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SINASE RESUMO ESQUEMATIZADO

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Este resumo pertence a Alexandra Lopes Lima. Compartilhado voluntariamente. 
Este resumo não substitui a leitura integra da citada normatização. 
Proibido a venda. 
Xandra77@gmail.com 
 
 
SINASE – MARCOS NORMATIVOS 
 
 
 
 
SINASE – DEFINIÇÃO 
 
É o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios que envolvam as 
medidas socioeducativas e sua execução, incluindo-se nele, por adesão, os 
sistemas estaduais, distritais e municipais, bem como todos os planos, 
programas e projetos específicos de atendimento a adolescente em conflito 
com a lei. 
 
 
ATO INFRACIONAL - DEFINIÇÃO 
É a conduta descrita como crime ou contravenção penal, quando praticada 
por criança ou por adolescente (artigo 103, Lei 8069/90). 
 
 
 
ECA Lei 8090/90;
Resolução 119/2006 - CONANDA;
Lei Federal 12.594/12 SINASE;
Resolução 160/13 Plano Nacional de Atendimento Socieducativo;
Parâmetros de Gestão, metodológicos e curriculares da Escola Nacional de 
Socioeducação, 2014; 
Portaria SDH/PR nº 04/2015 Institui a Escola Nacional de Socioeducação.
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Este resumo não substitui a leitura integra da citada normatização. 
Proibido a venda. 
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Medidas 
Socioeducativas Medidas Protetivas 
 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – DEFINIÇÃO 
Sanções aplicadas exclusivamente para adolescentes que tenham praticado ato 
infracional. Estas medidas aplicadas por juiz ao adolescente infrator de acordo com o ECA. 
São previstas 6 (seis) medidas socioeducativas de acordo com a gravidade do ato, são elas: 
 
 
I. Advertência; 
II. Obrigação de reparar danos; 
III. Prestação de serviços à comunidade – PSC; 
IV. Liberdade Assistida – LA; 
V. Semiliberdade; 
VI. Internação. 
 
 
O adolescente é socialmente responsável pelos seus atos, embora não seja 
responsável penalmente. 
Distinção das consequências: 
 
 
 
 
 
 Crianças e Adolescentes Adolescentes em conflito com a Lei 
 
 Obs.: O adolescente pode receber a medida protetiva cumulativamente com a MSE. 
 
 
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Este resumo não substitui a leitura integra da citada normatização. 
Proibido a venda. 
Xandra77@gmail.com 
 
Medidas de execução imediata: 
• Advertência; 
• Reparação de Danos 
 
Medidas de execução em meio aberto: 
• PSC (pelo período máximo de até 6 meses); 
• LA (mínimo de 6 meses de execução) o não cumprimento dessa medida requer internação sanção; 
 
Medidas de execução em meio fechado: 
• Semiliberdade; 
• Internação; 
 
 
 
 
Objetivos das Medidas Socioeducativas Art. 1º, § 2º, Lei n 12.594 –2012, SINASE. 
• I - a responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato infracional, sempre que 
possível incentivando a sua reparação; 
• II - a integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e sociais, por meio do 
cumprimento de seu plano individual de atendimento; e 
• III - a desaprovação da conduta infracional, efetivando as disposições da sentença como parâmetro máximo 
de privação de liberdade ou restrição de direitos, observados os limites previstos em lei. 17 
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Proibido a venda. 
Xandra77@gmail.com 
 
 
Para alcançar esses objetivos: 
 
• Responsabilização; 
• Educação; 
• Proteção social. 
 
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando: 
I – tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; 
II – por reiteração no cometimento de outras infrações graves; 
III – por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta. 
§ 1o O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo NÃO poderá ser superior a 3 
(TRÊS) MESES, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal. 
§ 2º. EM NENHUMA HIPÓTESE será aplicada a internação, havendo outra medida adequada. 
 
 
PRINCIPAIS ENFOQUES DO SINASE 
→ Marco legal baseado em normativas internacionais de direitos humanos; 
→ O adolescente como sujeito de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento; 
→ Respeito à diversidade étnico-racial, gênero e orientação sexual; 
→ Garantia de atendimento especializado para adolescentes para adolescentes com 
deficiência, e em sofrimento psíquico; 
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→ Afirmação da natureza pedagógica sobre os aspectos meramente sancionatórios; 
→ Primazia das medidas socioeducativas em meio aberto; 
→ Formação continuada dos operadores do sistema; 
→ Intersetorialidade e articulação em rede; 
→ Definição de competências e responsabilidades nos 3 (três) níveis de governo: 
cofinanciamento; 
→ A construção de um sistema de informação e de monitoramento; 
→ A participação dos conselhos: definição das políticas públicas e controle social; 
→ Mobilização comunitária e da mídia. 
 
 
 
TRIPÉ DO SINASE 
 
 Proposta pedagógica Reordenamento do sistema 
 individual de atendimento socioeducativo: 
 (PIA) municipalização 
 
 
 Formação Permanente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS – SGD 
Integração de políticas públicas para garantir os direitos inerentes desse público. 
 
 
O quadro a seguir apresenta os principais atores envolvidos na apuração do ato infracional, na 
aplicação, no acompanhamento e na execução das medidas socioeducativas em meio aberto 
SINASE
Educação
SUS
SUAS
Justiça e 
Segurança 
Pública
ATOR DO SDG ATRIBUIÇÕES E 
COMPETÊNCIAS 
REFERÊNCIA 
 
 
DELEGACIA DE POLÍCIA 
ESPECIALIZADA/ AUTORIDADE 
POLICIAL 
Apuração do ato infracional. 
Em caso de flagrante de ato 
infracional, lavrará auto de 
apreensão, ouvirá testemunhas 
e o (a) adolescente, apreenderá 
o produto e os instrumentos da 
infração, requisitará exames ou 
perícias necessárias à 
comprovação da materialidade 
e da autoria da infração. 
 
 
Art. 9º, inciso VIII, Resolução 
CONANDA nº 113/2006 Arts. 
172 e 173 do ECA 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
Promover imediata e 
informalmente a oitiva do (a) 
adolescente e, caso seja 
possível, dos seus pais ou 
responsáveis, vítima e 
testemunhas, podendo 
promover o arquivamento dos 
autos, conceder remissão, 
representar à autoridade 
judiciária para aplicação de 
 
 
 
 
 
 
 
Arts. 179 e 180 do ECA 
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medida socioeducativa, 
acompanhando a sua 
execução. Fiscalização do 
sistema socioeducativo – 
unidades de internação, 
semiliberdade e serviços de LA 
e PSC. 
 
 
VARAS DA INFÂNCIA E DA 
JUVENTUDE 
Dentre outras competências, 
homologar arquivamento 
promovido e remissão 
concedida pelo Ministério 
Público. Processar a apuração 
de ato infracional. Aplicar MSE 
e processar a sua execução de 
MSE. 
 
 
Art. 148 do ECA 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA 
Prestar assistência jurídica ao 
adolescente que se encontredesassistido de advogado, 
assegurando-lhe o 
contraditório e a ampla defesa 
no processo de apuração de ato 
infracional. 
 
 
Art. 186, §1º, §2º e §3º e art. 
190 do ECA 
 
 
 
 
 
CONSELHO TUTELAR 
Acompanhar os atos de 
apuração de ato infracional 
quando houver fundada 
suspeita da ocorrência de 
algum abuso de poder ou 
violação de direitos do 
adolescente, no sentido de 
providenciar as medidas 
específicas de proteção de 
direitos humanos, prevista em 
lei e cabíveis. Aplicação de 
medidas protetivas em favor de 
adolescente autor de ato 
infracional que se encontre em 
situação de risco. Fiscalizar as 
entidades governamentais e 
não governamentais que 
ofertam serviços também 
relacionados às medidas 
socioeducativas 
 
 
 
 
 
Art. 13, Resolução CONANDA 
nº 113/2006 Arts, 95, 
101,caput, 136, inciso I, todos 
do ECA Art. 95 do ECA 
 
 
 
CREAS 
Contribuir para o acesso a 
direitos e para a ressignificação 
de valores na vida pessoal e 
social dos adolescentes e 
jovens. Elaborar o PlA com 
participação do adolescente e 
de sua família. 
 
 
 
Resolução CNAS nº 109/ 2009 
INTERFACE DO SUAS COM O SINASE 
SUAS SINASE 
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 O atendimento socioeducativo deve ser territorializado, regionalizado, com participação social e 
gestão democrática, intersetorialidade e responsabilização, por meio da integração operacional dos órgãos que 
compõem o Sistema. 
 
PIA – PLANO INDIVIDUAL DO ADOLESCENTE 
PIA- INSTRUMENTO DE PREVISÃO, REGISTRO, GESTÃO ATIVIDADES REQUISITO P/ CUMPRIMENTO DE TODAS AS 
M.S.E. • PARTICIPAÇÃO DOS PAIS (art. 249 ECA responsabilização pais) 
• Elaborado sob responsabilidade equipe técnica participação efetiva do adolescente e sua família. 
 
PREVISÃO: 
• Resultado avaliação interdisciplinar 
• Objetivos declarados pelo adolescente • Atividades de integração social, capacitação profissional, integração 
e apoio à família (* não citada educação/ escolarização) 
• Formas de participação família 
• Atenção à saúde 
 
M.S.E. SEMI E INTERNAÇÃO: 
Serviço de Proteção Social ao adolescente 
em Cumprimento de Medidas 
Socioeducativas 
Regulamenta a execução das Medidas 
Socioeducativas 
Diretrizes traçadas pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social (MDS), a partir da 
Política de Assistência Social 
Diretrizes traçadas pelo CONANDA, a partir da 
Política de Direitos Humanos e do ECA 
Responsável pela operacionalização da MSE em 
Meio Aberto no Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social (CREAS). 
Apresenta as condições necessárias para 
executar a proteção e a socioeducação. 
Matricialidade Sociofamiliar Responsabilidade da Família, Estado e 
Sociedade. 
Descentralização político administrativa Descentralização político-administrativa 
mediante a criação da manutenção de 
programas específicos 
Territorialização como eixo estruturante Municipalização do atendimento 
Programa” refere-se às ações restritas a um 
determinado período de tempo, diferente de 
“serviço”, que consiste em atividades 
continuadas. 
“Programa de atendimento”: - No ECA trata-se 
das atividades permanentes e continuadas. - No 
SINASE trata-se da organização e do 
funcionamento de unidades nas quais são 
executadas as medidas socioeducativas 
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• Designação programa 
• Atividades internas e externas, individuais e coletivas 
• Metas para alcance das atividades externas PRAZO 45 dias (semiliberdade e internação) / 15 dias (PSC E LA) 
 
PARA ELABORAÇÃO PIA: 
• ACESSO À EQUIPE TÉCNICA AUTOS/ PROCEDIMENTOS DE APURAÇÃO E OUTROS ATOS INFRACIONAIS (p/ 
funcionário do programa credenciado); 
• DIREÇÃO PODE REQUISITAR: Histórico escolar; resultado M.S.E anterior; resultado acompanhamento 
especializado; 
• ACESSO RESTRITO PIA (adolescente, pais, servidores, defensor, promotor, exceto autorização judicial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO SOCIOEUCATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PR
IN
CÍ
PI
O
S
1.Respeito aos direitos humanos
2. Responsabilidade solidária da família, 
sociedade e Estado;
3. Adolescente como pessoa em situação 
peculiar de desenvolvimento;
4. Prioridade absoluta para criança e 
adolescente;
5. Legalidade;
7. Excepcionalidade, brevidade e respeito à 
condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento;
8. Inclumidade, integralidade física e 
segurança;
9. Respeito a capacidsade do adolescente 
em cumprir a medida, às circuntâncias, à 
gravidade da infração e as necessidades 
pedagógicas do adolescente;
10. Incompletude institucional;
11. Garantia de atendimento especializado 
para adolescentes com deficiência;
12. Municipalização do atendimento;
13. Descentralização político-administrativa;
14. Gestão democrática e participativa na 
formulação das políticas e no controle das 
ações;
15. Corresponsabilidade no atendimento às 
medidas socioeducatiuvas;
16. MObilização da opnião pública no 
sentido da indispensável participação dos 
diversos segmentos da sociedade
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ORGANIZAÇÃO DO SINASE 
Competências e atribuições 
 
 “Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, conforme disposto no parágrafo 2º do art. 7º da 
Lei nº 12.594/2012 deverão, com base no Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, elaborar seus planos 
decenais correspondentes em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da publicação desta Resolução que aprova 
o Plano Nacional e assegura sua publicidade, disponibilizando-o, a partir desta data em: 
www.direitoshumanos.gov.br.” (CONANDA, Resolução nº 160/2013). 
• Coordenar e regular o SINASE nacional;
• Elaborar plano nacional de atendimento socioeducativo, com a
colaboração dos Estados, DF, municípios;
• Constituir um sistema nacional de cadastro e informação que possibilita
o monitoramento;
• Prestar assistência técnica aos Estados e municípios.
União
• Coordenar e regular o sistema Estadual;
• Elaborar Plano Estadual de atendimento socioeducativo, respeitadas as
diretrizes gerais fixadas pela União;
• Prestrar assistência técnica aos municípios;
• Criar, manter e desenvolver programas de execução das medidas de
privação de liberdade, inclusive de internação provisória.
Estados 
• Coordenar e regular o sistema municipal de atendimento
socioeducativo;
• Elaborar plano municipal de atendimento socioeducativo;
• Apoiar o exercício fiscalizador do conselho tutelar;
• Criar, manter e desenvolver programas de execução das medidas de
meio aberto;
• Estabelecer consórcios intermunicipais;
Municípios
→Editar e acompanhar a implementação de políticas e planos;
→Promover a articulação e campanhas públicas;
→Deliberar pela utilização de recursos dos fundos;
→Participar do processo de elaboração do Plano Plurianual, Lei de
Diretrizes Orçamentárias Anual;
→Registro de entidades e inscrição de programas de atendimento
socioeducativo.
Aos órgãos de deliberação – Conselhos cabe:
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COMPOSIÇÃO DO SINASE 
 
Órgãos de Deliberação 
 
União Estados Municípios 
 
Órgão de Gestão e Execução 
 
União Estados Municípios 
 
Órgãos de ControleUnião Estados Municípios 
 
Financiamento 
 
União Estados Municípios 
 
Entidades de Atendimento 
 
Estados Municípios ONG’s 
 
 
 O Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pelo CONANDA em 2013, 
contendo as diretrizes, os eixos operativos do SINASE e a previsão de ações articuladas, por um período de 10 (dez) 
anos. Organizado em 4 (quatro) eixos, apresenta objetivos a serem alcançados em curto (2014 a 2015), médio (2016 
a 2019) e longo prazo (2020 a 2023). 
 
 
 
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GESTÃO DOS PROGRAMAS 
 
Colegiado Gestor 
 
 
 
Metodologia 
de Gestão
Colegiado 
Gestor 
(Estadual, 
Distrital, 
Municipal)
Recursos 
Humanos
Comunidade 
Socioeducativa
Ca
be
 a
o 
Co
le
gi
ad
o 
G
es
to
r
Coordenar, monitorar e avaliar os programas 
que compões o Sistema socioeducativo;
Assegurar e consolidar a gestão democrática 
, participativa e compartilhada do Sistema 
socioeducativo em todas as instâncias que o 
compõem 
Articular estratégicamente com os Conselhos 
de Direitos;
Assegurar a transparência tornando público à 
sociedade o funcionamento e os resultados 
obtidos pelo atendimento socioeducativo
Garantir a discussão coletiva dos problemas, 
a convivência com a pluraridade de idéias e 
experiências e a obtenção de consensos em 
prol da qualidade dos serviços e dos valores 
democráticos;
Elaborar e pactuar o conjunto de normas e 
regras a serem insituídas, que devem tyer 
correspondência com o SINASE. 
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Composição do Colegiado Gestor: 
→ Dirigente do Sistema Socioeducativo; 
→ Equipe Diretiva/Gerencial do Sistema Socioeducativo; 
→ Diretores de Unidades e/ou programas de atendimento socioeducativo. 
 
 
Comunidade socioeducativa 
 
Composta por todos os profissionais e adolescentes das unidades ou programas de atendimento. 
Para ser concretizada necessita seguir os seguintes dispositivos: 
 
 
 
 
Co
m
un
id
ad
e 
So
ci
oe
du
ca
tiv
a
Gestão participativa;
Diagnóstico Situacional dinâmico e 
permanente;
Assembleias;
Comissões temáticas ou grupos de 
trabalho;
Avaliação Participativa;
Rede interna institucional
Rede Externa
Equipes técnicas Multidisciplinares;
Projeto Pedagógico;
Rotina da Unidades e/ou 
programas de atendimento.
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Recursos Humanos 
Devem ser estruturados e pensados de maneira que realizem ações consequentes tanto na seleção 
de pessoal quanto na formação continuada, enquanto instrumentos que venham a garantir a qualidade do 
atendimento. 
O SINASE prevê a composição mínima do quadro de pessoal para cada modalidade de 
atendimento socioeducativo: 
 
Casos Especiais: 
 01 socioeducador para cada 02 ou 03 adolescentes ou de 01 
socioeducador para cada 05 adolescentes dependerá do perfil e 
das necessidades pedagógicas destes; 
 01 socioeducador para cada adolescente ocorrerá quando a 
situação de custódia hospitalar que exige acompanhamento 
permanente (24 horas); 
 02 socioeducadores quando envolver situações de alto risco de 
fuga, de autoagressão ou agressão a outros; 
 01 socioeducador para cada 02 adolescentes ocorrerá nas 
situações de atendimento especial. 
Específico para PSC
01 (um) técnico para 20 
adolescentes;
01 (um) referência 
socioeducativa para cada 10 
(dez) adolescentes
01 (um) orientador para até 2 
adolescentes
Específico para LA
Técnicos de diferentes áreas do 
conhecimento
Modelo LAC - Liberdade 
Assistida Comunitária: cada 
técnico terá em seu 
acompanhamento e 
monitoramento o máximo 
de vinte orientadores 
comunitários. 
CAda orientador comunitário 
acompanhará ate 2 (dois) 
adolescentes 
Modelo LAI - Liberdade 
Assistida Institucional: cada 
técnico acompanhrá no 
máximo 20 (vinte) 
adolescentes
Específico para 
Semiliberdade
Para cada 20 (vinte) 
adolescentes:
01 coordenador técnico
01 assistente social
01 psicologo
01 pedagogo
01 advogado
02 socioeducadores (para 
cada jornada)
01 coordenador 
administrativo
Específico para 
Internação
Para atender até 40 
(quarenta) adolescentes: 
01 Diretor
01 coordenador técnico
02 assitentes sociais
02 psicológos
01 pedagogo
01 advogado (defesa técnica)
Socioeducadores
Demais profissionais 
necessários para o 
desenvolvimento de 
atividades que promovam a 
saúde, edeucação, esporte, 
cultura lazer e 
profissionalização. 
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PARÂMETROS DA GESTÃO PEDAGÓGICA NO ATENDIMENTO 
SOCIOEDUCATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diretrizes Pedagógicas do 
atendimento socioeducativo
Prevalência da ação
socioeducativa sobre os
aspectos meramente
sancionatórios; Projeto
Pedagógico como ordenador
de ação e gestão do
atendimento socioeducativo;
Participação do adolescente
na construção, no
monitoramento e ma
avaliação das ações
socioeducativos;
Respeito a singularidade do
adolescente;
Exigência e compreenção,
enquanto elementos
primordiais de
reconhecimento e respeito
ao adolescente em
atendimento socioeducativo;
Diretividade no processo
socioeducativo;
Disciplina;
Dinâmica Institucional
garantido a horintalidade na
socialização das informações;
Organização espacial e
funcional das Unidades;
diversidade étnico-racial, de
gênero e de orientação
sexual;
Participação da família e da
comunidade;
Formação coontinuada para
os operadores do sistema.
Dimensões Básicas do 
atendimento socioeducativo
Espaço físico, infraestrutura e
capacidade;
Desenvolvimento social e
pessoal do adolescente;
Direitos humanos;
Acompanhamento técnico;
Recursos humanos;
Alianças estratégicas.
Parâmetros Socioeducativos
Suporte insititucional e
pedagógico;
Diversidade étnico-racial e
orientaçao sexual;
Educação;
Esporte, lazer e cultura;
Saúde;
Abordagem familiar e
comunitária;
Profissionalização/trabalho/p
revidência;
Segurança
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Suporte institucional e pedagógico 
 
 
 
 
 
 
•Identificar, nos locais de prestaçao de serviço, atividades compatíveis com as habilidades dos
adolescentes, bem como respeitando aquela do seu interesse;
•Garantir que todos adolescentes tenham profissinais - referência socioeducativo e orientador
socioeducativo - nos locais de prestação de serviço acompanhado-os qualitativamente;
•Acompanhar a frequencia do cumprimento da medida no local de prestação de serviço;
• Realizar avaliações periódicas, no mínimo com freqüência quinzenal com a referência socioeducativa e
mensal como os orientadores socioeducativos dos locais de prestação de serviço. As mesmas não
devem estar reduzidas a relatos documentais. Estes são importantes, mas a interação, o diálogo, o
contato pessoal contribuem significativamente para uma compreensão da abordagem pedagógica
necessária ao acompanhamento dos adolescentes; e
• Garantir que os locais de prestação de serviço comunitário sejam Unidades que compartilhem dos
mesmos princípios e diretrizes pedagógicas do SINASE e consequentemente das entidades de
atendimento socioeducativo.
Específico para entidades que executam a medida socioeducativa de PSC
•Garantir uma equipe profissional – técnicos e orientadores sociais – responsável pelo
acompanhamento sistemático ao adolescente com frequência mínima semanal. Noscasos de
Liberdade Assistida Comunitária (LAC), em que existam técnicos e orientadores comunitários, é
obrigatório o acompanhamento técnico aos orientadores, não excedendo a vinte orientadores por
técnico. Cada orientador comunitário poderá acompanhar simultaneamente até dois adolescentes. Nos
casos de Liberdade Assistida Institucional (LAI) cada técnico poderá acompanhar simultaneamente
vinte adolescentes, no máximo;
•Assegurar que os encontros coletivos entre orientadores sociais comunitários/voluntários, técnicos e
adolescentes tenham frequência de, no mínimo, quinzenal; em se tratando de encontro grupal com
adolescentes, a frequencia deverá ser quinzenal.;
•Assegurar que os encontros entre orientadores sociais comunitários e adolescentes tenham frequência
de, no mínimo, três vezes na semana; e entre técnico e orientador social comunitário/voluntário
encontros com frequência, mínima quinzenal.
Específico para entidades ou programas que executam a medida socioeducativa de LA
•Garantir que os encontros (acompanhamento técnico) individuais tenham frequência mínima
quinzenal; e os grupais, frequência mínima semanal;
•Estabelecer uma processualidade na organização (agenda) das atividades externas de cada
adolescente, de forma a ajudá-lo a compreender a intencionalidade socioeducativa de tais saídas;
•Articular-se com os demais programas de atendimento socioeducativo visando, no caso de progressão
e/ou regressão de medida socioeducativa, assegurar a continuidade do trabalho desenvolvido; e
•Organizar o regimento interno, o guia do adolescente e o manual do socioeducador de modo que
esses documentos sejam partes do conjunto institucional e guardem, entre si, relações de coerência e
complementaridade.
Específico para entidades ou programas que executam a medida socioeducativa de Semiliberdade
Específico para entidades ou programas que executam a medida socioeducativa de internação
• Organizar o regimento interno, o guia do adolescente e o manual do socioeducador de modo que esses 
documentos sejam partes do conjunto institucional e guardem, entre si, relações de coerência e 
complementariedade; 
• Agilizar o atendimento inicial ao adolescente suspeito de autoria de ato infracional, fomentando a integração 
e articulação entre os órgãos executores e o adolescente e a família; 
• Oferecer atividades de espiritualidade, respeitando o interesse dos adolescentes em participar; 
• Estabelecer uma progressividade para a realização de atividades externas dos adolescentes (exceto internação 
provisória); 
• Dispor de programa de acompanhamento aos egressos da medida socioeducativa de internação. Tal programa 
destina-se somente àqueles adolescentes que o desejarem e que tiveram seu processo de execução extinto; 
• Encaminhar os adolescentes que são liberados da internação provisória sem aplicação de medida 
socioeducativa aos programas e equipamentos e serviços sociais públicos e comunitários com a participação da 
família e de acordo com as necessidades específicas de cada um; e 
• Garantir local adequado e reservado para a visita íntima dos adolescentes que cumprem medida 
socioeducativa, assegurando sigilo e proteção da imagem dos adolescentes e, sobretudo, observando os 
pressupostos legais no que se refere à idade dos parceiros, consentimento por escrito dos pais ou responsáveis, 
garantindo e condicionando a participação dos envolvidos na prática da visita íntima bem como de seus 
familiares em atendimentos individuais e/ou em grupos referentes à: orientação sexual e reprodutiva, métodos 
contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS e outros temas pertinentes (exclusivo para 
internação). 
 
 
 
 
 
 
Este resumo pertence a Alexandra Lopes Lima. Compartilhado voluntariamente. 
Este resumo não substitui a leitura integra da citada normatização. 
Proibido a venda. 
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PARÂMETROS ARQUITETÔNICOS PARA UNIDADES DE ATENDIMENTO 
SOCIOEDUCATIVO 
Comuns à todas unidades de 
atendimento socioeducativo 
de: Internação provisória, 
semiliberdade e internação 
Específicas às Unidades 
de atendimento que 
executam a internação 
provisória 
Específicas às Unidades de 
atendimento socioeducativo de 
semiliberdade 
1) atender a todas as prescrições contidas 
no documento do SINASE e/ou 
estabelecidas em leis, decretos, resoluções, 
portarias e normas federais, 
estaduais/distrital e municipais, inclusive 
normas de concessionárias de serviços 
públicos, sendo sempre consideradas as 
últimas edições ou substitutivas de todas as 
legislações e normas utilizadas ou citadas 
neste documento; 
2) estar em consonância com o projeto 
pedagógico específico do programa de 
atendimento socioeducativo; 
3) estabelecer permanente diálogo com a 
comunidade próxima ao local previsto para 
a execução do projeto e com todos os 
atores envolvidos, incluindo os 
adolescentes e sociedade civil favorecendo 
a integração social do adolescente; 
4) fixar em projeto a capacidade máxima, 
definidas na Resolução nº 46/96 do 
Conanda e neste documento, e mínima do 
atendimento, obedecendo ao 
dimensionamento projetado dentro dos 
limites estabelecidos, subentendendo-se a 
necessidade imediata de adequações e/ou 
ampliações sempre que for decido por um 
aumento da capacidade; 
5) atender, no caso de projetos 
complementares, às especificidades 
necessárias ao adequado 
funcionamento das Unidades, obedecendo 
a critérios de facilidade de manutenção, 
segurança; 
6) considerar na aquisição dos materiais a 
serem empregados nas edificações os 
critérios de qualidade e economia de 
custos; 
7) assegurar que as partes externas sejam 
convenientemente drenadas, permitindo o 
perfeito escoamento das águas pluviais; 
8) prever iluminação artificial em todas as 
dependências da Unidade, bem como 
gerador de emergência que entrará em 
funcionamento caso ocorra pane na 
subestação principal ou falta de energia; e 
9) utilizar pisos e outros materiais que 
sejam laváveis e resistentes, permitindo 
uma prática e eficiente conservação e 
manutenção; e as paredes, sempre que 
possível, deverão ser lisas, de pintura 
lavável, podendo apresentar soluções 
1) considerar para a Unidade de 
internação provisória, no que 
for pertinente, os parâmetros 
mencionados para as Unidades 
de internação; 
 2) considerar que a dinâmica do 
atendimento socioeducativo se 
desenvolve tendo como suporte 
ações administrativas e 
atividades técnico-pedagógicas; 
e 
3) assegurar separação do 
atendimento e das atividades 
pedagógicas da internação 
provisória da internação nos 
casos de construção de mais de 
uma Unidade no mesmo 
terreno. 
1) considerar um número de até vinte 
adolescentes em cada Unidade de 
atendimento, sendo sua localização em 
bairros comunitários e em moradias 
residenciais; 
2) prever espaços para o atendimento 
técnico individualizado e em grupo, para 
coordenação técnica e administrativa, 
cozinha e área de serviço, quartos e 
banheiros em número suficientes conforme 
projeto pedagógico específico, sem, 
contudo descaracterizá-la do modelo 
residencial; 
3) considerar que os quartos sejam 
ocupados por no máximo quatro 
adolescentes tendo, no mínimo 5,00m2, 
com dimensão mínima de 2,00m para 
quarto individual e acrescentar 1,5m² por 
adolescente adicional, atendendo critérios 
de conforto, segurança, e viabilidade 
econômica. Além disso, é necessário um 
banheiro para cada dois quartos para uso 
dos adolescentes; e 
4) prever, para os casos de atendimento de 
ambos os sexos, quartos e banheiros 
separados por sexo. 
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estéticas com texturas variáveis, sem 
prejuízo da segurança física do adolescente. 
 
Específicas às Unidades de atendimento que executam a internação 
 
1) estar precedida de levantamento de dados e informações que comprovem a necessidade de 
construção, reforma ou ampliação,direcionada ao nível de contenção especificada no projeto 
pedagógico, em função do público-alvo; 
2) garantir a separação física e visual dos setores de dormitórios feminino e masculino nas Unidades 
de atendimento aos adolescentes de ambos os sexos, podendo as atividades pedagógicas ser 
desenvolvidas em áreas comuns, não significando uso simultâneo, sempre em conformidade com o 
projeto pedagógico; 
3) edificar as Unidades de atendimento socioeducativo separadamente daqueles destinados para 
adultos do sistema prisional, ficando vedada qualquer possibilidade de construção em espaços 
contíguos ou de qualquer forma integrada a estes equipamentos; 
4) utilizar, na cobertura, material adequado de acordo com as peculiaridades de cada região, 
prevendo a conveniente ventilação e proteção, adotando esquemas técnicos especiais que atendam 
às condições climáticas regionais. 
5) considerar que a dinâmica do atendimento socioeducativo se desenvolve tendo como suporte 
ações administrativas e técnico-pedagógicas de educação, de saúde integral, de direitos sexuais, de 
direitos à visitação familiar, de direitos à maternidade, de esporte, de cultura, de lazer, de 
profissionalização, integrando adolescente, família e comunidade; 
6) privilegiar uma maior segurança externa e possibilitar a concepção de espaços internos que 
permitam o melhor desenvolvimento das atividades socioeducativas, respeitados os critérios 
preconizados no artigo 123 do ECA; 
7) observar o número de até quarenta adolescentes em cada Unidade de atendimento, conforme 
determinação da Resolução de n.º 46/96 do CONANDA, sendo constituída de espaços residenciais 
(módulos) com capacidade não superior a quinze. E em caso de existência de mais de uma Unidade 
no mesmo terreno estas não ultrapassarão a noventa adolescentes na sua totalidade; 
8) observar que os quartos existentes nas residências (módulos) sejam de no máximo três 
adolescentes; 9) observar na criação dos diversos ambientes da Unidade os seguintes detalhamentos: 
 na fase inicial de acolhimento podem ser projetados dois módulos de moradia, preferencialmente 
com quartos individuais, separados com barreira física ou visual; 
 nas fases intermediária e conclusiva do atendimento poderão ser projetados quartos individuais ou 
coletivos (de no máximo três adolescentes) não havendo necessidade de barreira física e visual nos 
atendimentos; 
 na convivência protetora, cujo ambiente é destinado àqueles que precisam ser resguardados da 
convivência coletiva, poderá ser criada uma barreira física e visual de separação. Em caso de quartos 
coletivos deverão ser dimensionados considerando o perfil do adolescente, a sua origem 
(naturalidade), a gravidade do ato infracional. A concepção arquitetônica deve integrar também os 
demais espaços para o desenvolvimento de atividades coletivas, na perspectiva de criar ambientes 
que possibilitem a prática de uma vivência com características de moradia sem, no entanto, 
desconsiderar que é uma Unidade de atendimento de privação de liberdade; 
10) prever no projeto arquitetônico um núcleo comum de administração para os casos de construção 
de mais de uma Unidade de atendimento no mesmo terreno de forma que os setores previstos 
possibilitem um fluxo ordenado de pessoas e veículos a saber: 
• acesso e controle (portaria, revista e segurança externa) 
• administração 
• salas de coordenação 
• serviços (cozinha, lavanderia, almoxarifado, garagem, depósito de resíduos, vestiário para 
funcionários) 
• auditório 
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• visita familiar 
• área de saúde 
• escola 
• oficinas profissionalizantes 
• campo de futebol 
• quadra poliesportiva coberta 
• anfiteatro 
• espaço ecumênico 
11) construir refeitórios, no caso de mais de uma Unidade no terreno, na área de uso comum de 
forma integrada; sendo que poderá ser edificado mais de um ambiente para ser utilizado como 
refeitório, de forma a permitir o atendimento simultâneo dos adolescentes de cada Unidade; 
12) prever na setorização da Unidade feminina e/ou mista, espaço para alojamento conjunto de 
recém-nascidos e bebês até no máximo seis meses de idade, com as mães; 
13) prever a existência de áreas verdes e a aplicação da psicodinâmica das cores, visando à 
humanização do ambiente, bem como estimular a criatividade, perspectiva de futuro e dinamização 
no aprendizado; 
14) considerar o “pé-direito” mínimo de 3,00m, resguardadas as especificidades de cada ambiente, 
e, no caso da verticalização das edificações limitar ao máximo de dois pavimentos; 
15) prever nos casos de construção de Unidades de atendimento socioeducativo regionalizado as 
mesmas definições expressas para a internação; e 
16) prever Unidades de atendimento socioeducativo de internação, obedecida a rigorosa separação 
por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração. 
 
 
GESTÃO DO SISTEMA E FINANCIAMENTO 
 
Financiamento 
 
A garantia de fontes estáveis e a definição das formas de financiamento e a atuação dos Conselhos dos 
Direitos da Criança e do Adolescente, como novo arranjo institucional de auxílio à gestão, são pré-condições, entre 
outras, para uma efetiva execução da política de atendimento ao adolescente em conflito com a lei. 
O SINASE será custeado com recursos do orçamento da seguridade social, além de outras fontes, na 
forma do artigo 195 da Constituição, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, e das demais contribuições sociais previstas na legislação. 
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MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tranfência fundo 
a fundo
Remuneração 
por serviços 
prestados
Celebração de 
convênios
Financiamento
O monitoramento e avaliação do SINASE compõem um conjunto de ações de caráter político 
estratégico que visa introduzir parâmetros para as entidades e/ou programas de 
atendimento socioeducativo que executam o atendimento inicial, a internação provisória e 
as medidas socioeducativas, bem como produzir informações para sua melhoria e a 
publicização dos dados em âmbito nacional. 
 
Serão executados a partir de indicadores de diferentes naturezas com coleta de dados 
quantitativos e qualitativos e com produtos que podem alimentar diversas demandas de 
informação. Do mesmo modo, as modalidades de avaliação contemplam estratégias de 
controle de dados sobre o fluxo do atendimento de adolescentes e sobre a rede de 
estabelecimentos a partir dos dados do SIPIA/INFOINFRA, do monitoramento e a avaliação 
da qualidade dos programas de atendimento socioeducativo, da realização de estudos de 
casos como fonte de aprofundamento teórico das práticas e da avaliação de custos dos 
programas 
 
 
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 O SIPIA SINASE é um sistema nacional de registro e tratamento de informações referentes aos 
adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. “Tem abrangência nacional, banco de dados único e 
todos os operadores de direitos estão em rede utilizando o Sistema. Cumpre o papel de ser ferramenta de 
integração entre as unidades executoras de medidas socioeducativas, Ministério Público, varas da infância e 
juventude, CREAS e demais órgãos das esferas municipal, estadual e federal.” (www.sipia.gov.br/sinase). 
 
Monitoramento e Avaliação 
 
 
A implantação do
monitoramento e
avaliação de qualidade
do SINASE implicará na
imersão da realidade
dos programas
Objetivos
Indicadores
sociodemográficos,
indicadoresde maus
tratos, indicadores de
tipos de ato infracional e
de reincidência,
indicadores de oferta e
acesso, indicadores de
fluxo no sistema,
indicadores das condições
socioeconômicas do
adolescente e da família,
indicadores de qualidades
dos programas,
indicadores de resultados
e de desempenho,
indicadores de
financiamento e custos,
Indicadores
Estruturação do
monitoramento e
avaliação nacional
abrangente deve ter como
ponto de partida a ação já
desencadeada pelo
governo federal de
implantar o INFOINFRA –
Controle Informacional de
Adolescentes em Conflito
com a Lei.
A partir da sua concepção
e dos resultados previstos
poder-se-á elaborar novas
estratégias de apropriação
de informações
necessárias para o
estabelecimento de um
processo mais amplo e
completo de
monitoramento e
avaliação do SINASE.
Modalidades do 
processo 
avaliativo e de 
monitoramento
http://www.sipia.gov.br/sinase

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