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Talassoterapia para pacientes com fibromialgia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
TALASSOTERAPIA PARA PACIENTES COM FIBROMIALGIA: ENSAIO 
CLÍNICO RANDÔMICO 
 
 
 
 
 
 
Sandra Cristina de Andrade 
 
 
 
 
Natal-RN 
2008 
 
 ii 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
 
TALASSOTERAPIA PARA PACIENTES COM FIBROMIALGIA: ENSAIO 
CLÍNICO RANDÔMICO 
 
 
Sandra Cristina de Andrade 
 
 
Tese apresentada ao Programa de 
Pós-Graduação em Ciências da Saúde da 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 
para a obtenção do título de Doutor em 
Ciências da Saúde. 
 
 
ORIENTADORA: Profa. Dra. Maria José Pereira Vilar 
 
 
NATAL/RN 
2008 
 
 iii 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Aldo da Cunha Medeiros 
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde 
 
 
 iv 
 
TALASSOTERAPIA PARA PACIENTES COM FIBROMIALGIA: ENSAIO 
CLÍNICO RANDÔMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESIDENTE DA BANCA: Profa. Dra. Maria José Pereira Vilar (UFRN) 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
Profa. Dra. Maria José Pereira Vilar - (UFRN) 
Profa. Dra. Ester da Silva - (UNIMEP) 
Profa. Dra. Eutília Andrade Medeiros Freire – (UFPB) 
Profa. Dra. Elaine Lira Medeiros Bezerra - (UFRN) 
Prof. Dr. Ricardo de Oliveira Guerra - (UFRN) 
 
 
 
 
 v 
Dedicatória 
 
 
 
 A Deus, que em sua infinita sabedoria 
responde as minhas preces à sua maneira e 
não minha. 
 
 
Aos meus pais, Eduardo e Francisca 
pela sólida formação que me fizeram chegar a 
este doutorado. Meus eternos agradecimentos. 
 
Ao meu amado filho Arthur (meu Tutu), 
minha fonte inesgotável de felicidade. 
 
Ao meu marido Frank, pelo amor, 
estrutura e compreensão. Graças a sua 
presença foi mais fácil. 
 
A minha irmã Suely, pela amizade e 
força em todos os momentos. Pelo grande 
amor e “plantões” com Tutu. 
 
 
 
 vi 
Agradecimentos 
 
Meus sinceros agradecimentos a todos que contribuíram de alguma forma 
para realização deste objetivo e em especial: 
 
A minha orientadora e maior incentivadora, professora Doutora Maria José 
Pereira Vilar, que cruzou a minha história ainda na graduação, e mesmo sem me 
conhecer, emprestou-me um livro de reumatologia (Klippel) tão importante para 
minha iniciação científica. Meus irrestritos agradecimentos pela disponibilidade, 
confiança, respeito e tolerância. A você todo meu respeito e carinho. 
 
Aos meus amigos e ex-alunos Aluízio, Ranulfo e Rodrigo pela dedicação, 
disponibilidade e confiança. Vocês estarão sempre no meu coração. 
 
Ao meu grande amigo Professor Luís Marcos, pela força e amizade. 
 
Ao professor Doutor George Dantas de Azevedo, pelos valiosos 
ensinamentos metodológicos e estatísticos, pela sua disponibilidade, incentivo e, 
sobretudo pelo seu exemplo profissional. Tenho por você grande respeito e 
admiração. 
 
Ao meu sogro Silva, á minha sogra Francisca, aos meus cunhados Júnior, 
Marcelo e Nara, ás minhas afilhadas Alicia e Thaís, por estarem sempre ao meu 
lado, torcendo por mim. 
 
 
 vii 
As minhas amigas do doutorado, Lílian, Simone, Joceline, Carmem e Núbia 
que tornaram esta etapa mais agradável. Obrigada pelo apoio e amizade. 
 
À Vânia e Mara, pela dedicação e paciência com meu Tutu. 
 
Aos meus amigos de coração, que não necessitam ser citados, por estarem 
sempre ao meu lado, por tornarem minha vida melhor e mais feliz. 
 
 
À Direção do Curso de Fisioterapia da Universidade Potiguar pela 
colaboração na execução deste projeto. 
 
Aos integrantes do Programa de Pós-Graduação do Centro de Ciências da 
Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte representados pelo Prof. Dr. 
Aldo Cunha de Medeiros, pela oportunidade concedida para a formação continuada. 
 
Às secretárias do Programa de Pós-Graduação que sempre estiveram à 
disposição para solucionar as questões mais burocráticas. 
 
Às pacientes que colaboraram com a sua participação para o meu 
crescimento e da pesquisa científica. 
 
 
 
 viii 
 
SUMÁRIO 
 
Dedicatória ......................................................................................................v 
Agradecimentos.............................................................................................vi 
Resumo...........................................................................................................ix 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................11 
1.1 Objetivo Geral ...................................................................................13 
1.2 Objetivos Específicos ......................................................................13 
2 REVISÃO DE LITERATURA......................................................................14 
2.1 Fibromialgia ......................................................................................14 
2.1.1 Conceito, epidemiologia e etiologia .................................................14 
2.1.2 Diagnóstico e quadro clínico............................................................14 
2.2 Tratamento da fibromialgia..............................................................15 
2.2.1 Exercícios aeróbicos subaquáticos .................................................15 
2.2.2 Talassoterapia e balneoterapia .......................................................16 
2.2.2.1 Talassoterapia e balneoterapia em fibromialgia ...........................17 
3 ANEXAÇÃO DE ARTIGOS.........................................................................19 
4 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES ............................................31 
5 REFERÊNCIAS ...........................................................................................36 
Apêndices......................................................................................................44 
Anexos...........................................................................................................48 
Abstract .........................................................................................................60 
 
 
 ix 
Resumo 
 
A Fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática crônica, caracterizada por dor 
músculoesquelética difusa, onde os exercícios aeróbicos representam uma parcela 
fundamental na sua abordagem terapêutica. O objetivo deste estudo foi avaliar a 
eficácia de exercícios aeróbicos realizados na água do mar (talassoterapia) para 
mulheres com FM e comparar com exercícios realizados na piscina, envolvendo uma 
equipe multidisciplinar, composta por reumatologistas, fisioterapeutas e estudantes 
de fisioterapia e educação física. Quarenta e seis (46) mulheres com idade entre 18 
e 60 anos com FM foram randomizadas em 2 grupos: grupo da piscina (23 
pacientes) e grupo do mar (23 pacientes). Ambos os grupos foram treinados com o 
mesmo programa de condicionamento aeróbico: três vezes por semana, durante 60 
minutos, por 12 semanas. Todas as pacientes foram avaliadas, antes e 
imediatamente após o tratamento, pela Escala Visual Analógica (EVA) para dor e 
fadiga, contagem do número de tender points, Fibromyalgia Impact Questionnaire 
(FIQ), Short Form 36 Health Survey (SF-36), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e 
Beck Depression Inventory (BDI). Na análise estatística, foram utilizados o teste t 
pareado para análise intragrupo e o teste t não-pareado para análise intrergrupos, 
sendo considerado um nível de significância p < 0,05. Quatro pacientes de cada 
grupo não completaram o programa de treinamento. Os grupos foram homogêneos e 
comparáveis na avaliação inicial, com exceção do BDI (p <0,05). Ambos os grupos 
apresentaram melhora estatisticamente significante em todos os parâmetros 
avaliados no pós-tratamento, comparado com a avaliaçãoinicial, com redução da 
intensidade da dor e fadiga, do número de tender points, melhora da capacidade 
funcional (FIQ), qualidade de vida (SF-36), qualidade do sono (PSQI) e dos índices 
 
 x 
de depressão (BDI). Entretanto, na comparação entre os grupos, o grupo do mar 
(talassoterapia) apresentou melhores resultados em todos os parâmetros, porém 
com diferença estatisticamente significante apenas nos índices de depressão (BDI). 
Ao final, observamos que a realização de exercícios aeróbicos na água do mar ou 
da piscina se mostrou efetiva como parte do tratamento de pacientes com FM. 
Entretanto, o programa de exercícios associado à talassoterapia parece trazer mais 
benefícios, principalmente relacionados a aspectos emocionais, podendo ser uma 
opção terapêutica de baixo custo para pacientes com FM em nossa região. 
 
Palavras Chave: Fibromialgia, Talassoterapia, Hidroterapia, Exercícios 
aeróbicos, Reabilitação. 
 
 
 
11 
1 INTRODUÇÃO 
A Fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática crônica não inflamatória, de 
etiopatogenia desconhecida, que acomete preferentemente mulheres, caracterizada 
pela presença de dor músculoesquelética difusa e presença de tender points (sítios 
específicos dolorosos a digitopressão) (1). A dor, juntamente com outras 
características, como distúrbio do sono e fadiga, contribuem para a diminuição da 
aptidão cardiorespiratória, do estado geral de saúde e piora da qualidade de vida 
dos pacientes (2-4). 
A abordagem terapêutica, freqüentemente utilizada na FM, é focalizada no 
alívio dos sintomas, sendo amplamente usados os analgésicos, antidepressivos, 
exercícios e educação do paciente (5). Entretanto, essas medidas, quando aplicadas 
isoladamente, não conseguem melhorar significantemente a qualidade de vida dos 
pacientes. Atualmente, há uma tendência crescente à oferta de programas 
multidisciplinares no tratamento da FM, baseado na suposição de que a combinação 
de várias formas de terapia pode aumentar e prolongar os benefícios aos pacientes 
(6-8)
. 
Os exercícios aeróbicos são citados na literatura como a intervenção de 
reabilitação física que promovem maior impacto na diminuição dos sintomas da FM 
(9,10)
, porém é freqüente a baixa tolerância e adesão dos pacientes aos exercícios 
(11)
, bem como maior percepção de dor e fadiga após esforço, podendo estes 
pacientes até piorar nas primeiras semanas de treinamento (12,13). 
Várias alternativas são sugeridas no intuito de minimizar o desconforto inicial 
da prática de exercícios, sendo a realização dos exercícios aeróbicos em piscina 
aquecida (hidroterapia) uma das mais freqüentemente recomendadas. Esta 
atividade, no entanto, é inacessível a muitos pacientes, visto que as instalações para 
 
 12 
esses programas de exercícios são mais escassas e demandam um custo mais 
elevado do que as utilizadas para atividades em solo. Melhora na capacidade 
funcional e na qualidade de vida dos pacientes com FM é relatada nos estudos que 
realizaram treinamento aeróbico subaquático, sendo esta modalidade considerada 
segura e eficaz no tratamento da FM (14-16). 
Outras modalidades da hidroterapia, como talassoterapia (utilização de 
banhos na água do mar) e balneoterapia (banhos de qualquer origem, captadas para 
tanques ou piscinas), são utilizadas em vários países da Europa e Oriente Médio, 
como parte do tratamento da FM, sendo demonstrado em alguns estudos efeitos 
benéficos destas intervenções (17-21). No entanto, nessas regiões, provavelmente por 
condições geográficas e climáticas inadequadas, essas intervenções são 
freqüentemente realizadas em ambientes luxuosos, como estâncias termais, 
gerando um alto custo, o que inviabiliza tratamentos prolongados necessários em 
doenças crônicas como FM. 
No Brasil, apesar do imenso litoral com temperatura do mar adequada na 
maior parte do ano, aliada à baixa condição econômica de grande parte da 
população, a talassoterapia é raramente utilizada no tratamento de doenças. 
Considerando que não existem estudos que avaliem os efeitos da realização 
de exercícios aeróbicos na água do mar para pacientes com FM, associado às 
condições geográficas e climáticas apropriadas para realização da talassoterapia em 
Natal, surgiram as seguintes hipóteses: 
H0: Não há diferença estatisticamente significante entre exercícios aeróbicos 
realizados no mar (talassoterapia) e realizados na piscina. 
 
 13 
H1: Existe diferença estatisticamente significante entre exercícios aeróbicos 
realizados no mar (talassoterapia) e realizados na piscina em, pelo menos, uma 
variável. 
Diante das hipóteses, surgiu à necessidade da realização de um estudo com 
os seguintes objetivos: 
1.1 Objetivo Geral 
• Avaliar a eficácia da realização de exercícios aeróbicos na água do mar 
(talassoterapia) para mulheres sedentárias com FM e comparar com 
exercícios aeróbicos realizados na piscina. 
1.2 Objetivos Específicos 
• Averiguar os efeitos do treinamento aeróbico subaquático (mar e piscina) 
na intensidade da dor, fadiga e número de tender points de mulheres com 
FM. 
• Verificar o impacto da realização de exercícios aeróbicos subaquáticos 
(mar e piscina) na capacidade funcional, índices de depressão e qualidade 
de vida de mulheres com FM. 
• Investigar a viabilidade e segurança da realização de exercícios aeróbicos 
na água do mar. 
 
 
 
 14 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 Fibromialgia 
2.1.1 Conceito, epidemiologia e etiologia 
O termo “fibromialgia” foi sugerido por Yunus em 1981, que a conceituou 
como sendo uma síndrome dolorosa osteomuscular, de etiopatogenia desconhecida, 
caracterizada por dores musculares difusas e sítios dolorosos específicos (tender 
points) (22). 
A FM acomete predominantemente o sexo feminino (80% a 90%), entre os 35 
e os 60 anos de idade, podendo ocorrer também na infância, em menores 
proporções. Sua prevalência varia entre 0,66 e 4,4%, de acordo com a população 
estudada, estando entre as principais causas de dor músculoesquelética crônica (23). 
No Brasil, estudos epidemiológicos são escassos, sendo verificada prevalência de 
2,5% da população, em estudo realizado em Montes Claros, Minas Gerais (24). 
Em relação à etiopatogenia da FM, ainda pouco conhecida, estudos sugerem 
que o distúrbio primário seria uma alteração no mecanismo central de controle da 
dor, o qual poderia resultar de uma disfunção de neurotransmissores (25). 
2.1.2 Diagnóstico e quadro clínico 
O diagnóstico da FM é essencialmente clínico, baseado nos critérios 
estabelecidos, em 1990, pelo American College of Rheumatology (ACR): dor difusa 
(em pelo menos 3 quadrantes do corpo e em 1 segmento do esqueleto axial) 
persistente por mais de 3 meses e dor sob pressão digital de 4 Kgf em 11 dos 18 
tender points (1,26). 
 
 15 
Como a maioria das doenças crônicas, os sintomas de FM se estendem além 
dos critérios definidos. Muitos pacientes apresentam fadiga, distúrbios do sono, 
rigidez articular matinal (curta duração), alterações no humor (ansiedade e 
depressão), cefaléia crônica, sensação de edema subjetivo, parestesias (de 
extremidades), dificuldade de memória, zumbido, dificuldade de concentração, 
alterações digestivas (síndrome do cólon irritável), dismenorréia e disúria. 
Freqüentemente a saúde física e mental, assim como a qualidade de vida são 
seriamente afetadas (26-30). 
2.2 Tratamento da fibromialgia 
A heterogeneidade do quadro clínico da FM e, sobretudo, a resposta 
individual de cada paciente dificultam a avaliação das opções terapêuticas. A 
presença de co-morbidades, como depressão, pode independentemente predizer 
uma resposta pobre ao tratamento (31-33). 
Terapias farmacológicas são principalmente focalizadas no alívio da dor e 
melhora da qualidade do sono, incluindo analgésico, antidepressivo, relaxante 
muscular ou uma combinação destas drogas (5). Na última década, programas 
multidisciplinares que agrupam educação do paciente, terapia cognitivacomportamental e prática de exercícios ficaram mais importantes na terapêutica da 
FM, haja vista que abordam vários aspectos da doença (34-36). 
2.2.1 Exercícios aeróbicos subaquáticos 
Os exercícios aeróbicos são comumente recomendados como parte do 
tratamento de pacientes com FM, existindo evidências na literatura de que o 
treinamento supervisionado tem efeitos benéficos na capacidade física e sintomas 
da doença (37). Diversas modalidades de treinamento aeróbco podem beneficiar 
 
 16 
pacientes com FM, entretanto, observa-se na prática clínica que a realização de 
exercícios subaquáticos em água aquecida são melhor tolerados e aceitos pelos 
pacientes, sendo freqüentemente recomendados, principalmente para pacientes 
com dificuldade de adaptação aos exercícios em solo ou com limitações de 
membros inferiores. Recentemente foi demonstrado em dois estudos, (14,15) que 
compararam os efeitos dos exercícios aeróbicos realizados no solo e na piscina 
aquecida, melhores resultados no grupo da piscina, em algumas variáveis, 
principalmente nos aspectos emocionais. 
Estes resultados, provavelmente, se devem à associação dos efeitos dos 
exercícios aeróbicos (melhora da aptidão cardiorespiratória, na qualidade do sono e 
força muscular) (38-40) e da imersão na água aquecida (melhora do retorno venoso, 
diminuição de edema, relaxamento do tônus muscular e analgesia) (41-43). 
2.2.2 Talassoterapia e balneoterapia 
 Denomina-se talassoterapia a utilização da água do mar, dos fatores 
climáticos e ambientais que com ela se relacionam, para fins terapeuticos (44). 
Algumas regiões do mundo não apresentam condições geográficas ou climáticas 
compatíveis com a realização da talassoterapia, existindo nestas um crescente 
interesse na criação de centros de balneoterapia nas proximidades das costas 
marítimas, para oferecer alterantivas desta modalidade de tratamento. A 
balneoterapia se define como tratamento por meio de banhos de qualquer origem, 
podendo ser com a água do mar, mas, não necessariamente com o paciente 
inserido no ambiente marítimo (44,45). 
 
 17 
2.2.2.1 Talassoterapia e balneoterapia em fibromialgia 
Em publicações prévias, a realização de talassoterapia e/ou balneoterapia 
resultou em melhora dos sintomas, da capacidade funcional e qualidade de vida de 
pacientes com FM. No entanto, vale salientar que, na maioria, os estudos realizados 
em pacientes com FM são feitos com modalidades de balneoterapia, raramente 
utilizando a talassoterapia. 
Apesar da talassoterapia e balneoterapia serem utilizadas há muitos anos no 
tratamento de diversas doenças em muitas regiões do mundo, seus mecanismos de 
ação não são completamente conhecidos (46). Na FM seus benefícios parecem estar 
relacionados aos efeitos da imersão, da temperatura da água, bem como dos efeitos 
derivados da absorção, através da pele, dos elementos minerais, o que pode ter 
influência no sistema oxidativo e nos mediadores inflamatórios (20,47). Como na 
maioria dos estudos realizados com talassoterapia e/ou balneoterapia, os pacientes 
do grupo experimental ficam hospedados em luxuosos hotéis, localizados em praias 
paradisíacas, são discutidos ainda se os efeitos benéficos não seriam pelo fato da 
permanência no ambiente de estância termal (helioterapia e climatoterapia), 
mudança de ambiente, paisagem agradável e a ausência dos deveres de trabalho. 
No estudo de Neuman e cols, todos os pacientes participantes ficaram hospedados 
em um SPA por 10 dias, sendo verificada uma melhora estatisticamente significante, 
tanto no grupo da balneoterapia (banho em piscina de enxofre), quanto no grupo 
controle (sem intervenção) ao término do estudo. Entretanto, apenas os pacientes 
que fizeram a balneoterapia preservaram a melhora, em alguns parâmetros, após 3 
meses (19). 
Por outro lado, foi verificado em estudo multicêntrico, melhora no quadro 
clínico de pacientes com FM após aplicação isolada da balneoterapia. Neste estudo, 
 
 18 
todos os pacientes (controle e experimental) mantiveram suas rotinas de vida diária. 
Os pacientes do grupo experimental participaram, por duas semanas, de sessões 
diárias de balneoterapia em estâncias termais próximas às suas residências. Ao final 
do estudo, apenas os pacientes do grupo experimental apresentaram melhora 
estatisticamente significante para todas as variáveis estudadas (48). 
Em revisão, recentemente publicada, sobre os benefícios da talassoterapia e 
balneoterapia na FM, verificamos que, na maioria dos estudos, estas abordagens 
terapêuticas demonstram efeitos benéficos melhorando a capacidade funcional e 
qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, uma conclusão definitiva sobre a real 
eficácia dessas modalidades de terapia em pacientes com FM ainda carece de 
estudos melhor desenhados, com objetivos bem definidos e com grupo controle (49). 
 
 19 
3 ANEXAÇÃO DE ARTIGOS 
3.1 Periódico Internacional 
 
 
 20 
 
 
 21 
 
 22 
 
 
 23 
 
 24 
 
 
 
 
 25 
3.2 Periódico Nacional 
 
 26 
 
 
 27 
 
 
 
 28 
 
 
 
 
 
 29 
 
 
 
 30 
 
 
 31 
4 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES 
 
A compreensão da necessidade de avançar na pesquisa e conhecer os 
efeitos da realização de exercícios aeróbicos na água do mar (talassoterapia) se deu 
a partir do conhecimento acerca dos benefícios desses métodos e escassez de 
estudos na literatura na FM. 
Nosso ponto de partida foi a observação, na prática clínica da fisioterapia, da 
elevada freqüência de mulheres jovens com FM que apresentam quadro clínico, às 
vezes incapacitante, com conseqüente impacto negativo na capacidade funcional e 
qualidade de vida, o que gera altos custos pessoais e aos cofres públicos. 
A realização de exercícios aeróbicos em piscinas aquecidas, bem como 
tratamentos em estância termal utilizando a talassoterapia e balneoterapia são 
intervenções descritas como benéficas para pacientes com FM. Porém, o alto custo, 
associado ao baixo poder aquisitivo de grande parte da nossa população, tornam 
essas intervenções, muitas vezes, inacessíveis. 
Os fatores citados em nossa revisão de literatura, aliados às condições 
climáticas e geográficas favoráveis do litoral do Rio Grande do Norte (RN), 
especificamente de Natal, bem como a temperatura das águas e praias apropriadas 
para a realização da talassoterapia nos incentivaram para a realização deste 
estudo. 
 A importância de se comparar o treinamento aeróbico, realizado na piscina 
aquecida, com exercícios, realizados na água do mar, está no sentido de se poder 
repensar em novas alternativas de baixo custo, como parte do tratamento da FM, 
mimizando o impacto desta doença no sistema de saúde pública do nosso Estado, 
colaborando, assim, com as práticas de políticas públicas de saúde. 
 
 32 
Nosso estudo é pioneiro, haja vista que não há na literatura estudos que 
tenham realizado a associação concomitante da talassoterapia (banho no mar) e 
exercícios aeróbicos como parte do tratamento para pacientes com FM, pois a 
maioria deles é feito com a balneoterapia e sem associação com exercícios. 
A natureza da nossa pesquisa atendeu aos critérios da multidisciplinaridade, 
ponto estimulado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da 
UFRN, favorecendo a integração entre várias profissões, com o envolvimento de 
estudantes e pesquisadores das áreas de medicina, fisioterapia e educação física. 
Em relação às dificuldades encontradas para a realização do estudo, 
destacamos a falta de financiamento, que contemplasse o assunto no momento de 
início da pesquisa, o que impossibilitou a realização da ergoespirometria e a 
aquisição de equipamentos para monitoramento da freqüência cardíaca durante o 
exercício (polares), o que faria um diferencial no nosso estudo. No entanto, para 
suprir essa dificuldade, utilizamos a escala de esforço de Borg (monitoramento do 
esforço durante os exercícios),visto que também é utilizada em diversos estudos. 
Através de uma análise estatística adequada, conseguimos responder aos objetivos 
do estudo, sendo este publicado na íntegra em periódico internacional indexado. 
 
Artigo completo, publicado em periódico internacional: 
• de Andrade SC, de Carvalho RF, Soares AS, de Abreu Freitas RP, de 
Medeiros Guerra LM, Vilar MJ. Thalassotherapy for fibromyalgia: a 
randomized controlled trial comparing aquatic exercises in sea water 
and water pool. Rheumatol Int. 2008 Jul 4. [Epub ahead of print] 
 
Além desta publicação, como resultados do projeto, originaram-se mais três 
publicações. 
 
 33 
Artigo completo, publicado em periódico nacional: 
• Andrade, Sandra Cristina de; Carvalho, Ranulfo Fiel Pereira Pessoa 
de; Soares, Aluízio Silvio; Vilar, Maria José. Benefícios da 
talassoterapia e balneoterapia na fibromialgia Rev. Bras. 
Reumatol;48(2):94-99, 2008. 
 
Artigo (carta ao editor) aceito para publicação em periódico nacional: 
• Andrade, Sandra Cristina de; Carvalho, Ranulfo Fiel Pereira Pessoa 
de; Vilar, Maria José. Exercícios físicos para fibromialgia: alongamento 
muscular x condicionamento físico Rev. Bras. Fisioter. 2008. 
 
Resumo publicado em anais de congresso: 
• Carvalho RFPP, Andrade SC, Freitas RPA, Vilar MJ Avaliação do 
impacto na qualidade de vida, padrão do sono e aspectos emocionais 
em mulheres sedentárias com fibromialgia, ISBN: 85-85253-69-X - 
Livro de Memórias do IV Congresso Científico Norte-Nordeste – 
CONAFF. 
 
 
Dois outros artigos serão publicados, e se encontram em fase de submissão. 
 
Artigo em fase de submissão 
• Andrade, Sandra Cristina de; Carvalho, Ranulfo Fiel Pereira Pessoa 
de; Vilar, Maria José. Perfil sóciodemográfico e clínico de mulheres 
sedentárias com fibromialgia. 
 
• Andrade, Sandra Cristina de; Carvalho, Ranulfo Fiel Pereira Pessoa 
de; Vilar, Maria José. Princípios e efeitos da talassoterapia e 
balneoterapia. 
 
 
 34 
Ressaltamos que as publicações originadas da nossa pesquisa poderão 
estimular a realização de novos estudos, utilizando a associação concomitante de 
exercícios aeróbicos e talassoterapia para tratamento da FM. Além do mais, servirão 
para divulgar a utilização dessa opção terapêutica, viável em nosso meio, como 
coadjuvante no tratamento medicamentoso para pacientes com FM 
Recentemente, um estudo avaliou o custo efetividade de um programa 
multidisciplinar realizado em estância termal para pacientes com FM, onde os 
autores concluíram que terapia em estância termal gera alto custo para benefícios 
temporários. Isto nos estimula a pensar, num futuro próximo, em avaliar, de forma 
mais sistematizada, o custo efetividade da talassoterapia em nosso meio, não só em 
FM, como em outras doenças reumáticas, visto que parece trazer benefícios e com 
mais fácil acesso a uma boa parte da nossa população. 
Na prática profissional, o desenvolvimento da pesquisa tem nos mostrado 
oportunidades de envolvimento com orientações na graduação e especialização em 
outras instituições de ensino superior, contribuindo para nosso enriquecimento 
científico e capacitação prática para colaborar, futuramente, em orientações em nível 
de graduação e pós-graduação na UFRN. Nosso interesse em pesquisa, atualmente, 
tem se direcionado principalmente àquelas áreas relacionadas a condicionamento 
físico de pacientes reumáticos, aos métodos avaliativos em reabilitação e ao 
tratamento de algias posturais. 
Neste período da pós-graduação também participamos do grupo de 
discussão, juntamente com outros pós-graduandos, sobre pesquisa qualitativa em 
saúde, sob a orientação dos Professores Dr. George Dantas de Azevedo e Dra. 
Maria José Pereira Vilar, nos possibilitando compreender a importância da 
 
 35 
metodologia da pesquisa qualitativa para entender um fenômeno específico em 
profundidade. 
Por fim, ressaltamos que as experiências vivenciadas no decorrer dos Cursos 
de Mestrado e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde 
reforçaram convicções e desejos de continuidade no âmbito da pesquisa. 
 
 
 36 
5 REFERÊNCIAS 
 
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talassoterapia e balneoterapia na fibromialgia. Rev Bras Reumatol 2008;48: 94-9. 
 
 44 
Apêndices 
 
 
 
APENDICE 1. Resumo publicado em anais de congresso: Carvalho RFPP, 
Andrade SC, Freitas RPA, Vilar MJ Avaliação do impacto na qualidade de vida, 
padrão do sono e aspectos emocionais em mulheres sedentárias com fibromialgia, 
ISBN: 85-85253-69-X - Livro de Memórias do IV Congresso Científico Norte-nordeste 
– CONAFF, p. 218. 
 
 
APENDICE 2. Artigo (carta ao editor) publicado em periódico nacional: 
Andrade, Sandra Cristina de; Carvalho, Ranulfo Fiel Pereira Pessoa de; Vilar, Maria 
José. Exercícios físicos para fibromialgia: alongamento muscular x condicionamento 
físico. Rev. Bras. Fisioter. 2008. 
 
 
 
 45 
 
 
 
 46 
 
 47 
 
 48 
Anexos 
 
ANEXO 1. Beck Depression Index (BDI) 
 
 
ANEXO 2. Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) 
 
 
ANEXO 3. Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) 
 
 
ANEXO 4. Short Form 36 Health Survey (SF-36) 
 
 
 
 49 
BECK DEPRESSION INDEX (BDI) – ÍNDICE DE DEPRESSÃO DE BECK 
Nome:______________________________________________________________
___________. Escore:_______________. 
 
Este questionário consiste em 21 grupos de afirmações. Depois de ler 
cuidadosamente cada grupo, faça um círculo em torno do número (0, 1, 2 ou 3) 
próximo à afirmação que descreve a melhor maneira de como você tem se sentido 
na última semana, incluindo hoje. Você pode marcar mais de uma opção em cada 
grupo. Tome o cuidado de ler todas as afirmações, antes de fazer a sua escolha. 
 
1) 
0 – Não me sinto triste 
1 – Eu me sinto triste 
2 – Estou sempre triste e não consigo sair disto 
3 – Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar 
 
2) 
0 – Não estou especialmente desanimado quanto ao futuro 
1- Eu me sinto desanimado quanto ao futuro 
2 – Acho que nada tenho a esperar 
3 – Acho o futuro sem esperança e tenho a impressão de que as coisas não podem 
melhorar 
 
3) 
0 – Não me sinto um fracasso 
1 – Acho que fracassei mais que uma pessoa comum 
 
2 – Quando olho para trás, na minha vida, tudo o que posso ver e um monte de 
fracasso 
3 – Me sinto um completo fracasso como pessoa 
 
 
 
 50 
4) 
0 – Tenho tanto prazer em tudo como antes 
1 – Não sinto mais prazer nas coisas como antes 
2 – Não encontro um prazer real em mais nada 
3 – Estou insatisfeito ou aborrecido com tudo 
 
5) 
0 – Não me sinto especialmente culpado 
1 – Eu me sinto culpado grande parte do tempo 
2 – Eu me sinto culpado na maior parte do tempo 
3 – Eu me sinto sempre culpado 
 
6) 
0 – Não acho que esteja sendo punido 
1 – Acho que posso ser punido 
2 – Creio que vou ser punido 
3 – Acho que estou sendo punido 
 
7) 
0 – Não me sinto decepcionado comigo mesmo 
1 – Estou decepcionado comigo mesmo 
2 – Estou enjoado de mim 
3 – Eu me odeio 
 
8) 
0 – Não me sinto, de qualquer modo, pior do que os outros 
1 – Sou critico em relação a mim, por minhas fraquezas ou erros 
2 – Eu me culpo sempre por minhas falhas 
3 – Eu me culpo por tudo de mal que acontece 
 
 51 
9) 
0 – Não tenho quaisquer idéia de me matar 
1 – Tenho idéias de me matar, mas não executaria 
2 – Gostaria de me matar 
3 – Eu me mataria se tivesse a oportunidade 
 
10) 
0 – Não choro mais que o habitual 
1 – Choro mais agora do que costumava 
2 – Agora, choro o tempo todo 
3 – Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo, mesmo que eu queira 
 
11) 
0 – Não sou mais irritado agora do que já fui 
1 – Fico aborrecido ou irritado mais facilmente do que costumava 
2 – Agora, eu me sinto irritado otempo todo 
3 – Não me irrito com as coisas como antes 
 
12) 
0 – Não perdi o interesse pelas outras pessoas 
1 – Estou menos interessado pelas outras pessoas do que costumava estar 
2 – Perdi a maior parte do meu interesse pelas outras pessoas 
3 – Perdi todo o interesse pelas outras pessoas 
 
13) 
0 – Tomo decisões tão bem quanto antes 
1 – Adio as tomadas de decisões mais do que costumava 
2 – Tenho mais dificuldade de tomar decisões do que antes 
3 – Absolutamente não consigo mais tomar decisões 
 
 52 
14) 
0 – Não acho que, de qualquer modo, pareço pior que antes 
1 – Estou preocupado em estar parecendo velho ou sem atrativo 
2 – Acho que há mudanças permanentes na minha aparência, que me fazem 
parecer sem atrativo 
3 – Acredito que pareço feio 
 
15) 
0 – Posso trabalhar tão bem quanto antes 
1 – É preciso algum esforço extra para fazer alguma coisa 
2 – Tenho que me esforçar muito para fazer alguma coisa 
3 – Não consigo mais fazer qualquer trabalho 
 
16) 
0 – Consigo dormir tão bem quanto o habitual 
1 – Não durmo tão bem como costumava 
2 – Acordo uma a duas horas mais cedo do que habitualmente e acho difícil voltar a 
dormir 
3 – Acordo varias horas mais cedo do que costumava e não consigo voltar a dormir 
 
17) 
0 – Não fico mais cansado que o habitual 
1 – Fico cansado mais facilmente do que costumava 
2 – Fico cansado em fazer qualquer coisa 
3 – Estou cansado de mais para fazer qualquer coisa 
18) 
0 – O meu apetite não está pior do que o habitual 
1 – O meu apetite não é tão bom como costumava ser 
2 – Meu apetite é muito pior agora 
3 – Absolutamente não tenho mais apetite 
 
 53 
19) 
0 – Não tenho perdido muito peso, se é que perdi algum recente 
1 – Perdi mais do que 2,5 Kg 
2 – Perdi mais do que 5 Kg 
3 – Perdi mais do que 7 Kg 
 
20) 
0 – Não estou mais preocupado com minha saúde do que o habitual 
1 – Estou preocupado com problemas físicos, tais como dores, indisposição do 
estomago ou constipação 
2 – Estou muito preocupado com problemas físicos e é difícil pensar em outras 
coisas 
3 – Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em 
qualquer outra coisa 
 
21) 
0 – Não notei qualquer mudança recente no meu interesse por sexo 
1 – Estou menos interessado por sexo do que costumava 
2 – Estou muito menos interessado por sexo agora 
3 – Perdi completamente o interesse por sexo 
 
 
 
 54 
Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) – Questionário de Impacto da 
FM 
 
Nome: ____________________________________________________. Idade: ___/___/____. 
 
Você é capaz de Sempre Algumas vezes Ocasionalmente Nunca Não aplica 
1. Fazer compras 0 1 2 3 ( ) 
2. Lavar roupas 0 1 2 3 ( ) 
3. Cozinhar 0 1 2 3 ( ) 
4. Lavar louça 0 1 2 3 ( ) 
5. Varrer 0 1 2 3 ( ) 
6. Arrumar camas 0 1 2 3 ( ) 
7. Andar vários quarteirões 0 1 2 3 ( ) 
8. Visitar amigos e parentes 0 1 2 3 ( ) 
9. Fazer jardinagem 0 1 2 3 ( ) 
10. Dirigir um carro 0 1 2 3 ( ) 
 
11. Nos 7 dias da semana passada, quantos dias você se sentiu bem? 
 
0--------1--------2--------3--------4--------5--------6--------7 
 
12. Quantos dias da semana passada você faltou o trabalho por causa da sua doença? 
 
0--------1--------2--------3--------4--------5--------6--------7 
 
13. A dor ou outros sintomas de sua doença interferem na sua capacidade de trabalho? 
 
Sem problema 0------1------2------3------4------5------6------7------8------9------10 Intensa 
 
 
 
 55 
14. Quantifique a dor proveniente da sua doença. 
 
Sem dor 0------1------2------3------4------5------6------7------8------9------10 Extrema dor 
 
15. Você tem ficado cansado? 
 
Sem cansaço 0------1------2------3------4------5------6------7------8------9------10 Muito cansado 
 
16. Como você se sente ao acordar pela manha? 
 
Bem disposto 0------1------2------3------4------5------6------7------8------9------10 Muito cansado 
 
17. Você sente seu corpo rígido? 
 
Sem rigidez 0------1------2------3------4------5------6------7------8------9------10 Muito rígido 
 
18. Você tem estado nervoso, tenso ou ansioso? 
 
Sem tensão 0------1------2------3------4------5------6------7------8------9------10 Muito tenso 
 
19. Você tem estado deprimido? 
 
Sem depressão 0-----1-----2-----3-----4-----5-----6-----7-----8-----9-----10 Muito deprimido 
 
Cálculo do FIQ: 
- FIQ 1 – 10 = (Soma das questões 1 – 10 respondidas) X 3,33 / Nº de questões respondidas 
- FIQ 11 = Valor Invertido X 1,43 - FIQ 12 = Valor X 1,43 - FIQ 13 –19 = Valor Marcado 
- FIQ TOTAL = SOMA (FIQ 1-10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 + 17 + 18 + 19) 
 
 
 56 
PITTSBURGH SLEEP QUALITY INDEX (PSQI) – ÍNDICE DE QUALIDADE DE 
SONO DE PITTSBURGH 
 
Nome: ___________________________________________________________. 
 
Instruções: As seguintes questões relacionam-se aos seus hábitos de sono apenas 
durante a ÚLTIMA SEMANA. Suas respostas deverão indicar a opção mais precisa para a 
maioria dos dias e noites na última semana. Por favor responda todas as questões. 
 
Durante a ÚLTIMA SEMANA, 
 
1. Em que horário você costumava deitar-se para dormir? _______________________ 
2. Quanto tempo (em minutos), você levava para adormecer a cada noite?__________ 
3. Em que horário você costumava acordar pela manhã? _______________________ 
4. Quantas horas você conseguia dormir durante a noite? (Esta resposta pode ser 
diferente do número de horas passadas na cama)___________________________________ 
 
5. Durante a última semana, com que 
freqüência você teve problemas de sono em virtude 
de:= 
Nenhuma 
vez 
1 vez 
 
2 vezes 3 vezes + 
a) Não conseguir dormir dentro de 30 minutos 
b) Acordar no meio da noite ou cedo da 
manhã 
 
c) Levantar para usar o banheiro 
d) Não conseguir respirar confortavelmente 
e) Tossir ou roncar muito alto 
f) Sentir muito frio 
g) Sentir muito calor 
h) Ter pesadelos 
i) Sentir dor 
j) Outras razões (por favor descreva a 
freqüência: 
 
6. Durante a última semana, com que 
freqüência você ingeriu medicamentos (prescritos ou 
não) para auxiliá-la a dormir? 
 
7. Durante a última semana, com que 
freqüência você teve problemas para permanecer 
acordada enquanto dirigia o automóvel, fazia suas 
refeições ou participava de atividades sociais? 
 
8. Durante a última semana, quão 
problemático foi manter o entusiasmo para completar 
suas tarefas? 
 
 Muito bom Bom Ruim Muito ruim 
9. Durante a última semana, em geral, como 
você classificaria a qualidade do seu sono? 
 
 
 57 
SF-36 PESQUISA EM SAÚDE 
 
Nome: __________________________________________________________ Data: ___/___/______ 
 
Instruções: Esta pesquisa questiona você sobre sua saúde. Estes dados nos manterão informados de como você se 
sente e quão bem é capaz de realizar suas atividades de vida diária. Responda cada questão marcando a resposta como 
indicado. Caso você tenha dúvidas, peça ajuda aos terapeutas para tentar responder da melhor forma possível. 
 
1. Em geral, você diria que sua saúde é: 
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito Ruim 
1 2 3 4 5 
 
2. Comparada a um ano atrás, como você classificaria sua saúde em geral agora? 
Muito melhor Um pouco melhor Quase a mesma Um pouco Pior Muito Pior 
1 2 3 4 5 
 
3. Os seguinte itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia comum. Devido a sua saúde, 
você tem dificuldade para fazer estas atividades? Neste caso quanto? 
Atividades Sim, dificulta 
muito 
Sim, dificulta 
um pouco 
Não, não dificulta 
de modo algum 
a. Atividades vigorosas que exigem muito esforço, tais 
como correr, levantar objetos pesados, participar de esportes 
árduos. 
1 2 3 
b. Atividades moderadas, tais comomover uma mesa, 
passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa. 
1 2 3 
c. Levantar ou carregar documentos 1 2 3 
d. Subir vários lances de escadas. 1 2 3 
e. Subir um lance de escada. 1 2 3 
f. Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se. 1 2 3 
g. Andar mais de um quilometro. 1 2 3 
h. Andar vários quilômetros. 1 2 3 
i. Andar um quarteirão. 1 2 3 
j. Tomar banho ou vestir-se 1 2 3 
 
4. Durante as últimas quatro semanas, você teve algum dos seguintes problemas com o seu trabalho ou com alguma 
atividade diária regular por conseqüência de sua saúde física? (circule uma em cada linha) 
 Sim Não 
a. Você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras 
atividades? 
1 2 
b. Realizou menos tarefas do que gostaria? 1 2 
c. Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em outras atividades? 1 2 
d. Teve dificuldade em realizar seu trabalho ou outras atividades (por exemplo, 
necessitou de um esforço extra? 
1 2 
 
 58 
 
5. Durante as últimas quatro semanas, você teve algum desses problemas no seu trabalho ou outra atividade diária, por 
conseqüência de problemas emocionais (como sentir-se deprimido ou ocioso)? (circule um em cada linha) 
 Sim Não 
a. Você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava a seu trabalho ou a outras 
atividades? 
1 2 
b. Realizou menos tarefas do que gostaria? 1 2 
c. Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como 
geralmente faz? 
1 2 
 
6. Durante as últimas quatro semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas suas 
atividades sociais normais, em relação a sua família, seus vizinhos, e seus amigos? (circule uma) 
De forma alguma Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente 
1 2 3 4 5 
 
7. Quanta dor no corpo você teve durante as ultimas quatro semanas? (circule uma) 
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito Grave 
1 2 3 4 5 6 
 
8. Durante as últimas quatro semanas, quanta dor interferiu em seu trabalho normal (incluindo tanto o trabalho fora de 
casa como dentro de casa)? (circule uma) 
De forma alguma Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente 
1 2 3 4 5 
 
9. Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você durante as últimas quatro 
semanas. E importante responder da forma mais próxima da sua realidade. (circule um numero para cada uma) 
 Todo 
tempo 
A maior 
parte do 
tempo 
Uma boa 
parte do 
tempo 
Alguma 
parte do 
tempo 
Uma pequena 
parte do 
tempo 
Nunca 
a. Quanto tempo você tem se 
sentido cheio de vigor, cheio de vontade, 
cheio de força? 
1 2 3 4 5 6 
b. Quanto tempo você tem se 
sentido uma pessoa muito nervosa? 
1 2 3 4 5 6 
c. Quanto tempo você tem se 
sentido tão deprimido que nada pode 
animá-lo? 
1 2 3 4 5 6 
d. Quanto tempo você tem se 
sentido calmo ou tranqüilo? 
1 2 3 4 5 6 
e. Quanto tempo você tem se 
sentido com muita energia? 
1 2 3 4 5 6 
f. Quanto tempo você tem se 
sentido desanimado ou abatido? 
1 2 3 4 5 6 
 
 59 
g. Quanto tempo você tem se 
sentido esgotado? 
1 2 3 4 5 6 
h. Quanto tempo você tem se 
sentido uma pessoa feliz? 
1 2 3 4 5 6 
i. Quanto tempo você tem se 
sentido cansado? 
1 2 3 4 5 6 
 
10. Durante as últimas quatro semanas a sua saúde física ou problemas emocionais interferiram com suas atividades 
sociais por quanto tempo (por exemplo: visitar amigos, parentes, etc.)? (circule uma) 
Todo tempo A maior parte 
do tempo 
Alguma parte 
do tempo 
Uma pequena 
parte do tempo 
Nunca 
1 2 3 4 5 
 
11. O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você? (circule um número para cada linha) 
 
 Definitiva-
mente 
verdadeiro 
A maioria das 
vezes 
verdadeiro 
Não sei A maioria 
das vezes 
falso 
Definiti-
vamente 
falso 
a. Eu costumo adoecer um pouco 
mais facilmente que as outras pessoas. 
1 2 3 4 5 
b. Eu sou tão saudável quanto 
qualquer pessoa que eu conheço. 
1 2 3 4 5 
c. Eu acho que a minha saúde vai 
piorar. 
1 2 3 4 5 
d Minha saúde é excelente. 1 2 3 4 5 
 
 60 
Abstract 
Fibromyalgia (FM) is a chronic rheumatic syndrome characterized by diffuse muscle-
skeletal pain, and aerobic exercises represent a fundamental portion in therapeutic 
approach. Objective of this study was to evaluate the effectiveness of aerobic 
exercises accomplished in the water of the sea (thalassotherapy) for women with FM 
and to compare with exercises accomplished in the swimming pool, involving a 
multidisciplinary team, composed by rheumatologists, physical therapists, students of 
physical therapy and students of physical education. Forty six (46) women with age 
between 18 and 60 years with FM were randomized in 2 groups: a swimming pool 
group (23 patients) and a sea group (23 patients). Both groups trained a week with 
the same program of aerobic conditioning 3 times (60 minutes each) for 12 weeks. All 
the patients were evaluated, before and immediately after treatment, with Visual 
Analogical Scale (VAS) for pain and fatigue, number of tending points, Fibromyalgia 
Impact Questionnaire (FIQ), Short Form 36 Health Survey (SF-36), Pittsburgh Sleep 
Quality Index (PSQI) and Beck Depression Inventory (BDI). For statistical analysis, it 
was used paired-t test for analysis intra-group and non-paired test for inter-groups 
analysis, significance level of p <0,05. Four patients, of each group, didn't complete 
the training program. Groups were homogeneous and they were compared in initial 
evaluation, except for BDI (p <0,05). Both groups presented statistically significant 
improvement for all appraised parameters in the post-treatment compared with initial 
evaluation, there were reduction of intensity of pain and fatigue, number of tending 
points, better functional capacity (FIQ), life quality (SF-36), quality of sleep (PSQI) 
and depression indexes (BDI). However, in comparison among the groups, group of 
sea (thalassotherapy) presented better results for all parameters, however with 
statistically significant difference just only for depression indexes (BDI). At the end, it 
 
 61 
was observed that accomplishment of aerobic exercises in sea water or swimming 
pool was effective as part of treatment for patients with FM. However, exercise 
programs with thalassotherapy seems to bring more benefits, mainly related to 
emotional aspects, could be a therapeutic option of low cost for patients with FM in 
our area. 
 
 
Keywords: Fibromyalgia, Thalassotherapy, Hydrotherapy, Aerobic exercises, 
Rehabilitation.

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