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TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 1 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC – COMANDO FANUC 0i- TC SISTEMA DE COORDENADAS I – OBJETIVO Compreender o sistema de coordenadas cartesianas. Entender o funcionamento de máquinas com comando numérico. Revisar conceitos de avanço, profundidade e velocidade de corte. Conhecer e verificar as funções preparatórias e auxiliares. Escrever programas para peças a serem fabricadas. Inserir programas na máquina CNC. Preparar máquina de acordo com programa escrito para fabricação da peça. Operar a máquina em modos manual e automática. II – MATERIAIS E MÉTODOS Torno CNC, devidamente instalado (elétrico, geométrico, pneumático, lubrificação). Ferramentas disponibilizadas para usinagem, com seus parâmetros fornecidos através de catálogos e/ou embalagens. Material disponibilizado de acordo com ferramentas para usinagem na conclusão do treinamento. Exposição com material didático, discussão sobre os tópicos, exercícios para fixação e esclarecimentos de dúvidas. Programação da peça desenvolvida durante o treinamento de acordo com itens fornecidos anteriores. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 2 de 57 1º Edição Abril de 2009 SUMÁRIO I – OBJETIVO ............................................................................................................................................ 1 II – MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................................ 1 SUMÁRIO ................................................................................................................................................... 2 1 – SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS .......................................................................... 4 1.1– Sistema de Coordenadas Absolutas .................................................................................................. 5 1.2– Sistema de Coordenadas Incrementais ............................................................................................. 6 2 – ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................................... 7 2.1 – Processo geral de operação da máquina-ferramenta CNC ............................................................... 7 2.2 – Fluxograma de programação ........................................................................................................... 8 3 – FUNÇÕES E CÓDIGOS ESPECIAIS UTILIZADOS NO CNC .................................................... 9 3.1 – Códigos Especiais ............................................................................................................................ 9 3.2 – Funções de posicionamento ........................................................................................................... 10 3.3 – Funções Preparatórias .................................................................................................................... 10 3.3.1 – Função “G00” ...................................................................................................................... 11 3.3.2 – Função “G01” ...................................................................................................................... 11 3.3.3 – Funções “G02 e G03” ........................................................................................................ 12 3.3.4 – Função “G04” ...................................................................................................................... 13 3.3.5 – Função “G20” ...................................................................................................................... 13 3.3.6 – Função “G21” ...................................................................................................................... 13 3.3.7 – Função “G28” ...................................................................................................................... 13 3.3.8 – Função “G40” ...................................................................................................................... 14 3.3.9 – Função “G41” ...................................................................................................................... 14 3.3.10 – Função “G42” .................................................................................................................... 15 3.3.11 – Função “G33” .................................................................................................................... 16 3.3.12 – Função “G70” .................................................................................................................... 17 3.3.13 – Função “G71” (Ciclo de desbaste radial) ...................................................................... 18 3.3.14 – Função “G72”(Ciclo de desbaste axial) ........................................................................ 19 3.3.15 – Função “G74” (Ciclo de Furação) .................................................................................. 20 3.3.16 – Função “G74” (Ciclo de Torneamento) ......................................................................... 21 3.3.17 – Função “G75” (Ciclo de Canais) .................................................................................... 21 3.3.18 – Função “G75” (Ciclo de Faceamento) ........................................................................... 22 3.3.19 – Função “G76” (Ciclo de roscamento automático) ....................................................... 23 3.3.20 – Função “G90” (Sistema de coordenadas absolutas) .................................................. 24 3.3.21 – Função “G91” (Sistema de coordenadas incrementais) ............................................. 24 3.3.22 – Função “G92” (Limite de Rotação) ................................................................................ 24 3.3.23 – Função “G94” (Estabelece avanço x / minuto) ............................................................ 24 3.3.24 – Função “G95” (G95 - Estabelece avanço x / rotação) ................................................ 24 3.3.25 – Função “G96” (G96 - Estabelece programação em VCC) ......................................... 25 3.3.26 – Função “G97” (G97 - Estabelece programação em RPM) ........................................ 25 4 – FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES ............................................................................ 26 5 – OPERAÇÕES NO TORNO COM COMANDO FANUC 0i – TC ................................................ 28 5.1 – Ligar a Máquina ............................................................................................................................ 28 5.2 – Movimentar Manual dos Eixos ...................................................................................................... 28 5.3 – Referenciar a Máquina................................................................................................................... 28 5.4 – Operar o comando via MDI (Entrada manual de dados) ............................................................... 29 5.5 – Editar novo programa .................................................................................................................... 29 5.6 – Editar Programa do Diretório ........................................................................................................ 29 5.7 – Inserir Dados no Programa ............................................................................................................ 29 5.8 – Procurar um Dado no programa .................................................................................................... 30 5.9 – AlterarDados do programa ........................................................................................................... 30 5.10 – Excluir Dados do programa ......................................................................................................... 30 5.11 – Excluir Blocos do programa ........................................................................................................ 30 5.12 – Excluir programa ......................................................................................................................... 30 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 3 de 57 1º Edição Abril de 2009 5.13 – Excluir programa ......................................................................................................................... 30 5.14 – Alterar número do programa ....................................................................................................... 31 5.15 – Alterar hora na máquina .............................................................................................................. 31 5.16 – Desligar a máquina ...................................................................................................................... 31 6 – DEFINIÇÕES DE PRÉ-SET DE FERRAMENTAS ...................................................................... 32 6.1 – Medições de dados da ferramenta .................................................................................................. 32 6.2 – Definir tipo de ferramenta (família da ferramenta)........................................................................ 33 6.3 – Utilização de deslocamento do Zero (Zero Peça) .......................................................................... 34 7 – EXECUÇÃO DO PROGRAMA ....................................................................................................... 35 7.1 – Teste rápido do programa .............................................................................................................. 35 7.2 – Teste do programa sem movimento da placa ................................................................................. 35 7.3 – Teste do programa com gráfico ..................................................................................................... 35 7.4 – Execução do programa Bloco-a-Bloco .......................................................................................... 35 7.5 – Execução do programa em automático .......................................................................................... 36 7.6 – Parar e cancelar execução do programa ......................................................................................... 36 7.7 – Correção de desgaste da ferramenta .............................................................................................. 36 7.8 – Retomada de ciclo ......................................................................................................................... 36 7.8.1 – Retomada durante usinagem ........................................................................................... 36 7.8.2 – Retomada durante usinagem buscando a linha do programa ..................................... 37 8 – TRANSMISSÃO DE DADOS .......................................................................................................... 38 8.1 – Interface RS232 de comunicação (opcional) ................................................................................. 38 8.2 – Armazenamento interno de comunicação (cartão flash) ................................................................ 38 9 – CÁLCULOS PARA USINAGEM .................................................................................................... 40 9.1 – Utilizações dos parâmetros de corte .............................................................................................. 40 ANEXO I: Exercício sobre coordenadas Absoluta e Inc remental. ............................................ 41 ANEXO II: Exercício sobre coordenadas Absoluta e In cremental. ........................................... 42 ANEXO III: Exercício sobre funções G1, G2 e G3. ........................................................................ 43 ANEXO IV: Exercício sobre funções G1, G2, G3, G71 e G70. .................................................... 45 ANEXO V: Exercício sobre funções G74 e G75. ............................................................................ 47 ANEXO VI: Exercício sobre função G76. ......................................................................................... 49 ANEXO VII: Exercício sobre funções gerais. .................................................................................. 51 ANEXO VIII: Exercício sobre funções gerais. ................................................................................ 53 ANEXO IX: Tabela de Pressão Especifica de Corte. .................................................................... 55 ANEXO X: Tabela de Códigos “G” (Funções G) ............................................................................ 56 ANEXO XI: Tabela de Códigos “G” (Funções G) ........................................................................... 57 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 4 de 57 1º Edição Abril de 2009 1 – SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS Todas as máquinas-ferramenta CNC são comandadas por um sistema de coordenadas cartesianas na elaboração de qualquer perfil geométrico. Chama-se Sistema de Coordenadas no plano cartesiano ou espaço cartesiano ou plano cartesiano um esquema reticulado necessário para especificar pontos num determinado "espaço" com n dimensões. Figura 1: Plano Cartesiano Os movimentos da ponta da ferramenta são descritos neste plano, porém relacionado a uma origem pré-estabelecida no momento de programar. O valor de X pode ser fornecido em raio ou diâmetro. Figura 2: Vista superior do torno com aplicação do Plano Cartesiano Eixo X: movimento transversal Eixo Z: movimento longitudinal TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 5 de 57 1º Edição Abril de 2009 A nomenclatura dos eixos e movimentos está definida na norma internacional ISO 841 (Numerical control of machines) e é aplicável a todo tipo de máquina- ferramenta. Os eixos rotativos são designados com as letras A, B e C; os eixos principais de avanço com as letras X, Y e Z. No sistema de programação CNC é possível utilizar dois tipos diferentes de coordenadas: • Coordenadas absolutas • Coordenadas incrementais 1.1– Sistema de Coordenadas Absolutas O sistema de coordenadas absolutas é o mais utilizado para programação de usinagem. Este sistema consiste em declarar valores a ser atingido pela ferramenta tomando-se como referência o “zero - peça”. Figura 3: Coordenadas absolutas Obs: Zero peça é o ponto de partida para todas as coordenadas, todos os valores estarão relacionados à este ponto. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 6 de 57 1º Edição Abril de 2009 1.2– Sistema de Coordenadas Incrementais O sistema de coordenadas incrementais define o ponto a ser atingido pela ferramenta tomando-se como referência o ponto anterior, portanto, a ferramenta sempre que conclui uma trajetória assume que está no ponto zero. Figura 4: Coordenadas incrementais TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 7 de 57 1º Edição Abril de 2009 2 – ASPECTOS GERAIS Para estecomando (FANUC 0i - TC) existem alguns caracteres especiais: (;) - Fim de bloco: (EOB - End Of Block). Todo bloco deve apresentar um caractere que indique o fim do bloco. ( ) - Comentário : Os caracteres parênteses permitem a inserção de comentários. Os caracteres que vierem dentro de parênteses são considerados comentários e serão ignorados pelo comando. Quanto aos parênteses, utilizados para comentários nos programas “NC”, são localizados nas teclas do painel ou através das soft key. Sequência para parenteses: Acionar modo “EDIÇÃO” Acionar soft key “SETAS PARA DIREITA” Acionar soft key “OPRT” Acionar soft key “SETA PARA DIREITA” Acionar soft key “C-EXT” Acionar soft key com símbolo desejado 2.1 – Processo geral de operação da máquina-ferrame nta CNC Para usinar uma peça com uma máquina-ferramenta CNC: • Primeiro, o programa para operar a máquina--ferramenta CNC é preparado a partir do desenho da peça a trabalhar. • Em seguida, o programa terá de ser lido para o sistema CNC. Depois, montar as peças e ferramentas na máquina e operar as ferramentas de acordo com o programa. Por fim, executar a usinagem. Observação: Os programas de usinagem, parâmetros, variáveis, etc., encontram-se armazenados na memória interna não volátil da unidade CNC. Normalmente, o conteúdo desta memória não se perde ao ligar ou desligar a tensão da máquina. Contudo, poderá ser necessário apagar dados importantes, armazenados na memória não volátil, devido a uma operação incorreta ou no decurso de uma eliminação de erros. A fim de possibilitar uma rápida recuperação de dados nestes casos, é recomendável fazer previamente uma cópia de segurança destes dados. Figura 5: Diagrama esquemático do Processo de produção Desenho Programação da peça CNC Máquina TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 8 de 57 1º Edição Abril de 2009 2.2 – Fluxograma de programação INICIO FIM TROCA DE FERRAMENTA VEL. CORTE RPM MÁXIMO RPM GERAÇÃO DO PERFIL VCC ? TEM MAIS FERRAMENTA ? SIM SIM NÃO NÃO TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 9 de 57 1º Edição Abril de 2009 3 – FUNÇÕES E CÓDIGOS ESPECIAIS UTILIZADOS NO CNC Um bloco pode ser composto de alguns comandos. Esses comandos são funções, códigos especiais, dimensões de trabalho e funções auxiliares. 3.1 – Códigos Especiais Código “O” (usada no comando Fanuc 0i -TC) Todo programa ou sub-programa na memória do comando é identificado através da letra “O” composto por até 4 dígitos, podendo variar de 0001 até 9999. Para facilitar a identificação do programa, recomenda-se inserir um comentário, observando-se o uso dos parênteses. Ex.: O5750 (Flange do eixo traseiro); Código “N” Define o número da seqüência. Cada seqüência de informação pode ser identificada por um número de um a quatro dígitos, que virá após a função N. Esta função é utilizada em desvios especificados em ciclos, e em procura de blocos. Exemplo: N50 G01 X10 ; N60 G01 Z10 ; Não é necessário programar o número de seqüência em todos os blocos de dados. A seqüência aparecerá automaticamente após a inserção de cada bloco de dados, a não ser que seja feita uma edição fora da seqüência do programa ou após sua edição completada. Código “F” Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avanço em mm/rotação, mas este também pode ser utilizado em mm/min. O avanço é um dado importante de corte, sendo obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada. Exemplo: F 0.3; ou F .3; Código “T” A função T é usada para selecionar as ferramentas informando à máquina o seu zeramento (PRE-SET), raio do inserto, sentido de corte e corretores. Programa-se o código T acompanhado de no máximo quatro dígitos. Os dois primeiros dígitos definem a localização da ferramenta na torre e seu zeramento (PRE-SET), e os dois últimos dígitos definem o número do corretor de ajustes de medidas e correções de desgaste do inserto. Exemplo: T0202 ; O giro de torre e o movimento dos carros não podem estar no mesmo bloco que a função T, ela deve ser programada em uma linha de maneira isolada. Importante: O raio do inserto (R) e a geometria da ferramenta (T) devem ser inseridos somente na página de geometria de ferramentas. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 10 de 57 1º Edição Abril de 2009 Código “/” (barra) Utilizado para selecionar blocos para diferentes tipos de execução. Se a opção “BLOCK DELETE” estiver ativa no painel de comando, na execução do programa estarão sendo ignorados todas as linhas que estiverem com barra na frente, porem se esta função não estiver ativa, o programa será executado na íntegra, portanto, todas as linhas (até as com barra). 3.2 – Funções de posicionamento O comando trabalha em milímetros para palavras de posicionamento com ponto decimal. Função X – Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta) Exemplo: X20 ; ou X-5 ; Função Z – Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta) Exemplo: Z20 ; ou Z-20 ; Função U – Aplicação: Posição no eixo transversal (incremental) Exemplo: U5 ; ou U-5 ; (Usado em programação feita em coordenadas absolutas) Função W – Aplicação: Posição no eixo longitudinal (incremental) Exemplo: W5 ; ou W-5 ; (Usado em programação feita em coordenadas absolutas) 3.3 – Funções Preparatórias As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja, indicam a máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação. Essas funções são dadas pela letra G, seguida de um número formado por dois dígitos (de 00 a 99, no caso do comando Fanuc 0i -TC). As funções podem ser: MODAIS – São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados ou cancelados por outra função da mesma família. NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 11 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.1 – Função “G00” O comando G00 movimenta uma ferramenta a uma velocidade de deslocamento rápido para a posição do sistema de coordenadas da peça, especificada por meio de um comando absoluto ou incremental. No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas do ponto final. No comando incremental, é programada a distância a ser percorrida pela ferramenta. Sintaxe: G00 X___ Z___; Onde: X = coordenada a ser atingida Z = coordenada a ser atingida A função G00 é um comando modal. Esta função cancela as funções G01, G02 e G03 ativas anteriormente. 3.3.2 – Função “G01” As ferramentas deslocam-se ao longo de uma linha para a posição especificada, à velocidade de avanço definida em F. A velocidade de avanço definida em F é eficaz até que seja especificado um novo valor. Não é necessário especificá-la individualmente para cada bloco. Sintaxe: G01 X___ Z___ F___; Onde: X = coordenada a ser atingida Z = coordenada a ser atingida F = avanço de trabalho (mm/rotação ou mm/min ) A função G01 é um comando modal. Esta função cancela as funções G00, G02 e G03 ativas anteriormente. Figura 6: Movimento da ferramenta em trajetórias lineares TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________FERREIRA, S. 2009 12 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.3 – Funções “G02 e G03” Essas funções são utilizadas para interpolações circulares (G02 para sentido anti-horário e G03 para sentido horário). O sentido da trajetória da ferramenta durante a usinagem é que define se o sentido é horário ou anti-horário. A ferramenta desloca-se ao longo da trajetória especificada, com movimentação simultânea dos eixos. É necessário informar o valor do raio (R) ou as coordenadas do centro da circunferência, sendo atribuído valor para o vetor “I” (coordenada do eixo X) e vetor “K” (coordenada do eixo Z). A velocidade de avanço definida em “F”. Sintaxe: G02 X___ Z___ R___F___; ou G02 X___Z___I___K___F___; Onde: X = coordenada a ser atingida (posição final do arco) Z = coordenada a ser atingida (posição final do arco) R = valor do raio I = coordenada do centro do arco K = coordenada do centro do arco F = avanço de trabalho opcional (mm/rotação ou mm/min. ) Observação: Os valores dos códigos “I” e “K” são atribuídos de acordo com o centro do arco em relação a ponta da ferramenta no início do arco. Figura 7: Movimento da ferramenta em trajetória circular As funções G02 e G03 não é um comando modal, portanto deve-se confirmar a próxima função a ser executada. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 13 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.4 – Função “G04” Ao término de um deslocamento da ferramenta, essa função determina um tempo de permanência na posição, antes da ferramenta seguir para a próxima coordenada programada. A função G04 é acompanhada por valores atribuídos associado à “P”, “U” ou “X”, definindo tempo. Sintaxe: G04 X___; (segundos) ou G04 U___; (segundos) ou G04 P___; (milésimos de segundos) 3.3.5 – Função “G20” Define entradas dos valores para programação em polegadas. 3.3.6 – Função “G21” Define entradas dos valores para programação em milímetros. Este código G tem de ser especificado em um bloco separado, antes da definição do sistema de coordenadas no início do programa. Depois de especificado o respectivo código G para a conversão milímetros, a unidade da entrada de dados é comutada para o menor incremento de entrada em milímetros. A unidade de entrada de dados para os graus não é alterada. 3.3.7 – Função “G28” Para retornar os eixos para referência da máquina. Sintaxe: G28 X (U) Z (W); Onde: U e W são coordenadas intermediárias incrementais. X e Z são coordenadas intermediárias absolutas. Nota: Primeiro ocorrerá o movimento ao ponto programado e depois ao ponto de referência. Os movimentos ocorrem no máximo da máquina. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 14 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.8 – Função “G40” A função G40 cancela as funções previamente solicitadas como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o bloco posterior para descompensar o raio do inserto programado na página “offset” da máquina, utilizando avanço de trabalho G1. A função G40 é um código MODAL estando ativo ao ligar o comando. O ponto comandado para trabalho encontra-se no vértice entre os eixos X e Z. Figura 8: Usinagem sem compensação de raio Observação: Para funcionamento adequado das funções “G40, G41 e G42”, é necessário que a ferramenta esteja configur ada no corretor com o quadrante de geometria referente a ela (Família da ferramenta). 3.3.9 – Função “G41” A função G41 ativa o valor da compensação do raio da ponta da ferramenta à esquerda da peça a ser usinada, em relação à trajetória da ferramenta. A função de compensação deve ser programada em um bloco exclusivo, seguido por um bloco de aproximação com avanço de trabalho (G1). Neste bloco de aproximação, a compensação do raio da ferramenta é interpolada dentro deste movimento, onde recomenda-se que o movimento seja feito sem corte de material. O lado de corte “T” e o raio “R” da ponta da ferramenta devem ser informados na página de geometria da ferramenta “offset” da máquina. A função G41 é MODAL, portanto cancela e é cancelada pela G40. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 15 de 57 1º Edição Abril de 2009 Figura 9: Usinagem com compensação de raio à esquerda 3.3.10 – Função “G42” A função G42 ativa o valor da compensação do raio da ponta da ferramenta à direita da peça a ser usinada, em relação à trajetória da ferramenta. A função de compensação deve ser programada em um bloco exclusivo, seguido por um bloco de aproximação com avanço de trabalho (G1). Neste bloco de aproximação, a compensação do raio da ferramenta é interpolada dentro deste movimento, onde recomenda-se que o movimento seja feito sem corte de material. O lado de corte “T” e o raio “R” da ponta da ferramenta devem ser informados na página de geometria da ferramenta “offset” da máquina. A função G42 é MODAL, portanto cancela e é cancelada pela G40. Figura 10: Usinagem com compensação de raio à direita TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 16 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.11 – Função “G33” A função G33 executa o roscamento no eixo X e Z onde cada profundidade é programada explicitamente em bloco separado. Há possibilidade de abrir roscas em diâmetros internos ou externos, sendo elas roscas paralelas ou cônicas, simples ou de múltiplas entradas, progressivas, etc. A função G33 requer: X = posição final do roscamento Z = posição final do comprimento da rosca F = passo da rosca R = valor da conicidade incremental do eixo “X” Observação : • Não há a necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores de G33. • Recomenda-se deixar, durante a aproximação, uma folga de duas vezes o valor do passo da rosca no eixo “Z”. • A função G33 é modal. Figura 11: Usinagem de rosca com ciclo fixo Observação: Usar sempre função G97 para não variar RPM na usinagem de rosca. Exemplos de Cálculos 1. Altura do filete (he) he = ( 0.6495 x passo ) he = ( 0.64955 x 1.5 ) he = 0.97425 mm 2. Diâmetro final (X) X = Diâmetro inicial - ( 2 x he) X = 30 - ( 0.97425 x 2 ) X = 28.0515 mm TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 17 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.12 – Função “G70” Utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para dar o acabamento final da peça sem que o programador necessite repetir toda a seqüência do perfil a ser executado. A função G70 requer: G70 P___ Q___F___; Onde: P = número do bloco que define o início do perfil. Q = número do bloco que define o final do perfil. F = Avanço de corte para acabamento. NOTA • As funções F, S e T especificadas no bloco G71, G72, G73 não são eficazes, sendo eficazes apenas as que foram especificadas em G70 entre os números início de perfil “P” e final de perfil “Q”. • Não é possível chamar nenhum subprograma a partir dos blocos situados entre “P” e “Q”, de G70 a G73. Observação : • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G70, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . Figura 12: Usinagem de acabamento de perfil TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 18 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.13 – Função “G71” (Ciclo de desbaste radial) Com auxílio de um programa que indica o perfil acabado da peça, pode-se utilizar o ciclo automático de desbaste longitudinal(G71). Essa função é programada em dois blocos na seqüência. Sintaxe: No primeiro bloco: G71 U___ R___; Onde: • U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio) • R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio) No segundo bloco: G71 P___ Q___ U___ W___ F___S___; Onde: • P = número do bloco que define o início do perfil • Q = número do bloco que define o final do perfil • U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo para o interno/ diâmetro) • W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e negativo para usinagem esquerda) • F = avanço de trabalho • S = Rpm para trabalho Nota: As funções F, S e T especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B são ineficazes, sendo apenas eficazes as funções especificadas no bloco G71. Observação: • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G71, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . Figura 13: Usinagem de desbaste de perfil radial TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 19 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.14 – Função “G72”(Ciclo de desbaste axial) Com auxílio de um programa que indica o perfil acabado da peça, pode-se utilizar o ciclo automático de desbaste longitudinal (G72). Essa função é programada em dois blocos na seqüência. Sintaxe: No primeiro bloco: G72 U___ R___; onde: • U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio) • R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio) No segundo bloco: G72 P___ Q___ U___ W___ F___S___; Onde: • P = número do bloco que define o início do perfil • Q = número do bloco que define o final do perfil • U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo para o interno/ diâmetro) • W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e negativo para usinagem esquerda) • F = avanço de trabalho • S = Rpm para trabalho Nota: As funções F, S e T especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B são ineficazes, sendo apenas eficazes as funções especificadas no bloco G72. Observação: • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G71, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . Figura 14: Usinagem de desbaste de perfil axial TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 20 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.15 – Função “G74” (Ciclo de Furação) Este ciclo é usado para furação automática. Neste ciclo é possível executar a quebra de aparas, para melhor desempenho da broca. Sintaxe: G74 R___; G74 Z___ Q___ F___; Onde: R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação Z = posição final (absoluto) Q = valor do incremento no ciclo de furação (milésimo de milímetro) F = avanço de trabalho Observação: • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G74, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . Figura 15: Furação automática TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 21 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.16 – Função “G74” (Ciclo de Torneamento) Este ciclo é usado para torneamento automático. Sintaxe: G74 X___ Z___P___ Q___ R___ F___; Onde: X = diâmetro final do torneamento Z = posição final (absoluto) P = profundidade de corte (raio / milésimo de milímetro) Q = comprimento de corte (incremental / milésimo de milímetro) R = valor do afastamento no eixo transversal (raio) F = avanço de trabalho Nota: Posicionar a ferramenta no diâmetro do primeiro passo para o desbaste. Observação: • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G74, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . 3.3.17 – Função “G75” (Ciclo de Canais) Este ciclo é aplicado para usinagem de vários canais eqüidistantes na peça, com exceção do último. Sintaxe: G75 R___; G75 X___ Z___ P___ Q___ F___; Onde: R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio) X = diâmetro final do canal Z = posição final (absoluto) P = incremento de corte (raio / milésimo de milímetro) Q = distância entre os canais (incremental / milésimo de milímetro) F = avanço de trabalho Observação: • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G75, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 22 de 57 1º Edição Abril de 2009 Figura 16: Abertura múltipla de canais 3.3.18 – Função “G75” (Ciclo de Faceamento) Este ciclo é aplicado para usinagem axial na peça. Sintaxe: G75 R___; G75 X___ Z___ P___ Q___ F___; Onde: R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio) X = diâmetro final do canal Z = posição final (absoluto) em relação à referência P = incremento de corte (raio / milésimo de milímetro) Q = distância entre os canais (incremental / milésimo de milímetro) F = avanço de trabalho Observação: • Quando o ciclo de usinagem é terminado com G75, a f erramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é lido . TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 23 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.19 – Função “G76” (Ciclo de roscamento automáti co) Este ciclo pode ser utilizado para fazer roscas simples, múltiplas ou cônicas. Sintaxe: G76 P (m) (r) (a) Q ___ R___; Onde: m = Número de repetições do último passe (acabamento) “Dois dígitos” r = Comprimento da saída angular da rosca “Dois dígitos” a = Ângulo da ponta da ferramenta (80, 60°, 55°, 30 °,29° e 0) “Dois dígitos” Q = Profundidade mínima de corte ( raio em milésimos de milímetro) R = Profundidade do último passe G76 X (u) Z(W) R___ P___ Q___ F___ ; Onde: X = Diâmetro final da rosca U = Distância incremental do diâmetro posicionado até o diâmetro final da rosca (raio) Z = Comprimento final da rosca em relação à referência W = Distância incremental do ponto posicionado Z até a coordenada final Z. R = Valor da conicidade incremental no eixo “X” (raio em negativo para externo e positivo para interno, para rosca cônica) P = Altura do filete da rosca (raio em milésimos de milímetro) Q = Profundidade do primeiro passe (raio em milésimos de milímetro) F = Passo da rosca Figura 17: Usinagem de rosca automática Observação: Usar sempre função G97 para não variar RPM na usinagem de rosca. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 24 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.20 – Função “G90” (Sistema de coordenadas absol utas) Existem duas formas de comandar o deslocamento da ferramenta; o comando absoluto e o comando incremental. No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas da posição final. A função “G90” prepara a máquina para executar operações em coordenadas absolutas, tendo como origem um ponto pré-fixado na programação. A função “G90” é modal. 3.3.21 – Função “G91” (Sistema de coordenadas incre mentais) No comando incremental, é programada a distância a percorrer da posição propriamente dita. A função “G91” prepara a máquina para executar operações em coordenadas incrementais, tendo como origem qualquer ponto anterior ao deslocamento. A função “G91” é modal. 3.3.22 – Função “G92” (Limite de Rotação) Quando operar a máquina com velocidade de corte constante, o diâmetro ficando pequeno o valor do RPM tende ao infinito. Esseé um dos motivos que se deve estabelecer limites de rotação para o eixo árvore. Sintaxe: G92 S____M___; Onde: S = RPM (sempre com quatro dígitos) M = Sentido de giro do eixo árvore. 3.3.23 – Função “G94” (Estabelece avanço x / minuto ) Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em polegadas por minuto (G20) ou milímetros por minutos (G21). A função “G94” é modal. 3.3.24 – Função “G95” (G95 - Estabelece avanço x / rotação) Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em polegadas por rotação (G20) ou milímetros por rotação (G21). A função “G95” é modal. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 25 de 57 1º Edição Abril de 2009 3.3.25 – Função “G96” (G96 - Estabelece programação em VCC) A velocidade de corte (velocidade relativa entre a ferramenta e a peça) é especificada a seguir a “S”. A velocidade do fuso se mantém controlada, portanto o RPM varia de para manter a velocidade de corte constante. A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada através da programação da função “G92”. A função “G96” é modal e cancela a Função “G97”. Sintaxe: G96 S___; (VC) G92 S________; (RPM Max) 3.3.26 – Função “G97” (G97 - Estabelece programação em RPM) Programado o RPM diretamente pela função S adicionando quatro dígitos (S4). A modificação do RPM pode ser feita pelas teclas SPINDLE. A função “G97” é modal e cancela a Função “G96”. Sintaxe: G97 S______M3 ou M4; (RPM) Observação: Usar sempre essa função para não variar RPM na usinagem de rosca. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 26 de 57 1º Edição Abril de 2009 4 – FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES As funções miscelâneas são utilizadas como compleme nto na programação da usinagem. O CNC permite programar um total de três códigos “M” no mesmo bloco. Contudo, há alguns códigos “M” que não podem ser especificados simultaneamente, devido a restrições de ordem mecânica. Para informações mais detalhadas sobre as restrições de ordem mecânica inerentes à especificação simultânea de vários códigos “M” no mesmo bloco. M00, M01, M02, M30, M98, M99 ou M198 não podem ser especificados junto com outro código M. Segue lista de funções miscelâneas mais utilizadas: M00 - Parada de programa M01 - Parada de programa (somente quando “exact stop” estiver ativo) M02 - Final de programa (não volta para o início do programa) M03 - Gira eixo árvore sentido horário M04 - Gira eixo árvore sentido anti-horário M05 - Parada do eixo árvore M08 - Liga refrigeração M09 - Desliga refrigeração M30 - Final de programa e retorno ao início Segue lista de funções miscelâneas ou auxiliares geral. De acordo com opcionais da máquina ou comando, algumas funções podem não ser aplicadas. Essas funções são configuradas de acordo com fabricante. M13 – M03 +M08 M14 – M04 +M08 M15 – M05 +M09 M19 – Eixo árvore em modo posicionamento M20 – Liga posicionamento exato M21 – Desliga posicionamento exato M28 – Testa manga do cabeçote móvel recuado M29 – Testa manga do cabeçote móvel avançado M31 – Liga o eixo C M32 – Desliga o eixo C M37 – Gama baixa M38 – Gama média M39 – Gama alta M40 – Seleciona modo operação interna da placa M41 – Seleciona modo operação externa da placa M42 – Liga limpeza de placa M43 – Desliga limpeza de placa M45 – Liga sistema limpeza cavacos proteções M46 – Fecha placa M47 – Abre placa TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 27 de 57 1º Edição Abril de 2009 M50 – Recua manga do cabeçote móvel M51 – Avança manga do cabeçote móvel M68 – Testa placa aberta M69 – Testa placa fechada M86 – Liga o transportador de cavacos M87 – Desliga o transportador de cavacos M98 – Chamada de um sub-programa M99 – Retorno de um sub-programa TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 28 de 57 1º Edição Abril de 2009 5 – OPERAÇÕES NO TORNO COM COMANDO FANUC 0i – TC 5.1 – Ligar a Máquina Verifique se a aparência da máquina-ferramenta CNC é normal. (Por exemplo, verifique se as portas frontal e traseira estão fechadas) Ligar a chave geral da máquina (Posição “ON”). Aguardar o CNC carregar as rotinas internas. Desativar o botão de emergência. Acionar o botão “Liga Comando”. Acionar o botão de “Reset” para remover o alarme de emergência. 5.2 – Movimentar Manual dos Eixos O movimento manual dos eixos pode ser executado por teclas ou manivela. Movimento por teclas: Acionar o modo “JOG”. Selecionar o eixo a ser movimentado (X, Z). Selecionar com o potenciômetro a porcentagem de velocidade da máquina que será utilizada. Acionar teclas “+” ou “-” para movimento de acordo com os eixos. Observação: Existe a possibilidade de movimentar distância conhecida por meio de função incremental, disponível no modo “INC JOG”. Para isso acionar modo “INC JOG”. Selecionar qual o fator multiplicador a ser utilizado. Ex: x1000 para 1mm. Acionar teclas “+” ou “-” para movimento de acordo com os eixos. Cada pulso corresponderá ao fator multiplicador selecionado. Movimento por manivela: Acionar o modo “HND”. Selecionar o fator multiplicador por divisão. Ex: x100 para 0.1mm. Selecionar o eixo a ser movimentado ( X, Z ). Movimentar o eixo com a manivela. 5.3 – Referenciar a Máquina Colocar máquina em posição segura através de movimento manual. Acionar modo “REF RETURN”. Ajustar no potenciômetro o avanço da máquina. Acionar a tecla “CYCLE START”. A máquina irá movimentar até o ponto de referência. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 29 de 57 1º Edição Abril de 2009 5.4 – Operar o comando via MDI (Entrada manual de d ados) Acionar o modo “MDI”. Acionar a tecla “PROG”. Digitar as operações à serem executadas. Acionar tecla “INSERIR”. Acionar tecla “CYCLE START”. A máquina executará o que foi programado. Nota: Máximo dez linhas de programação. 5.5 – Editar novo programa Acionar o modo “EDIT”. Acionar tecla “PROG”. Acionar soft key “DIR” (diretório). Digitar “O” e o número do programa. Acionar a tecla “INSERT” (se houver o programa a máquina mostrará uma mensagem, senão será aberto um programa somente com o número digitado). Para digitar comentários, basta colocá-los entre parênteses. É necessário colocar ponto e vírgula no final de cada bloco (tecla “EOB”). Acionar tecla “INSERT” (para o bloco programado ir para o programa). Observação: Toda mensagem forçada pelo CNC é removida ao acionar a tecla “RESET”. 5.6 – Editar Programa do Diretório Acionar o modo “EDIT”. Acionar tecla “PROG”. Acionar soft key “DIR” (diretório). Digitar “O” e o número do programa. Acionar a soft key “O SRH” ou seta para baixo. 5.7 – Inserir Dados no Programa (Com o programa aberto no editor) Posicionar o cursor na linha de programação anterior ao local onde serão inserido os novos comandos. Digitar o termo a ser inserido. Acionar a tecla “INSERT”. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 30 de 57 1º Edição Abril de 2009 5.8 – Procurar um Dado no programa (Com o programa aberto no editor) Digitar o termo a ser encontrado. Acionar soft key “SRH com setas” ou teclas de seta para baixo ou para cima para localizar o termo no programa. Caso não encontrado o CNC apresentará uma mensagem. 5.9 – Alterar Dados do programa (Com o programa aberto no editor) Posicionar ocursor na linha de programação a ser alterada. Digitar o termo a ser alterado. Acionar a tecla “ALTER”. 5.10 – Excluir Dados do programa (Com o programa aberto no editor) Posicionar o cursor na linha de programação ou dado a ser excluído. Acionar a tecla “DELETE”. 5.11 – Excluir Blocos do programa (Com o programa aberto no editor) Posicionar o cursor na primeira linha da seqüência. Acionar tecla do endereço “N” e o número do último bloco a ser excluído. Acionar a tecla “DELETE”. 5.12 – Excluir programa Acionar o modo “EDIT”. Acionar tecla “PROG”. Acionar soft key “DIR”. Digitar o número do programa. Acionar a tecla “DELETE”. 5.13 – Excluir programa Acionar o modo “EDIT”. Acionar tecla “PROG” até mostrar tela do diretório. Digitar o código “O – 9999”. Acionar a tecla “DELETE”. Observação: Uma vez excluído dados, blocos ou programas, estes não podem ser recuperados na memória da própria máquina. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 31 de 57 1º Edição Abril de 2009 5.14 – Alterar número do programa Selecionar o programa. Digitar “O” e o novo número. Acionar tecla “Alter”. Observação: Se o novo número já estiver em uso, o CNC não modifica e apresenta uma mensagem. 5.15 – Alterar hora na máquina Acionar a tecla “OFF-SETING” até aparecer tela “DEFINIR (NONIO)” Acionar a tecla “PAGE-DOWN” até aparecer tela do relógio. Posicionar o cursor com auxilio de teclas de “setas” Digitar o novo valor. Acionar tecla “INPUT” para aceitar novo valor. 5.16 – Desligar a máquina Acionar o botão de emergência. Desligar a chave geral da máquina (Posição “OFF”). TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 32 de 57 1º Edição Abril de 2009 6 – DEFINIÇÕES DE PRÉ-SET DE FERRAMENTAS Para a máquina existe um ponto de referência em relação a torre, entretanto cada ferramenta montada tem comprimentos próprios que podem estar variando devido ao seu formato ou montagem. Por isso é necessário fazer o pré-set de todas as ferramentas montadas, relacionando elas com a posição ocupada na torre. 6.1 – Medições de dados da ferramenta • Eixo X Chamar ferramenta que será pressetada com seu corretor (usando modo MDI). Movimentar a máquina e encostar a ferramenta no diâmetro da peça. Observação: Não encostar ferramenta na peça sem movimento do eixo árvore (RPM). Tirar a ferramenta do contato com a peça, movimentando o eixo Z apenas. Em seguida, parar o eixo árvore (RESET ou SPDL STOP). Acionar tecla “OFF-SET” Acionar soft key “corretor” Acionar soft key “geometria” Levar o cursor com auxilio das setas até o número da ferramenta Digitar “X” e o valor do diâmetro da peça Acionar soft key “medir” Nota: O valor alterado na ferramenta é dado em relação ao zero máquina. • Eixo Z Chamar ferramenta que será pressetada com seu corretor (usando modo MDI). Movimentar a máquina e encostar a ferramenta no diâmetro da peça. Observação: Não encostar ferramenta na peça sem movimento do eixo árvore (RPM). Tirar a ferramenta do contato com a peça, movimentando o eixo X apenas. Em seguida, parar o eixo árvore (RESET ou SPDL STOP). Acionar tecla “OFF-SET” Acionar soft key “corretor” Acionar soft key “geometria” Levar o cursor com auxilio das setas até o número da ferramenta Digitar “Z” e o valor do comprimento da peça em relação ao zero peça. Acionar soft key “medir” Nota: O valor alterado na ferramenta é dado em relação ao zero máquina. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 33 de 57 1º Edição Abril de 2009 6.2 – Definir tipo de ferramenta (família da ferram enta) Para funcionamento das funções “G40, G41 e 42” é necessário que a máquina tenha a informação do lado e sentido de corte que esta utilizará. Acionar tecla “OFF SETTING”. Acionar soft key “CORRETOR”. Acionar soft key “GEOMETRICO”. Selecionar ferramenta com as teclas “SETAS”. Digitar o valor do raio da ponta da ferramenta. Acionar soft key “+ENTER” ou tecla “INPUT”. Digitar número correspondente a tipo de ferramenta (na posição “T”). Nota: Este número está expresso na figura de quadrante. Acionar soft key “+ENTER” ou tecla “INPUT”. Figura 18: Quadrante para determinação de família TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 34 de 57 1º Edição Abril de 2009 6.3 – Utilização de deslocamento do Zero (Zero Peça ) Chamar ferramenta que será pressetada com seu corretor (usando modo MDI). Movimentar a máquina e encostar a ferramenta na face da peça. Observação: Não encostar ferramenta na peça sem movimento do eixo árvore (RPM). Tirar a ferramenta do contato com a peça, movimentando o eixo X apenas. Em seguida, parar o eixo árvore. Acionar tecla “OFF-SET” Acionar soft key “corretor” Acionar soft key “TRAB” Nota: Certificar-se que essa ferramenta será a sua ferram enta referência para as demais, portanto o pré-set desta ferramenta será se mpre zero no eixo Z. Levar o cursor até o eixo Z do ponto zero que será utilizado (ex: G54 com nº1), digitar Z0. Acionar soft key “medir”. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 35 de 57 1º Edição Abril de 2009 7 – EXECUÇÃO DO PROGRAMA 7.1 – Teste rápido do programa Ao término da edição ou comunicação do programa, é recomendado testar a sintaxe, verificado possíveis erros. Para isso: Acionar modo “AUTO” Acionar modo “MC LOCK” Acionar tecla “PROG” Acionar tecla “RESET” Acionar tecla “CYCLE START” 7.2 – Teste do programa sem movimento da placa Nota: A máquina precisa estar referenciada e as ferramentas pressetadas. Selecionar o programa. Acionar tecla “RESET” Acionar modo “AUTO” Acionar modo “DRY RUN” Acionar tecla “SINGL BLOCK” Acionar tecla “CYCLE START” 7.3 – Teste do programa com gráfico Acionar tecla “GRAPH”. Acionar soft key “G.PRM”. Selecionar configurações do gráfico com teclas “setas”. Digitar configurações do gráfico. Acionar tecla “INPUT” para carregar novo valor. Acionar soft key “seta para esquerda”. Acionar soft key “GRAFIC”. Acionar modo “AUTO”. Acionar modo “MC LOCK”. Acionar tecla “CYCLE START”. 7.4 – Execução do programa Bloco-a-Bloco Selecionar o programa. Acionar modo “SINGL BLOCK” Acionar tecla “RESET” Acionar tecla “CYCLE START” (a cada toque o comando irá executar uma linha de programação). TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 36 de 57 1º Edição Abril de 2009 7.5 – Execução do programa em automático Selecionar o programa. Acionar modo “AUTO” Acionar tecla “RESET” Acionar tecla “CYCLE START” 7.6 – Parar e cancelar execução do programa Acionar tecla “CYCLE STOP”. Acionar tecla “RESET”. 7.7 – Correção de desgaste da ferramenta Acionar tecla “OFF SETTING”. Acionar soft key “CORRETOR”. Acionar soft key “DESGASTE”. Selecionar ferramentas com teclas “SETAS”. Digitar o valor à ser corrigido (no Raio). Acionar soft key “ENTER” ou tecla “INPUT”. 7.8 – Retomada de ciclo Quando ocorrer quebra de ferramenta ou necessidade de retrabalho da peça, pode-se utilizar usinagem somente do local onde é necessário. 7.8.1 – Retomada durante usinagem Acontecendo a quebra: Acionar tecla “PRG STOP”. Acionar modo “JOG”. Acionar tecla “SPDL STOP” (Para o eixo árvore). Movimentar os eixos para manutenção. Após a manutenção: Acionar tecla “SPDL CW ou SPDL CCW”(De acordo com sentido de giro para o corte). Acionar modo“AUTO”. Acionar tecla “CYCLE START” (A máquina retornará ao ponto onde foi parada a usinagem e retomará o programa da peça. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 37 de 57 1º Edição Abril de 2009 7.8.2 – Retomada durante usinagem buscando a linha do programa Acontecendo quebra ou alguma anomalia: Acionar tecla “CYCLE STOP”. Acionar tecla “RESTART”. Acionar modo “JOG”. Movimentar os eixos para manutenção. Acionar modo “AUTO”. Acionar tecla “PROGRAMA”. Selecionar linha do programa. Acionar soft key para “SETA DIREITA”. Acionar soft key “TIPO P”(para continuar de onde foi interrompido) ou “TIPO Q”(Quando acionado botão de emergência). Acionar tecla “RESTART”. Acionar tecla “CYCLE START”. A máquina deslocará para posição segura e depois para usinagem. Observação: A máquina solicitará alguns comandos se caso não foi programado no bloco ativado. Neste caso, acionar modo “MDI” depois de ativar o tipo selecionado. Acionar tecla “RESTART” para funcionamento da tecla “CYCLE START”. Digitar todas as funções do cabeçalho, necessários para usinagem. Acionar “CYCLE START” em modo “MDI”. Acionar modo “AUTO”. Acionar tecla “CYCLE START” (começa do ponto determinado de reinício). Obs: Indicado ter o cabeçalho padrão em todas as ch amadas de ferramentas. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 38 de 57 1º Edição Abril de 2009 8 – TRANSMISSÃO DE DADOS O comando FANUC possui função de comunicação de dados de equipamentos externos de dois modos principais. Um deles é comunicação entre a interface RS232 e o computador e a outra é cópia de dados de equipamento externo através de cartão “flash” fornecido pelo próprio sistema. 8.1 – Interface RS232 de comunicação (opcional) Acionar tecla “SYSTEM”. Ajuste o parâmetro #20 em 0. Nota: Para ajuste de parâmetros entrar em contato c om Assistência Técnica da Nardini. Acionar o modo “EDIÇÃO”. Acionar tecla “PROG”. Acionar a soft key “OPRT”. Acionar a soft key “SETA PARA DIREITA”. Para entrada de dados, especifique o número do programa. Se neste ponto, o número do programa ainda não tenha sido especificado, o número do programa é aquele a ser a entrada armazenado no computador. Acionar a soft key “READ”. Acionar a soft key “EXEC”. Observação: Neste momento o sistema operação está na condição de espera e então é possível transferir os dados do computador. Para saída de dados primeiro faça com que o computador fique em modo de espera. A seguir dê entrada ao número do programa através da máquina. Se a entrada for de O – 9999, todos os programas serão transmitidos. 8.2 – Armazenamento interno de comunicação (cartão flash) Acionar tecla “SYSTEM”. Ajuste o parâmetro #20 em 4. Nota: Para ajuste de parâmetros entrar em contato c om Assistência Técnica da Nardini. Já vem configurado desta forma. Com o cartão conectado na máquina. Acionar o modo “EDIÇÃO”. Acionar tecla “PROG”. Acionar soft key “DIRETÓRIO”. Acionar soft key “OPRT”. Acionar soft key “SETA PARA DIREITA”. Digitar o número do programa. Acionar soft key “RECEBER”(para carregar programa do cartão para máquina) e “TRANSMITIR” (para carregar programa da máquina para cartão). Acionar soft key “EXEC”. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 39 de 57 1º Edição Abril de 2009 Observação: Para ver conteúdo do cartão. Acionar o modo “EDIT”. Acionar tecla “PROG”. Acionar soft key “DIRETÓRIO”. Acionar soft key “SETA PARA DIREITA”. Acionar soft key “CARD”. O conteúdo do cartão será mostrado. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 40 de 57 1º Edição Abril de 2009 9 – CÁLCULOS PARA USINAGEM Para uma usinagem atingir êxito, esta dependerá de um bom processo, levando em consideração a ordem de operações e de ferramental. 9.1 – Utilizações dos parâmetros de corte Com o material a ser usinado, seleciona-se as ferramenta à serem utilizadas e operação executada. O programador deve estabelecer as velocidades de corte, avanços e as potências requeridas da máquina. Para isso, são necessários cálculos para obtenção de tais parâmetros. • Velocidade de corte (VC) A velocidade de corte é uma grandeza diretamente proporcional ao diâmetro e a rotação da árvore. Como o intervalo de velocidade de corte é fornecida pelo fabricante da ferramenta, portanto devemos calcular o número de rotações por minuto. π∗ ∗= D VC RPM 1000 Onde: Vc = Velocidade de corte (m/min) D = Diâmetro (mm) RPM= Rotação do eixo árvore (rpm) π = Fator determinado para cálculos em circunferênc ia (PI) • Avanço (Fn) O avanço é um dado de corte e é obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada. Este parâmetro influência diretamente no acabamento da peça. • Profundidade de corte (ap) A profundidade máxima de corte para usinagem e é obtido levando-se em conta o tipo da ferramenta, geralmente estabelecida pelo fabricante da mesma em catálogos em mm. Contudo precisa-se fazer verificação da potência da máquina em relação a potência necessária para o corte. • Potência de corte (Nc) em [CV] Para evitar problemas durante a usinagem como sobrecarga do motor e conseqüente parada do eixo-árvore durante a operação, precisa-se calcular a potência necessária. η∗ ∗∗∗= 4500 VcApfnKs Nc (CV) Onde: Ks = pressão específica de corte [Kg / mm²] Ap = profundidade de corte [mm] fn = avanço [mm / rotação] Vc = velocidade de corte [m / min] η = rendimento (85% potência do motor) TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 41 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO I: Exercício sobre coordenadas Absoluta e Inc remental. Coordenada Absoluta Coordenada Incremental Ponto Eixo X Eixo Z Ponto Eixo X Eixo Z A A B B C C D D E E F F G G TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 42 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO II: Exercício sobre coordenadas Absoluta e In cremental. Coordenada Absoluta Coordenada Incremental Ponto Eixo X Eixo Z Ponto Eixo X Eixo Z A A B B C C D D E E F F G G TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 43 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO III: Exercício sobre funções G1, G2 e G3. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 44 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 45 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO IV: Exercício sobre funções G1, G2, G3, G71 e G70. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 46 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 47 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO V: Exercício sobre funçõesG74 e G75. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 48 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 49 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO VI: Exercício sobre função G76. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 50 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 51 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO VII: Exercício sobre funções gerais. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 52 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 53 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO VIII: Exercício sobre funções gerais. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 54 de 57 1º Edição Abril de 2009 TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 55 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO IX: Tabela de Pressão Especifica de Corte. TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 56 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO X: Tabela de Códigos “G” (Funções G) Código" G" A B C G00 G00 G00 Posicionamento Rápido G01 G01 G01 Interpolação Linear G02 G02 G02 Interpolação Circular G03 G03 G03 Interpolação Circular G04 G04 G04 Tempo de espera G07.1 (G107) G07.1 (G107) G07.1 (G107) Interpolação Cilindrica G10 G10 G10 Entrada de Dados Programados G11 G11 G11 Cancelamento de entrada de Dados G12.1 (G112) G12.1 (G112) G12.1 (G112) Modo polar de coordenadas G13.1 (G113) G13.1 (G113) G13.1 (G113) Cancelamento do modo polar de coordenadas G17 G17 G17 Seleção do plano Xp, Yp G18 G18 G18 Seleção do plano Zp, Xp G19 G19 G19 Seleção do plano Yp, Zp G20 G20 G70 Entrada de dados em Polegadas G21 G21 G21 Entrada de dados em MM G22 G22 G22 Liga função de verificação de curso G23 G23 G23 Desliga função de verificação de curso G25 G25 G25 Detecção de variação da velocidade desligado G26 G26 G26 Detecção de variação da velocidade ligado G27 G27 G27 Verifica o retorno da posição de referência G28 G28 G28 Retorna para posição de referência G30 G30 G30 2º, 3º e 4º retorno a posição de referência G31 G31 G31 Função de salto G32 G33 G33 Usinagem de rosca G34 G34 G34 Ciclo fixo de roscas complexas G36 G36 G36 Compensação automática da ferramenta em X G37 G37 G37 Compensação automática da ferramenta em Z G40 G40 G40 Cancela compensação de raio. G41 G41 G41 Compensa o raio da ferramenta à esquerda G42 G42 G42 Compensa o raio da ferramenta à direita G50 G92 G92 Estabelece maximo de velocidade do eixo árvore G50.3 G92.1 G92.1 Pré-ajuste do sistema coordenado do Workpiece G50.2 (G250) G50.2 (G250) G50.2 (G250) Cancela giro poligonal G51.2 (G251) G51.2 (G251) G51.2 (G251) Giro poligonal TREINAMENTO DE TORNO CNC Assistência Técnica ________________________________________________________________________ FERREIRA, S. 2009 57 de 57 1º Edição Abril de 2009 ANEXO XI: Tabela de Códigos “G” (Funções G) Código" G" G52 G52 G52 Estabelece o sistema de coordenadas local G53 G53 G53 Estabelece o sistema de coordenadas da máquina G54 G54 G54 Deslocamento do zero G55 G55 G55 Deslocamento do zero G56 G56 G56 Deslocamento do zero G57 G57 G57 Deslocamento do zero G58 G58 G58 Deslocamento do zero G59 G59 G59 Deslocamento do zero G65 G65 G65 Chamada de macro programável G66 G66 G66 Chamada de macro programável (modal) G67 G67 G67 Cancela macro programável G70 G70 G72 Ciclo de acabamento de perfil G71 G71 G73 Ciclo de desbaste radial G72 G72 G74 Ciclo de desbaste axial G73 G73 G75 Ciclo de furação profunda G74 G74 G76 Ciclo de rosqueamento à esquerda G75 G75 G77 Ciclo de canais G76 G76 G78 Ciclo de mandrilagem fina G80 G80 G80 Cancela ciclo fixo G83 G83 G83 Ciclo de furação profunda diâmetro pequenos G84 G84 G84 Ciclo de rosqueamento à direita G85 G85 G85 Ciclo para mandrilagem da face G86 G86 G86 Ciclo para furação face G87 G87 G87 Ciclo de mandrilagem G88 G88 G88 Ciclo de mandrilagem de furo G89 G89 G89 Ciclo para furação lateral G90 G77 G20 Ciclo de corte externo/interno G92 G78 G21 Ciclo de rosca G94 G79 G24 Ciclo de torneamento axial G96 G96 G96 Estabelece programação em VCC. G97 G97 G97 Estabelece programação em RPM G98 G94 G94 Estabelece avanço por minuto G99 G95 G95 Estabelece avanço por rotação -- G90 G90 Entrada da progração absoluta -- G91 G91 Entrada da progração Incremental -- G98 G98 Retorna ao nível inicial -- G99 G99 Retorna ao nível do ponto "R"
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