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Elisa Figueiredo - As gônadas aparecem como um par de cristas, as cristas genitais ou gonadais formadas por epitélio celomático e mesênquima subjacente - 3ª semana: as células germinativas primordiais se originam no epiblasto, migram através da linha primitiva e residem entre as células endodérmicas na parede da vesícula vitelínica, próximo ao alantoide - 4ª semana, elas migram por meio de movimento ameboide, chegando às gônadas primitivas no início da quinta semana e invadindo as cristas genitais na sexta semana. - Formação de cordões sexuais primitivos que então conectados ao epitélio superficial; as gônadas são chamadas de indiferenciadas. - Se o embrião for geneticamente masculino, as células germinativas primordiais carreiam um complexo cromossômico sexual XY. - Sob a influência do gene SRY no cromossomo Y, que codifica o fator determinante do testículo, os cordões sexuais primitivos continuam a proliferar e a penetrar fundo na medula, formando os testículos ou cordões medulares - Na direção do hilo da glândula, os cordões se fragmentam em uma rede de pequenos fios celulares que, mais tarde, dão origem aos túbulos da rede testicular - Com a continuação do desenvolvimento, uma camada densa de tecido conjuntivo fibroso, a túnica albugínea, separa os cordões testiculares do epitélio superficial - 4º mês: os cordões testiculares adquirem um formato de ferradura e são compostos por células germinativas primitivas e por células de sustentação denominadas células de Sertoli, derivadas do epitélio superficial da glândula. - As células intersticiais de Leydig, derivadas do mesênquima original do sulco gonadal, encontram-se entre os cordões testiculares e produzem testosterona, influenciando a diferenciação sexual dos ductos genitais e da genitália externa. - Os cordões testiculares permanecem sólidos até a puberdade, quando adquirem um lúmen, formando, assim, os túbulos seminíferos. Elisa Figueiredo - Uma vez que os túbulos seminíferos são canalizados, eles se juntam aos túbulos da rede testicular, que, por sua vez, entram em contato com os dúctos eferentes. Esses dúctulos eferentes são as porções remanescentes dos túbulos excretórios do sistema mesonéfrico. Eles conectam a rede testicular ao ducto mesonéfrico, ou wolffiano, que se torna o ducto deferente - A testosterona estimula os ductos genitais a se desenvolverem a partir do sistema renal mesonéfrico - Os ductos mesonéfricos se alongam e se tornam altamente convolutos, formando o epidídimo (ducto epididimal) - Da cauda do epidídimo até a protuberância da vesícula seminal, os ductos mesonéfricos obtêm um revestimento muscular espesso e formam o ducto deferente. A região do ducto além das vesículas seminais é o ducto ejaculatório - 3ª semana: células mesenquimais que se originam na região da linha primitiva migram ao redor da membrana cloacal, formando um par de pregas cloacais se unem e formam o tubérculo genital, pregas são divididas entre pregas uretrais e pregas retais forma as saliências labioescrotais Genitália externa no período indiferenciado Elisa Figueiredo - O desenvolvimento da genitália externa no homem está sob a influência de andrógenos secretados pelos testículos fetais e é caracterizado pelo alongamento rápido do tubérculo genital, que agora é chamado de falo puxa as pregas uretrais para frente, de modo que elas formam as paredes laterais do sulco uretral. - No fim do terceiro mês, as duas pregas uretrais se fecham ao redor da placa uretral, formando a uretra peniana - As protuberâncias genitais, conhecidas no homem como saliências labioescrotais, surgem na região inguinal. Com a continuação do desenvolvimento, elas se movem caudalmente e cada protuberância forma metade do escroto. As duas são separadas pelo septo escrotal SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
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