Itinerario_formativo

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Itinerários Formativos
&TransparênciaUnicidade
Material Textual – Itinerários Formativos
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Sumário
Unidade 1
Abertura
Introdução ......................................................................................... 4
Unidade 2
Itinerários formativos
Conceito e Legislação ................................................................... 6
Itinerários formativos no Senac ................................................ 7
Unidade 3
Dimensões do itinerário formativo
Construção do itinerário formativo........................................10
Demandas do mundo do trabalho .........................................10
Arquitetura curricular ..................................................................12
Escolha dos alunos ......................................................................14
Unidade 4
A importância da articulação de propostas 
educacionais
Exemplos de itinerários formativos ......................................16
Unidade 5
Encerramento
Considerações finais ...................................................................23
Referências .....................................................................................24
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Unidade 1 
Abertura
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4
Introdução
No decorrer do processo de alinhamento nacional dos planos de cursos no Modelo 
Pedagógico Senac, a instituição identificou a necessidade de reorganizar seu portfólio de 
cursos, criando Itinerários Formativos Nacionais, que visam oferecer percursos formati-
vos com estrutura flexível, que atendam às expectativas dos alunos e às demandas atuais 
do mundo do trabalho.
Essa ação contribuiu para que os Departamentos Regionais pudessem organizar a 
oferta de cursos e programas com base em propostas atualizadas e alinhadas nacional-
mente, de acordo com a realidade de cada local.
Neste curso, apresentaremos como esses itinerários foram formados e quais são 
seus benefícios para o aluno do Senac. Assim, os objetivos de aprendizagem são:
• entender a concepção de itinerários formativos, seu conceito e legislação;
• conhecer os itinerários formativos do Senac, assim como as dimensões para a 
sua construção;
• compreender a lógica de organização dos itinerários formativos do Senac;
• conhecer exemplos de itinerários formativos propostos pelo Senac em vários 
segmentos profissionais.
Para tanto, apresentaremos o que são itinerários formativos, seu conceito e a legisla-
ção que fundamenta a sua construção.
Também estudaremos sobre as dimensões que interferem na construção de um iti-
nerário formativo a partir de um conjunto de forças, como o contexto socioeconômico, a 
complexidade da sociedade, as condições de acesso à educação regular e as possibilida-
des de formação profissional disponíveis.
Por fim, analisaremos vários exemplos de itinerários formativos do Senac, em dife-
rentes segmentos profissionais. Dessa forma, ficará mais claro qual é a lógica interna 
empregada na organização flexível de cursos da educação profissional ofertados pelo Se-
nac. Esse modelo de formação amplo contribui para que o aluno escolha o seu percurso 
formativo com vistas ao desenvolvimento de competências, por meio da articulação de 
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, que possam ser mobilizadas e aprimora-
das ao longo de sua carreira.
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Unidade 2 
Itinerários formativos
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Conceito e Legislação
Hoje, mais do que nunca, há todo um conjunto de forças que influencia as escolhas 
das pessoas em termos de formação profissional: o contexto socioeconômico, a comple-
xidade da sociedade, as condições de acesso à educação regular e as possibilidades de 
formação profissional disponíveis nas diferentes regiões.
Frente a esse cenário, é necessário que a educação profissional promova o empreen-
dedorismo, a sustentabilidade e a laboralidade, em uma perspectiva crítica e comprome-
tida com a transformação da realidade.
A adoção de metodologias ativas e a ênfase no protagonismo do aluno no decorrer do 
processo de ensino e aprendizagem contribuem de forma determinante para a formação 
de pessoas capazes de lidar com processos complexos e preparadas para atender às múl-
tiplas exigências de sua área de atuação.
É nessa conjuntura que se efetivam a aprendizagem por competência, a possibilidade 
de aproveitamento de estudos e da experiência profissional do trabalhador e, principal-
mente, a oferta de cursos de educação profissional elaborados com base em itinerários 
formativos, com vistas a alinhar as expectativas dos alunos, as demandas das empresas 
e a oferta de educação profissional.
Mas, afinal, o que são itinerários formativos?
De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 6/2012 do Conselho Nacional de Educa-
ção (CNE):
Art. 3º [...] § 3º: Entende-se por itinerário formativo o con-
junto das etapas que compõem a organização da oferta 
da Educação Profissional pela instituição de Educação 
Profissional e Tecnológica, no âmbito de um determina-
do eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado 
aproveitamento de estudos e de experiências profissio-
nais devidamente certificadas por instituições educacio-
nais legalizadas. 
(BRASIL, 2012, p. 2)
Com amparo na legislação que rege a educação profissional brasileira, o Senac define 
itinerário formativo como:
[...] um conjunto de percursos de formação propiciado por 
uma instituição de educação profissional, em cada um dos 
diferentes eixos tecnológicos.
(SENAC, 2018, p. 11)
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7
Segundo o Parecer CNE/CEB nº 11/2008, o eixo tecnológico constitui:
[...] a linha central de estruturação de um curso, definida 
por uma matriz tecnológica, que dá a direção para seu 
projeto pedagógico e que perpassa transversalmente a 
organização curricular do curso, dando-lhe identidade e 
sustentáculo.
(BRASIL, 2008a, p. 8)
Saiba mais 
A educação profissional no Senac é organizada segundo eixos tecnológicos.
Para conhecê-los, veja o anexo ao final deste material.
Importante 
O itinerário formativo deve estar organizado de maneira articulada, a 
fim de permitir que o aluno faça sua escolha dentre as diferentes possi-
bilidades de educação profissional disponíveis, desde a formação inicial 
até a pós-graduação.
Nessa lógica, os itinerários formativos podem também incluir as competências já de-
senvolvidas em situação de trabalho ou em outros cursos, porém sempre em uma pers-
pectiva de educação continuada, conforme seu nível de escolaridade.
Dessa forma, a função do itinerário formativo é contribuir para que o aluno possa tra-
çar rotas e planejar percursos, de modo a conciliar as demandas do mundo do trabalho, as 
suas expectativas pessoais e os tipos de formações disponíveis em sua cidade ou região.
Itinerários formativos no Senac
Agora que já sabemos o que são os itinerários formativos e conhecemos a legislação 
que os rege, vejamos como o Senac os concebe.
Vivemos hoje um cenário de profunda transformação no mundo do trabalho. Isso se 
verifica pela flexibilidade dos perfis profissionais, a permeabilidade de funções entre ocu-
pações diferentes, o desaparecimento de algumas ocupações e o surgimento de outras. 
Porém, tudo isso vem acontecendo em grande velocidade, o que constitui um desafio 
para organizar os programas de educação profissional, de forma a resultar em cursos 
dinâmicos e em sintonia com a realidade.
Esse cenário complexo e instável traz um duplo desafio ao Senac: desenvolver itinerá-
rios formativos condizentes com os itinerários profissionais vigentes e elaborar currículos 
com coerência interna e convergentes entre si.
Dessa forma, justifica-se o esforço dedicado para a estruturação de itinerários for-
mativos que atendam às atuais necessidades do mundodo trabalho e às expectativas 
dos alunos. O Modelo Pedagógico Senac, nesse sentido, assume a importância da orga-
nização de seus cursos presenciais e a distância em itinerários formativos atualizados. 
Nessa perspectiva, os itinerários formativos tornam-se instrumentos importantes para o 
planejamento de vida e carreira do trabalhador, uma vez que ampliam suas oportunida-
des de inserção ou de reinserção no mercado, de promoção e de mobilidade profissional.
Portanto, temos que itinerário formativo no Senac é um percurso de formação pro-
posto ao aluno pela instituição de ensino, composto por cursos que possuem as mes-
mas características científicas e tecnológicas e que, por isso, figuram no mesmo eixo tec-
nológico, dando origem a um grupo de ocupações profissionais de mesma matriz.
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Ao mesmo tempo, oferecem às empresas um mapa para seus investimentos em for-
mação de pessoas e, às instituições formadoras, um roteiro estratégico para a organi-
zação da oferta de educação profissional. Dessa forma, os itinerários formativos cons-
truídos pelo Senac promovem a articulação entre os eixos tecnológicos e segmentos de 
mercado.
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Unidade 3 
Dimensões do itinerário formativo
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Construção do itinerário 
formativo
Como vimos, a função do itinerário formativo é contribuir para que o aluno possa tra-
çar rotas e planejar percursos, de forma a conciliar as demandas do mundo do trabalho, 
as suas expectativas pessoais e os tipos de formações disponíveis em sua cidade ou re-
gião. No Senac, a proposta de itinerários formativos nacionais é delineada na interseção 
de três dimensões:
Veja a seguir as particularidades de cada uma delas.
Demandas 
do mundo
do trabalho
Escolha 
dos alunos
Arquitetura 
curricular
Demandas do mundo do 
trabalho
Para elaborar um itinerário formativo atualizado e compatível com o itinerário profis-
sional vigente, é fundamental que as instituições de educação profissional produzam 
pesquisas e estabeleçam formas de escuta ativa do mercado, tendo em vista com-
preender a dinâmica das ocupações, as demandas e as tendências relacionadas aos perfis 
profissionais requeridos nos postos de trabalho. A necessidade dessa escuta se insere 
em um contexto no qual as competências, experiências e portfólios construídos no de-
correr da trajetória pessoal e profissional se tornaram tão valorizados quanto a formação 
tradicional exigida para o exercício da ocupação.
Diante desse cenário, a educação profissional precisa se aproximar do setor produtivo 
para elaborar cursos e programas aderentes ao mundo do trabalho. Nesse sentido, com 
o intuito de mapear as necessidades, características e tendências dos setores produtivos, 
o Senac utiliza os Fóruns Setoriais por segmento como principal metodologia de escuta.
Trata-se de fóruns consultivos integrados por atores do mundo do trabalho, como 
representantes de empresas, associações de referência, sindicatos patronais e de tra-
balhadores, meio acadêmico, instituições de pesquisa, ciência e tecnologia, além de es-
pecialistas do próprio Senac, de forma a obter pluralidade de visões sobre a realidade 
das ocupações.
Os Fóruns Setoriais por segmento têm por base a análise funcional proposta pela Or-
ganização Internacional do Trabalho (OIT), na qual o tratamento dado às funções é abran-
gente, vinculado a um amplo estudo do contexto do trabalho, sem se restringir ao escopo 
da realização das tarefas. 
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Identificar fazeres comuns e os limites de atuação entre as 
ocupações descritas.
Prospectar produtos e serviços educacionais para o 
segmento em foco.
Apontar tendências, inovações e tecnologias que podem 
interferir no contexto do segmento.
Possibilitar a construção de itinerários formativos 
atualizados.
Fornecer subsídios para a elaboração de Planos de 
Curso Nacionais.
Coletar e sistematizar informações qualificadas sobre as 
inter-relações entre as ocupações.
A metodologia dialógica utilizada nos Fóruns Setoriais por segmento facilita a intera-
ção e a troca de experiências entre os principais atores do mercado, favorecendo a com-
preensão sobre a dinâmica do conjunto de ocupações de determinado segmento.
Por meio dessa metodologia, são mapeados as macrofunções, as funções, os conhe-
cimentos e os comportamentos específicos, além de serem identificados a escolaridade 
mínima, a formação, os limites de atuação e os graus de autonomia das diferentes ocu-
pações do segmento. A partir da visão sistêmica do segmento, são também mapeadas as 
tecnologias, inovações e tendências que podem interferir no modo de fazer ou, ainda, 
gerar novos fazeres profissionais.
Essa perspectiva ampliada permite captu-
rar as nuances e compreender a dinâmica do 
conjunto de ocupações, viabilizando assim a 
construção do mapa funcional do segmento. 
Com esse material, é possível atualizar e incre-
mentar o portfólio de cursos do Senac por itine-
rários formativos, o que favorece a articulação 
das competências entre perfis profissionais e 
aumenta as possibilidades de aproveitamento 
de estudos.
As informações obtidas no decorrer desse processo também são insumos para a ela-
boração de produtos e ações educacionais alinhadas às expectativas e tendências sina-
lizadas pelo mercado, que podem ser ofertadas de maneira agregada ou complementar 
aos cursos do segmento.
Os resultados dos Fóruns Setoriais, portanto, fornecem informações relevantes para 
o Senac sobre a realidade das ocupações de forma sistematizada, o que permite a cons-
trução de um retrato do perfil profissional e do desempenho esperado para as ocupa-
ções de um dado segmento.
Os Fóruns Técnicos por segmento têm como objetivos principais:
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Importante 
É importante destacar que, embora 
o mapa funcional permita verificar 
as demandas das empresas, a dis-
tribuição das ocupações no mercado 
de trabalho e suas respectivas bases 
normativas, a composição de Planos 
de Curso e itinerários formativos no 
Senac exige ir além dos resultados 
do Fórum, em uma perspectiva 
pedagógica. Isso porque é com base 
nos parâmetros legais, institucionais 
e educacionais que se define o tra-
tamento a ser dado às informações 
coletadas e que se tomam decisões 
didáticas e metodológicas que vão 
orientar os desenhos curriculares 
dos cursos, programas e demais 
ações extensivas.
Arquitetura 
curricular
No Modelo Pedagógico Senac, a arquitetura curri-
cular dos cursos de educação profissional se organiza a 
partir dos perfis profissionais com as competências, as 
quais correspondem às próprias Unidades Curriculares 
dos cursos.
Para que o aluno possa escolher um percurso entre as diversas possibilidades de formação propostas nos itinerários 
formativos, é preciso que os cursos propiciem a flexibilidade e a convergência de competências, de forma a espelhar a 
dinamicidade dos itinerários profissionais e otimizar o processo de aproveitamento de estudos e de competências.
A elaboração de itinerários formativos diversificados e atualizados, que atendam às necessidades do mundo do tra-
balho e que contribuam para a constituição da trajetória profissional de cada aluno, deve atender a dois critérios que se 
integram e se complementam: flexibilidade e convergência. Esses são os dois princípios educacionais que orientam a 
definição dos currículos e que permitem organizar os cursos de cada eixo em percursos formativos.
Para que essa perspectiva se materialize, a análise e o desenho dos itinerários podem ser transversais, com Unida-
des Curriculares e certificações intermediárias articuladas e integradas entre si, de acordo com as características de cada 
eixo ou segmento e conforme os requisitos para ingresso em cada curso ou programa.Tendo como ponto de partida o 
aproveitamento de competências, devem envolver cursos de distintos tipos e modalidades de formação, estimulando o 
aprofundamento, a ampliação do conhecimento e o desenvolvimento de novas competências.
A convergência curricular ocorre quando há a identificação de competências comuns entre diferentes perfis pro-
fissionais, o que ocasiona a existência de Unidades Curriculares equivalentes em diferentes cursos. Essa convergência 
pode ocorrer tanto de maneira vertical (cursos de níveis educacionais distintos) como horizontal (cursos do mesmo nível 
educacional), de forma a ampliar e diversificar as possibilidades de atuação do indivíduo.
Importante 
A flexibilidade é um princípio educacional que norteia tanto a concepção curricular como a prática peda-
gógica do Senac, uma vez que visa ampliar as possibilidades formativas, estimular a autonomia do aluno 
e favorecer a contextualização e atualização do currículo. Educação flexível é aquela que oferece opções 
para os alunos por meio da organização do tempo, do espaço, do currículo, da metodologia e dos recursos. 
Da formação inicial à educação continuada, de forma simultânea ou alternada ao exercício profissional, 
essa concepção permite que os alunos construam percursos diversificados, podendo reorientar sua for-
mação segundo seus interesses e necessidades no decorrer de toda a vida.
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Observe alguns exemplos de convergência curricular:
• Entre cursos de Habilitação Técnica de Nível Médio e de Qualificação Profissio-
nal – vertical:
• Organiza os recursos necessários à realização dos 
procedimentos de treinamento e desenvolvimento de 
pessoas, considerando as características do evento.
• Coleta informações e tabula dados para o subsídio e 
registro das ações realizadas durante a execução dos 
procedimentos de treinamento, desenvolvimento e 
avaliação de desempenho, conforme cronograma 
estabelecido.
• Preenche formulários e elabora tabelas e planilhas com 
as informações e os dados coletados pertinentes aos 
processos de desenvolvimento de pessoas, retenção e 
avaliação de desempenho para tomada de decisões 
relativas à política de gestão de pessoas da organização.
• Coleta, registra e tabula dados e informações, conforme 
orientação institucional, para elaboração de planos de 
cargos e salários, de acordo com resultados de pesquisas 
realizadas no mercado de trabalho e consulta às fontes 
secundárias.
• Elabora, recebe, confere, controla e destina documentos 
físicos e digitais, observando a execução da política de 
gestão de pessoas e garantindo sigilo das informações e 
integridade dos documentos.
• Técnico em Administração 
• Assistente de Recursos 
Humanos
Competência: Apoiar e executar ações pertinentes a 
desenvolvimento de pessoas, retenção, avaliação de 
desempenho e elaboração de planos de cargos e salários.
Ocupações profissionais com 
Unidades Curriculares 
convergentes
• Entre cursos de Qualificação Profissional – horizontal:
É importante destacar que a convergência curricular está relacionada com as conti-
nuidades e interseções entre diferentes cursos. Geralmente, ocorre entre perfis de um 
• Executa atividades operacionais, de acordo com o fluxo 
do ambiente de trabalho, utilizando mobiliários e 
selecionando utensílios e equipamentos adequados para a 
realização dos serviços.
• Organiza e higieniza instalações, equipamentos e 
utensílios, de acordo com as boas práticas para serviço de 
alimentação.
• Prepara equipamentos e utensílios, de acordo com a 
segurança individual/coletiva e a ficha técnica de produção.
• Pizzaiolo
• Salgadeiro
• Auxiliar de cozinha
• Cozinheiro
• Doceiro
• Auxiliar de confeitaria
• Confeiteiro
• Auxiliar de padaria
• Padeiro
• Chapista/chapeiro
• Churrasqueiro
• Sushiman
Competência: Organizar o ambiente de trabalho para 
produções gastronômicas.
Ocupações profissionais com 
Unidades Curriculares 
convergentes
• Presta assistência ao usuário de forma humanizada, 
considerando a Política Nacional de Humanização. 
• Utiliza medidas de proteção individual e coletiva, 
conforme orientações das normas regulamentadoras. 
• Avalia a cena do acidente e a vítima, mobilizando os 
recursos disponíveis para o atendimento.
• Orienta a vítima com a finalidade de mantê-la calma, 
visando proporcionar segurança, de acordo com seu 
estado.
• Realiza suporte básico de vida, de acordo com os 
protocolos internacionais, até a chegada do 
atendimento especializado.
• Agente Comunitário de 
Saúde
• Agente de Combate às 
Endemias
Competência: Prestar primeiros socorros a vítimas de 
acidente ou mal súbito.
Ocupações profissionais com 
Unidades Curriculares 
convergentes
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mesmo segmento, mas pode ocorrer também entre segmentos diferentes. No processo 
de identificação das convergências, recomenda-se observar a dinâmica das ações pro-
fissionais e a interação entre as áreas de atuação, buscando identificar, na medida do 
possível, as competências que permeiam perfis profissionais de segmentos distintos.
A seguir, você verá como a convergência curricular torna possíveis múltiplas trajetó-
rias formativas. 
A convergência curricular tem como pressuposto o aproveitamento de estudos e a 
valorização de experiências e aprendizagens já desenvolvidas, o que possibilita o aprimo-
ramento profissional e incentiva o progressivo avanço dos níveis de escolaridade.
Quando ocorre entre cursos do mesmo nível pode também propiciar uma formação 
mais robusta para o profissional, favorecendo sua permanência no mercado de trabalho.
Assim, o aluno pode imprimir ritmo e direção ao seu percurso formativo, com auto-
nomia para acelerar, postergar, interromper ou retomar seus estudos, de acordo com as 
suas necessidades e as novas exigências profissionais. Em síntese, a arquitetura curricu-
lar convergente torna real a oferta de Unidades Curriculares ou de certificações interme-
diárias que podem ser compartilhadas entre diferentes cursos, porque, em essência, são 
partes integrantes dos próprios cursos. 
Importante 
Para mapear as competências que permeiam perfis profissionais de 
segmentos distintos, é preciso ampliar o olhar para além do segmento 
ou do eixo em análise, observando possíveis rotas que tenham como 
fio condutor as competências equivalentes em ocupações de áreas dis-
tintas. Esse olhar abrangente sobre a dinâmica das ocupações condiz 
com as características do mundo do trabalho atual.
Portanto, a configuração de itinerários formativos pautada nos princípios de flexibili-
dade e convergência torna possível aos alunos e às empresas a escolha entre múltiplas 
trajetórias formativas e a busca por formatos de cursos que se adaptem aos seus inte-
resses e possibilidades.
Escolha dos alunos
Ao longo do processo de construção da identidade e de inserção na vida social, o indi-
víduo adquire conhecimentos, vivencia experiências, desenvolve opiniões e se posiciona 
diante da sociedade, tornando-se cada vez mais capaz de avaliar a si mesmo, os outros 
e o seu entorno.
A partir de sua visão de mundo, suas projeções para o futuro e suas contingências, 
o indivíduo define os objetivos de vida que, para serem alcançados, exigem a tomada de 
determinadas decisões.
Nesse sentido, entra em cena o processo de escolha profissional, que pode avançar 
dentro de um percurso formativo que permita ao aluno agregar cada vez mais conheci-
mento e experiência, com retorno em melhores oportunidades de trabalho, de ganho e de 
realização profissional. Na próxima unidade, veremos exemplos de itinerários formativos 
que podem gerar esse resultado positivo à carreira profissional em diferentes áreas.
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Unidade 4 
A importância da articulação de 
propostas educacionais
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16
Exemplos de itinerários formativosComo vimos anteriormente, o itinerário formativo constitui a sequência das possibilidades articuláveis da oferta de cursos de educação profissional. Para planejar cursos e programas 
de educação profissional segundo itinerários formativos, as instituições de ensino tomam por base os Catálogos Nacionais de Cursos mantidos pelos órgãos do MEC e a Classificação 
Brasileira de Ocupações (CBO).
Considerando esses fatores, a organização de itinerários deve se pautar em uma perspectiva de educação contínua, para toda a vida, e contribuir para que o aluno compreenda que 
ele deve assumir o seu próprio percurso formativo e consolidar a ideia de que a educação profissional favorece tanto a inserção como a permanência das pessoas no mundo do trabalho.
O caminho para o sucesso profissional construído pelo aluno passa pelo itinerário formativo enquanto conjunto dos percursos de formação propiciados pelo Senac dentro de cada 
um dos diferentes segmentos profissionais. A partir dos itinerários formativos, os alunos podem escolher entre as diferentes alternativas de educação profissional disponíveis, em uma 
perspectiva de educação continuada, conforme seu nível de escolaridade.
Os itinerários formativos nacionais são desenvolvidos coletivamente por técnicos dos Departamentos Regionais que participaram do Fórum Setorial de determinado segmento. 
Representam, portanto, os cursos com maior adesão às demandas do mercado. A partir do itinerário formativo nacional, os Departamentos Regionais devem realizar uma análise do 
mercado local para definir quais serão os títulos desse itinerário que serão incorporados ao portfólio de cursos a serem ofertados. Neste curso, temos exemplos construídos a partir de 
itinerários nacionais e outros de eixo (Gestão e Negócios) e segmento (Hotelaria) que ainda não passaram por um processo de escuta do mercado.
Confira, a seguir, exemplos de percursos profissionais que podem ser traçados no Senac:
Importante 
Essa concepção de itinerário formativo reforça a importância da articulação de propostas educacionais que contemplem desde a qualificação profissional até a formação 
tecnológica de nível superior, prevendo também a possibilidade de o trabalhador ter reconhecidas as competências desenvolvidas no exercício do ofício. Ao conciliar formação 
profissional e experiência desenvolvida no mundo do trabalho, essa visão atribui ainda mais dinamismo aos itinerários formativos.
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Itinerários formativos em Gestão e Negócios
AperfeiçoamentoQualificaçãoProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Assistente de 
Pessoal
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços 
Administrativos
Rotinas de 
Departamento
Pessoal
AperfeiçoamentoQualificaçãoProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Assistente de 
Marketing
e Vendas
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços 
Administrativos
Marketing Digital
Especialização
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
Assistente de 
Pessoal
Técnico em 
Administração
Especialização
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
-Técnico emComércio
Pós-GraduaçãoGraduação
Ensino Superior
MBA em 
Administração Pública
Pré-requisito:
Ensino Superior
completo
Administração
Pós-GraduaçãoGraduação
Ensino Superior
Marketing Digital e 
E-Commerce
Pré-requisito: 
profissionais
formados nas áreas 
relacionadas
a negócios
Tecnólogo em
Marketing
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Itinerários formativos nacionais em Saúde
AperfeiçoamentoQualificaçãoProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Recepcionista em
Serviços de Saúde
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços 
Administrativos em
Instituição de Saúde
Assistência de 
Enfermagem
Domiciliar
Especialização
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
Enfermagem em
Instrumentação
Cirúrgica
Técnico em
Enfermagem
Pós-GraduaçãoGraduação
Ensino Superior
Gestão da Qualidade 
e Segurança do 
Paciente
Pré-requisito: Ensino 
Superior completo
Tecnólogo em
Gestão Hospitalar
AperfeiçoamentoQualificaçãoProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Recepcionista em
Serviços de Saúde
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços 
Administrativos em
Instituição de 
Saúde
Especialização
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
MamografiaTécnico emRadiologia
Pós-GraduaçãoGraduação
Ensino Superior
Tomografia 
Computadorizada
e Ressonância 
Magnética
Pré-requisito: 
Portadores de 
diploma de graduação 
em Tecnologia em 
Radiologia, 
Biomedicina ou Física 
Médica
Tecnólogo em 
Radiologia
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Itinerários formativos nacionais em Gastronomia
AperfeiçoamentoQualificaçãoProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Auxiliar de 
Cozinha
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços 
de Lanchonete
Boas Práticas para
Serviços de 
Alimentação
Especialização
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
Técnico em
Cozinha
Pós-GraduaçãoGraduação
Ensino Superior
Gestão de Negócios 
de Alimentação
Pré-requisito: 
Graduação em 
Nutrição, 
Gastronomia, 
Administração, 
Turismo, Hotelaria ou 
áreas correlatas
Tecnólogo em 
Gastronomia
AperfeiçoamentoQualificação ProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Copeiro Hospitalar
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços 
de Lanchonete
Boas Práticas para
Serviços de 
Alimentação
Especialização 
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
Técnico em
Nutrição
Pós-GraduaçãoGraduação
Ensino Superior
Nutrição Clínica: do 
Home Care
ao Hospital
Pré-requisito: 
Graduação em
Nutrição
Nutrição
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Itinerários formativos em Hotelaria e Turismo
Para melhor compreensão desse processo, veja a seguir um estudo de caso que exemplifica como um aluno pode criar seu itinerário formativo:
AperfeiçoamentoQualificaçãoProfissionalAprendizagem
Cursos livres
Agente de 
informações 
turísticas
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços de 
Atendimento e 
Entretenimento em 
Parques Temáticos 
e Diversão
Elaboração de 
Roteiros 
Turísticos
Especialização
TécnicaTécnico
Cursos técnicos
Técnico em 
Guia de 
Turismo
Graduação
Ensino Superior
Tecnológo em 
Turismo
Recepcionista em 
Meios de 
Hospedagem
Aprendizagem 
Profissional 
Comercial em 
Serviços Hoteleiros
Excelência no 
Atendimento 
Hoteleiro
Técnico em 
Hospedagem
Pós-Graduação
Gestão do Turismo 
Sustentável
Gestão HoteleiraTecnológo em Hotelaria
Para melhor compreensão dos itinerários formativos, vamos analisar o exemplo da Ana, aluna da Aprendizagem Profissional Comercial no Senac. Dentro da prática profis-
sional oferecida pelo Programa Aprendizagem, Ana atuou na área administrativa de uma loja de equipamentos industriais. Depois de concluído o curso, ela decidiu seguir 
carreira na área de Finanças e procurou o Senac para realizar outras formações que pudessem ajudá-la a atingir seus objetivos profissionais.
Entendendo o seu desejo, o atendente do Senac apresentou à Ana o Itinerário Formativo do Comércio e, como ela ainda não havia concluído o Ensino Médio, foi sugerido a 
ela seguir pelos cursos técnicos, de qualificação profissional e/ou de aperfeiçoamento. 
Ana escolheu o Curso Técnico em Finanças e foi se aperfeiçoando. Depois, fez o curso de Assistente de Logística, na área de Logística, e de Assistente de Serviços do Co-
mércio Exterior, na área de Comércio Exterior, tudo para ampliar o seu conhecimento e empregabilidade, considerando que residia em uma cidade portuária. 
Depois que estava atuando como assistente na área de Comércio Exterior de uma empresa, Ana decidiu fazer o Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior, para 
aumentar ainda mais suas chances de ascensão profissional.
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Saiba mais 
A partir da história de Ana, vemos as múltiplas possibilidades de 
desenvolvimento profissional oferecidas pelos itinerários formativos. 
Os itineráriosformativos do Senac são organizados pelos segmentos 
Comércio, Saúde, Gastronomia e Informática. Conheça-os na íntegra 
acessando o link:
http://www.dn.senac.br/educacao-profissional/organizacao-da-o-
ferta/itinerarios-formativos/
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Unidade 5 
Encerramento
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Considerações finais
Parabéns! Você finalizou o curso Itinerários Formativos!
Aqui você pôde aprender que os cursos do Senac são organizados de forma articu-
lada em itinerários formativos, que permitem ao aluno trilhar o seu desenvolvimento 
educacional e profissional. A partir da escolha de diferentes tipos e níveis de cursos, que 
vão desde a formação inicial até a pós-graduação, o aluno pode adequar sua formação 
conforme seus interesses e planejar sua carreira, atendendo às demandas do mundo do 
trabalho.
Assim, foi possível perceber melhor de que forma uma trajetória profissional pode ir 
sendo construída pouco a pouco, com a somatória de vários cursos, que trazem ao aluno 
o aprimoramento contínuo que o mercado de trabalho exige. 
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Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro 
de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica 
de Nível Médio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 set. 2012. Seção 1, p. 22.
BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Brasília, DF, 
2008a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/catalogo_tecnicos.
pdf. Acesso em: 13 fev. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 
11/2008. 12 jun. 2008b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/
pceb011_08.pdf. Acesso em: 10 maio 2019. 
SENAC. DN. Diretrizes da educação profissional do Senac. Rio de Janeiro, 2014.
SENAC. DN. Diretrizes Nacionais dos Programas de Aprendizagem Profissional 
Comercial do Senac. Rio de Janeiro, 2015.
SENAC. DN. Itinerários formativos: metodologia de construção. Rio de Janeiro: Senac/
DEP/CPA, 2018. (Documentos Técnicos).
	Introdução
	Conceito e Legislação
	Os Itinerários Formativos no Senac
	Construção do Itinerário Formativo
	Demandas do mundo do trabalho
	Arquitetura curricular
	Escolha dos alunos
	Exemplos de Itinerários Formativos
	Considerações finais
	Referências