diabéticos e/ou debilitados. · USG não atravessa ar (primeira imagem) – nesse caso tem ar na parede da VB, no interior dela. · Pode vir como VB não identificada. · TC – identifica muito bem. Colescistite Crônica · Sintomas mais dispépticos – qualquer gordura que comer gera sintoma. · Vesícula contraída, repleta de cálculos e a parede muito espessa – Não tem mais funcionamento. Vesícula Escleroatrófica: · Forma de colecistite crônica. · VB repleta de cálculos (a VB inteira tem sombra acústica posterior), reduzida de volume, com parede espessada – Sem funcionamento. Vesícula em Porcelana: · Calcificações na parede. · Em geral achado em assintomáticos. · Possível associação com adenocarcinoma de vesícula. · Deve ser retirada. · Em adultos os únicos locais no abdome que é normal ter ar na moldura colônica e no estômago (aerofagia). · Nessa imagem mostra ar dentro da VB. Íleo Biliar · Tríade de Rigler no RX convencional: · Obstrução intestinal. · Aerobilia. · Cálculo ectópico (nesse caso o diagnóstico é mais na TC). Ascaridíase Complicações – Obstrução intestinal; Obstrução biliar intermitente com colangite aguda, colecistite e pancreatite.
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