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O eixo hipotálamo- hipofisário é o grande responsável pela integração dos sistemas nervoso e endócrino no corpo humano. A ligação entre os dois sistemas permite a coordenação e regulação, e dessa forma o correto funcionamento do nosso organismo. O hipotálamo é uma região do diencéfalo, que faz parte do sistema nervoso, é ele quem coordena a atividade da hipófise, este que compõe o sistema endócrino. Quando algum estímulo chega o hipotálamo estimula a liberação de determinado hormônio liberador que chega à hipófise e a estimula, fazendo com que a glândula secrete o hormônio de acordo com o hormônio liberador. A prolactina é um hormônio secretado pela hipófise, encontrado em homens e mulheres, é o principal responsável pela capacidade da mulher de produzir leite. O seu órgão alvo são glândulas mamárias, é um hormônio que promove a lactação em mamíferos, sendo também responsável por uma série de outras funções e sistemas. Homens e mulheres normalmente têm baixos níveis de prolactina, quando ocorre um aumento dos níveis desse hormônio, costumam causar vários sintomas clínicos, que podem variar de homem para mulher, dentre eles, distúrbios menstruais, infertilidade, osteoporose, aumento das mamas nos homens, diminuição da libido, diminuição do nível de testosterona e da produção de espermatozoides. Os altos níveis de prolactina podem vir causar com o tempo infertilidade e impotência, como também a perda de densidade óssea, o que aumenta as chances de quebrar ou fraturar um osso. Um outro exemplo de hormônio é a ocitocina, produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior, atua no útero, nas glândulas mamárias e no sistema nervoso. Tem a função de promover as contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação. Entre os efeitos psicológicos da ocitocina estão: estimular a sociabilidade, facilitar a formação de laços de amizade e o estreitamento de ligações sentimentais, melhorar o humor e reduzir a ansiedade. Nos homens a ocitocina aumenta a sensibilidade do pênis ao contato, melhora a lubrificação das glândulas penianas, a qualidade e frequência das ereções, o orgasmo e ejaculação. A ocitocina é muitas vezes referida como o “hormônio do amor”, devido aos seus comportamentos humanos, e quando acontece a diminuição desse hormônio no organismo, consequentemente efeitos como os citados à cima sofrem alterações, levando à um efeito contrário, como por exemplo, corpo pobre em expressões emocionais, estresse, distúrbios do sono, excesso de sensibilidade a dor, incapacidade de amamentar pela falta de ejeção do leite mesmo com seios cheios de leite, mulher com menos capacidade de orgasmos, excesso de ansiedade. Os níveis de ocitocina são diminuídos pelo isolamento ou solidão, ansiedade, depressão, deficiências nos hormônios sexuais. Os níveis de ocitocina diminuem com a idade, pois as células que produzem a ocitocina se tornam menos sensíveis a estímulos.
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