Buscar

7-Imunoevasão Bacteriana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M e c a n i s m o d e a g r e s s ã o e d e f e s a 1 
 
 
Pedro Henrique Lustosa Soares 
Mecanismos Bacterianos de Evasão 
Imunológica 
 
1. Imunoevasão por Bactérias Intracelulares 
→ As bactérias desenvolveram estratégias para resistir à eliminação pelos 
fagócitos, entre elas: 
-Inibição da fusão do fagolisossomos; 
-Escape para o citosol, que permite se esconder dos mecanismos microbicidas dos 
lisossomos; 
-Remoção ou inativação direta das substâncias microbicidas, como as espécies 
reativas de oxigênio; 
 
2. Imunoevasão por Bactérias Extracelulares 
→ A virulência das bactérias extracelulares foi associada a alguns mecanismos 
que permitem aos microrganismos resistir à imunidade inata; 
→ Bactérias com capsulas ricas em polissacarídeos resistem à fagocitose e são 
mais virulentas que as destituídas de capsula; 
→ Gram-positivas e gram-negativas contém resíduos de ácido siálico nas capsulas 
que inibem a ativação do complemento pela via alternativa; 
 
 
 
pedro
Realce
pedro
Realce
pedro
Realce
pedro
Realce
pedro
Realce
pedro
Realce
M e c a n i s m o d e a g r e s s ã o e d e f e s a 2 
 
 
Pedro Henrique Lustosa Soares 
→ Um mecanismo usado pelas bactérias para evadir a imunidade humoral é a 
variação dos antígenos de superfície. Alguns antígenos de superfície de 
bactérias como gonococos e Escherichia coli estão contidos em suas fímbrias. 
Essas são as estruturas responsáveis pela adesão bacteriana às células 
hospedeiras. O principal antígeno das fímbrias (ou pili) é uma proteína chamada 
pilina. Os genes de pilina de gonococos sofrem uma extensiva conversão gênica 
que permite à progênie de um único organismo produzir até 106 moléculas de 
pilina antigenicamente distintas. A habilidade de alterar antígenos ajuda as 
bactérias a evadirem o ataque por anticorpos pilina-específicos, embora sua 
principal importância para as bactérias possa ser a seleção de fímbrias mais 
aderentes às células do hospedeiro, de modo que as bactérias sejam mais 
virulentas. Alterações na produção de glicosidases levam a alterações químicas 
no LPS de superfície e em outros polissacarídeos, permitindo, assim, que as 
bactérias evadam as respostas imunes humorais contra estes antígenos. As 
bactérias também liberam antígenos de superfície em blebs de membrana 
(alterações semelhantes a um “borbulhamento”), as quais podem desviar os 
anticorpos afastando-os dos próprios microrganismos. 
 
 
pedro
Realce
pedro
Realce
pedro
Realce

Continue navegando