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C.N.P.J 07.481.324/0001 - 38 Recredenciada pela Portaria do MEC no 345 de 05/05/2016 CURSO-LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ESTAGIÁRIA: Rita de Cássia Gomes Soares. RM: 2018 0034 DISCIPLINA: ESTÁGIO V - Administração e Gestão Escolar PROF: Maria Silvinha C. Martins. Data: 14 /09/2021 ATIVIDADE 4 Quando a violência familiar chega até a escola. Autoras: Gabriela Franco Dias / Lyra Patrícia Constantino/ Ana Lúcia Ferreira http://books.scielo.org/id/szv5t/pdf/assis-9788575413302-08.pdf Neste texto, a violência no âmbito da família será abordada como uma das formas de agressão que atinge de maneira bastante peculiar crianças e adolescentes. Discorremos sobre as características e os fatores que contribuem para a sua prática. Também trataremos do que a escola pode fazer diante do problema, enfocando o fortalecimento da família como instituição fundamental para o desenvolvimento infanto-juvenil. Logo você será pedagoga em escolas de educação básica, Para promover um diálogo sobre o assunto, é necessário que você como Pedagoga da Escola, prepare uma reunião com professores, equipe gestora e funcionários com a finalidade de apresentar esses conteúdos que dará suporte ao diálogo da escola com o assunto. QUANDO A VIOLÊNCIA FAMILIAR CHEGA ATÉ A ESCOLA. As principais vítimas da violência familiar são crianças, adolescentes, mulheres e idosos, configurando violação de seus direitos. Em muitos casos, a violência familiar ameaça o direito à educação, ao desenvolvimento, à saúde e até mesmo à sobrevivência. A ideia de que crianças e adolescentes são propriedade exclusiva da família e que cabe a ela a educação da forma que lhe convier ainda perdura com bastante ênfase na nossa sociedade. Essa crença contraria os princípios legais de proteção integral à criança e ao adolescente, preconizados na Constituição de 1988 e no Estatuto da Criança e o Adolescente (ECA), lei 8.069/90. · O artigo 227 da Constituição Federal ressalta o dever de todos assegurarem com absoluta prioridade à criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Para um maior aprofundamento sobre essa questão, leia o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Portanto, embora a família continue sendo a instituição mais importante na proteção de crianças e adolescentes, a sociedade civil e o estado, representados por suas inúmeras instituições das quais a escola faz parte, também desempenham papéis fundamentais na garantia dos direitos reconhecidos legalmente. A natureza da violência contra a criança e o adolescente no âmbito familiar: Violência física; Violência psicológica; Violência sexual; O papel da escola na violência familiar O papel fundamental do educador diante dos maus-tratos é amplamente discutido e reconhecido pela literatura científica. Identificar tais situações, ouvir e acolher a família e dar início a ações interdisciplinares são ações muito valiosas e que cabem à escola (Granville-Garcia et al., 2009). Entretanto, tal como acontece com profissionais de outras áreas, em maior ou menor grau, estas funções nem sempre são efetivadas pelos professores por medo do envolvimento em conflitos de família, considerados ‘particulares’, por receio de represálias, por despreparo técnico e emocional e por não-reconhecimento de seus papéis na rede de atenção. Como apoiar as crianças e as famílias envolvidas em violência familiar · É preciso que a equipe escolar tenha consciência de que sempre poderá ajudar diante da suspeita ou de caso confirmado de maus-tratos contra uma criança ou um adolescente. No entanto, os profissionais envolvidos precisam estar seguros antes de tomar qualquer atitude. Ou seja, ao suspeitar ou descobrir que uma criança está sendo abusada, o caso não deve se tornar uma emergência a ser resolvida imediatamente, sem planejamento adequado. O planejamento para ação precisa ser decidido em equipe, inicialmente dentro do próprio espaço da escola. Para isto, é desejável que haja formação dos professores e de outros profissionais da escola para lidar com maus-tratos. Informações insuficientes podem levar à adoção de procedimentos inadequados e prejudiciais na resolução do caso. · Não existe uma rotina a ser seguida em todas as situações de violência, uma vez que as atitudes a serem tomadas e suas sequências vão variar de acordo com o tipo de abuso, a idade da criança, as características da família, os recursos existentes na escola, a extensão da rede de proteção local e os riscos da comunidade na qual a escola está inserida. É importante lembrar: · Nem sempre o profissional que suspeitou do abuso, ou para quem a criança ou a família revelou os maus-tratos se sente preparado para esclarecer a situação. Seria bom que a escola identificasse profissionais dispostos a atuar nos problemas e que estejam preparados para isso. Compartilhar com outros colegas da escola não é o mesmo que divulgar a situação para toda a comunidade escolar. É recomendável que a situação seja compartilhada com quem possa ajudar a conduzir a solução dos problemas. Uma opção é discuti-los com outros professores que tenham contato com o mesmo aluno em momentos diferentes, a fim de verificar suas percepções sobre o estudante e as possibilidades de apoiá-lo. Por fim, deve-se decidir sobre a atitude a ser tomada; Explicar à criança e à família a decisão tomada pela escola; Manter contato mais próximo com a criança e sua família; Para lidar com a violência e, principalmente, a violência familiar, é preciso reconhecer a complexidade do fenômeno e estar sensibilizado para entendê-lo dentro de um contexto social mais amplo. Esta sensibilização envolve: Escuta acolhedora dos problemas apresentados pela criança ou adolescente; Visão crítica quanto a comportamentos violentos em sala de aula; Respeito aos valores e crenças das famílias; Valorização da família como instituição primordial para o desenvolvimento da criança e do adolescente; Não adoção de posições autoritárias e práticas estigmatizantes e preconceituosas em relação às famílias e aos estudantes; Postura compreensiva diante das causas da violência familiar, entendendo seu contexto de forma ampla; Garantia de sigilo a respeito das informações sobre violência recebidas das crianças ou adolescentes e de suas famílias, quando isso for cabível e recomendado. ________________________________ ____________________________________ Assinatura da Estagiária Coordenador do Estágio Supervisionado C.N.P.J 07.481.324/0001 - 38 Recredenciada pela Portaria do MEC n o 345 de 05/05/2016 CURSO - LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ESTAGIÁRIA: Rita de Cássia Gomes Soares. RM: 2018 0034 DISCIPLINA: ESTÁGIO V - Administração e Gestão Escolar PROF: Maria Silvinha C. Martins. Data: 14 /09/2021 ATIVIDADE 4 Quando a violência familiar chega até a escola. Autoras: Gabriela Franco Dias / Lyra Patrícia Constantino/ Ana Lúcia Ferreira http://books.scielo.org/id/szv5t/pdf/assis - 9788575413302 - 08.pdf Neste texto, a violência no âmbito da família será abordada como uma das formas de agressão que atinge de maneira bastante peculiar crianças e adolescentes. Discorremos so bre as características e os fatores que contribuempara a sua prática. Também trataremos do que a escola pode fazer diante do problema, enfocando o fortalecimento da família como instituição fundamental para o desenvolvimento infanto - juvenil. Logo você ser á pedagoga em escolas de educação básica, Para promover um diálogo sobre o assunto, é necessário que você como Pedagoga da Escola, prepare uma reunião com professores, equipe gestora e funcionários com a finalidade de apresentar esses conteúdos que dará s uporte ao diálogo da escola com o assunto. C.N.P.J 07.481.324/0001 - 38 Recredenciada pela Portaria do MEC n o 345 de 05/05/2016 CURSO-LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ESTAGIÁRIA: Rita de Cássia Gomes Soares. RM: 2018 0034 DISCIPLINA: ESTÁGIO V - Administração e Gestão Escolar PROF: Maria Silvinha C. Martins. Data: 14 /09/2021 ATIVIDADE 4 Quando a violência familiar chega até a escola. Autoras: Gabriela Franco Dias / Lyra Patrícia Constantino/ Ana Lúcia Ferreira http://books.scielo.org/id/szv5t/pdf/assis-9788575413302-08.pdf Neste texto, a violência no âmbito da família será abordada como uma das formas de agressão que atinge de maneira bastante peculiar crianças e adolescentes. Discorremos sobre as características e os fatores que contribuem para a sua prática. Também trataremos do que a escola pode fazer diante do problema, enfocando o fortalecimento da família como instituição fundamental para o desenvolvimento infanto-juvenil. Logo você será pedagoga em escolas de educação básica, Para promover um diálogo sobre o assunto, é necessário que você como Pedagoga da Escola, prepare uma reunião com professores, equipe gestora e funcionários com a finalidade de apresentar esses conteúdos que dará suporte ao diálogo da escola com o assunto.