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Fisioterapia no Puerpério Puerpério É o período compreendido entre a expulsão da placenta até o retorno à condição fisiológica pré-gravídica. É uma fase importante, que pode causar complicações, independentemente do tipo de parto. Completa se a involução puerperal no prazo de 6 semanas, embora seja aceitável dividir o período que se sucede ao parto em: pós parto imediato (do 1º ao 10º dia), pós parto tardio (do 10º ao 45º dia) pós parto remoto (além do 45º). Modificações do Puerpério • Útero: a atividade contrátil uterina é permanente sendo a responsável pela involução uterina e hemostasia do sítio placentário; A lactação acelera a involução: reflexo uteromamário. • Endométrio/ lóquios : a epitelização completa da cavidade uterina dura em torno de 25 dias, no 15º dia há redução de 34% da espessura e no 30º a espessura está normal. Lóquios : sangue+ muco cervical+ transudato vaginal +produtos da necrose da camada superficial do endométrio e cessa de 4 a 6 semanas após o parto. • Genitália externa e vagina: após o parto estado congestivo e edematoso que regride nas 48h Crise vaginal atrofia por carência estrogênica Redução do tamanho da vagina Períneo: regressão em 2 semanas e tônus em 6 semanas (laceração, lesão?) Diástase Abdominal: a parede abdominal e o peritônio tornam se flácidos, e as vísceras, aos poucos voltam à posição original. Flacidez Alteração de força Tônus Função Aparelho urinário: retorno da função renal com 6 meses. Hematúria Dificuldade para a micção Incontinência Urinária Aparelho cardiovascular: o volume plasmático e a resistência vascular retornam em 6 a 12 semanas PA: eleva se de 10 a 20mmHg e depois se restabelece vagarosamente Edema em MMII até 12º dia Amamentação • Menor risco de mortalidade no primeiro ano de vida • Menor risco de adquirir infecções • Menos doenças alérgicas e autoimunes • Melhor desenvolvimento neuropsicomotor e emocional • Melhor resposta a vacinações e capacidade de combater doenças mais rapidamente • Menor risco de desenvolver doenças crônicas como hipertensão e obesidade Benefícios para a mãe • Redução de sangramento após o parto • Menor risco de câncer de mama e de ovário • Estimula a contração uterina • Protege a mulher contra a osteoporose. • Torna mãe e filho mais íntimos. • Menor incidência de depressão pós-parto Mamas ingurgitadas: o que fazer? Define- se ingurgitamento mamário como retenção anormal de leite acompanhado de dor na mama, podendo apresentar hipertermia e hiperemia discreta. Tratamento 1. Massagem 2. Ordenha Manual 3. Laserterapia • Laser de baixa de potência (20 mW) de AsGaAl , com 4 J/cm2 de densidade de energia e comprimento de onda de 660 nm Efeito Antiálgico : 2 a 4 J/cm; Efeito Anti inflamatório: 1 a 3 J/cm; Efeito Regenerativo: 3 a 6 J/cm; Efeito Circulatório: 1 a 3 J/cm. Procedimento não recomendados - Uso de Ocitocina - Uso da Bomba Tira Leite - Uso de Calor O uso de calor na mama provoca também a dilatação dos ductos lactíferos, o que facilita a drenagem do leite. Contudo, entendemos que, com o aumento da circulação sanguínea, há aumento do metabolismo celular, com consequente aumento da produção do leite Mastite Processo infeccioso localizado, geralmente unilateral. Apresenta dor contínua, que aumenta à palpação, aumento de temperatura (local e corporal), edema e hiperemia na região comprometida. - Pode ser acompanhada de mal estar geral - Ocorre geralmente entre a 2 ª e 3 ª semana pós parto, iniciando se na borda areolar caminhando para a base da mama - Pode ocorrer tardiamente (retorno ao trabalho, viajem, festas).
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