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Assistência e Educação para PNE

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Assistência e Educação do Indivíduo Excepcional
Das turmas especializadas à Integração: desde que se pensou na desinstitucionalização, as salas de aula especiais, segregadas, foram o sistema educacional mais comum para os pne. Dois fortes movimentos mais recentes (EUA) – direito à educação e rejeição zero – se popularizaram e fizeram retornar ao sistema educacional crianças previamente excluídas através de determinações legais. As atitudes sociais também se modificaram tendendo a uma maior aceitação à inclusão, o estado passou da autorização para receber pne para a obrigação, especialmente no que concerne aos moderadamente retardados (retardados mentais treináveis). O uso de assistência especializada e apoio instrutivo fornecidos por pessoal especializado em sala de aula também surgiu a partir do mainstreaming.
Algumas mudanças propostas nos programas: fazem parte de movimentos sócio-históricos mais amplos, em decorrência do fracasso das instituições residenciais tutelares (desvio de verbas, maus tratos, etc.).
Percebeu-se que os serviços necessários aos pne se encontravam fragmentados, gerando confusão e desalento para os deficientes e seus familiares, que desconheciam os serviços disponíveis. Assim surgiram os serviços humanos integrados – incluem departamentos de bem-estar, correcionais, de saúde mental, retardamento mental e saúde física – proporcionando aconselhamento e apoio aos pais em seus lares, serviços médicos e legais, serviços de atendimento diário, abrigos de emergência e instalações temporárias, lares adotivos, albergues, lares grupais e abrigos provisórios, serviços de reabilitação, oficinas ocupacionais protegidas, hospitais diurnos, hospitais noturnos, hospitais para tratamento intensivo, casas para convalescença e creches, atendimento para pacientes externos, turmas especiais exclusivas por categoria e sem categorização, turmas escolares parcial e completamente integradas, e instituições tutelares a curto e a longo prazo.
Entretanto, tal tipo de programa requer que a sociedade aceite por completo a responsabilidade pelo bem-estar de seus cidadãos, mantendo o pne próximo de seus familiares e comunidade, enquanto lhe fornece o máximo desenvolvimento – educação e/ou treinamento apropriados.
Algumas críticas sobre Integração/Inclusão: 
Os programas especiais têm sido abandonados com certa freqüência e os estudantes são recolocados nas mesmas situações das quais provieram.
O déficit educacional leva algum tempo para ser constatado após o ingresso no sistema de ensino regular. Durante esse período as crianças ficam para trás em relação aos seus pares, passam a sentir aversão pelas atividades acadêmicas, podendo desenvolver problemas emocionais e comportamentais que por sua vez reincidem sobre as atividades educacionais.
Necessidade de treinamento de pessoal especializado para lidar com o preconceito dos demais alunos, funcionários, pais e público em geral.
Torna-se falha se abandonar todas as formas de avaliação, triagem e classificação, pois dentro da corrente principal (mainstreaming) há correntes e contra-correntes menores, sendo portanto necessária uma educação diagnóstica –prescritiva individualizada para cada criança de modo a formar os grupos e sub-grupos educacionais dentro das linhas gerais de aptidão-competência.
Necessidade de equipamento de auxiliares e pessoal especializado para dar apoio aos professores regulares, complementando seus esforços. Logo, se o retorno das crianças excepcionais às turmas regulares for verdadeiramente normalizador, os professores de recursos especiais, os professores itinerantes, os professores supervisores, os orientadores e os psicólogos escolares terão que se manter intimamente empenhados no desenvolvimento e execução efetiva de programas individualizados e de pequenos grupos para a faixa mais ampliada de diferenças individuais em sala de aula.
Necessidade de previsão dos problemas associados à integração: locais adequados para o encontro com os professores itinerantes ou de recursos especiais.
Eliminar todas as turmas especiais pode ser um erro tão grande quanto eliminar todas as instituições para os desviantes mentais.

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