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Bacilos gram negativos

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Vibrio sp 
Característica 
 O vibrio cholerae é a espécie mais estudada 
da família e é o agente etiológico da cólera. 
 É um bacilo gram negativo encurvado 
 É flagelado 
 É anaeróbio facultativo 
 As espécies são divididas em base no 
antígenos, portanto temos 3 biotipos, a 
inaba, ogawa e hikojima 
 As cepas toxigênicas seria a toxina colérica 
e os fatores de aderência estabelece que a 
colonização inicial no intestino, tenha ação 
toxica. 
Transmissão 
Temos indireta que seria por meio da 
ingestão de água ou de alimentos 
contaminados e a direta que é por via fecal-
oral 
Manifestações clínicas 
 Período de incubação é de 2 a 3 dias 
 O homem é o reservatório, pois abriga o 
microrganismo 
 Ocorre uma diarreia súbita e intensa, ela 
é liquida com aspecto de água de arroz, 
sem sangue 
 Pode acompanhar vômitos 
 Tem desidratação profunda 
 Outros sintomas: pressão baixa e tontura 
 
Diagnostico laboratorial 
 Microscopia: a amostra é acolhida antes 
da antibioticoterapia e é processada até 
2horas após a coleta 
 Cultura: usamos o ágar TCBS em 35 a 37 
graus por 24horas, na placa surge 
colônias circulares, brilhantes e convexas. 
 Provas bioquímicas: ela é positiva para 
oxidase, fermentação de açucares e 
motilidade. 
 Usamos sorológico para determinação do 
sorogrupo 
 Para ver a produção de toxina usamos 
PRC ou ELISA. 
 
Fermentadores 
Família enterobacteriaceae 
Característica 
 São bacilos gram negativos 
 Não são esporulados 
 
 
 
 São anaeróbios facultativos 
 São fermentadores de glicose, com ou sem 
produção de gás 
 Crescem rapidamente em meio seletivos e 
não-seletivos 
 Oxidase é negativa 
 Catalase é positiva 
 Algumas espécies são flageladas, portanto 
moveis 
 Tem importância médica 
 Cerca de 25 espécies são de maiores 
relevância para clínica médica 
 Várias espécies participam da microbiota 
normal do corpo humano, porém algumas 
são exclusivamente patogênicas e outras 
não participam da microbiota normal. 
 INPORTANTE: causa infecções hospitalares 
 
Gêneros e espécies de importância 
clínica 
 Escherichia coli 
 Klebsiella spp 
 Enterobacter spp 
 Proteus spp 
 Salmonella spp 
 Shigella spp 
 Yersínia spp 
 
Diarreias bacterianas 
 O mais comum é correr infecção no trato 
gastrintestinal 
 Ocorre perda do equilíbrio hidro-eletrolitico 
do lúmen intestinal. 
 Vários casos não são diagnosticados 
 A doença é branda e autolimitada, dura de 
3 a 7 dias 
 A gastroenterite causa náusea, vomito, 
diarreia e desconforto abdominal 
 Disenteria causa uma doença inflamatória 
do TGI, fortes dores abdominais, ulceração 
da mucosa e diarreia com muco e sangue 
 Enterocolite causa inflamação da mucosa 
dos intestino delgado e grosso 
 
Infecções 
 Seria uma infecção intestinal 
 Pode ser também uma infecção extra-
intestinal (locais/sistêmicas), ode os locais 
seriam as vias urinárias, pulmões, SNC, 
pele e feridas, e a sistêmicas as bacteremias 
 
Escherichia coli 
Bacilos Gram Negativos 
 São anaeróbios facultativos 
 Não são esporulados 
 É considerada uma microbiota intestinal de 
animais de sangue quente 
 São capazes de fermentar lactose 
 São produtores de gás 
 Espécie: 1) E. coli enteropatogênica 
2) E. coli enterohemorrágica 
3) E.coli enteroagregativa 
4) E. coli enterotoxigênica 
5) E. coli enteroinvasora. 
 Escherichia coli enteropatogênica (EPEC): 
▪ Fatores de virulência: 
▪ Local de ação: mucosa do intestino 
delgado e grosso, determinam 
alterações que levam a diarreia. 
▪ A infecção ocorre devido a interação 
entre a região da interna e a 
superfície da célula eucariótica. 
 Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC): 
▪ Local de ação: intestino grosso. 
Tem a produção de uma verotoxina 
a shiga, ela tem ação nos vasos 
sanguíneos das microvilosidades 
causando lesões no epitélio 
intestinal e endotélio vascular. 
▪ Colite hemorrágica: causa dores 
abdominais severas e diarreia 
sanguinolenta, com pouca ou 
nenhuma febre. 
 Escherichia coli enteroagregativa (EAEC): 
▪ Local de ação: intestino delgado. 
O patógeno está associado com 
diarreia prolongada. Pega pacientes 
de qualquer idade. 
▪ EAEC: estimula secreção muco 
▪ Manifestação: diarreia mucoide, 
aquosa, pouca febre e nenhum 
vomito. 
 Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC): 
▪ Local de ação: intestino delgado. 
As fimbrias causam a adesão. São 
produtoras de enterotoxinas 
termolábil (LT) e termoestável (ST). 
As células intestinais sofrem 
alteração no equilíbrio osmótico 
causando diarreia abundante e 
aquosa. 
▪ Diarreia em turistas: ocorre em 
regiões endêmicas, são transmitidas 
pela ingestão de água e alimentos 
contaminados, é uma infecção 
autolimitada e ocorre diarreia 
branda até diarreia mais grave 
acompanhada de desidratação. 
 Escherichia coli enteroinvasora (EIEC): 
▪ Local de ação: intestino grosso. 
As proteínas de invasão invadi as 
células do epitélio intestinal, 
causando multiplicação dentro das 
células e consequentemente 
invadindo as células epiteliais 
adjacentes. 
▪ É mais frequente em crianças. 
▪ A transmissão é via fecal-oral 
▪ Causa ulcerações do cólon. Dando 
cólica, diarreia aquosa e 
sanguinolenta. 
Salmonella spp 
 São produtores de gás 
 São moveis 
 Podem colonizar tanto aves como, repteis, 
animais de granja, roedores, animais 
domésticos e homem. 
 Transmissão: via consumo de alimento 
contaminado por fezes de animais ou 
humanos, podendo ser carne bovina crua, 
aves domésticas, ovos, leite e derivados. 
Shigella spp 
 São imóveis 
 Produzem a toxina de shiga 
 São altamente contagiosas, elas colonizam 
o trato intestinal. 
 Propagação: seria pelo contato direto e 
indireto com indivíduos infectados. Ou pela 
contaminação de alimentos ou água por 
fezes humanas recentes 
 Tem surto em creches e asilos. 
Yersinia spp 
 Crescimento em terno de 44°C 
 São resistentes ao congelamento e sensíveis 
ao calor 
 São imóveis 
 São 10 espécies, sendo 3 patogênicas para 
o homem. 
 Causam doenças diferentes, como peste 
bubônica e peste pneumônica 
Klebsiella spp 
 São bacilos grandes 
 São imóveis 
 Possuem colônias mucoides 
 Causam pneumonia, tem formação 
necrótica dos espaços alveolares, gerando 
escarro sanguinolento. 
 Causa infecções em ferimentos, tecidos 
moles e trato urinário 
Proteus spp 
 São moveis 
 Possuem colônias irregulares 
 P. mirabilis e vulgaris, causam infeções em 
feridas e ITU sobretudo em pacientes 
imunodepremidos, 
Diagnostico laboratorial 
 Cultura: usamos os meios seletivos ou não. 
 Amostras estéreis utilizamos o ágar sangue 
 Amostras contaminadas usamos o 
MacConkey 
 Perfil bioquímico é utilizado para a 
metabolização de substratos e detecção de 
enzimas 
 Utilizamos as provas sorológicas para 
pesquisa de antígenos 
 E também utilizamos a biologia molecular. 
Provas bioquímicas 
 Usamos para metabolização de substratos 
 Detecção de enzimas 
 São: Ágar TSI, citrato de simmnos, 
produção da urease, descarboxilação da 
lisina, desaminação da femilalanina e ágar 
SIM 
Prova TSI 
Aqui conseguimos observar a fermentação da 
bactéria, utilizamos no tubo a glicose, sacarose 
e lactose. Observamos qual dos açúcares ela 
fermenta. 
Temos o indicador de pH que a cor original é 
vermelho de fenol. 
Se ocorre a fermentação de carboidratos o 
vermelho fica amarelo. 
Semeamos na rampa a bactéria e incubamos. 
No fundo do tubo vamos ler sobre a glicose e na 
rampa vamos ler sobre a lactose e a sacarose. 
3º meio: fermentou a glicose, mas não a lactose 
O meio fica escuro devido a produção de H2S. e 
quando tem espaço quer dizer que formou gás. 
 
Citrato de Simmons 
No tubo ele possui uma cor verde, para saber se 
a bactéria usa o citrato como fonte de carbono 
(energia), semeamos o microrganismono meio 
inclinado de citrato e incubamos. Se for positivo 
a rampa fica azul, pois alcalinizou o meio e se 
for negativo a rampa fica com a cor original. 
 
Produção da urease 
Usamos para saber se a bactéria produz a 
enzima urease para degradar a ureia. Então se 
apresenta a urease, a enzima ataca a ureia 
nisso o produto final fica alcalino e libera 
amônio, CO2 e H2O deixando o meio rosa. 
Portanto positivo para a enzima o meio fica 
rosa, negativo para enzima o meio fica 
inalterado. 
 
Desaminação da fenilalanina 
Realizamos essa prova para distinguir as 
bactérias através da produção da enzima 
desaminase da fenilalanina. Portanto semeamos 
elas no meio e incubamos por 24 horas, depois 
acrescentamos 3 gotas de cloreto férrico. É 
positivo quando temos a produção de ácido 
fenilpiruvico no meio reagindo com o cloreto de 
ferro, nisso forma o composto verde. É negativo 
quando não temos a desaminação da 
fenilalanina, nisso a cor não muda quando 
acrescenta o reagente, permanecendo amarelo. 
Descarboxilação da lisina 
A reação de descarboxilação é produzida pela 
enzima lisina, que é capaz de atuar na porção 
carboxila dos ácidos formando aminas de 
reação alcalina. Portanto semeamos a bactéria 
no meio com o indicador púrpura de 
bromocresol e incubamos por 24horas. Se 
ocorre a descarboxilição dos aminoácidos o 
meio fica acido alterando assim a cor, deixando 
azul. Agora caso seja negativo não tem a reação, 
deixando assim o meio sem alteração. 
Meio SIM 
O teste de motilidade é usado um tubo com 
meio semissólido que permite o crescimento 
bacteriano por todo o tubo, o que turvará o 
meio. As bactérias imóveis irão turvar apenas a 
linha em que foram inoculadas, já as bactérias 
móveis turvarão todo o tubo. É um dos meios 
que são utilizados é o SIM (sulfato, indol, 
motilidade). Aqui conseguimos identificar 
presença de bactérias flageladas. 
Indol: o indol é produzido a partir do triptofano. 
Nisso o indol pode ser detectado pela formação 
de um anel rosa na parte superior do tubo, após 
a adição do reativo de Erlich, é negativo se não 
formar o anel. 
A bactéria produz a enzima triptofanase, nisso 
degrada o triptofano e produz o indol. 
H2S: adicionamos o indicador sulfeto ferroso no 
meio da cultura, nisso vai acontecer a reação 
com o H2S, formando um precipitado negro. 
 
 
Meio RUGAI 
É uma triagem de enterobactérias, conseguimos 
realizar nove provas em um tubo de ensaio, 
portanto conseguimos ver o indol, fermentação 
da sacarose, fermentação da glicose, produção 
de gás, fenilalanina, ureia, H2S, lisina e a 
motilidade.

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