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José Saraiva-Famed/UFCA Macrolídeos . Absorvidos -Macrolídeos - Eritromicina - Streptomyces erythreus - 1952. -Única natural -Claritromicina (helicobacter pylori) e Azitromicina (melhor posologia para o pct) - derivados semi-sintéticos. Não absorvido Fidaxomicina – não absorvido - aprovado para colite pseudomembranosa causada por clostridium (metronidazol e vanco - serve também) -Bactericidas ou bacteriostáticos – dose -Na dose padrão são bacteriostáticos. -Cetolídeos – maior espectro e maior potência → derivados dos macrolídeos → telitromicina Uso dos macrolídeos . -Eritromicina → gram+ (pneumococos, estreptococos)→ ele prefere os G + → espectro parecido com betalactâmicos. -Ele é droga de escolha para pct com hipersensibilidade a betalactâmicos. - S.pneumoniae – resistência cruzada com penicilinas -atipicos → Mycoplasma, Chlamydia trachomatis, Helicobacter, listeria e algumas micobactérias são também susceptíveis. (betalactâmico não pega essas bactérias- excesso os estafilococos) - Gram (-): Neisseria, Bordetella pertussis, riquétsias e Treponema pallidum são susceptíveis (menor atividade). preferencialmente para G+. -Uretrites, prostatites - causadas pela Chlamydia trachomatis e pelo Ureaplasma urealyticum - Macrolídeos pomada → Propionibacterium acnes – uso tópico ou oral Macrolídeos - Mecanismo de ação . a-Obs: não é interessante associar medicamentos com o mesmo sítio de ação - Subunidade 50s -Inibição de translocação → inibe síntese proteica - Acúmulo 100x maior em Gram + - Forma não iônica – maior penetrabilidade -Ambiente básico → forma não iônica → penetra mais na bact. -Ambiente ácido → forma iônica vai prevalecer e tem menor penetrabilidade na bactéria Resistência . - Diminuição da permeabilidade ou maior efluxo -Produção de esterases e metilases 1 -A única droga que tem resistência a essas enzimas é a telitromicina (menor susceptibilidade) -Modificação do sítio de ligação ribossomal (mutação cromossômica) → fármaco não reconhece Eritromicina . -Essa droga tem o sabor amargo – para serem melhores tolerados utilizam-se os ésteres. -Destruída no pH ácido (uso de tampões ou envoltórios entéricos) -Ésteres (estolato ou estearato) – melhor tolerabilidade ( reduz sabor amargo) e absorção (menor destruição do fármaco pela HCl), pró-fármacos. -Uso oral e e.v. (gluceptato e lactobionato) -Estolato – alimentos não alteram absorção/maior ácido resistência/não indicado na gravidez → também hepatotoxicidade - Baixas concentrações no SNC -Concentração e excreção biliar/não ajustar dose na doença renal -Estolato de eritromicina → tem um potencial hepatotóxico → “estolato ESTOLA o fígado" -Ela não necessita de alteração de dose em pacientes com problemas renais, pois sua eliminação é biliar. Fidaxomicina . - Uso oral – não absorvido -Colite pseudomembranosa por clostridium di�cile - Posologia: 200mg 12/12h 10 dias (infecções por C. di�cile) -Reações adversas: reações de hipersensibilidade Claritromicina . - Metabolismo de primeira passagem de 50% (significativo) -Ácido-resistente → não precisa de estolato e outras substâncias. - Alimentos não reduzem absorção. -Não precisa de esteres. - Formas de liberação prolongada – maior biodisponibilidade com alimento -Concentrações intracelulares elevadas - Metabolismo saturável → se aumentar a droga, o corpo não acompanha gerando um acúmulo do fármaco. - CrCl < 30 mL/min – reduzir dose em 50% . A creatinina é um indicador útil da saúde renal porque é excretada na urina como um subproduto inalterado e facilmente medido do metabolismo do músculo. Em um rim saudável, quase nenhuma creatinina é reabsorvida, visto que na doença renal, a concentração da creatinina no sangue pode aumentar. A concentração da creatinina na urina e no sangue pode consequentemente ser usada para calcular a taxa em que o rim está cancelando a creatinina - a taxa de afastamento (CrCl) da creatinina. Esta taxa de CrCl é correlacionada com a taxa de filtragem glomerular (GFR), que é importante na avaliação clínica da função renal. Azitromicina . - Uso oral (antiácidos – redução da absorção) e e.v. - ↑ concentração tecidual - ↑ meia-vida - se liga muito nos tecidos. - Excreção biliar - Reduzida penetração no SNC Eritromicina - usos . -Escolha- Corynebacterium (difteria, septicemia), Chlamydia (respiratória, neonatal, ocular e genital). -PAC - eficácia contra pneumococos, micoplasma e legionella. - Dose usual – 250-500mg v.o. 6/6h (difícil a adesão do paciente) - infecções severas – acima de 4g/dia - Gastroparesia – 500mg 3x dia (motilina → ativador) 2 -Infecção por estreptococos e pneumococos (pacientes alérgicos a penicilinas). → substitutos para pct com hipersensibilidade. -Infecções por Clamídia (pediatria) -Gravidez – categoria B (seguros → o estolato não é indicado → em decorrência ao potencial hepatotóxico) -Lactobionato de eritromicina – 15-20mg/kg/dia 6/6h infusão -Eritromicina + sulfisoxazol – Otite média (pediatria) -Mais eficaz - Mycobacterium avium, M. leprae, Haemophilus influenzae, H. pylori e Toxoplasma gondii. - Exacerbação aguda de bronquite crônica, sinusite, infecção por micobactéria, faringite, PAC Dose – 250-500mg v.o. 12/12h - Profilaxia de endocardite – 500mg v.o. - Úlcera péptica – 500mg v.o. 8/8h (lansoprazol e amoxacilina) Azitromicina . -Não inibe enzimas microssomais. Não altera enzimas. OBS: os outros (eritromicina,claritromicina inibem o citocromo p450) → interações importantes -Reações adversas semelhantes às da claritromicina (menor frequência). - Gravidez – categoria B -Mais eficaz contra H. influenzae, Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, Moraxella catarrhalis e espécies de Campylobacter e Legionella. - Eficaz contra o complexo M. avium, T. gondii e Clamídia. - Meia-vida longa (2-4 dias). Administrada 1 vez ao dia. -Dose única 1g é tão eficaz quanto 7 dias com Doxiciclina (100 mg, 1 a 2xdia) - clamídia (cervicite ou uretrite). -PAC, faringite, otite média, infecções dermatológicas, doença da arranhadura do gato (sulfa mais usada) - 500 mg como dose inicial seguida de 250 mg, 1 X/dia durante 4 dias. Doença inflamatória pélvica, legiolenose – 500mg i.v. 1xdia -DST na gravidez – escolha (categoria B) Reações adversas - eritromicina . -Gastrointestinais: anorexia, náusea, vômitos, diarreia (ação mimética a motilina); - Hepatotoxicidade: hepatite colestática → quando tem comprometimento da vesícula biliar(estolato); Reações adversas - macrolídeos . -TGI – distúrbios gastrointestinais -Prolongamento do intervalo QT, taquicardia ventricular - Hepatotoxicidade → estolato - Reações alérgicas -Eritromicina, claritromicina, telitromicina – inhibidores enzimáticos (CYP3A4) 3
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