Buscar

Anatomia sistema sensorial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Anatomia 
Sistema sensorial 
↳ Os órgãos dos sentidos são realmente extensões do 
sistema neural. 
↳ Respondem às mudanças dos meios interno e 
externo 
↳ Transmitem impulsos nervosos ao encéfalo. 
↳ São denominados como “janelas do cérebro”. 
↳ Sensibilidade = situação corpórea ou condição que 
ocorre sempre que um impulso sensorial é transmitido 
ao encéfalo. 
 
Existem condições necessária para perceber uma 
sensibilidade: 
 
1. Deve existir um estímulo suficiente para iniciar uma 
resposta ao sistema nervoso; 
2. Um receptor deve converter o estímulo em 
impulso nervoso; 
3. A condução do impulso nervoso deve ocorrer do 
receptor para o encéfalo ao longo de uma via 
nervosa. 
4. A interpretação do impulso na forma de uma 
percepção deve ocorrer no interior de uma parte 
específica do encéfalo. 
 
Classificação dos sentidos 
↳ De acordo com o grau de Complexidade dos seus 
receptores e vias nervosas: 
 
Gerais: 
- tato 
- pressão 
- variação de temperatura 
- dor 
 
Especiais: 
- paladar 
- olfato 
- visão 
- audição 
 
 
 
 
↳ De acordo com a localização dos receptores: 
 
Somáticos: Receptores localizados nas paredes do 
corpo. Ex. receptores cutâneos (pele). Músculos, 
tendões, articulações. 
 
Viscerais: Receptores localizados no interior de 
órgãos viscerais. Ex. Dor do trato gastrointestinal. 
 
↳ De acordo com a localização dos receptores e os 
tipos de estímulos: 
 
Exteroceptores: Estão próximos a superfície do 
corpo, respondem aos estímulos do meio externo. Ex. 
Receptores olfatórios no epitélio nasal 
(quimiorreceptores) 
Visceroceptores: Células nervosas sensitivas que 
produzem a sensibilidade proveniente das vísceras. Ex. 
Sistema cardiovascular – alterações de pressão 
sanguínea (barorreceptores). 
Proprioceptores: Células nervosas sensitivas que 
retransmitem informações sobre a posição do corpo, 
equilíbrio e movimento. Ex. orelha interna, articulações e 
entre tendões e músculos. 
 
↳ De acordo com adaptação sensorial (acomodação): 
 
Fásicos: Receptores que produzem resposta brusca 
no início e depois se adaptam ao estímulo. Ex. Odor e 
tato. Adaptam-se rapidamente, no início do banho, 
sentimos a água mais quente. 
Tônicos: Receptores que produzem uma frequência 
relativamente constante de disparos enquanto o 
estímulo for mantido. Ex. Sensação de dor, ao contrário, 
adaptam-se menos ou não se adaptam. 
 
Sensibilidade somática 
↳ Receptores cutâneos 
- Sensibilidade cutânea inclui: tato, coceira, pressão, frio, 
calor e dor. 
 
 
Lara C. Micheletto - TXX 01
↳ Proprioceptores 
- Localizados na orelha interna, nas articulações nos 
tendões e nos músculos. 
 
Tato 
↳ É o sentido que permite ao ser humano sentir o 
mundo exterior através do contato com a pele. 
 
↳ A pele humana e repleta de neurônios sensoriais. 
 
↳ Quando a informação chega ao cérebro, uma reação 
pode ser tomada de acordo com a necessidade ou 
vontade. 
 
Receptores de tato e pressão: 
 
↳ Receptores Táteis – respondem aos toques finos, ou 
leves, e estão localizados na derme e hipoderme da 
pele. 
 
↳ Receptores de pressão – respondem à pressão, 
vibração e estiramento, e se encontram comumente 
na hipoderme da pele e nos tendões e ligamentos de 
articulações. 
 
↳ Corpúsculos de Meissner--Mecanorreceptores 
(corpúsculo do tato) – localizado nas papilas da derme, 
numerosa parte sem pelos do corpo (pálpebras, pontas 
dos dedos, lábios, papilas mamárias, genitais externos). 
 
↳ Terminações Nervosas livres Termorreceptores – 
receptores táteis, dor. Localizados nas camadas mais 
inferiores da derme. Detectam tato e pressão, mudança 
na temperatura e lesões dos tecidos. 
 
↳ Corpúsculos lamelares (de Pacini) – localizados na 
hipoderme, membranas sinoviais, perimísio, alguns 
órgãos viscerais. Percepção profunda e vibrações de 
alta frequência. 
 
↳ Corpúsculos de Ruffini - Camadas profundas da 
derme. Percepção de pressão profunda e estiramentos. 
 
↳ Corpúsculo de Krause – encontrados na derme, 
lábios, boca, conjuntiva do olho. Detectam pressão 
suave e vibrações de baixa frequência. 
 
Receptores para calor, frio e dor: 
↳ Termorreceptores – frio e calor. 
- As terminações nervosas livres responsáveis pela 
sensação de frio estão próximas à superfície da pele. 
São 10 a 15 vezes mais abundantes em qualquer área da 
pele do que as responsáveis pelo calor. 
 
↳ Nociceptores – dor. 
- Os receptores da dor respondem às lesões dos 
tecidos e são ativados por todos os tipos de estímulos. 
Estes receptores são sensíveis à excitação química. 
 
Trato espino-talâmico lateral da 
medula espinal 
↳ Relaciona-se com a sensibilidade térmica e dolorosa e 
tem trajeto semelhante ao anterior, mas se localiza no 
funículo lateral para dirigir-se de modo ascendente ao 
tálamo. A dor é uma percepção sensorial e emocional 
desagradável, interpretada como uma lesão real ou 
potencial. 
 
↳ Tem origem nos neurônios pseudounipolares do 
gânglio sensorial espinal. O prolongamento distal desses 
neurônios tem conexão com as terminações nervosas 
livres, responsáveis pela recepção das sensibilidades 
térmica e dolorosa. 
 
↳ O prolongamento proximal faz conexão com a 
substância cinzenta da coluna posterior da ME, no nível 
das lâminas I e V de Rexed. 
 
↳ As fibras cruzam a linha média, em 95% dos casos, 
pela comissura branca, seguindo pelo funículo lateral de 
forma ascendente. 
 
↳ Essa via une-se ao trato espinotalâmico anterior no 
nível do tronco do encéfalo, formando o lemnisco 
espinal, que se dirige ao núcleo ventral posterolateral do 
tálamo. 
 
↳ Deste, pelas radiações talâmicas, os impulsos chegam 
até a área somestésica do córtex do giro parietal pós-
central, permitindo que as sensibilidades térmica e 
dolorosa se tornem conscientes. 
 
Lara C. Micheletto - TXX 01
 
 
Trato espino-talâmico anterior 
da medula espinhal 
↳ Origem: Formados por axônios de neurônios 
cordonais de projeção situados na coluna posterior 
↳ Estes axônios cruzam o plano mediano e fletem-se 
cranialmente para formar o trato espino-talâmico 
anterior 
↳ Fibras nervosas terminam no tálamo – núcleo ventral 
póstero-lateral 
↳ Levam impulsos de pressão e tato leve (tato 
discriminativo e permite de maneira grosseira e 
imprecisa a localização da fonte do estímulo tátil, 
termosensibilidade) 
 
 
 
↳ 1o neurônio: gânglio sensitivo espinhal 
 
↳ 2o neurônio: corno posterior da medula 
 
↳ 3o neurônio: 
- Núcleo ventral posterolateral (VPL) do tálamo 
- Funículo anterior do lado oposto 
- Trato espino-talâmico anterior 
- Lemnisco espinhal (ponte) 
- Raiz dorsal (medial) 
 
↳ Radiações talâmicas 
- Capsula interna 
- Coroa radiada 
- Córtex cerebral – giro pós-central 
 
Trato espino-talâmico lateral da 
medula espinhal 
↳ Origem: Neurônios cordonais de projeção situados na 
coluna posterior emitem axônios que cruzam o plano 
mediano 
↳ Ganham o funículo lateral onde se fletem 
lateralmente para constituir o trato espino-talâmico 
lateral 
↳ Termina no tálamo 
↳ Conduz impulsos de temperatura e dor 
 
 
Via térmico-dolorosa 
1o neurônio sensitivo: gânglio sensitivo espinal, raiz 
dorsal lateral 
 
2o neurônio associação: 
- Corno posterior da medula 
- Funículo lateral do lado oposto 
- Trato espino-talâmico lateral 
- Lemnisco medial (ponte) 
Lara C. Micheletto - TXX 01
 
 
3o neurônio: núcleo ventral póstero-lateral 
(VPL) do tálamo 
 
Radiações talâmicas 
- Capsula interna 
- Coroa radiada 
- Córtex cerebral – giro pós-central 
 
Sensibilidade de dor por ser classificada 
clinicamente como: 
↳ Dor somática – receptores cutâneos (dor superficial); 
estimulação de receptores dos músculos esqueléticos, 
articulações e tendões (dor profunda). 
 
↳ Dor visceral – receptores no interior das vísceras 
através de vias nervosas específicas o encéfalo está 
apto a identificar a área estimulada e projetar a 
sensibilidade da dor para aquela área correspondente.Dor referida 
 
 
Dor fantasma 
↳ A dor relacionada a amputações e o paciente 
continua sentindo dor na parte do corpo amputada, 
como se estivesse lá. 
Pode ser de dois tipos: 
1. Dor no membro fantasma – Sensação desagradável 
na porção do membro que não mais existe. 
2. Dor no coto de amputação – Relacionada ao local 
em que o membro foi amputado (coto). 
 
Proprioceptores 
↳ Estão localizados nas articulações sinoviais, nos 
músculos esqueléticos, entre tendões e músculos, e na 
orelha interna. Eles são quatro tipos: 
 
1. Receptores articulares cinestésicos: localizado nas 
cápsulas articulares e estimulados por mudanças de 
posição do corpo. 
2. Fusos musculares: localizado nos músculos 
esqueléticos, estimulados por estiramentos das fibras 
individuais e velocidade de contração do músculo. 
3. Receptores neurotendíneos (órgão 
tendíneo de golgi) – localizado entre e o músculo e o 
tendão. Estimulado pela tensão exercida pelo tendão 
quando o músculo a que está fixado é estirado ou 
contraído. 
4. Células sensitivas pelos – orelha interna, nos dúctulos 
(labirinto membranáceo). Função relacionada com o 
equilíbrio. 
 
Olfato 
↳ Nervo olfatório e suas terminações dendríticas. 
↳ Sensíveis a estímulos químicos transmitem o sentido 
do olfato à porção olfatória do córtex cerebral. 
 
CURIOSIDADES 
↳ Algumas substâncias químicas ativam os nervos 
trigêmeos (V) como também os nervos olfatórios e 
provocam reações. Ex. A pimenta pode causar espirro; 
A cebola irritação nos olhos. 
 
Paladar 
↳ São células epiteliais especializadas, agrupadas em 
calículos gustatórios, sensíveis a estímulos químicos que 
transmitem o sentido do gosto através: 
- Nervos glossofaríngeo (IX) 
- Nervo facial (VII) 
↳ Para a área do gosto no lobo parietal do córtex 
cerebral para interpretação. 
 
 
 
 
Lara C. Micheletto - TXX 01
As quatro papilas da língua: 
 
↳ Papilas filiformes 
- São sensíveis ao toque 
- Apresentam extremidades afiladas 
- São longas e numerosas 
- Distribuídas no dorso da língua. 
 
↳ Papilas fungiformes 
- São maiores e arredondadas 
- Dispersas entre as filiformes. 
 
↳ Papilas Circunvaladas 
- Dispostas em forma de V na superfície posterior da 
língua. 
 
↳ Papilas folhadas. 
- Dispostas na região lateral da língua. 
 
 
 
Visão 
↳ São células dos tipos bastonetes econe, 
↳ Fotorreceptores no interior do bulbo do olho que 
são sensíveis a energia luminosa. 
↳ Transmitem impulsos através do nervo óptico para o 
córtex visual dos lobos occipitais onde ocorre a 
interpretação da visão. 
 
Estruturas Oculares Acessórias: 
↳ Órbita (cavidade óssea) 
↳ Sobrancelha 
↳ Glândula lacrimal 
↳ Pálpebras e cílios 
↳ Túnica conjuntiva (mucoprotetora) 
↳ Músculos extrínsecos 
 
 
Estruturas do Bulbo do Olho 
↳ O bulbo do olho localiza-se na cavidade orbital sendo 
composto por três camadas: 
- Túnica fibrosa: camada mais externa formada pela 
esclera e pela córnea 
- Túnica vascular, ou úvea - formada por corióide 
(camada fina, altamente vascularizada), corpo ciliar e íris 
(centro pupila, lente ou cristalino). 
- Túnica interna (Retina) do bulbo – constituída de 
vários neurônios, receptores como cones e bastonetes. 
 
1. Esclera 
↳ É a parte branca e opaca da camada externa do 
olho. É conhecida popularmente como "branco do olho". 
↳ A esclera tem função protetora e ajuda a manter a 
forma do olho. 
↳ CONJUNTIVA é uma camada muito fina, transparente 
e com muitos vasos, que recobre a esclera na parte 
anterior do olho e a parte interna das pálpebras. 
Lara C. Micheletto - TXX 01
 
 
2. Córnea 
↳ É a parte transparente do olho, é como se fosse um 
"vidro de relógio". 
↳ A córnea é a superfície de maior poder de refração 
do olho, visando formar a imagem nítida na retina e 
protege a parte anterior do globo ocular. 
 
 
3. Íris 
↳ É a parte colorida do olho, fica atrás da córnea (é 
vista porque a córnea é transparente). 
↳ A íris possui em seu centro um orifício chamado 
pupila. 
 
 
4. Pupila 
↳ A pupila também é chamada popularmente de 
"menina do olho". Ela regula a entrada de luz no olho; 
contraindo-se em ambientes iluminados e aumentando 
(dilatando) no escuro. 
 
 
 
5. Coroide 
↳ É formada por vasos sanguíneos e responsável por 
parte da nutrição do olho, e absorver a luz que chega a 
retina. 
 
 
6. Corpo ciliar 
↳ Forma o "humor aquoso", que preenche a parte 
anterior do olho. 
↳ Possui o músculo ciliar, que sustenta o cristalino no 
lugar e altera a forma deste (acomodação). 
 
 
7. Cristalino 
↳ É uma lente transparente situada atrás da íris. 
Modifica sua forma para dar maior nitidez à visão 
(acomodação visual), - como se faz com um binóculo- 
permitindo a visão precisa de objetos próximos e 
distantes. 
 
 
8. Humor vítreo 
↳ É uma substância gelatinosa que preenche toda a 
cavidade posterior do olho, atrás do cristalino. 
↳ O vítreo mantém a forma do olho. Mas com o passar 
dos anos pode perder sua transparência (catarata). 
 
 
Lara C. Micheletto - TXX 01
 
9. Retina 
↳ É a camada mais interna do olho. Formada por 
receptores especiais sensíveis a luz (cones e 
bastonetes). Estes transformam os estímulos luminosos 
em estímulos nervosos. Os estímulos são levados até o 
cérebro. 
 
 
10. Mácula 
↳ É a região central da retina, responsável por visão de 
detalhes formação da imagem, como a leitura 
. 
11. Ponto cego 
↳ Local onde não há células fotorreceptoras. 
 
12. Humor aquoso 
↳ Líquido que fica entre o cristalino e a íris. 
 
 
13. Nervo óptico 
↳ Parte da retina e conduz o estímulo visual ao cérebro. 
 
 
Vascularização do bulbo do olho 
↳ A corióide e a retina são ricamente supridas com 
sangue. 
↳ Duas artérias ciliares penetram na esclera pela face 
posterior do bulbo do olho e seguem pela corióide até 
o corpo ciliar e a base da íris. 
↳ Elas se anastomosam ao longo da córióide. 
↳ Artéria central (retina) – ramo da artéria oftálmica, 
entra no bulbo do olho em contato com o nervo óptico. 
Divide-se 
↳ Veia central – drena sangue do bulbo do olho através 
do disco do nervo óptico. 
 
Músculos extrínsecos 
1. Levantador da pálpebra superior 
2. Oblíquo superior 
3. Oblíquo inferior 
4. Reto Superior 
5. Reto Inferior 
6. Reto Medial 
7. Reto lateral 
 
1. Músculo levantador da pálpebra superior 
Origem: Asa menor do esfenóide, superior e anterior 
ao canal óptico. 
Inserção: tarso superior e pele da pálpebra superior. 
Inervação: Nervo oculomotor (NC III) e fibras simpáticas. 
Ação: Eleva a pálpebra superior. 
2. Músculo obliquo superior 
Origem: Corpo do esfenóide. 
Inserção: na esclera profundamente ao m. reto superior. 
Inervação: Nervo troclear (NC IV). 
Ação: Abduz, abaixa e gira medialmente o bulbo do 
olho. 
3. Músculo obliquo inferior 
Origem: Parte anterior do assoalho da órbita. 
Inserção: na esclera profundamente ao m. reto lateral. 
Inervação: Nervo oculomotor (NC III) 
Lara C. Micheletto - TXX 01
Ação: Abduz, abaixa e gira lateralmente o bulbo do 
olho. 
4. Músculo reto superior 
Origem: anel tendíneo comum 
Inserção: na esclera imediatamente posterior ao limbo 
da córnea. 
Inervação: Nervo oculomotor (NC III) 
Ação: eleva, aduz e gira medialmente o bulbo do olho. 
5. Músculo reto inferior 
Origem: anel tendíneo comum 
Inserção: na esclera imediatamente posterior ao limbo 
da córnea. 
Inervação: Nervo oculomotor (NC III) 
Ação: abaixa, aduz e gira lateralmente o bulbo do olho. 
6. Músculo reto medial 
Origem: anel tendíneo comum 
Inserção: na esclera imediatamente posterior ao limbo 
da córnea. 
Inervação: Nervo oculomotor (NC III) 
Ação: Aduz o bulbo do olho. 
7. Músculo reto lateral 
Origem: anel tendíneo comum 
Inserção: na esclera imediatamente posterior ao limbo 
da córnea. 
Inervação: Nervo abducente (NC VI) 
Ação: Abduz o bulbo do olho. 
 
Vias neurais para a visão 
1. Neurônios Fotoreceptores (neurônios 
ganglionares e bipolares) 
2. Nervos ópticos (axônios de neurôniosganglionares) 
3. Quiasma óptico 
4. Trato óptico (fibras que se originam na retina 
de ambos os bulbos) 
5. Colículo superior (fibras e vias motoras ativadas 
constituem o sistema tectal responsável pela 
coordenação do olho. 
6. De 70% a 80% das fibras do trato óptico 
passam pelo corpo geniculado lateral no tálamo. 
7. As fibras fazem sinapse com neurônios cujos 
axônios constituem uma via chamada radiação 
óptica. 
8. Transmite impulsos para o córtex estriado do 
lobo occipital do cérebro. Responsável pela 
percepção visual. 
 
 
 
 
 
Doenças relacionadas à visão 
1. Hipermetropia: quando o globo ocular é curto e 
a imagem se forma depois da retina. 
- Usa-se lentes convergentes (convexas) para acertar a 
visão 
 
2. Miopia: quando o globo ocular é longo e a imagem 
se forma de antes da retina. 
- Usa-se lentes divergentes (côncavas) para acertar a 
visão 
 
 
Lara C. Micheletto - TXX 01
3. Catarata: é uma patologia dos olhos que consiste 
na opacidade parcial ou total do cristalino. 
 
 
4. Daltonismo: anomalia hereditária recessiva ligada 
ao cromossomo sexual X. É uma deficiência na visão 
que dificulta a percepção de uma ou de todas as 
cores. 
 
Audição 
↳ Formado pelas estruturas: 
- Orelha externa, 
- Orelha média 
- Orelha interna - equilíbrio. 
↳ Contém receptores que convertem ondas sonoras 
em impulsos nervosos e receptores sensíveis ao 
movimento da cabeça. 
↳ Os impulsos são transmitidos pelo 
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII). 
 
Orelha Externa 
↳ A orelha externa é formada: 
- Meato acústico externo; 
- Margem da orelha é a hélice; 
- Porção inferior lóbulo da orelha; 
 
↳ Irrigação realizada pelos ramos da artéria carótida 
externa: 
- Artéria auricular posterior 
- Artéria occipital 
- Artéria temporal superficial 
 
 
Membrana timpânica 
↳ Fina parede epitelial de camada dupla, com 
aproximadamente 1cm de diâmetro entre o meato 
acústico externo e a orelha média. 
↳ Sensível a dor e é inervada pelo nervo 
auriculotemporal (ramo do nervo mandibular do nervo 
trigêmeo) e pelo nervo auricular (ramo do nervo vago). 
 
Orelha média 
↳ A orelha média começa na membrana timpânica e 
consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a 
cavidade timpânica – no osso temporal. 
↳ Dentro dela estão três ossículos articulados entre si: 
- Martelo 
- Bigorna 
- Estribo. 
↳ Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha 
média, através de ligamentos. 
 
↳ O martelo está encostado no tímpano; 
↳ O estribo apoia-se na janela oval ou janela do 
vestíbulo, um dos orifícios dotados de membrana da 
orelha interna que estabelecem comunicação com a 
orelha média. 
Lara C. Micheletto - TXX 01
↳ O outro orifício é a janela redonda ou janela da 
cóclea. 
↳ A orelha média comunica-se também com a faringe, 
através do canal denominado tuba auditiva. 
↳ Esse canal permite que o ar penetre no ouvido 
médio. 
↳ Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a 
pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas 
pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o 
equilíbrio seja reestabelecido. 
 
Orelha interna 
↳ A orelha interna - chamada labirinto, é formada por 
escavações no osso temporal, revestidas por 
membrana e preenchidas por líquido (perlinfa e 
endolinfa). 
↳ Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a 
redonda. 
↳ O labirinto apresenta: 
- Parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a 
audição, 
- Parte posterior - relacionada com o equilíbrio e 
constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares. 
↳ Vestíbulo – é a porção central do labirinto ósseo; 
formado pelo utrículo e sáculo. 
↳ Canais semicirculares – são posteriores ao vestíbulo 
são chamados de ductos semicirculares; 
↳ Cóclea – tem forma de caracol dividida em três 
câmaras: 
- Rampa do vestíbulo; 
- Rampa do tímpano; 
- Ducto coclear. 
 
 
 
 
 
Mecânica do Equilíbrio 
↳ A captação do som até sua percepção e 
interpretação é uma sequência de transformações de 
energia: 
- Iniciando pela sonora. 
- Passando pela mecânica, hidráulica. 
- Finalizando com a energia elétrica dos impulsos 
nervosos que chegam ao cérebro. 
 
Energia Sonora – Orelha Externa: 
↳ O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o 
canal auditivo e para o tímpano. 
↳ O canal auditivo serve como proteção e como 
amplificador de pressão. 
↳ Quando se choca com a membrana timpânica, a 
pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente 
à membrana provocam o deslocamento do tímpano 
para trás e para frente. 
 
Energia Mecânica – Orelha Média: 
↳ O centro da membrana timpânica conecta-se com o 
cabo do martelo. Este, por sua vez, conecta-se com a 
bigorna, e a bigorna com o estribo. Essas estruturas, 
encontram-se suspensas através de ligamentos, razão 
pela qual oscilam para trás e para frente. 
 
Energia Hidráulica – Orelha Interna: 
↳ À medida que cada vibração sonora penetra na 
cóclea, a janela oval move-se para dentro, lançando o 
líquido da escala vestibular numa profundidade maior 
dentro da cóclea. A pressão aumentada na escala 
vestibular desloca a membrana basilar para dentro da 
escala timpânica; isso faz com que o líquido dessa 
câmara seja empurrado na direção da janela oval, 
provocando, por sua vez, o arqueamento dela para fora. 
Lara C. Micheletto - TXX 01

Outros materiais