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MEDCURSO: Cirurgia 04/11/2020 Aula 7: Especialidades Cirúrgicas II 1. Proctologia a) Anatomia 1- Linha pectínea · Marca a divisão entre mucosa e pele do ânus (anoderme) · Toda doença acima da linha pectínea NÃO dói · Plexo venoso acima da linha pectínea: plexo hemorroidário interno · Plexo venoso abaixo: plexo hemorroidário externo 2- Criptas anais · Glândulas de Chiari: lubrificação do canal anal · Joga o muco dentro do canal anal e o reservatório é na submucosa · Trajeto transmucular: a mucina armazenada sai no momento em que há contração da musculatura 1.1 Hemorroida ou Doença hemorroidária a) Causa · Constipação crônica: causa mais importante · Hipertensão porta Esses fatores vão mudando a conformação do plexo venoso hemorroidário. A sua função é a continência fecal através do seu pronunciamento para a luz anal, o que ajuda na oclusão do mesmo. Os pacientes constipados estão sempre fazendo força para as fezes saírem e assim, seus plexos hemorroidários ficam ingurgitados. Pessoas constipadas acabam tendo fezes mais ressecadas/petrificadas, que quando passam por essa região, lesam o plexo e levam ao sangramento. b) Manifestações clínicas 1- Hemorroida interna · Sangramento indolor · Prolapso: pode incomodar quando o paciente senta em cima, maior propensão ao sangramento · Pode haver prurido · É mais comum 2- Hemorroida externa · A grande diferença entre a doença hemorroidária interna e externa é a dor, exatamente pela inervação abaixo da linha pectínea · Dor perianal: pela trombose do plexo venoso c) Diagnóstico · Clínico · Anuscopia d) Tratamento 1- Hemorroida interna Tipos Tratamento 1º grau Sem prolapso com sangramento Dieta: fibras + água Aumentam o volume do bolo fecal e o deixam mais mole 2º grau Prolapso com redução espontânea Ligadura elástica 3º grau Redução manual Ligadura elástica +/- cirurgia (se ligadura não der certo) Na cirurgia retiram-se os 3 mamilos hemorroidários (hemorroidectomia) 4º grau Irredutível Cirurgia: hemorroidectomia Aberta: Milligan-Morgan x Fechada: Ferguson A partir do momento que o paciente tem um prolapso, o vaso nunca mais volta ao normal. Temos 3 mamilos hemorroidários, sendo 2 do lado direito e 1 do lado esquerdo. 2- Hemorroida externa · Inspeção: “bolota” trombosada originada na anoderme · ≤ 72h: excisão – nesse momento a inflamação ainda não está muito intensa, menos friável · > 72h: banho de assento em água morna, para amolecer o coágulo – papel de analgesia e reabsorção do trombo 1.2 Fissura anal a) Conceitos iniciais · Faz diagnóstico diferencial com doença hemorroidária: “sangra e dói” · É uma laceração da anoderme (pele do ânus) · Dói · Principais localizações: linha média anterior e linha média posterior (mais comum pela presença do sacro) Toda vez que o paciente evacua, ele sente dor e dessa forma, muitas vezes, acaba evitando evacuar, levando a uma hipertonia contínua do esfíncter. Isso faz com que o sangue não circule por essa região levando consequentemente a uma isquemia. Se a área de fissura fica isquêmica, ela não consegue cicatrizar, formando então um ciclo vicioso da fissura anal. b) Doença aguda · Dor ao evacuar · Sangramento de pequena monta: “sangue no papel” · Local mais comum: linha mediana posterior · Avermelhada · < 6 semanas · Tratamento: dieta com fibras e água + tratamento tópico (pomadas) para tentar quebrar o ciclo Podemos utilizar 3 possibilidades de pomada: lidocaína (analgesia), diltiazem (relaxamento do esfíncter hipertônico) e corticoide (redução da isquemia). c) Doença crônica · Dor ao evacuar · Plicoma anal sentinela · Papilite hipertrófica: região mais esbranquiçada · > 6 semanas · Tríade: fissura + papilite + plicoma · Tratamento: esfincterotomia lateral interna – só pode ser feita em pacientes que possuem hipertonia Para sabermos se um paciente pode fazer a esfincterotomia interna, usamos a manometria anal para saber se há hipertonia. 1.3 Abscessos anorretais a) Conceitos iniciais · É uma infecção nas glândulas de Chiari, localizadas na região interesfincteriana, decorrente da sua obstrução (trajeto transesfincteriano) · O abscesso interesfincteriano é o primeiro a surgir e costuma dar origem aos outros abscessos · Essa região é extremamente tensa, tendendo a escapar para a região perianal, dando origem a um novo abscesso = abscesso perianal (abaulamento + sinais flogísticos) – mais diagnosticado · O abscesso pode seguir outros caminhos. · Abscesso supraelevador: acima do músculo elevador do ânus · Abscesso isquiorretal: na nádega do paciente b) Manifestações clínicas · Dor perianal · Abaulamento c) Classificação · Supraelevador: abscesso pélvico – pode ser formado também por doença diverticular complicada · Isquiorretal: doença na nádega · Interesfincteriano: origem de todos · Perianal: mais comum d) Diagnóstico · É clínico · Pode ser necessário RM para os abscessos mais complexos e) Tratamento · Drenagem imediata INDEPENDENTEMENTE se tiver flutuação ou não: se não drenar pode evoluir para gangrena de Fournier · Antibiótico se sinais de septicemia Obs.: únicos abscessos que não são drenados = abscesso hepático amebiano e abscesso pulmonar. FJG: a maioria dos pacientes submetidos à drenagem de um abscesso perianal evolui para formação da seguinte patologia = fístula. 1.4 Fístulas anorretais a) Conceitos iniciais É a cronificação dos abscessos anorretais. Depois de serem drenados, forma-se uma comunicação do abscesso com a pele. b) Classificação 1- Simples · Drenagem para baixo: fístula interesfincteriana · Transpassa o esfíncter externo: fístula transesfincteriana – abscesso isquiorretal (nádega) 2- Complexas · Drenagem por cima do músculo esfíncter externo: fístula supraesfincteriana · Iatrogênica: fístula extraesfíncteriana – ocorre em uma drenagem, pelo trajeto da agulha · Fístulas que não respeitam a força da gravidade e quando o orifício externo está longe do orifício anal As fístulas simples são fáceis de serem tratadas e diagnosticadas, enquanto nas complexas não se pode utilizar as regras de GoodSall-Salmon, aumentando a complexidade no diagnóstico além de serem difíceis de serem tratadas. Obs.: as fístulas em ferradura são as mais complexas. c) Regra de GoodSall-Salmon Só serve para prever o trajeto de fístulas simples, com trajeto próximo. · Toda fístula com orifício externo anterior é reta: trajeto retilíneo · Toda fístula com orifício externo posterior tem trajeto curvilíneo (esse abscesso precisa contornar o reto, por isso o trajeto fica curvilíneo) Obs.: a letra A é formada por 3 retas, então as fistulas anteriores possuem trajeto retilíneo enquanto a letra P é formadas por curvas, então as fístulas posteriores são curvilíneas. d) Manifestações clínicas · Dor · Secreção purulenta e) Diagnóstico · Clínico: regras de GoodSall-Salmon · RM nas fístulas complexas f) Tratamento · Simples: fistulotomia ou fistulectomia (retira-se todo o trajeto da fístula) · Complexa: drenagem com sedenho – define-se o trajeto da fístula utilizando o fio de sedenho e dando um nó, com o objetivo de ir isquemiando a fístula e cicatrizando o trajeto 1.5 Carcinoma epidermoide: CA do canal anal a) Fatores de risco · Origem nas células da pele · HPV · Tabagismo · Imunodeficiência b) Estadiamento · Grupamento linfonodal avaliado: linfonodos inguinais (mostram doença mais avançada) · Exames de imagem: acometimento do T e metástase a distância por TC de tórax (M pulmonar) + TC de abdome (M hepática) + RM pelve (infiltração do tecido, linfonodos) c) Tratamento (parte mais importante) · Esquema Nigro: QT + RT (quimioradioterapia) exclusivas · 80% dos pacientes são curados SEM necessidade de cirurgia· 20% que não respondem ao esquema Nigro: falha? Cirurgia de Miles (ressecção de canal anal + porção distal do reto) 2. Cirurgia da obesidade a) Conceitos iniciais Dietas Low carb: proteínas e gorduras aumentam a saciedade. Ao comer muita gordura, o adipócito fica ingurgitado e com isso dá um feedback, que é a liberação de leptina = redução do apetite. Quando o volume alimentar distende o intestino, o mesmo libera vários hormônios que exercem a mesma função da leptina, ou seja, são anorexígenos (CCK, GLP-1, PYY). O estômago não libera substância anorexígenas, mas sim orexígena, sendo a única delas a grelina – produzida pelo estômago. b) Obesidade Pacientes obesos apresentam uma dificuldade de induzir a saciedade, por viver em um status hormonal por anos com grelina elevada e hormônios anorexígenos reduzidos. 1- Classificação: IMC · Sobrepeso: 25-29,9 · Obesidade I: 30-34,9 – já há indicação de bariátrica (desde 2017) · Obesidade II: 35-39,9 · Obesidade III: ≥ 40 · Superobeso: ≥ 50 · Super-superobeso: ≥ 60 c) Indicações · IMC > 40 · IMC > 35 + comorbidades (condições que pode ser minimamente piorada com a obesidade) · IMC ≥ 30 + DM2 grave (paciente refratário ao tratamento com > 30 anos): cirurgia metabólica – trata DM · Idade: > 18 anos (> 16 anos com autorização dos pais + indicação do pediatra) · Pacientes refratários: pelo menos 2 anos de terapia clínica (acompanhamento médico, nutricional, medicamentoso) com insucesso Obs.: estigmatização social é considerada comorbidade. d) Precauções · Drogas e etilismo: cuidado com hipovitaminose · Tratamento de todos os distúrbios psiquiátricos: tudo muito bem controlado para não serem agravados · Cuidado com a “não compreensão” do paciente Obs.: a incapacidade de deambular e a síndrome de Prader-Willi são contraindicações absolutas para a cirurgia bariátrica. e) Cirurgias 1- Banda gástrica · Técnica restritiva · É colocado um anel/banda ajustável · Técnica: anel regulável na JEG · Os resultados são muito inferiores comparadas às técnicas mistas · Complicações: deslocamento do anel, reganho de peso 2- Sleeve ou gastrectomia vertical · É uma técnica restritiva · Procedimento bariátrico mais realizado · Saciedade precoce: a área do estômago retirada é responsável pela produção de grelina (fundo e corpo gástrico) = queda da grelina = perda da fome por mecanismo hormonal · Retirada da grande curvatura do estômago · Uma das mais utilizadas · Técnica: Gastrectomia vertical com passagem de sonda para moldar o estômago e grampeá-lo · Complicações · Fístula do ângulo de His: suspeitar nos pacientes em pós-operatório com taquicardia · DRGE: todo paciente com DRGE não deve fazer sleeve, pois ele piora o refluxo – isso acontece porque não há retirada do piloro, então o estômago enche rapidamente e dentro dele há grande pressão 3- By-pass gástrico em Y de Roux · Procedimento misto restritivo: exclusão do estômago do TGI – derivação gastrojejunal · Componente restritivo é mais importante para o emagrecimento do que o disabsortivo · Uma das mais utilizadas · Aumento da adiponectina: reduz níveis de glicose, através da inibição da produção hepática de glicose · Técnica: pouch gástrico (é um neoestômago, com apenas 30ml: componente restritivo), anastomose do intestino com o neoestômago (Y de Roux 75-150cm – componente disabsortivo) · Complicações · Deiscência de anastomose: gastrojejunal (secreção sem bile) e jejunojejunoanastomose (secreção com bile) · Hérnia de Petersen: hérnia interna que ocorre no espaço de Petersen (= é um buraco na raiz do mesentério, formado na cirurgia) · Desvitaminoses: ferro, B12, B1 (tiamina) · Fístula na anastomose jejunojejunal A partir do duodeno, vamos contar até 150cm de delgado para fazer a alça. Há uma alça alimentar e uma biliopancreática. 4- Cirurgia de Scopinaro · É mista disabsortiva · Técnica: Gastrectomia horizontal (há retirada do piloro, o que pode levar à úlcera marginal – sem proteção contra a secreção ácida) · Canal comum de 50cm: espaço intestinal que a comida tem para ser absorvida, causando uma grande disabsorção (desnutrição grave) · Colecistectomia: emagrecimento muito rápido propicia a formação de cálculos na vesícula – se não fosse realizada nesse momento, a colecistectomia posteriormente seria muito mais difícil · Complicações · Deiscência de anatomose · Deficiência de vitaminas e ferro · Desnutrição proteica · Úlcera de boca anastomótica 5- Switch duodenal ou cirurgia de Hess · É mista disabsortiva · Técnica: gastrectomia vertical (poupa-se o piloro, não havendo mais úlcera marginal) · Canal comum de 100cm: redução da desnutrição · Colecistectomia + apendicectomia: se o paciente tivesse alguma complicação no pós-operatório (abdome agudo), já se pode descartar colecistite e apendicite · Dessa cirurgia surgiu o sleeve gástrico · Complicações · Todas do by-pass · Desnutrição proteica 6- Como escolher a melhor técnica Técnicas Sleeve Preferir em pacientes com deficiência nutricional prévia (não causa tanta desnutrição), tumor ou pólipo gástrico (acompanhamento com EDA) Ruim para DRGE Bypass gástrico DRGE e/ou DM tipo 2 Melhor resposta na queda do índice glicêmico: já no dia seguinte (paciente tem déficit de absorção de glicose) e melhora do refluxo f) Complicações pós-bariátrica Sleeve BGYR Todas Estenose Estenose Hemorragia Fístula de His Fístula alimentar/biliar Reganho de peso Coledocolitíase Intolerância alimentar Hérnia de Peterse 1- Estenose · Conduta: EDA ou esofagografia dilatação com balão BGYR · Se for Sleeve, transformamos em BGYR 2- Fístula · Precoce (< 6 semanas): stent +/- dilatação (chance maior de reganho de peso se fizer dilatação) · Tardia (> 6 semanas): septotomia (cortar parede da cápsula: processos inflamatórios mais crônicos formam cápsula) + dilatação 3- Coledocolitíase · CVL + exploração da via biliar · Colocação de dreno de Kehr 4- Hemorragia · É autolimitada · Fazemos EDA 5- Reganho de peso · EDA ou esofagografia · Plasma de argônio: gás que exerce efeito de coagulação superficial, com estenose 3. Cirurgia de cabeça e pescoço a) Anatomia · 7 cadeias linfonodais: Ia (submentoniano), Ib (submandibulares), II / III / IV (laterais, acompanham o ECOM), V (posterior), VI (cadeia central) e VII (continuação do VI) · Compartimento supraomo-hioide: Ia, Ib, II e III – em tumores altos (cavidade oral, nasofaringe) fazemos linfadenectomia destas cadeias · Compartimento lateral / jugular: II, III e IV – tumores médio-laterais (laringe, orofaringe) · Compartimento posterior: V – a sua linfadenectomia é feita em conjunto com outras cadeias · Compartimento central: VI e VII – esvaziamento cervical central (tumores de tireoide) b) Estatísticas importantes · Principal sítio: cavidade oral (língua) e laringe · Glândulas salivares · Mais comum: adenoma pleomórfico · 80% na parótida · 80% benigno · 80% superficial c) PAAF x biópsia incisional · Tumores visíveis: biópsia incisional · Massa palpável: PAAF (tireoide, linfonodo e glândula salivar) – dá 80% dos diagnósticos d) Tumores epidermoides: NOBEL · Nariz e nasofaringe · Orofaringe · Boca (cavidade oral) · Esôfago cervical · Laringe e) Linfadenectomias · Esvaziamento radical clássico: cadeias de I-V + nervo acessório + veia jugular interna + ECOM (não é mais feita atualmente, deixa muitas sequelas) · Esvaziamento radical modificada: cadeias I-V e poupa estruturas não linfáticas · Esvaziamento seletivo: qualquer outra que não contemple I a V total – é mais profilática f) Cavidade oral · Principal sítio de cabeça e pescoço e aumento de incidência (1º é língua) · Fatores de risco: tabagismo, etilismo, má higiene bucal, exposição solar (lábio) · Diagnóstico: oroscopia + biópsia incisional · Tratamento: SEMPRE faz cirurgia + RT se alto risco · Glossectomia (língua), pelvectomia (assoalho), maxilectomia (palato duro), queilectomia (lábio) · COMMANDO: TU com acometimento de mandíbula · Linfadenectokmiasupraomo-hioidea (I, II e III) g) Nasofaringe · Apresentação: obstrução nasal, OMC, neuropatia ou primário oculto (nódulo cervical) · FR: infecção pelo Epstein-Barr vírus (EBV) e asiáticos · Diagnóstico: RM + PET-SCAN +/- nasofibroscopia + biópsia (exceção: nasoangiofibroma) · Tratamento: radioterapia + QT exclusiva (é indiferenciado, por isso tem excelente resposta) · Cirurgia: quase nunca (difícil acesso + ressecção mutiladora), apenas para pacientes com nasoangiofibroma Obs.: nasoangiofibroma = jovem, sexo masculino com tumor de nasofaringe. h) Orofaringe · Epidemiologia: 1º sítio são as amígdalas (2º = base de língua / 3º = palato mole) · FR: infecção pelo HPV 16 ou álcool/tabaco · Diagnóstico: oroscopia + TC/RM + biópsia + pesquisa do p16 (esses tumores tem melhor prognóstico, permitindo cirurgias menos agressivas) · Tratamento: depende do estágio · TU inicial: ressecção endoscópica ou TORS (cirurgia robótica transoral) · TU avançado: RT/QT exclusivas · Linfadenectomia jugular ou lateral bilateral (II, III e IV) i) Laringe · Epidemiologia: local mais comum é a glote · FR: tabagismo e etilismo · Diagnóstico: videolaringoscopia + biópsia · Tratamento: Brasil = cirurgia / EUA = QT/RT (respondem bem) – o paciente decide · TU inicial: laringectomia parcial ou RT exclusiva · TU avançado: laringectomia total ou RT/QT · Linfadenectomia jugular ou lateral (II, III e IV) j) Glândulas salivares · Quanto menor a glândula, mais agressivo é o tumor · 80% na parótida, 80% benignos e 80% superficiais · Benignos: adenoma pleomórfico / tumor de Warthin (10% são bilaterais) · Malignos: carcinoma mucoepidermoide / adenoidecístico (2º mais comum) · Diagnóstico: USG + PAAF + TC/RM · Tratamento: cirurgia · Parotidectomia superficial com preservação do nervo · Linfadenectomia: supraomo-hioidea (I, II e III) · RT: alto grau histológico · Complicações: paralisia facial (50% dos caso), síndrome da primeira mordida (toda vez que o paciente mastiga, ele sente dor) x síndrome de Frey (hiperhidrose gustativa: sua quando mastiga e quando saliva) 1- Ramos do nervo facial (VII): To Zanzibar by Motor Car · Temporal · Zigomático · Bucal · Mandibular · Cervical
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