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1 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX Agressão e defesa I – Prof. Luís Fernando – Aula 15 Linfócitos B e produção de anticorpos O linfócito B naive é maduro na fase de reconhecimento, mas não ativado. Quando ele se torna ativado é capaz de realizar a expansão clonal (proliferação e potencialização da resposta imunológica) e se diferenciar em plasmócito, capaz de produzir anticorpos Existem plasmócitos de vida curta e de vida longa A troca de isótopo ocorre após a ativação, com a diferenciação para produzir o tipo de anticorpo necessário para a resposta ao antígeno Há células B que expressam alta afinidade de imunoglobulina (marcador de membrana) = células que possuem alta responsividade Alta afinidade = alta avidez = alta responsividade a interação antígeno-anticorpo • Resposta +satisfatória O tipo e a quantidade de anticorpos produzidos variam de acordo com o tipo de antígeno, o envolvimento de células T, o histórico prévio de exposição e o sítio anatômico onde ocorre a ativação A maior parte da ativação de célula B é T dependente, pois os anticorpos produzidos com a ajuda de células T se ligam aos antígenos e desempenham funções +diversificadas do que os produzidos sem a o auxílio de células T As respostas de anticorpos contra antígenos proteicos necessitam que eles sejam reconhecidos e internalizados pelas células B e que um fragmento seja apresentado aos linfócitos TCD4+ auxiliares. Já os antígenos não proteicos multivalentes com determinantes que se repetem (polissacarídeos e lipídeos) não necessitam de linfócitos T auxiliares Mesmo que o antígeno entre no órgão linfoide sozinho, o macrófago pode servir de célula apresentadora para o linfócito B, ou ele pode entrar em contato com a célula dendrítica na medula, com a CD servindo de APC. Assim, após a apresentação, os linfócitos B são ativados O antígeno é apresentado às células B em sua conformação nativa intacta e não é processado por células apresentadoras de antígeno, expondo a distinção entre o reconhecimento de antígenos por linfócitos B e T, já que nos T há a necessidade do processamento do antígeno Há predomínio de plasmócitos nos órgãos linfoides Não há resposta imune sem contato físico do agente microbiano com a patógeno. Assim os marcadores de membrana são muito importantes 2 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX para receber a apresentação de antígeno, para que possa gerar a resposta imunológica O principal marcador de interação do linfócito B é BCR (receptor de célula B) → contato com o epítopo • Ocorre sinalização intracelular para que haja a proliferação e diferenciação da resposta Células B também expressam TLR (receptores semelhantes a Toll) A ativação de células B aumenta a expressão de MHC de classe II e de coestimuladores, tornando- as +eficientes na ativação de linfócitos T do que as células B virgens O aumento da expressão do receptor de CCR7 aumenta a interação de citocinas, o que faz a célula B mudar para a região com predomínio de célula T (folículo → extrafolicular) Célula dendrítica, que vem do sítio da infecção, fez a primeira apresentação do antígeno para o linfócito T naive através de MHC de classe II. Assim, o linfócito T é ativado e se torna efetor A célula que já é efetora, ao receber o reforço, se prolifera ainda +, fazendo a resposta imune ser potente Célula T auxiliar ativada expressa CD40L e receptores de quimiocinas que promovem a migração para o folículo As células B processam e apresentam o antígeno, alteram o seu perfil de receptores de superfície para quimicoinas (CCR7) e migram em direção à zona de célula T (foco extrafolicular) O linfócito B que já está ativado e fazendo a apresentação de antígeno no foco extrafolicular se diferencia em plasmócito de vida curta • No foco extrafolicular há predomínio de plasmócitos de vida curta Os linfócitos T ativados do foco extrafolicular voltam para o folículo Os linfócitos B que não se diferenciaram em plasmócitos voltam para o folículo, podendo se diferenciar em plasmócitos lá ou se tornar célula B de memória • As células B de memória são capazes de gerar respostas +rápidas à introdução subsequente do antígeno IL-21 é a citocina secretada pelos linfócitos T auxiliares foliculares (TFH). Ela é necessária para o desenvolvimento do centro germinativo e contribui para a geração de plasmócitos na reação do centro germinativo • Células TFH também secretam IFN-gama e IL-4 3 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX A mudança de isótipo em resposta a diferentes tipos de microrganismos é regulada pelas citocinas produzidas pelas células T auxiliares que são ativadas na presença do patógeno CD40L + citocinas = mudança de isótipo IgG1 e IgG3 passam pela placenta e são as únicas IgA está presente no leite materno e na lágrima
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