Buscar

TCC versão final

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

9
CURSO LETRAS – INGLÊS
 MEIRIELE DE JESUS LEMES – 1635268
BILINGUISMO – IMPORTÂNCIA DA SEGUNDA LÍNGUA PARA A VIDA
TRABALHO MONOGRÁFICO de Pesquisa apresentado a UNIP Interativa - Polo Trindade – GO - Curso de Letras (Português/Inglês), como requisito para elaboração de Trabalho de Curso.
			
 TRINDADE – GO
 2019
MEIRIELE DE JESUS LEMES
BILINGUISMO – IMPORTÂNCIA DA SEGUNDA LÍNGUA PARA A VIDA
ORIENTAÇÃO: Prof. Adilson Oliveira
TRABALHO MONOGRÁFICO – CURSO DE GRADUÇÃO – LICENCIATURA EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA, APRESENTADO À COMISSÃO JULGADORA DA UNIP – INTERATIVA, POLO TRINDADE – GO, SOB A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR ADILSON OLIVEIRA.
				
TRINDADE – GO
2019
MEIRIELE DE JESUS LEMES
	BILINGUISMO – IMPORTÂNCIA DA SEGUNDA LÍNGUA PARA A VIDA
BANCA EXAMINADORA
				TRINDADE – GO
					2019
			
DEDICATÓRIA
Dedico a presente monografia a meu pai, que durante a minha trajetória nunca me deixou desistir, sempre me apoio e me impulsionou, ele foi meu herói. Dedico a minha mãe que me ajudou durante vários trabalhos e ela foi meu exemplo, professora graduada e pós-graduada em letras. Dedico também aos meus professores que passaram seu conhecimento para que eu possa seguir o caminho da educação de língua portuguesa e inglesa.
AGRADECIMENTOS 
	Agradeço meus pais por todo esforço e incentivo para que eu continuasse no caminho do meu sonho e por tornarem meu sonho realidade.
Agradeço também meus amigos que me auxiliaram no processo do TCC.
E mais importante, agradeço a Deus por ele ter me colocado no caminho certo, e nunca ter me deixado desistir.
A todos, o meu muito obrigada!
				EPIGRAFÉ 
Nunca Desistir
 “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.”
José de Alencar
RESUMO
“BILINGUISMO – IMPORTÂNCIA DA SEGUNDA LÍNGUA PARA A VIDA” é um trabalho informativo que visa abordar a importância da aprendizagem de uma segunda língua para o desenvolvimento do individuo no mundo globalizado. O trabalho visa mostrar a importância do ensino de uma segunda língua nas escolas e também a importância de cursos exclusivos do ensino da língua.
A metodologia é explicativa. Visando informar e explicar a importância do bilinguismo para a vida profissional, cultural e econômica. 
Buscamos informações e comparações entre indivíduos com fluência em duas ou mais línguas, para enfatizar a importância. A aprendizagem de uma segunda língua não limita indivíduos, sendo assim, sejam crianças, jovens ou adultos, o indivíduo poderá dominar uma segunda língua. 
Palavras-chave: Globalizado, bilinguismo, profissional, cultural, econômica.
Abstract
“BILINGUISM - IMPORTANCE OF SECOND LANGUAGE FOR LIFE” is an informative work aimed at addressing the importance of learning a second language for the development of the individual in the globalized world. The work aims to show the importance of teaching a second language in schools and also the importance of exclusive language teaching courses.
The methodology is explanatory. Aiming to inform and explain the importance of bilingualism for professional, cultural and economic life.
We sought information and comparisons between individuals fluent in two or more languages ​​to emphasize the importance. Learning a second language does not limit individuals, so whatever the age, the individual can master a second language.
Key-words: Globalized, Bilingualism, Professional, Cultural, Economic
	
			
Sumário
2.	INTRODUÇÃO	9
3.	O QUE É SER BILÍNGUE?	11
4.	A LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	12
4.1	Teorias de aquisição da linguagem	13
4.2	A construção do conhecimento através de estádios na obra de Jean Piaget......................................................................................................................15
4.3	Resumo esquemático do processo de desenvolvimento intelectual	18
5.	A IMPORTÂNCIA DE SER BILÍNGUE NO MERCADO DE TRABALHO	20
6.	BILINGUISMO NA COMUNIDADE SURDA	22
6.1	A importância de um profissional em libras (INTÉRPRETE)	23
6.2	O que o profissional em libras faz	24
7.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
8.	REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	28
9.	ANEXOS	30
10.	APÊNDICES	33
Apêndice A	33
	
INTRODUÇÃO
As formas de comunicação entre os indivíduos são variadas e dependem da atualização que o homem faz delas. A comunicação entre dois indivíduos é um fenômeno humano e é através da utilização da linguagem que pode ser considerado um ato fundador da vida em sociedade, ou seja, foi o desenvolvimento de formas de comunicação desde seus aspectos mais primitivos, como no caso das pinturas rupestres, até o desenvolvimento de uma língua comum a determinado território que tornaram possível a vida em sociedade.
Língua é o sistema de comunicação e expressão verbal de um povo, nação, país, etc., ela permite que os indivíduos possam expressar pensamentos, desejos e emoções. A língua representa a identidade de um povo e estabelece fronteiras na comunicação entre povos.
Todo ser humano possui capacidade inata para aquisição da linguagem. Estimulados pelos processos de socialização a principio no ambiente familiar e posteriormente ao longo da escolarização e da vida em sociedade o indivíduo desenvolve e é formado em sua língua materna.
Atualmente a capacidade de se comunicar em uma segunda língua, que não seja a materna, torna-se primordial para uma atuação significativa em sociedade. 
Com o desenvolvimento das redes de comunicação e o fortalecimento dos processos de globalização da economia, serviços e pessoas ao redor do mundo, a relação entre os povos esta cada vez mais próxima e vivida de forma cada vez mais intensa. Logo, essa intensificação do contato entre os povos resulta em uma necessidade crescente de um segundo domínio linguístico.
Atualmente, a importância da aprendizagem de uma segunda língua representa não apenas a possibilidade de obter fluência em outro idioma, mas favorece em ampla escala a aquisição de competências interculturais, alterando percepções sobre formas de vida e as maneiras de relacionar e /ou estabelecer vínculos com pessoas de nacionalidades distintas e visões de mundo diversas, e também, amplia as possibilidades de campo de trabalho.
Do ponto de vista cognitivo, aprender uma segunda língua pode fortalecer a capacidade cognitiva do indivíduo ao longo da vida. Pesquisas ao redor do mundo mostram que aqueles que falam mais de uma língua podem apresentar habilidades cognitivas acima da média. Também as habilidades de escuta e atenção requeridas no processo de aquisição contribuem inclusive para o aprendizado da língua materna, principalmente no caso de crianças e jovens em idade escolar. 
O bilinguismo além de contribuições culturais e cognitivas pode ser considerado um fenômeno que abrange várias esferas da vida em sociedade: cultura, política, economia e ciência. 
Assim, a capacidade de dominar uma ou mais línguas estrangeiras não constitui um objetivo estanque, mas representa a possibilidade de desenvolvimento de vasto repertório linguístico e cultural. 
Ao aprender outras línguas o falante constrói a autonomia necessária para estabelecer a relação entre as línguas de acordo com as situações em que são requeridas.
O bilinguismo pode ser aplicado em indivíduos de qualquer idade, para que assim ele possa conhecer culturas distintas. 
Crianças e jovens em fase escolar possuem ferramentas para aprender o básico de uma segunda língua. As escolas possuem um ensino de línguas estrangeiras, focando na língua INGLESA e ESPANHOLA. Mas para que os mesmo possam ter fluência necessita-se de um curso mais intensivo, para que possam conhecer cultura, economia e desenvolvimento das mesmas.
O ensino de uma segunda língua nas escolas favorece aos educandos uma possibilidade de maior destaque em um futuro profissional. 
No mercado detrabalho atual estão sempre buscando indivíduos que possuem prática em uma segunda língua. Pois assim, o indivíduo terá ferramentas para lidar com situações distintas. Grandes empresas buscam indivíduos bilíngues, para que possam ampliar seus investimentos ao redor do mundo.
O QUE É SER BILÍNGUE?
Ser bilíngue é ter proficiência total em duas línguas, ou seja, fazer uso de duas línguas com a mesma fluência. Contudo, não existe um consenso entre os teóricos acerca de uma definição simples e concisa sobre as aptidões de um sujeito bilíngue. Habilidade, competência, proficiência e desempenho são termos usados de forma diversa pelos estudiosos do bilinguismo. Não existe um uso padrão desta terminologia (Swain, 1992). 
	A clássica definição de bilinguismo de Bloomfield (1933) (apud Baker, 1996), “o controle que se assemelha o nativo de duas ou mais línguas” (tradução livre).
	Vários autores dedicaram-se à definição de bilinguismo. Macnamara (1967), por exemplo, define bilíngues como aqueles que possuem pelo menos uma das habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever) em uma segunda língua, mesmo que a um grau mínimo. Em um lado oposto da escala, Oestreicher (1974) considera bilíngues somente aqueles que dominam completamente duas línguas, sem qualquer interferência entre os dois processos linguísticos, enquanto Bloomfield (1933), ainda mais severamente, define bilinguismo como a posse de controle de duas ou mais línguas como um nativo teria.
	Bilinguismo é um conceito que envolve diferentes níveis de competência linguística e respeitar a imensa diversidade entre os aprendizes de duas línguas, cujas habilidades serão determinadas por uma infinidade de diversos fatores linguísticos e não linguísticos. Saunders (1988:8) afirmou, nesse sentido:
Bilíngues podem ser dispostos ao longo de um contínuo a partir do equilíngue raro, que é indistinguível de um falante nativo em ambas as línguas, em um extremo, até uma pessoa que acaba de começar a adquirir uma segunda língua, em outro extremo. Eles são todos bilíngues, mas possuem diferentes graus de bilinguismo.
A LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A socialização através da linguagem se dá de uma forma rica em que a criança tem acesso a valores, crenças e regras de sua cultura e da qual está inserida ou tem contato. Logo, percebe-se a importância do contato prematuro da criança com outra língua que não a materna, ou seja, a aprendida inicialmente com os pais e familiares, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI):
Quanto menores forem as crianças, mais suas representações e noções sobre o mundo estão associadas diretamente aos objetivos concretos da realidade conhecida, observada, sentida e vivenciada. O crescente domínio e uso da linguagem, assim como a capacidade de interação, possibilitam, todavia, que seu contato com o mundo se amplie, sendo cada vez mais mediado por representações e por significados construídos culturalmente. (RCNEI - BRASIL, 1998, p.169).
Na primeira infância, as crianças podem ser comparadas a esponjas — absorvem todo o tipo de conteúdo que lhes é apresentado. E isso não é diferente em se tratando da aprendizagem de idiomas. Por isso, elas começam a aprender inglês assim que têm o primeiro contato com a língua.
Sem falar que os pequenos estudantes chegam mais rápido na fluência perfeita, uma vez que o aparelho fonético é capaz de reproduzir diversos sons nessa etapa do desenvolvimento do corpo humano.
Essa exposição ao idioma também ajuda a despertar outras competências, como musicalidade, eloquência, sociabilidade e articulação dos sons.
	A Teoria Construtivista de Vygotsky considera a criança como ser social e indica que a interação e o aprendizado cooperativo têm grande importância no desenvolvimento cognitivo. 
	Para Oliveira, (1992, p. 24) “Vygotsky tem como um de seus pressupostos básicos a ideia de que o ser humano constitui-se enquanto tal relação com o outro social”. Sendo assim, tal afirmativa evidencia que a aprendizagem ocorre desde o nascimento, e se estende por toda a vida, uma vez que o conhecimento é construído por meio de experiências. 
O ensino de um segundo idioma não se distancia dos ensinamentos deixados por Vygotsky, pois partimos do fato de que a linguagem é uma importante ferramenta e gera oportunidades de novas interações. Por meio desse contato e transmissão de diálogos, a criança aprende novos vocabulários, costumes e valores, troca experiências culturais e fortifica a construção de conceitos. Vale salientar que isso é um dos papeis principais do ensino da segunda língua, independente da idade que o aluno se encontra.
A Zona de Desenvolvimento Proximal é enfatizada pelo autor, mencionado anteriormente, como sendo a parte do desenvolvimento que ainda não possuem funções definidas, em que é permitido a intervenção da aprendizagem. Para ele a intervenção pedagógica é essencial na produção do desenvolvimento do sujeito, é essencial ao estímulo da aprendizagem. De acordo com Cameron (2005) “a inteligência não poderia ser determinada 3 pelo o que a criança consegue fazer sozinha e sim pelo o que ela alcançará após receber a ajuda de outro indivíduo” .
Oliveira (1992, p.82) defende que as ideias de Vygotsky foram de suma importância no que se refere à internalização de linguagem. Além disso, declara que a criança utiliza a fala como instrumento de pensamento e com o intuito de expressar seus sentimentos ao meio.
Teorias de aquisição da linguagem 
Segundo PINKER, o cérebro do bebê muda consideravelmente depois do nascimento. Nesse momento, os neurônios já estão formados e já migraram para as suas posições no cérebro, mas o tamanho da cabeça, o peso do cérebro e a espessura do córtex cerebral continuam a aumentar no primeiro ano de vida. Um enorme número de neurônios morre ainda na barriga da mãe, essa perda continua nos dois primeiros anos e só se estabiliza aos sete anos. Dessa forma, pode ser que a aquisição da linguagem dependa de certa maturação cerebral e que as fases de balbucio, primeiras palavras e aquisição de gramática exijam níveis mínimos de tamanho cerebral. (PINKER, 2002)
É comum dividir o estágio inicial da aquisição de linguagem em duas fases: pré-linguística e linguística. No estágio pré-linguístico, a capacidade linguística da criança desenvolve-se sem qualquer produção linguística identificável. Sem levar em conta as mudanças biológicas que facilitam o desenvolvimento linguístico e ocorrem nos primeiros meses de vida da criança, é o balbuciar dos bebês de aproximadamente seis meses que sinaliza o começo da aquisição da linguagem.
Esse período é tipicamente descrito como pré-linguístico porque os sons produzidos não são associados a nenhum significado linguístico. O estágio dos balbucios é marcado por uma variedade de sons que muitas vezes são usados em alguma das línguas do mundo, embora muitas vezes não seja a língua que a criança irá, posteriormente, falar. O significado dessa observação não é claro. Alguns, afirmam que os balbucios sinalizam o começo da habilidade de comunicação linguística da criança.
Para Skinner, além de serem frutos exclusivos do meio, as pessoas também operam em seu ambiente. Isso inclui comportamentos que não estão associados a um estimulo específico, baseado no esforço positivo e reforço.
Através de estudo pode-se comprovar que o comportamento humano pode ser descrito e explicado sem qualquer referência aos eventos mentais ou psicológicos internos. Para Skinner um indivíduo não nasce com conhecimentos internos da língua Portuguesa, o que se pode afirmar é que esse indivíduo aprendeu um conjunto de componentes que permite a ele interagirem.
A aquisição da linguagem na perspectiva behaviorista – (1957) apresentam a aprendizagem da linguagem como um processo passivo de imitação da fala dos adultos, mais o esforço positivo quando existe acerto e de esforço negativo quando há erro. O ambiente tem papel fundamental, pois a criança não desenvolve a linguagem por ela mesma, necessitando assim de fatores externos para queesse desenvolvimento aconteça.
Devido ao Behaviorismo estar ligado à ciência, qualquer explicação psicológica ou mental não é analisável, portanto não é ciência e deve ser substituída por análises comportamentais, cujas respostas dadas a partir de estímulos externos, estímulos ambientais originam comportamentos. Todos os tipos de aprendizagem são hábitos que resultam da formação de associações entre estímulo e resposta e esforços gerados na interação. Para esta abordagem inexistem pré-disposições inatas do ser humano. Ele é uma espécie de caixa preta cuja natureza interior não pode ser analisada. Cada ato de fala é uma consequência inevitável do ambiente do falante e de sua história sensorial e comportamental.
Quanto à língua materna, são raros os casos de pessoas que chegam à puberdade sem tê-la adquirido. Até os deficientes auditivos tem mais facilidade de aprender a língua de sinais antes da fase adulta. No caso de crianças selvagens encontradas na floresta ou em lares de pais psicóticos, elas podem aprender a se comunicar de forma clara ou não, dependendo da idade em que foram encontradas.
Resumindo, a aquisição de linguagem é certa até os seis anos, fica comprometida depois dessa idade até a puberdade e é rara depois disso. Uma explicação plausível seriam as alterações maturativas que ocorrem no cérebro, tais como o declínio da atividade metabólica e do número de neurônios durante o início da vida escolar e a estagnação no nível mais baixo da atividade metabólica por volta da puberdade.
Segundo Pinker, nós não devemos perguntar "Por que a capacidade de aprender desaparece?", mas sim "Quando a capacidade de aprender é necessária?". Logo, ela deve aparecer o mais cedo possível, para podermos usufruí-la o maior tempo possível, no entanto, ela é extremamente útil apenas uma vez, depois passa a ser supérflua. "Assim, a aquisição linguística deve ser como as outras funções biológicas. A inépcia linguística de turistas e estudantes talvez seja o preço a pagar pela genialidade linguística que demonstramos quando bebês, assim como a decrepitude da idade é o preço pelo vigor da juventude." (PINKER, 2002, p. 378).
 A construção do conhecimento através de estádios na obra de Jean Piaget
Desde o nascimento até a idade adulta, o desenvolvimento mental do indivíduo é um processo contínuo de construção de estruturas variáveis, que, ao lado de características que são constantes e comuns a todas as idades, refletem o seu grau de desenvolvimento intelectual. Para Piaget (1967), estruturas variáveis são maneiras de organização das atividades mentais, que englobam os aspectos motor ou intelectual e afetivo, tanto na dimensão individual como na social; já as características "invariáveis" são as funções de interesse, explicação, entre outras, que não variam com o nível mental do indivíduo. Assim, a cada explicação particular para certo interesse, há uma integração com a estrutura existente, que, em um primeiro momento, é reconstruída e, em seguida, ultrapassada para uma dimensão mais ampla, acarretando o desenvolvimento mental.
Os estádios de desenvolvimento dessas estruturas foram descritos de maneira resumida e explicativa por Piaget em algumas de suas obras (e.g. Piaget, 1983, 1967) e podem ser divididos em quatro períodos principais na seguinte sequência:
	 ESTÁDIO
	 FAIXA ETÁRIA APROXIMADA
	Inteligência sensório-motora
	Até 2 anos de idade
	Inteligência simbólica ou pré-operatória 
	De 2 a 7, 8 anos 
	Inteligência operatória concreta 
	De 7, 8 anos a 11 ,12 anos
	Inteligência operatória formal
	A partir de 12 anos
Cada estádio se caracteriza pelo surgimento de estruturas originais que diferem das estruturas anteriores pela natureza de suas coordenações e pela extensão do campo de aplicação. Essas estruturas correspondem a características momentâneas que são alteradas pelo desenvolvimento subsequente, em função da necessidade de uma melhor organização, ou conforme Piaget (1967, p. 14): "cada estádio (sic.)² constitui então, pelas estruturas que o definem, uma forma particular de equilíbrio, efetuando-se uma evolução mental no sentido de uma equilibração sempre mais completa".
Assim, no estádio sensório-motor ou pré-verbal, a criança procura coordenar e integrar as informações que recebe pelos sentidos e, restringindo-se ao real, elabora o conjunto de subestruturas cognitivas ou esquemas de assimilação, que servirão de base para a construção das futuras estruturas decorrentes do desenvolvimento ulterior. Segundo Piaget e Inhelder (1978), um esquema é uma estrutura, ou a organização de ações, que é generalizável em circunstâncias semelhantes, no momento da ação.
No estádio pré-operatório, surge o que Piaget e Inhelder denominam de função simbólica, que consiste no poder de representação de objetos ou acontecimentos, tornando possível, por exemplo, a aquisição da linguagem ou de símbolos coletivos. A partir daí, há o desenvolvimento de um pensamento simbólico e pré-conceitual e, em seguida, do pensamento intuitivo, que, em progressivas articulações, conduzem ao limiar das operações. As operações são ações internalizadas, ou seja, uma ação executada em pensamento sobre objetos simbólicos, seja pela representação de seu possível acontecimento e de sua aplicação a objetos reais evocados por imagens mentais, seja por aplicação direta a sistemas simbólicos.
Já no período das operações concretas, as intuições articuladas se transformam em operações – e.g. classificação, ordenamento, correspondência – além de se observar o surgimento das noções de tempo, causalidade, conservação, entre outras. Entretanto, o pensamento ainda conserva seus vínculos com o mundo real, isto é, as operações se prendem às experiências concretas, não envolvendo operações de lógica de proposições – ou, como coloca Piaget (1967, p. 64): "... o pensamento concreto é a representação de uma ação possível...".
Finalmente, na adolescência, é alcançada a independência do real, surgindo o período das operações formais. Seu caráter geral é o modo de raciocínio, que não se baseia apenas em objetos ou realidades observáveis, mas também em hipóteses, permitindo, dessa forma, a construção de reflexões e teorias. O pensamento torna-se então hipotético-dedutivo e, conforme Piaget (1967, p. 64), ocorre "a libertação do pensamento", quando a realidade torna-se secundária diante da possibilidade. Nesse período, além da lógica de proposições, são desenvolvidas, entre outras, operações combinatórias e de correlação. Uma vez descritas às etapas desse desenvolvimento, pode-se questionar sobre quais os fatores que o influenciam, e Piaget responde:
Para mim, existem 4 fatores principais: em primeiro lugar, maturação, uma vez que esse desenvolvimento é uma continuação da embriogênese; segundo, o papel da experiência adquirida no meio físico sobre as estruturas da inteligência; terceiro, transmissão social num sentido amplo (transmissão linguística, educação, etc.); e quarto, um fator que frequentemente é negligenciado, mas que, para mim, parece fundamental e mesmo o principal fator. Eu denomino esse fator de equlibração ou, se vocês preferem, auto regulação (Piaget, 1964, p. 178).
Quanto à experiência, Piaget estabelece dois tipos distintos: a experiência física, que está relacionada com conteúdos assimilados, consiste em agir sobre os objetos para abstrair suas propriedades, partindo dos próprios objetos; e a experiência lógico-matemática, que revela um aspecto construtivo da própria estrutura, também consiste em agir sobre os objetos para abstrair suas propriedades, mas não dos próprios objetos, e sim a partir das ações do indivíduo sobre esses objetos. Assim, a experiência física não é um simples registro de dados, mas uma estruturação ativa e assimiladora a quadros matemáticos internos (Piaget, Inhelder, 1978).
Resumo esquemático do processo de desenvolvimento intelectual
Assimilação Acomodação
 processo pelo qual os processo de mudançasda 
elementos do meio exterior são estrutura internalizados à estrutura em função da assimilação
						
			 Diferenciação & Integração
 dos esquemas de assimilação
			 Adaptação = Equilibração
 quando o pensamento assimila às suas estruturas os elementos da
realidade, acomodando essas estruturas aos novos elementos que se
 apresentam
						
 Adaptação
 é o
 equilíbrio
 entre a
 assimilação
 da experiência às estruturas dedutivas
 e a
 acomodação
 dessas estruturas aos dados da experiência.
É importante acrescentar que a linearidade deste resumo não reflete de modo algum o processo de construção do conhecimento pelo sujeito epistêmico. A partir da realidade biológica, o sujeito, como um organismo, procura adaptar-se continuamente ao mundo, construído e reconstruído o conhecimento num processo dialético semelhante a uma espiral crescente, tanto na vertical quanto na horizontal, como apresentado no esquema. Nas palavras de Piaget (1973, p. 375):
Sendo assim, é evidente que os diversos escalões hierárquicos que conduzem da organização genética, depois embriológica, depois fisiológica ou funcional ao comportamento e às formas elementares, hereditárias ou adquiridas, às formas superiores do conhecimento, não podem ser distribuídos em séries lineares simples, mas constituem, de maneira muito geral, em séries mais ou menos complexas de “reconstruções convergentes com excessos”, e com avanços de variadas amplitudes.
Observa-se, então, que, para Piaget (1964), o sujeito é um organismo que possui estruturas e que, ao receber os estímulos do meio, dá uma resposta em função dessas estruturas. Ele chega a dizer que "a resposta já existia", no sentido de que o estímulo só será estímulo, se for significativo e será significativo somente se existir uma estrutura que permita sua assimilação, uma estrutura que possa integrar esses estímulos, mas que ao mesmo tempo apresente uma resposta.
Assim, Piaget, procurando entender como essa estrutura age sobre o estímulo para fornecer a resposta, baseia sua explicação justamente no processo de equilibração por auto regulação, que é, em sua opinião, o principal fator do desenvolvimento intelectual.
A IMPORTÂNCIA DE SER BILÍNGUE NO MERCADO DE TRABALHO
Investir no conhecimento de uma segunda língua pode, além de ser uma grande conquista pessoal, pode também, ser mais vantajoso. Existem muitas formas de enriquecer um currículo, e o bilinguismo é uma dessas inúmeras formas.
Pesquisas mostram que profissionais com domínio em uma segunda língua adicionada ao seu currículo ganham salários 60% maiores e conseguem maiores oportunidades no mercado de trabalho. 
Em uma pesquisa salarial realizada pela Catho em março deste ano, respondida por 480 mil pessoas de 2 mil cidades brasileiras, profissionais de gerência que são fluentes em inglês pode ganhar 59,74% mais que aqueles que não possuem proficiência no idioma, mesmo ocupando o mesmo cargo.
“A globalização exige competências técnicas e comportamentais que enfrentem os desafios diários da multiplicidade de cultura e de idiomas. Ou seja, caso o profissional não tenha um segundo idioma, pode estar fora dos processos seletivos mais interessantes para sua carreira, inclusive em empresas nacionais”, garante a psicóloga mestre em Psicanálise e Recursos Humanos Lucia de Almeida, sócia na MSA Recursos Humanos.
Segundo a especialista, “o idioma fluente pode elevar em mais de 10% o salário de forma imediata, com maior possibilidade de crescimento na carreira”.
Muitos profissionais não investem em outra língua, por acarem que o importante é a experiência e a formação.  “Porém, quando o recrutador está diante de candidatos com o mesmo perfil, provavelmente o desempate será feito pelo nível do idioma”, salienta.
O nível hierárquico e escolaridade são fatores que influenciam muito a diferença porcentual de salário e cargo, mas também é evidente como o domínio de outra língua é importante. Portanto, não será julgado apenas o nível de escolaridade ou experiências no mercado de trabalho, como também, o quanto o candidato estará apto para se sobressair em situações onde será necessário o domínio de outra língua. 
A seguir irei colocar alguns pontos positivos de ser bilíngue no mercado de trabalho:
· O bilinguismo aprimora o funcionamento do nosso cérebro
Estabelecer objetivos, planejar estratégias para alcançá-los e organizar e executar tarefas, são exemplos de funções executivas do nosso cérebro. De acordo com Costa et al. (2011), pesquisadores da Universidade Pompeu Faba, de Barcelona, na Espanha, “O fortalecimento de certas funções executivas está ligado a algumas diferenças-chave entre o cérebro monolíngue e o cérebro bilíngue”.
Pessoas bilíngues tendem a desenvolver maior controle cognitivo 
De acordo com experiências realizadas por Kovács et al (2009), aos sete meses, bebês criados em lares bilíngues já conseguem suprimir respostas aprendidas anteriormente e se comportar de acordo com as condições específicas a uma nova tarefa que estão executando.
Então, quando planejam ou modificam um comportamento para alcançar determinado objetivo, os cérebros bilíngues conseguem rapidamente deixar de lado informações irrelevantes e se concentrar na tarefa que têm em mãos.
O bilinguismo torna você mais competitivo no mercado de trabalho
Ser capaz de falar um segundo idioma ajuda seu currículo a se destacar dos demais. E melhora suas chances de conseguir uma entrevista de trabalho frente aos candidatos que só falam seu idioma nativo. Além disso, muitas empresas multinacionais têm escritórios internacionais que comercializam produtos ou serviços internacionalmente. Naturalmente, elas têm maior interesse em contratar pessoas que dominam mais de um idioma e têm conhecimentos sobre diversas culturas.
Os bilíngues navegam melhor entre diferentes culturas
Tornar-se bilíngue e falar outro idioma fluentemente também permite que você entenda melhor outras culturas e outros povos. Isso permite que você faça amizade com pessoas nativas em outros idiomas. E, consequentemente, conheça e aprenda com livros, músicas e filmes que fazem parte das vidas dessas pessoas. Isso diversifica seu gosto e torna você uma pessoa com mais recursos.
BILINGUISMO NA COMUNIDADE SURDA
A LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais possui um nível morfossintático bastante complexo que envolve relações de usos de localizações no espaço de sinalização para construção e manutenção da referência pronominal, para a troca de papéis da pessoa do discurso e para as relações de concordância dos verbos com seus argumentos.
Um conceito importante que a filosofia traz é que os surdos formam uma comunidade, com cultura e língua próprias. Durante muitos anos as línguas de sinais foram proibidas aos surdos por serem consideradas um meio de comunicação inferior, inconveniente e destituída de rigor científico. A partir de Stokoe (1960), passou-se a ver a língua de sinais como realmente uma língua e não apenas como mero gesto.
As Línguas de Sinais são línguas naturais, que utilizam o canal visuomanual, criadas por comunidades surdas através de gerações. Estas línguas, sendo diferentes em cada comunidade, têm estruturas gramaticais próprias, independentes das línguas orais dos países em que são utilizados.
As Línguas de Sinais possuem todas as características das línguas orais, como a polissemia, possibilidade de utilização de metáforas, piadas, jogos de linguagem etc.
As línguas de sinais são basicamente diferentes das línguas orais devido à sua modalidade espaço-visual, que faz com que sejam percebidas através da visão e produzidas através das mãos e dasexpressões faciais e corporais. A aquisição da LIBRAS pela criança surda, ao contrário da língua oral, deve ocorrer espontaneamente, ou seja, através do diálogo. O surdo não necessita de aulas de LIBRAS e sim de conviver com indivíduos que tenham fluência nessa língua.
O bilinguismo acredita que dominando a Língua de Sinais é mais fácil para o surdo perceber estes aspectos na língua oral, já que ele tem exemplos na língua de sinais para se guiar.
No dia 24/04/2002, através da lei nº 10.436, o governo federal reconheceu a LIBRAS como meio legal de comunicação e expressão oficial da comunidade surda brasileira.
É um dever do poder público, empresas concessionárias de serviços públicos e institucionalizados, cabendo também aos sistemas educacionais estaduais e municipais a sua inclusão nas grades curriculares pedagógicas, contribuindo com a difusão desta forma de comunicação, evitando a discriminação e a exclusão social que há anos os surdos vêm enfrentando em nosso país, onde eles também têm o direito de participação.
A importância de um profissional em libras (INTÉRPRETE) 
“Intérprete: Significa pessoa que interpreta. Pessoa que traduz a outrem na língua que este fala o que foi dito ou escrito por outra pessoa, em língua diferente. Tradutor.”
A fala é um dos fatores mais importantes para o ser humano, e a libras é uma ferramenta que possibilita a comunicação dos surdos. Por isso, em algumas profissões e instituições é de suma importância o papel de um intérprete, pois é ele que auxilia no processo de comunicação das pessoas surdas com as pessoas ouvintes. 
Inicialmente, a atuação era informal, ou seja, era feita pelos pais ou membros da família. Entretanto, para que se tornasse formal foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada.
Atualmente há leis em vigor que regulamentam a profissão e determinam a formação desse profissional. Uma dessas leis é a LEI Nº 12.319 DE 01.09.2010 que regulamenta a profissão de Tradutor e Interprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Sendo assim, um profissional em libras (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) exerce a função de facilitar a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes. 
Em todas as áreas profissionais é de extrema importância ter um profissional interprete, para que possa facilitar a comunicação entre as classes.
O intérprete de libras deve ser um profissional capacitado e/ou habilitado em processos de interpretação de língua de sinais, atuando em situações formais como: escolas, palestras, reuniões técnicas, igrejas, fóruns judiciais, programas de televisão etc.
A categoria profissional possui código de ética e respaldo institucional, associações de pessoas surdas, Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Federação Mundial dos Surdos, entre outras.
 O que o profissional em libras faz
Sua função é interpretar de uma dada língua de sinais para outro idioma, ou deste outro idioma para uma determina língua de sinais.
O intérprete de Libras é o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função. Ele deve ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, além de possuir formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).
No Brasil, o intérprete deve dominar a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Ele também pode dominar outras línguas, como o inglês, o espanhol, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou vice-versa (por exemplo, conferências internacionais).
Um intérprete possibilita e facilita a comunicação, podendo interpretar músicas, textos, palestras e aulas.
A função de intérprete exige que sejam seguidos alguns preceitos éticos:
Imparcialidade (interpretação neutra, sem dar opiniões pessoais);
Distância profissional (não haver interferência da vida pessoal)
Confiabilidade (sigilo profissional);
Discrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação);
Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O bilinguismo é um fator fundamental para a formação do ser humano, pois ele o possibilita ter destaque em várias áreas da sua vida. Podendo exercer funções únicas e se destacando na vida e no mercado de trabalho.
O trabalho acima mostra a importância de ser bilíngue atualmente, mostra também diferentes áreas onde o bilinguismo se destaca. 
A linguagem é forma de comunicação utilizada entre os indivíduos, através dela podemos distinguir região, época, escolaridades, etc. E o bilinguismo aprimora a forma de comunicação entre as pessoas.
Ser bilíngue pode abrir portas para o mercado de trabalho, possibilitar conhecer culturas diferentes, se comunicar com pessoas diferentes e de maneiras diferentes. 
Atualmente o bilinguismo tem se tornado comum entre as pessoas, pois grandes empresas, escolas, turismo buscam pessoas que sejam bilíngues, pois elas conseguem exercer um papel satisfatório diante de distintas situações. A importância de se aprender uma segunda não representa apenas fluência em outro idioma, mas favorece competências curriculares. 
Ser uma pessoa bilíngue é ter fluência em outras línguas. Existem línguas que são fundamentais quando falamos de bilinguismo, como inglês, espanhol e libras (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS). 
Aprender uma segunda língua não requer idade especifica, mas quanto mais cedo se aprende, melhor será sua fluência. 
Existem escolas próprias para ensinar línguas diferentes, e existem também escolas de ensino regular que sempre trabalham uma segunda língua, seja ela escola de ensino fundamental ou médio. Assim as crianças começam a perceber a importância de se falar uma segunda língua. É comum no mundo das crianças e jovens uma segunda língua, seja em um jogo on-line, uma prova, um vestibular, vídeos, frases em rede social, etc. 
Quando se é adulto aprender uma segunda língua se torna fundamental para que possa alcançar um cargo melhor dentro de grandes empresas, pois elas buscam pessoas aptas para se sobressair em qualquer negociação. Sendo assim um indivíduo fluente em mais de uma língua possui vantagem no mercado de trabalho.
Uma forma de comunicação que vem se tornando extremamente fundamental é a libras. Ela permite que pessoas surdas possam conviver e entender aspectos diferentes da sociedade. A libras tem sua própria forma de interpretação, mas possui regras assim como a língua falada. 
Escolas possuem profissionais na área do bilinguismo, mas será que é o suficiente para ser bilíngue? Na maioria não é, porque se aprende o básico nas escolas. Para ser fluente é necessário muito estudo e dedicação.
O trabalho acima tem como proposito mostrar e incentivar a aprendizagem de outras línguas. Por meio deste trabalho mostro que não existe tempo ou idade definida para se aprender outras línguas. Mostro também a importância de se aprender outras línguas e culturas. 
Ser bilíngue é importante para se sobressair no mundo atual!
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), NBR-14724. Informação e documentação: formatação de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, (jan/2006)
LOUREIRO, Ana Paula Vaz. Aprender inglês como segunda língua – a importância do domínio de outras línguas num mundo globalizado. Dissertação de Mestrado. Instituto de Educação. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa, 2013.
FIGUEIREDO, Francisco José Quaresma. Aquisição e Aprendizagem de Segunda Língua. Revista Signótica. Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás. Vol. 7, n. 1, 1995. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/sig/article/view/7380 Acesso em 10- 08- 2016.
SILVA, Aline Gomes da. Ser Bilingue na Era da Globalização: Um estudo de Caso. Revista Diálogo e Interação, volume 1, 2009. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/sig/article/view/7380
Construtivismo em Vygotsky UFRGS https://www.ufrgs.br/psicoeduc/chasqueweb/vygotsky/construtivismo-em-vygotsky.htmSCHÜTZ, Ricardo. Stephen Kraschen´s Theory of Second Language Acquisition. Assimilação Natural – O construtivismo comunicativo no ensino de línguas. 2007. Disponível em http://www.sk.com.br/sk-krash.html, acessado em 10/dez/2012.
ROCHA, Cláudia Hilsdorf; BASSO, Edcleia Aparecida. ORG. Ensinar e aprender língua estrangeira nas diferentes idades. Reflexões para professores e formadores. São Carlos: Editora Claraluz, 2008.
Kovács, M. and Mehler, J. (2009). Cognitive gains in 7-month-old bilingual infants. PNAS, 106(16), 6556-6560.
Costa, A. et al. (2011). Bilingualism Tunes the Anterior Cingulate Cortex for Conflict Monitoring. Cerebral Cortex, 22(9), 2076-2086
Oliveira, Marta Kohl de. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento Um processo Sócio-Histórico. 3 ed. São Paulo, Scipione, 1995. https://www.academia.edu/38297059/OLIVEIRA_Marta_Kohl_-_Vygotsky_aprendizado_e_desenvolvimento_um_processo_s%C3%B3cio-hist%C3%B3rico.pdf
ANEXOS
Imagens que mostram pesquisas sobre níveis de inglês dos brasileiros 
APÊNDICES 
Apêndice A
Entrevista feita com uma brasileira que mora em outro país atualmente.
Dados pessoais:
Nome: Carla Daniela Mendes
Idade: 28 anos
Nacionalidade: Santa Rosa de Goiás, Goiás, Brasil
Cidade atual: Orlando, Florida, Estados Unidos 
Questionário:
1) Você sabe o que é uma pessoa bilíngue?
2) O que te motivou a sair do país onde nasceu?
3) Gosta de onde está morando atualmente?
4) O que te levou a sair do país onde nasceu?
5) Qual idioma falado no país onde mora atualmente?
6) Teve dificuldade em aprender o idioma?
7) Aprendeu inglês no ensino regular? 
8) O inglês do ensino regular ajudou quando você foi para outro país?
9) Como aprendeu o idioma do seu atual país?
10) Qual sua maior dificuldade em morar em outro país com uma língua totalmente diferente da que você aprendeu desde criança?
11) Você é fluente em uma segunda língua? Qual?
12) Conseguir trabalho é mais fácil quando se é bilíngue? Justifique.
13) No seu dia a dia, qual idioma você mais usa?
14) Arrepende-se de não ter aprendido uma segunda língua quando era criança? Por quê?
Respostas:
1) Sim, é uma pessoa que tem fluência em mais de uma língua.
2) A busca por um sucesso profissional. Onde eu morava não tinha campo de trabalho.
3) É um ótimo lugar para morar e trabalhar.
4) A falta de recursos de estudo e trabalho
5) Aqui se falam dois idiomas, inglês e espanhol. Mas o inglês domina.
6) Tenho muita dificuldade ainda, pois é totalmente diferente de onde eu vim. Eu morava em um interior, lá eles usam uma linguagem bem regional e com muitos vícios linguísticos.
7) Aprendi a partir do 6° ano do ensino fundamental.
8) Não ajudou muito, na escola onde eu estudava eu aprendi pouquíssimas coisas, pois não tínhamos professores fluentes, então aprendemos o básico. 
9) Faço cursos on-line e presenciais onde estou aprendendo do zero.
10) Comunicação, trabalho, estudar, tudo se torna difícil quando não se fala a língua do país. Tenho dificuldade no trabalho, pois chegam clientes falando rápido e eu quase não entendo. No curso presencial todos já são fluentes, exceto eu. Chegar a algum estabelecimento para pedir algo é difícil também, porque preciso ficar procurando maneiras corretas de falar o que quero. 
11) Atualmente não sou fluente em nenhuma língua. Mas estou aprendendo o inglês e um pouco do espanhol.
12) Bem mais fácil quando se é bilíngue. Porque empresas procuram pessoas que saibam se comunicar em diversas línguas. Pessoas bilíngues conseguem desenvolver dialogo facilmente.
13) Uso mais o português do Brasil, mas sempre que consigo uso o inglês.
14) Arrependo-me muito, porque quando se é criança existe uma facilidade maior de desenvolvimento e mais tempo para estudar.

Outros materiais