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Planejamento cirúrgico Operador: Elisa Auxiliar: Fernanda Caso clínico: Remoção de raiz residual do elemento 34. Paciente: Data: 26/10/2021 Pressão arterial: _____________________________________ (normal 110/60 a 150/90 mmHg) Pulso: _______________________________________________ (normal 60/80 bat/min) Verificar os sinais vitais da paciente. Paramentação 1º Colocar os epi’s (touca, máscara, óculos e face sheild). 2º Higienizar as mãos. 3º Colocar o jaleco estéril (auxiliar abre o pacote; CD utiliza o lenço para secar as mãos; CD coloca o avental e auxiliar amarra). 4º Colocar a luva estéril com ajuda da auxiliar. 5º Arrumar o campo operatório. 6º Montar a mesa cirúrgica. 7º Paramentação do paciente ∙ Assepsia intra-bucal: bochecho com clorexidina 0,12% durante 1 minuto. ∙ Assepsia extra-bucal: degermação com clorexidina 2% utilizando uma gaze presa a pinça Allis. 8º Barreira do sugador cirúrgico. 9º Paramentação da auxiliar. Montagem da mesa Parte superior: Seringa de irrigação – kit clínico – afastador – brocas – gaze estéril - abaixador de língua – pinça – pinça Bakaus – pinça Allis – cubas (clorexidina 02% e soro fisiológico) – fio de sutura. Parte inferior: seringa carpule - bisturi - descoladores – alavancas – fórceps 68 - alveolótomo – lima para osso – curetas de lucas (85, 86 e 87) – pinça mosquito reta e curva – kit sutura (porta agulha, pinça Dietrich e tesoura). Técnica anestésica ∙ Técnica anestésica: Bloqueio do nervo alveolar inferior. Bloqueio do nervo alveolar inferior: - Utilizar uma agulha longa de calibre 25. - Área de inserção: membrana mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas - Área alvo: nervo alveolar inferior ao descer em direção ao forame mandibular, porém antes de ele entrar no forame - Marcos: Incisura coronóide, Rafe pterigomandibular, Plano oclusal dos dentes mandibulares posteriores - Orientação do bisel da agulha: importância menor do que em outros bloqueios nervosos, porque a agulha se aproxima do nervo alveolar inferior aproximadamente em ângulo reto 1. Assumir a posição correta. 2. Posicionar o paciente em decúbito dorsal (recomendado) ou em semidecúbito (caso necessário). A boca deve estar bem aberta para possibilitar maior visibilidade e acesso ao local de injeção. 3. Localizar o ponto de penetração da agulha (injeção). Três parâmetros devem ser considerados durante a administração. Altura da injeção: colocar o dedo indicador ou o polegar de sua mão esquerda na incisura coronóide. Local antero posterior de injeção: A penetração da agulha se dá na interseção de dois pontos. Profundidade de penetração: deve haver o contato com o osso. Avançar a agulha devagar até poder sentir que ela encontra uma resistência óssea. 4. Introduzir a agulha. Ao fazer contato com o osso, retrair aproximadamente 1 mm para evitar a injeção subperiosteal e Aspirar em dois planos. Caso a aspiração seja negativa, depositar lentamente 1,5 ml de anestésico num período mínimo de 60 segundos. 5. Retirar lentamente a seringa e aspirar novamente quando aproximadamente metade de seu comprimento permanecer nos tecidos. Caso a aspiração seja negativa, depositar parte da solução restante (0,2 ml) para anestesiar o nervo lingual. 6. Retirar a seringa lentamente e tornar a agulha segura. 7. Depois de aproximadamente 20 segundos, fazer o paciente retornar à posição ereta ou semiereta. 8. Aguardar de 3 a 5 minutos antes de iniciar o procedimento. Manobras cirúrgicas Diérese - Incisão intrasulcular com lâmina de bisturi nº 15. - Sindesmotomia com descolador de Molt nº9. Exérese - Realizar a luxação com fórceps nº68 ou alavanca. - Realizar a primeira tentativa de luxação dentária, caso a sindesmotomia não seja suficiente devemos partir para OSTECTOMIA. - Se ainda não for possível realizar a remoção, realizaremos ODONTOSECÇÃO. - Realizar a extração com o fórceps 68. - Irrigação do alvéolo com soro fisiológico. - Realizar curetagem e regularização óssea. Hemostasia - Irrigar com soro fisiológico e realizar compressão com uma gaze dobrada por 5 a 10 min. Síntese - Realizar a sutura em X. - Colocar outra gaze para o paciente fazer compressão. Medicação pós – operatória Uso interno - via oral - Novalgina (dipirona) 500mg ---------- 12 comprimidos Tomar 1 comprimido de 6/6 horas, durante 3 dias. (Se dor) - Amoxacilina (amoxilina) 500mg --------- 21 cápsulas Tomar 1 cápsula de 8/8 horas, durante 7 dias. - Nimesulida 100mg --------- 12 comprimidos Tomar 1 comprimido de 12/12 horas, durante 3 dias. Uso externo - Digluconato de clorexidina 0,12% (periogard) ---------- 1 frasco Bochechar com 5 ml da solução, por 1 minuto, 3x/dia por 7 dias, iniciando a partir do 2º dia pós-operatório. Não engolir. Orientação pós – operatória - Jamais o paciente deve fumar, pois o calor que é gerado pelo tabaco pode levar a uma vasodilatação e assim causando um sangramento. - Não fazer pressão negativa, como tomar líquidos com canudos. - Evitar esforço físico por 7 dias. - Orientar que qualquer intercorrência no caso de sangramento intenso o paciente deve retornar ao consultório para ser avaliado. - Evitar bochechos nas primeiras 24 horas, então deve ser iniciado após 48 horas do pós-operatório. - Em caso de sangramento colocar uma gaze dobrada e umedecido com soro fisiológico sobre a região por 30 segundos. - Escovação regular com uma escova de cerdas macias.
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