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Psicodiagnóstico e as patologias da personalidade (part 2)

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Avaliação Psicológica II 
 
 
 
➜ A entrevista é o principal instrumento para a 
avaliação do funcionamento psicológico. 
➜ De acordo com seu aspecto formal: 
∙ Livre estruturação: caracterizadas pelo 
protagonismo do examinando durante a 
entrevista; 
➜ Tem como objetivo identificar na narrativa 
espontânea e autodiretiva do examinando 
características de seu funcionamento e 
demandas proeminentes. 
➜ O foco está no conteúdo e na forma da 
narrativa do examinando. 
➜ Mais utilizada por profissionais de 
abordagens psicodinâmicas, permite a 
identificação dos aspectos latentes e 
dinâmicos do funcionamento da 
personalidade. 
 
∙ Semiestruturada: caracterizada pelo 
protagonismo compartilhado entre o 
entrevistador e o examinando. 
➜ Perguntas prévias para guiar o processo. 
➜ O entrevistador ter um papel mais diretivo 
na entrevista. 
➜ O foco dessa modalidade está na obtenção 
das informações desejadas pelo 
entrevistador. 
➜ Trata-se de uma técnica para coleta de 
informações previamente estabelecidas pelo 
avaliador. 
↪ Ex.: anamnese, de história 
clínica, de exame de estado 
mental, entre outras entrevistas 
clínicas. 
➜ Pode ajudar o avaliador a diferenciar traços 
da personalidade de sintomas de outras 
condições psicopatológicas. 
∙ Estruturada: caracterizada por um roteiro 
fixo de perguntas, cujas respostas devem ser 
codificadas e computadas posteriormente. 
➜ O protagonismo é do examinador, que 
precisa ser treinado no sistema de aplicação e 
codificação desses tipos de entrevista e deve 
ser altamente diretivo no processo, buscando 
verificar qual o melhor escore ou código 
corresponde à resposta do examinando. 
➜ O foco é codificar as respostas do 
examinando da melhor forma possível para se 
conseguir compará-las a amostras de 
normatização ou sistemas padronizados. 
↪ Ex.: Struc tured Clinical 
Interview for DSM-IV-TR Axis I 
(SCIDI) (First, Spitzer, Gibbon, & 
Williams, 1997a). 
 
Observação do comportamento: O reconhecimento 
de traços e características da personalidade pode ser 
feito também por meio da observação direta do 
comportamento (Goldfried & Kent, 1972). 
➜ Pode ser feito no setting clínico ou no ambiente 
natural. 
➜ Pode ser empregado de forma: 
 
 
 
∙ Assistemática: caracterizada pela falta de 
estruturação prévia. 
➜ Mais bem empregada em contextos 
naturalísticos e não tem qualquer tipo de 
scripta priori. 
➜ Não há intenções prévias. 
➜ O foco é identificar o que o fenômeno 
observado apresenta por si só, sem uma busca 
ativa por determinados aspectos predefinidos. 
∙ Sistemática: Caracterizada pelo controle e 
planejamento. 
➜ Estabelece de antemão o fenômeno a ser 
observado e a sistematização de registro e 
codificação do que deve ser observado. 
➜ Pode ser empregado em contextos 
naturalísticos e laboratoriais. 
➜ Objetivos: representar qualitativamente, 
por meio da descrição do que foi observado, o 
modo como as categorias se apresentam e 
quantificar e comparar os dados observados e 
codificados com outras variáveis e/ou casos. 
➜ Outro instrumento recentemente adaptado para o 
Brasil que também pode ser preenchido por meio da 
observação clínica é o Personality Organization 
Diagnostic Form (PODF) (Diguer et al., 2006; Diguer, 
Normandin, & Hébert, 2001). Esse instrumento se 
propõe ao diagnóstico da organização da 
personalidade segundo o modelo de Kernberg 
(1995a). 
 
 
➜ O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos 
(SATEPSI) contém a relação de todos os testes que 
estão disponíveis no mercado e validados. 
➜ Existem diferentes testes disponíveis para a 
avaliação de traços e características de personalidade 
baseados em diferentes modelos e teorias, e 
destinados a diferentes públicos (crianças, 
adolescentes e adultos). 
 
➜ Alguns avaliam traços gerais da personalidade e 
outros aspectos específicos. 
➜ Os instrumentos baseados no modelo dos cinco 
grandes fatores da personalidade ([NEO-PI-R; NEO-
FFI]; FloresMendonza, 2008; [EFN]; Hutz & Nunes, 
2001; [BFP]; Nunes, Hutz, & Nunes, 2010; [EFEx; EFS]; 
Nunes & Hutz, 2007, 2007b;) mensuram os principais 
traços da personalidade e seus componentes 
específicos: neuroticismo, extroversão, sociabilidade, 
realização e abertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO- Psicodiagnóstico e as 
patologias da personalidade (part 1)

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