Prévia do material em texto
26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/23 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO Usuário richard.pereira @aluno.unip.br Curso PSA Teste PSA 2021/2 Iniciado 23/10/21 23:45 Enviado 26/10/21 00:29 Data de vencimento 26/10/21 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 7 em 10 pontos Tempo decorrido 48 horas, 44 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Analise a charge a seguir. Considerando as informações, é correto afirmar que a charge remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário brasileiro. Pergunta 2 Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/23 Resposta Selecionada: d. Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de de�ciência. Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta. Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021. Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). IBGE, Censo Demográ�co, 2010. Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus. PORQUE II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. Assinale a alternativa correta. A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira. Pergunta 3 Leia a charge a seguir. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/23 Resposta Selecionada: c. Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas. I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso alcançado. PORQUE II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural. Assinale a alternativa correta. As asserções I e II são falsas. Pergunta 4 Leia a charge. 0 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/23 Resposta Selecionada: d. O objetivo da charge é enaltecer a agilidade da pesquisa nas redes sociais. Pergunta 5 IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o celular é meio utilizado pelos alunos de todas as redes Leia os quadrinhos e a notícia. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/23 Resposta Selecionada: e. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a internet tem atualmente como fonte de pesquisa para os mais variados assuntos. II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela desigualdades entre as regiões brasileiras e entre alunos de escolas particulares e de escolas públicas. III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes da rede pública não utilizam a internet para o estudo: usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a programas de entretenimento. IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer situação, as informações encontradas no Google são verdadeiras. Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021 O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (14) os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de escolas particulares têm mais acesso à internet que aqueles da rede pública. A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que ficaram mais evidentes após a pandemia de covid-19, que impôs isolamento social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a pesquisa mostra uma diferença social: 98,4% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de 83,7%. A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de estudantes da redepública que utilizaram a internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse percentual variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o percentual de uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a totalidade dos estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste". O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes tanto na rede pública (96,8%) quanto na rede privada (98,5%). A diferença volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares, 92,6% dos alunos tinham telefone celular para uso pessoal; esse percentual era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A maior diferença ocorreu na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o próprio aparelho celular. Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país, um contingente de 26,3 milhões de pessoas, a parcela que tinha acesso à Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total da população de 10 anos ou mais de idade (91,0%). A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o computador — 81,8% dos estudantes da rede privada acessavam a internet pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da rede pública. O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes da rede privada, sendo esse percentual o dobro do apresentado entre estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a quase três vezes. Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet foi assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (93,4%), ao passo que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail (97,2%). Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14042021>. Acesso em 25 set. 2021 (com adaptações). É correto o que se afirma apenas em I e II. https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021 https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020 https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/23 Pergunta 6 Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC. Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas "Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da ginástica artística. Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil. "Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste. "Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar e abordar", completa. "Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público". O peso do mundo nas costas Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta de todos os tempos. Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade. Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios. A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse, mas também por autoconhecimento. "Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca a psicóloga. "É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos. "No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto socialmente que casar é pra sempre". "Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas". A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos". Atenção aos sinais Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela. "Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou". Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute. No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos. Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade). Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais, entre outras. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/23 Resposta Selecionada: d. I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos submetidose não tentar atender sempre às expectativas dos outros. III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se machucar. "A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga. Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada. Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária. Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento psicológico a longo prazo. O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo e da mente. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma somente em II e III. Pergunta 7 Leia o texto a seguir. As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus. Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do século 21? BBC - 06/06/2020. Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos preparar para usar a disciplina na vida real. Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática) em 28 de maio. "Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). E quais são essas ferramentas? Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/23 Resposta Selecionada: d. I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação do conteúdo com o cotidiano do aluno. II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens exploratórias. III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes. matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país. Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção). "Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos eu consigo fazer? (A resposta é 2,8 trilhões de senhas). Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21. 'Alfabetismo de dados' No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017. [...] Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões. "São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida real dos alunos. [...] O que vai ser do ensino no pós-pandemia Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação. Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo? [...] "Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando". Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.g html>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, apenas. 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/23 Pergunta 8 I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde pública brasileira, impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo Leia o texto a seguir. Impacto das fake news nas coberturas vacinais André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020 A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores. Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dosprotagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma. Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década. O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje. Problema mundial A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária. “Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde 1990. (...) Por que confiar? Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia. Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse para a saúde. Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às vacinas especiais. Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes, sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde. Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/23 Resposta Selecionada: d. de eventos adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela eliminação de doenças. II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento antivacina, responsável pela proliferação de fake news. III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem parâmetros internacionais de segurança, imunogenicidade e eficácia. É correto apenas o que se afirma em I e III. Pergunta 9 Resposta Selecionada: b. I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu. II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos econômicos na sociedade. III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente. Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo. Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes. O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram. Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano. Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I e II, apenas. Pergunta 10 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/23 Resposta Selecionada: e. I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e possam ser testados, é preciso também que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos. II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados. III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade de comprovação. IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador exprimiu. Leia o texto a seguir. Duas exigências comparecem no discurso científico: I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado; II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis. (...) De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o discurso do senso comum. DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26. Com base na leitura, avalie asafirmativas. É correto apenas o que se afirma em I e III. Pergunta 11 Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas. Texto 1 A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política. A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos, mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um gigantesco apartheid. SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: ECA/USP/CNPq, 1994. Texto 2 No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população. Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 12/23 Resposta Selecionada: e. I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos exilados políticos, daqueles que deixam sua terra. II. Os dois textos apontam que a fome é um problema presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos da pandemia na falta de segurança alimentar. III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já foram destituídos de seus direitos básicos. Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas). Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade de alimentação consumida. Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio. Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança alimentar) esteja ainda maior. Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais pobres. Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13 set. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma III, apenas. Pergunta 12 Leia as informações a seguir. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/23 Resposta Selecionada: e. Ética Substantivo feminino 1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. 2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021. Com base na leitura, assinale a alternativa correta. A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo. Pergunta 13 Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe espanhola. Conheça as 5 maiores pandemias da história. O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da humanidade. Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020 A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta. 1. Peste bubônica A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões. 2. Varíola A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa. 0 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/23 I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por bactérias. II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no mundo. 3. Cólera Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos. Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade. 4. Gripe Espanhola Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919. Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha. 5. Gripe Suína (H1N1) O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde. O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações). Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens. Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar... Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste. Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/23 Resposta Selecionada: e. III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias eficientes. É correto o que se afirma apenas em I e III. Pergunta 14 Resposta Selecionada: a. I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho das exportações brasileiras de proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e pela carne de frango. II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas. III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares. Leia a tabela a seguir. Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, apenas. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/23 Pergunta 15 Resposta Selecionada: c. I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos históricos e sociais do Brasil, como a escravidão e as desigualdades econômicas. II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos do passado, pois a escravidão acabou. III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação da mulher negra. Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas. Vozes-mulheres A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio ecoou lamentos de uma infância perdida. A voz de minha avó ecoou obediência aos brancos-donos de tudo. A voz de minha mãe ecoou baixinho revolta no fundo das cozinhas alheias debaixo das trouxas roupagens sujas dos brancos pelo caminho empoeirado rumo à favela A minha voz ainda ecoa versos perplexos com rimas de sangue e fome. A voz de minha filha recolhe todas as nossas vozes recolhe em si as vozes mudas caladas engasgadas nas gargantas. A voz de minha filha recolhe em si a fala e o ato. O ontem – o hoje – o agora. Na voz de minha filha se fará ouvir a ressonância O eco da vida-liberdade. Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11. Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021. É correto o que se afirma em I e III, apenas. Pergunta 16 0,5 em 0,5 pontos 0 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/23 Resposta Selecionada: e. I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego. II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de vagas de emprego. III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais em 2021. IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em 2020 e 2021. Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em II e III. 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/23 Pergunta 17 Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP). De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a governar por conta própria, embora possuíssem o título. Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado. Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”. “Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo. Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado. “O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues. Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorridoaté a morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues. Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues. A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues. 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/23 Resposta Selecionada: c. I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas. II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer um evento raro é 80%. III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo. IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador romano cresce indefinidamente. O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com Augusto. Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em I. Pergunta 18 Porta do armário aberta Marina Colassanti Leia o poema. Abro a porta do armário como abro um diário, a minha vida ali 0,5 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/23 Resposta Selecionada: d. I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda. II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda de um amor. III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças. IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam aspectos da sua vida. dependurada meu frusto cotidiano sem segredos intimidade exposta que os botões não defendem nem se veda nos bolsos, espelho mais real que todo espelho entregando à devassa as medidas do corpo. Armário tabernáculo do quarto que abro de manhã como à janela para sagrar o ritual do dia. Sala de Barba Azul coalhada de pingentes longas saias e véus emaranhados sem que sangue goteje. Corpos decapitados ausentes minhas mãos dos murchos braços. Do armário minhas roupas me perseguem como baú de herança ou maldição. Peles minhas pendentes em repouso silenciosas guardiãs dos meus perfumes tessituras de mim mais delicadas que a luz desbota que o tempo gasta que a traça rói ainda assim durarão nos seus cabides muito mais do que eu sobre meus ossos. Nenhuma levarei. Irei despida deixando atrás de mim a porta aberta. COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em IV. 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/23 Pergunta 19 Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais. O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste. Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores? De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta em alguns estados. Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Ocorreque uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018. Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 0 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/23 Resposta Selecionada: b. I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número de homicídios da região Sudeste. II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa de homicídios. III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas, que cessaram em 2018. IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes. 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê? Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em I, III e IV. Pergunta 20 Leia os textos 1 e 2. Texto 1 Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma região em 17 anos Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo Sul. Temperatura média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas da cidade na madrugada desta terça (20) por causa do frio, segundo a prefeitura. Por G1 SP – 20.07.2021. A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região da cidade desde 2004, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, começou a coletar os dados. Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada. Capela do Socorro, na Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica do CGE marcou -1,3ºC. Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de uma média de todas as 29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o órgão. Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml >. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações). Texto 2 Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz movimento Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas mais eficazes para essa parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que hipotermia tenha sido causa das mortes registradas das pessoas em situação de rua Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021 0 em 0,5 pontos 26/10/2021 00:30 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70986319_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/23 Terça-feira, 26 de Outubro de 2021 00h29min56s BRT Resposta Selecionada: d. I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi de -2,3ºC e a média foi de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima temperatura registrada por uma das estações do CGE foi de 13,1ºC. II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de rua, mesmo com as políticas públicas consideradas suficientemente eficazes pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua. III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II ter sido provocada por hipotermia ainda não havia sido confirmada. O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram vítimas do frio nas ruas da capital paulista somente neste ano. O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital, nesta segunda-feira (19). O corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado por pessoas que passavam na região, em torno das 5h, e acionaram o Samu. Assim que chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial da Sé. Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese é que o homem tenha sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo enfrentou uma madrugada de temperaturas muito baixas. A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o número de óbitos de moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou seja, a queda excessiva da temperatura corporal, tenha sido a causa das mortes registradas. "O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas ainda estão sob investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse Giannella. "Esta noite também tivemos essa morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o IML". Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cida de-de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. ← OK