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LIMITE APICAL DE INSTRUMENTAÇÃO E ODONTOMETRIA ELETRÔNICA Comprimento Real de Trabalho: Compreende a um ponto situado na coroa dental e outro no ápice radicular. A junção cemento-dentinária (CDC), a constrição apical e o forame apical são os principais pontos de referência para determinar o comprimento de trabalho para instrumentação e obturação. O que é o limite C.D.C? Ponto de maior constrição apical onde o cemento e a dentina se encontram no canal radicular. Didaticamente é dividido em dois canais de forma cônica justapostos pelos seus vértices. Em dentes com vitalidade pulpar e dentes jovens, temos uma percepção tátil melhor dessa região. Canal dentinário: Constituído por um tecido conjuntivo mucoso, tipo embrionário e rico em dentinoblastos. É onde se localiza a polpa dental Canal Cementário: constituído por um tecido conjuntivo maduro, sem dentinoblastos e pertence à região periapical. COTO PULPAR- Fase de transição entre um canal e outro. Pode variar de 0,5 a 3mm e sua transição é gradual. É importante instrumentar essa região, pois se houver tecido inflamado além de gerar dor pode comprometer o sucesso endodôntico. Constrição Apical: · Também conhecida como “zona crítica apical”; · Localizada a cerca de 1mm do forame maior; · A determinação correta da constrição apical é fundamental para o sucesso da terapia endodôntica; · Têm influência direta no funcionamento dos localizadores foraminais eletrônicos; · Maior dificuldade de limpeza e reparo, pois suas ramificações estão em íntima relação com os tecidos e estruturas periapicais; · Varia de dente para dente; O FORAME APICAL NÃO COINCIDE COM O VÉRTICE RADIOGRÁFICO POLPA VIVA: Após o corte do tecido pulpar inflamado a região de coto vai sofrer uma reação inflamatória, gerando a formação de um coágulo e até 7 dias uma resposta inflamatória no sentido de reparo. Patência Foraminal: Com uma lima fina, passar pela região de forame que previne a impactação de debris, melhorando a instrumentação e irrigação, manter o forame na sua posição original e prevenir a formação de vaper locks. Não corre o risco de extravasamento de hipoclorito, pois o forma não foi INSTRUMENTADO. ALARGAMENTO FORAMINAL: Como tenho uma irregularidade muito grande de anatomia foraminal não significa necessariamente que estamos realizando uma limpeza maior ao alargar o forame. Existem trabalhos que mostram um aumento de dor pós operatória e é necessário mudar a técnica de obturação para não escoar material obturador. * O cone por si só não vai causar uma inflamação, mas sim porque muito provavelmente houve falha na descontaminação e essa região não foi vedada completamente. LIMITE DE INSTRUMENTAÇÃO: 1MM aquém tanto para polpa viva, quanto para polpa necrosada. A técnica para determinação do Comprimento de Trabalho precisa seguir alguns requisitos: · Precisão; · Precisa ser rápido; · Fácil de realizar; · Ser seguro; Duas técnicas: radiográfica e eletrônica. Técnica Radiográfica: Limitações: Imagem radiográfica é bidimensional e o dente é tridimensional, sobreposição das imagens, abertura de boca, têm paciente que tem náuseas, etc. Prestar atenção na tomada radiográfica (vide resumo de radiologia. A odontometria radiográfica também não é precisa, pois sabe-se que o forame dificilmente coincide com o vértice radiográfico. COMO REALIZAR? 1. Estabelecer CID e realizar a primeira fase da instrumentação. 2. Posicionar a lima que estiver mais justa no forame e descontar 2mm (CD – comprimento descontado) e radiografar. 3. A partir dessa imagem, ver quanto deu de diferença da ponta da lima e o vértice radiográfico e subtrair 1mm. 4. Realizar a instrumentação. LOCALIZADOR FORAMINAL Forma mais segura de se realizar a odontometria. Primeira geração de localizadores: Corrente contínua. Paciente levava choque. Segunda Geração: Princípio da impedância, de acordo com a proporção de dentina. Também não era muito preciso em canais atrésicos por exemplo. Terceira Geração: Corrente alternada. O localizador só apita quando reconhece o fluído do ligamento periodontal, que no caso é o mesmo fluído que a alça labial fica em contato. Exigia uma nova calibração. Eu tinha que encostar no ligamento periodontal, calibra e faz uma nova medição. Quarta Geração: Proporção da impedância. Total conforto ao paciente, não tem influência nas condições do canal e têm alto índice de confiabilidade. Vantagens de usar o localizador: - Evita sobreposição de imagens - Menor Tempo - Menor número de radiografias - Estado geral do paciente - Diagnóstico diferencial: entrada do canal x perfuração Contra-indicações: - Pacientes portadores de marcapasso - Restaurações metálicos – O Hipoclorito de sódio é condutor de eletricidade e em contato com uma restauração metálica causa desequilíbrio. - Rizogênese incompleta - Esterilização do eletrodo - Custo * A alça labial do localizador deve estar sempre do lado oposto ao dente que estamos trabalhando e não deve estar em contato com dente, somente em mucosa. É recomendado para fazer a mensuração que os canais estejam úmidos e não secos.
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