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2 Neisseria MED 2011 1

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COCOS 
GRAM NEGATIVOS 
(diplococos) 
 
 
 
GÊNERO 
Neisseria 
 
NEISSERIA 
CARACTERÍSTICAS DO MICRO-ORGANISMO 
Diplococos, células em forma de rim ou feijão, 
ocorrendo aos pares, imoveis. 
Possuem Lipooligossacarídeos (LOS): 
 GRAM NEGATIVOS.# 
Oxidase positivo 
Aeróbias 
Neisseria meningitidis 
Agente etiológico da meningite bacteriana contagiosa 
Sorogrupos A, B, Y C e W135  mais frequentemente 
associados a infecções invasivas. 
FATORES DE VIRULÊNCIA 
Ação anti-fagocitária 
Diferencia os meningococos em 13 sorogrupos 
Induz a formação de ANTICORPOS PROTETORES 
POLISSACARÍDEO CAPSULAR 
Estimula macrófagos a liberarem citocinas 
Pode levar a trombose em pequenos vasos, infiltração 
perivascular  petéquias # 
 e em casos mais graves a coagulação intra-vascular 
disseminada e 
 colapso circulatório  Sindrome de Waterhouse-
Friderichsen. # 
LIPOOLIGOSSACARÍDEO - LOS 
EFEITOS INDUTORES DO LPS/LOS 
PMN, cél.epiteliais, 
cél.endoteliais 
LOS LOS 
PILI 
 Estrutura proteica responsável pela aderência. # 
micrografia eletrônica de Neisseria gonorrhoeae 
Pili 
Colonização nasofaríngea 
Invasão local 
Paciente imune 
Bactérias são 
eliminadas 
Invasão corrente 
sanguínea 
Paciente não imune 
Alto risco 
Bacteremia 
Meningococcemia 
Meningite 
Coagulação intravascular disseminada 
 Hipotensão 
 Choque 
Meningite 
PATOGENIA DA MENINGITE 
Vacinação 
EPIDEMIOLOGIA 
Ocorreram surtos epidêmicos Rio de Janeiro em 1974 
pelo grupo C e em 1975 pelo grupo A no Brasil. 
Na década de 90, em São Paulo, surto pelo Grupo B. 
CONTROLE DE UMA EPIDEMIA 
Tratar os doentes 
Transmissão de pessoa a pessoa 
Detecção de portadores 
para o grupo B  Ag proteico ( ? ) 
– para os grupos A, C, Y e W135 
  Ag polissacarídico 
Neisseria gonorrhoeae 
Agente etiológico 
da gonorréia - DST 
uretrite gonocócica ( ♂ ♀ ), proctite, faringite 
e oftalmia neonatorum (atualmente rara) 
A GONORRÉIA NO HOMEM 
 Gonorréia no homem não complicada: corrimento 
purulento, disúria e uretrite aguda. 
 Complicações: epididimite, prostatite, estenose 
uretral e infertilidade. 
 Mais que 70% dos casos são sintomáticos 
 Gonorréia na mulher: 60 a 
80% das mulheres são 
assintomáticas. 
 Sítio mais comum : endocérvice 
 Complicações: doença 
inflamatória pélvica. 
 
Não tratada leva a: 
Infertilidade e gravidez ectópica 
A GONORRÉIA NA MULHER 
 
 Em mulheres e homens pode haver a infecção da 
conjuntiva, orofaringe (faringite) e do reto 
(proctite) 
 
 0,5 a 3% dos casos invasão da corrente 
sanguínea - infecção gonocócica disseminada: 
febre, atrite, infecções cutâneas 
 conjuntivite grave em recém- 
nascido (oftalmia neonatorum - 
atualmente rara) e adultos 
FATORES DE VIRULÊNCIA 
POLISSACARÍDEO CAPSULAR: Ação anti-fagocitária 
LOS: Estimula macrófagos a liberarem citocinas 
PILI: Estrutura proteica responsável pela aderência. 
PROTEÍNA DE MEMBRANA EXTERNA: 
Opa ou Proteina II 
Auxilia na aderência. 
Capaz de apresentar uma grande variabilidade 
antigênica 
Ig A PROTEASE: Inativa Ig A de mucosa 
PATOGENICIDADE 
 Aderência do gonococos as células da superfície de 
mucosa (genito-urinária, reto, conjuntiva ocular ou 
orofaringe) # 
 Endocitose  Inflamação aguda (principalmente nos 
homens), mulheres muitas vezes assintomáticas 
PATOGÊNESE DOS GONOCOCOS 
LOS 
Epidemiologia 
Incidência mundial 
OMS, 1999: 63 milhões de casos; 7,5 
milhões na América Latina e Caribe. 
CDC , 2003: 335.104 casos nos Estados 
Unidos 
Incidência no Brasil (PNDST/AIDS)em 
2003: 
1.541.800 casos no Brasil 
657.138 no Sudeste 
130.652 no Rio de Janeiro 
Tratamento dos portadores assintomáticos 
Uso de preservativos 
CONTROLE 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 DAS DOENÇAS CAUSADAS 
POR NEISSERIAS 
Colheita do Material Clínico 
Portadores: “swab” de nasofaringe 
Doente: punção lombar – colheita do líquor 
Líquor Turvo 
MENINGITE 
bacterioscopia 
GONORRÉIA 
Colheita do Material Clínico 
POSSUI VALOR DIAGNÓSTICO na 
URETRITE GONOCÓCICA 
MASCULINA E 
MENINGITE 
Bacterioscopia 
CULTURA 
MEIO DE THAYER MARTIN: adicionado de sangue 
aquecido a 80 ºC por 10 min, suplemento nutritivo e 
antibióticos (Vancomicina, Colimicina e Nistatina – VCN) 
 para semear material clínico de sítio com Flora Normal: 
URETRA – CERVIX – AMPOLA RETAL – SECREÇÃO DE 
NASOFARINGE 
Ágar Chocolate Meio de Thayer-Martin 
Secreção Uretral 
Ágar Chocolate - Líquor 
 AGAR CHOCOLATE: para semear material clínico de sítio 
 estéril 
INCUBAÇÃO: em atmosfera enriquecida com CO2 
Testes Fisiológicos 
Teste da Oxidase 
Teste de Oxidação de Açúcares (meio de CTA + 1% do açúcar) 
 Isoladas amostras resistentes a Penicilina (no Brasil 11 
a 13% de produção de Beta lactamases) 
 Fluoroquinolonas (ciprofloxacin) + de 10% de R (via oral) 
 Cefalosporinas - de 3ª geração (ceftriaxone – injetável) 
 (cefixime – volta ao mercado – via oral) 
TRATAMENTO 
MENINGITE 
 Não apresenta resistência a Penicilina (pouco 
absorvida nas meninges) 
 Cefalosporinas de 3ª geração (ceftriaxone). 
 
GONOCOCOS 
Pili 
MICROGRAFIA ELETRÔNICA DE 
Neisseria gonorrhoeae 
PETÉQUIAS 
NECROSE 
RIGIDEZ DE 
PESCOÇO 
ESTRUTURA DO LPS EM BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS 
Neisserias LOS 
Caso Clínico 3 
 
 Uma criança com idade de seis anos procura 
a emergência de um hospital apresentando fortes 
dores de cabeça, vômitos em jato, rigidez na nuca 
e febre alta, sendo imediatamente internada para 
tratamento e confirmação do diagnóstico clínico 
através de exames laboratoriais. Pergunta-se: 
 
1) Qual o espécime clínico utilizado para os 
exames laboratoriais e como deve ser colhido? 
 
 
Líquor, colhido através de punção lombar. 
 
2) Qual deve ser o aspecto do material clínico caso sua 
suspeita seja de etiologia bacteriana? 
 
 Turvo. 
 
3) Qual a suspeita clínica da enfermidade apresentada 
pela criança? 
 
MENINGITE 
 
4) Qual o provável agente etiológico? Justifique. 
 
Neisseria meningitidis. Idade da criança 
 
5) Além deste agente, quais as outras espécies 
bacterianas mais freqüentemente envolvidas neste 
quadro? 
 
a) Streptococcus agalactiae (estreptococos beta 
hemolítico do grupo B)  em recém nascidos 
 
b) Streptococccus pneumoniae  em crianças até 2 
anos de idade 
 
c) Haemophilus influenzae do tipo b  em crianças na 
faixa etária dos 2 aos 4 anos 
 
6) Quais os procedimentos ou exames a serem 
realizados no laboratório? 
 
a. bacterioscopia pelo método de Gram 
(observação de diplococos Gram negativos 
intracelulares), 
 
b. determinação da concentração de glicose 
(queda) e proteínas (elevação) no líquor, 
 
c. cultura em meio de agar chocolate (espécimen 
clínico sem microbiota anfiôntica não precisando 
de meio seletivo), 
 
d. identificação bioquímica e sorológica (grupo 
sorológico). 
 
7) Qual o procedimento a ser adotado com os 
contactantes? Quais seriam essas pessoas, aquelas 
que freqüentaram o mesmo ambiente que a 
criança, mesmo que não ela não estivesse 
presente, ou apenas aquelas que tiveram contato 
direto? 
 
Antibioticoterapia (Rifampicina). 
Apenas aquelas que tiveram contato direto com a 
paciente, uma vez que Neisseria não sobrevive no 
meio ambiente.

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