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Manejo e sistemas de ordenha

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Manejo e sistemas de ordenha
Objetivos e metas
➝Estimular ejeção do leite
➝Ordenha completa, rápida e sem lesões
➝Reduzir riscos de infecções
➝Garantir qualidade do leite
Ejeção do leite
➝Mecanismo:
➝Precedido de estímulo do SNC = processo
ligado ao ato da ordenha
➝Estímulo das terminações nervosas dos
tetos = sensíveis ao tato, à pressão e ao calor
➝Ação exercida pelo bezerro = estímulo
primário mais e�ciente
➝Bons estimulantes = massagens do úbere e
a limpeza com água morna
➝Estímulo = cérebro (hipotálamo) =
hipó�se = células mioepiteliais - com
capacidade de contração (células musculares
da parede externa dos alvéolos)
➝Ocitocina (produzida no hipotálamo e
armazenada na neurohipó�se), provoca a
imediata liberação do leite = seja pela
contração dos músculos lisos, seja pelo
estímulo às células mioepiteliais para
descarregar o leite já formado e ainda retido
nos alvéolos
➝Pressão exercida = promove a saída do leite
dos alvéolos e dos pequenos ductos, com a
mesma rapidez com que vai �uindo do teto, à
ordenha
➝Duração e�caz da ação hormonal é
limitada (45 segundos a um minuto, desde
que se termina o estímulo até a liberação do
leite em quantidade apreciável, no seu volume
total) = ordenha deve ser concluída dentro de
+ ou - 8 minutos, para a remoção de todo o
leite
➝Quando os animais entram para a linha de
ordenha, logo após o manejo inicial de
limpeza dos tetos = início imediato da
ordenha = aproveitamento da máxima ação
hormonal para liberação do volume total de
leite
➝Momento da ordenha X estresse, medo,
dor ou susto (maus tratos na ordenha):
liberação de adrenalina (epinefrina) pelas
glândulas adrenais = exerce efeito antagônico
ao da ocitocina, bloqueando parcial ou
totalmente a liberação do leite, com efeito de
vasoconstrição periférica
*Re�exo da ejeção do leite
➝Estímulos nervosos negativos (dor ou
estresse) inibem descida do leite, por 3
mecanismos principais:
1) Bloqueio total ou parcial da liberação de
ocitocina
2) Adrenalina causa vasoconstrição,
impedindo chegada da ocitocina nas células
mioepiteliais
3) Adrenalina bloqueia receptores de
ocitocina das células mioepiteliais
➝Local de ordenha deve ser calmo e
silencioso
➝Barulho e agressividade antes da ordenha
devem ser evitados
➝Raças européias especializadas respondem
bem a estímulos arti�ciais
➝Zebuínos: presença do bezerro
@medvet.estudo
*Aspectos ligados à ordenha
➝Vacas de alto potencial de produção= 2 a 3
ordenhas diárias para que se mantenha
sempre a pressão intramamária baixa
➝Pressão intramamária aumenta logo após o
término de uma ordenha se tornando
máxima cerca de 8 à 12 horas depois =
intervalo recomendado entre ordenhas é de
8-12 horas
OBS: nem sempre é viável se estabelecer esse
intervalo entre as ordenhas = mão de obra;
Uma vez determinados os melhores horários=
segui-los, para que os animais permaneçam
condicionados
➝Fatores que exercem efeitos prejudiciais à
produção de leite, além de poderem
predispor a vaca à mastite:
1) Demora para o início da ordenha
2) Intervalos desiguais na freqüência das
ordenhas
3) Ordenhas incompletas
4) Ordenha mecânica sob pressão errada ou
uso inadequado
Manejo de ordenha
➝Intervalo e freqüência de ordenhas:
intervalo in�uencia a secreção; ideal entre 8
até 12 horas
➝de 1 para 2 ordenhas diárias – 20 a 30% de
aumento na produção
➝de 2 a 3 ordenhas diárias – 15 a 20% de
aumento na produção
*Rotina de boas práticas
➝Condução dos animais sem agressões:
facilitar a descida do leite (redução do
estresse– conceito de bem estar)
➝Sala de espera adequada: sombra,
bebedouros, ventiladores, aspersores
➝Manejo adequado dos lotes: no máximo
1h na sala de espera (se não pode ocorrer
desperdício do leite pela vaca estar com o
úbere cheio)
➝Planejamento da sequência de ordenha:
novilhas jovens (primíparas), vacas adultas
saudáveis, vacas em tratamento (leite não
comercializado)
➝Retirada dos primeiros jatos (3-4) em
caneca telada ou de fundo preto
Objetivos:
➝Diagnosticar mastite clínica = leite com
�oculação, alteração de cor e consistência
➝Estimular a descida do leite
➝Retirar os 1os jatos: > [ ] microbiana
➝Monitore a saúde do úbere regularmente
➝CMT
@medvet.estudo
➝Aumento de células somáticas, diminuição
de proteína e gordura no leite= mastite
subclínica
➝CCS (contagem de células somáticas) é
constituída por células de descamação do
epitélio da própria glândula mamária e por
células de defesa do organismo= ocorre na
mastite subclínica
➝Mastite subclínica diminui sólidos
nutricionais do leite, mas o leite é
comercializado (trata no período seco)
➝Subclínica= contagiosa (passa de teto para
teto e de vaca para vaca)
➝Bactérias ambiente= mastite clínica (trata
na hora)
➝Lavagem dos tetos deve ser evitada
➝Se usada: utilizar mangueiras de baixa
pressão
➝Evitar molhar as partes altas do úbere
➝Pré-dipping: imersão dos tetos em solução
desinfetante
➝Redução de infecções por patógenos
ambientais = redução de 50% (mastite clínica)
➝Secar os tetos com papel toalha descartável:
evita contaminação do leite com desinfetante
e deslizamento das teteiras
➝Colocação das teteiras:
➝Período máximo de 1 minuto e meio após
retirada dos primeiros jatos = estímulo de
ejeção
➝Abrir o vácuo somente quando o conjunto
de teteiras estiver embaixo da vaca = menor
entrada de ar nas teteiras
➝Ajustar as teteiras durante a ordenha=
atender deslizamentos e quedas
➝Retirar as teteiras assim que cessa o �uxo
de leite fechando o registro de vácuo= evitar
lesões nos tetos e esfíncter
➝Pós-dipping (evitar mastite contagiosa)
➝Evitar que as vacas deitem por pelo menos
1 h após a ordenha (por meio da alimentação,
por exemplo. Quando elas comem não se
deitam)
@medvet.estudo
➝Desinfecção de teteiras
➝Mergulhar copos em balde com solução
desinfetante - iodo = trocar solução
➝Sistema automático de retrolavagem
Mastite
➝In�amação da glândula mamária: causada
principalmente por bactérias (fungos, algas)
➝O propósito da resposta in�amatória no
úbere é neutralizar ou destruir os agentes
infecciosos e suas toxinas= permitindo o
retorno da glândula mamária à sua função
normal
➝Esses patógenos comuns são agrupados em
duas categorias:
1) Bactérias contagiosas: são disseminadas dos
quartos infectados para outros quartos e
vacas
2) Bactérias ambientais: são as mais
comumente existentes nas propriedades e
podem atingir o teto do �m até a fonte
➝Fatores que predispõem à mastite:
➝Falta de higiene durante a ordenha
➝Defeitos nas ordenhadeiras
➝Má administração do sistema de ordenha
➝Ferimentos nos tetos
➝Irritação dos tetos
➝Alta carga de patógenos no ambiente
(desa�o elevado)
➝Via de entrada: esfíncter do teto
➝Momento da entrada: após ordenha
Mastite X prejuízos
➝Redução na produção de leite:
➝Dani�cação do tecido secretor= podem ser
reversíveis ou NÃO
➝Obstrução dos ductos
➝Redução da qualidade do leite
➝Gastos com medicamentos
➝Gastos com descartes
➝Gastos com animais de reposição
@medvet.estudo
Monitoramento
➝Parâmetros para avaliar a mastite:
➝Alteração visual do leite e/ou úbere
➝Aumento da CCS no leite
➝Como monitorar a situação do rebanho:
➝Avaliar a Mastite clínica
➝Avaliar Mastite Sub-clínica
➝Avaliação do per�l microbiológico
Programa básico de controle de mastite
@medvet.estudo

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