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CÂNCER DE ESTÔMAGO

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PEDRO SANTOS – PROLIFERAÇÃO CELULAR 
 
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
 
CONCEITO 
O câncer de estômago também é chamado de 
câncer gástrico. O tipo adenocarcinoma é 
responsável por cerca de 95% dos casos de tumor 
do estômago. 
Outros tipos de tumores, como linfomas e 
sarcomas, também podem ocorrer no estômago. 
Os linfomas são diagnosticados em cerca de 3% dos 
casos. Sarcomas são tumores raros, iniciados nos 
tecidos que dão origem a músculos, ossos e 
cartilagens. Um tipo que pode afetar o estômago é 
o tumor estromal gastrointestinal, mais conhecido 
como GIST. 
ANATOMIA 
É a maior cavidade do tubo digestório, estando 
situado entre o esôfago e o duodeno. 
Ocupa a maior parte do hipocôndrio esquerdo e 
uma porção significativa do epigástrico. 
FUNÇÃO: mistura e armazenamento de 
alimentos que aí sofrem a digestão enzimática 
através do suco gástrico secretado pela sua 
mucosa. 
É um órgão consideravelmente distensível 
podendo armazenar por volta de 2 a 3 litros de 
alimento. 
PORÇÕES DO ESTÔMAGO 
 Cárdia: localizado na porção da junção 
esofagogástrica, sendo que nesta região está 
localizado o ÓSTIO CÁRDICO, que 
comunica o esôfago com o estômago. 
 Fundo Gástrico: superiormente ao plano 
que se inicia no nível da INCISURA CÁRDICA 
e que se dirige horizontalmente até a curvatura 
maior. Porção mais superior do órgão na qual 
fica armazenado o ar deglutido que pode ser 
visível em exames radiológicos (BOLHA 
GÁSTRICA). É porção que constitui a válvula 
esofagogástrica. 
 Corpo Gástrico: entre o fundo e o antro 
pilórico. Maior porção do estômago. 
 Parte Pilórica: entre o corpo do estômago e 
o início do duodeno. Divide-se em duas 
porções: 
o Antro Pilórico: primeira e mais ampla 
porção da parte pilórica. 
o Canal Pilórico: possui entre 1 e 2 cm de 
comprimento. No final do canal pilórico está o 
piloro propriamente dito que contém o: 
 
 Esfíncter Pilórico: formado por um 
espessamento da camada muscular circular 
do estômago. Controla a passagem de 
alimento para o duodeno e evita o refluxo 
duodenogástrico. 
 Óstio Pilórico: comunica o estômago ao 
duodeno. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
O adenocarcinoma de estômago atinge, em sua 
maioria, homens por volta dos 60-70 anos. Cerca 
de 65% dos pacientes têm mais de 50 anos. 
No Brasil, o câncer de estômago é o terceiro tipo 
mais frequente entre homens e o quinto entre as 
mulheres. 
Estimativas de novos casos: 21.230, sendo 13.360 
homens e 7.870 mulheres (2020 - INCA). 
PEDRO SANTOS – PROLIFERAÇÃO CELULAR 
 
 Número de mortes: 15.111, sendo 9.636 em 
homens e 5.475 mulheres (2019 - Atlas de 
Mortalidade por Câncer - SIM). 
FATORES DE RISCO 
Excesso de peso e obesidade 
O excesso de gordura corporal aumenta o risco de 
desenvolvimento de câncer gástrico na região da 
cárdia. A obesidade é caracterizada por um estado 
inflamatório crônico com aumento da produção de 
fatores pró-inflamatórios, como o fator de 
necrose tumoral (TNF) -alfa, interleucina 
(IL) -6 e proteína C-reativa. Essa inflamação 
crônica pode promover o desenvolvimento do 
câncer. A obesidade também promove níveis 
elevados de insulina e leptina, e aumenta a 
produção de hormônios endógenos, incluindo 
esteroides sexuais e insulina, o que pode 
aumentar a proliferação celular e prejudicar a 
apoptose e, consequentemente, promover o 
crescimento de células cancerígenas. 
A obesidade também pode promover a ocorrência 
de refluxo gastroesofágico. Possivelmente o 
refluxo é causado pelo aumento da pressão intra-
abdominal levando ao desenvolvimento de esôfago 
de Barrett. Por sua vez, o esôfago de Barrett é 
reconhecido como um potencial agente precursor 
de câncer gástrico (região da cárdia) e de 
adenocarcinoma esofágico. 
Consumo de álcool 
O aálcool (etanol) é convertido no organismo em 
acetaldeído. Tanto o etanol quanto o acetaldeído 
são agentes carcinógenos para humanos. O etanol 
funciona como solvendo podendo facilitar a 
entrada de outras substâncias carcinógenas nas 
células. Por fim, o álcool promove a produção de 
prostaglandinas, pela peroxidação lipídica e pela 
produção de radicais livres. 
Consumo excessivo de sal, alimentos 
salgados ou conservados no sal 
A ingestão de sal (cloreto de sódio) – caracterizada 
pelo consumo superior a 6 gramas por dia 
(equivalente a 2,4g de sódio), de todas as fontes 
alimentares - pode danificar o revestimento do 
estômago, promovendo inflamação e atrofia da 
mucosa gástrica . Tais danos na mucosa podem 
aumentar a colonização por Helicobacter pylori 
nos indivíduos portadores dessa bactéria, o que 
constitui fator de risco para o câncer de estômago. 
Tabagismo 
Ingestão de água proveniente de poços com alta 
concentração de nitrato 
Doenças pré-existentes, como anemia perniciosa, 
lesões pré-cancerosas (como gastrite atrófica e 
metaplasia intestinal) e infecções pela bactéria 
Helicobacter pylori (H. pylori) 
Combinação de tabagismo com bebidas alcoólicas 
ou com cirurgia anterior do estômago 
Exposição ocupacional à radiação ionizante, como 
raios X e gama, em indústrias ou em instituições 
médicas 
Exposição de trabalhadores rurais a uma série de 
compostos químicos, em especial agrotóxicos 
Exposição ocupacional, na produção da borracha, 
a vários compostos químicos, muitos classificados 
como reconhecidamente cancerígenos, como 
benzeno, óleos minerais, produtos de alcatrão de 
hulha, compostos de zinco e uma série de 
pigmentos 
Ter parentes de primeiro grau com câncer de 
estômago. 
Os fatores de risco comuns para o câncer de cárdia 
quanto para Não cárdia está explícito na tabela 
abaixo: 
 
PATOGENIA 
A neoplasia gástrica tipo intestinal não cárdica, 
geralmente, apresenta um padrão de progressão 
denominado de Cascata de Pelayo-Correa 
(mucosa normal, gastrite não atrófica, gastrite 
atrófica, metaplasia intestinal, displasia, neoplasia 
gástrica). 
Gastrite não atrófica crônica ativa: é uma 
gastrite de moderada intensidade e que já está 
instalada há algum tempo, mas não há presença de 
atrofia da mucosa gástricas (redução de epitélio ou 
ausência do mesmo e acloridria). 
PEDRO SANTOS – PROLIFERAÇÃO CELULAR 
 
Gastrite atrófica: é uma progressão de uma 
gastrite não atrófica crônica (duas a três décadas), 
resultando em atrofia do epitélio gástrico, 
hipocloridria e posterior acloridria. 
Metaplasia intestinal (MI): é considerada uma 
etapa pré-cancerígena, em especial a metaplasia 
intestinal do tipo III, na qual, as células do 
estômago estão em processo de diferenciação com 
células tipo caliciformes e coloração positiva para 
sulfomucinas. 
Displasia: começam a surgir atipias celulares, 
com proliferação celular desordenada, resultando 
em células com tamanho, forma e características 
alteradas. 
Hipótese etiopatogenética do carcinoma gástrico 
associado a gastrite atrófica: 
 
Hipótese etiopatogenética do carcinoma gástrico 
que surge em mucosa gástrica sem gastrite 
atrófica. 
 
TIPOS DE CÂNCER DE ESTÔMAGO 
Os adenocarcinomas gástricos podem ser 
divididos cm dois tipos, segundo a classificação de 
Lauren (1995): intestinal e difuso. 
 
TIPO INTESTINAL 
 
O tipo intestinal encontra-se tipicamente no 
estômago distal, com ulcerações, 
frequentemente é precedido por lesões pré-
malignas. 
O subtipo intestinal é um tumor bem diferenciado, 
com formação de estruturas glandulares (tal como 
o adenocarcinoma de cólon, explicando a 
nomenclatura “intestinal”). 
Este subtipo é o mais comum no Brasil e em outros 
países com alta incidência de Ca gástrico 
predominando em homens (2:1), idade média em 
torno de 55-60 anos, 
PEDRO SANTOS – PROLIFERAÇÃO CELULAR 
 
Mnifesta-se como lesões expansivas, 
polipoides e ulceradas na endoscopia, mais 
comumente encontrado no estômago distal. 
Sua disseminação é quase sempre hematogênica. 
TIPO DIFUSO 
Em contrapartida, o tipo difuso promove um 
espessamento disseminado do estômago,especialmente na cárdia, e com frequência 
acomete pacientes mais jovens. 
O subtipo difuso é um tumor indiferenciado sem 
formações glandulares, apresentando as famosas 
células em anel de sinete (acúmulo de muco no 
citoplasma deslocando o núcleo para a periferia). 
É um tumor “infiltrativo”, manifestando-se na 
endoscopia com úlceras infiltradas ou linite 
plástica (infiltração difusa do órgão – estômago 
não distensível, sem pregas e luz estreitada pela 
infiltração da parede gástrica pelo tumor). 
Acomete mais o estômago proximal (cárdia) e 
tem prognóstico pior que o subtipo intestinal 
(maior probabilidade de metástases precoces, 
inclusive com disseminação intraperitoneal). 
Incide igualmente em ambos os sexos e a idade 
média de apresentação é mais precoce (em torno 
dos 40-48 anos). 
Sua disseminação se faz mais comumente por 
contiguidade (transmural) e pela via linfogênica 
(metástases nodais). 
CLASSIFICAÇÃO DE BORRMANN 
A classificação de BORRMANN é uma classificação 
mascroscópica para achadas endoscópicos. Ele 
divide o carcinoma gástrico em 5 tipos: 
a) Tipo I - lesão vegetante ou polipoide, que 
cresce em direção à luz; 
b) Tipo II - lesão ulcerada, de bordas 
elevadas, com crescimento 
predominantemente expansivo; 
c) Tipo III - lesão ulceroinfiltrante, que tem 
crescimento predominantemente na 
parede do órgão, com limites 
macroscópicos imprecisos; 
d) Tipo IV - lesão infiltrativa, de limites 
imprecisos, que cresce difusamente na 
parede, espessando-a, e que, quando atinge 
grande extensão ou todo o órgão, é 
chamada linite plástica. 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
Inicialmente, o câncer gástrico é assintomático ou 
provoca sintomas vagos, como desconforto 
epigástrico e dispepsia, normalmente ignorados 
pelos pacientes e que acabam sendo tratados como 
doenças benignas de 6 a 12 meses antes da 
realização de exames diagnósticos. Perda de peso, 
anorexia e vômitos são os sintomas mais 
frequentes e indicam doença avançada. A dor é 
semelhante àquela causada por úlceras benignas, 
sendo aliviada pela ingestão de alimentos. 
Em resumo, temos os principais sinais e sintomas 
listados a seguir: 
 Disfagia (principalmente quando a lesão 
está localizada na transição 
esofagogástrica). 
 Vômitos tardios (principalmente 
quando a lesão está localizada na região 
pré-pilórica). 
 Sangramento (pode acontecer com lesão 
em qualquer porção do estômago). 
 Icterícia (em casos mais avançados 
devido a compressão indireta do ducto 
hepático). 
 Emagrecimento (sinal associado à má 
absorção de alimentos). 
No exame físico, o seguinte quadro clínico pode ser 
observado para a sugestão do diagnóstico de 
neoplasia gástrica: 
PEDRO SANTOS – PROLIFERAÇÃO CELULAR 
 
 Anemia devido à má absorção e à perda de 
sangue contínua eliminada pelas fezes 
(melena) devido às úlceras; 
 Dor à palpação no epigástrio; 
 Caqueixa; 
 Eventual presença de linfonodo palpável na 
região supraclavicular esquerda (gânglio de 
Virchow); 
 Implantes metastáticos ovarianos (tumor 
de Krukenberg); 
 Tumor abdominal palpável. 
DETECÇÃO PRECOCE 
A detecção precoce do câncer é uma estratégia para 
encontrar um tumor em fase inicial e aumentar a 
chance de tratamento bem sucedido. 
A detecção pode ser feita por meio da investigação 
com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos 
ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas 
sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou 
com exames periódicos em pessoas sem sinais ou 
sintomas (rastreamento), mas pertencentes a 
grupos com maior chance de ter a doença. 
Não há evidência científica de que o rastreamento 
do câncer de estômago traga mais benefícios do 
que riscos e, portanto, até o momento, ele não é 
recomendado. 
Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer 
possibilita melhores resultados no tratamento e 
deve ser buscado com a investigação de sinais e 
sintomas como: 
 Massa (tumor) na parte superior do 
abdômen 
 Dor na parte superior do abdômen 
 Perda de peso e de apetite 
 Refluxo e indigestão 
Na maioria das vezes, esses sintomas não são 
causados por câncer, mas é importante que eles 
sejam investigados por um médico, 
principalmente se não melhorarem em alguns 
dias. 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico do câncer gástrico é baseado na 
endoscopia digestiva alta com biópsia. 
Eventualmente alguns casos necessitarão de 
exame de imunohistoquímica (diferenciação 
entre adenocarcinomas pouco diferenciados e 
linfomas). 
Mais recentemente, a biologia molecular tem 
contribuído para individualizar a terapia sistêmica 
dos pacientes. 
A tomografia computadorizada, o PET-TC e 
a videolaparoscopia contribuem para o 
estadiamento tumoral. 
ESTADIAMENTO 
 
TRATAMENTO 
- Doença localizada 
O câncer de estômago é considerado localizado 
quando está restrito ao órgão e aos gânglios 
linfáticos ao redor. 
Neste caso, o principal tratamento é a cirurgia. 
Durante o procedimento, o cirurgião 
primeiramente faz um exame visual do interior da 
cavidade abdominal, para verificar se não há 
disseminação do tumor que não foi constatada nos 
exames pré-operatórios. 
A decisão de retirar todo o estômago ou apenas 
parte dele depende de fatores como a localização 
específica do tumor, a extensão da lesão e o subtipo 
de câncer. Em algumas situações, como quando o 
tumor invade a artéria aorta, a cirurgia pode não 
ser possível. 
A realização da quimioterapia, antes e/ou após a 
cirurgia, em geral, aumenta as chances de cura 
(exceto nos tumores mais iniciais). Em casos 
selecionados, também pode ser necessário o 
tratamento com radioterapia após a cirurgia. 
- Câncer inoperável ou metastático 
Nas situações em que não é possível retirar o tumor 
com cirurgia ou em que há metástases (câncer 
espalhado para outros órgãos), o tratamento é 
paliativo. 
As metástases do câncer gástrico em geral estão 
localizadas no peritônio (membrana que recobre 
os órgãos digestivos e a parede interna da cavidade 
abdominal), fígado, pulmões, ossos, gânglios 
PEDRO SANTOS – PROLIFERAÇÃO CELULAR 
 
linfáticos distantes do estômago, cérebro e 
glândula adrenal. 
O objetivo do tratamento paliativo é aliviar ou 
evitar sintomas, melhorar a qualidade de vida e 
prolongar a sobrevida. 
A escolha do tipo de tratamento paliativo depende 
dos sintomas presentes, da extensão do tumor e, 
principalmente, das condições físicas do paciente. 
A quimioterapia paliativa pode, em alguns casos, 
prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de 
vida. É importante que esse tratamento seja feito 
de forma simultânea ao controle dos sintomas 
(medidas para controle de dor, sangramento, 
vômitos, etc.) e do suporte psicossocial ao paciente 
e familiares. 
- Linfoma gástrico 
O tratamento, que depende do tipo de linfoma e da 
extensão da doença, pode incluir uma ou mais das 
seguintes modalidades: tratamento da infecção 
pela H. pylori; cirurgia; radioterapia; 
quimioterapia; anticorpo contra linfócitos B. 
- GIST 
O tratamento pode incluir cirurgia e uso de 
medicamentos via oral. 
PREVENÇÃO 
Para prevenir o câncer de estômago recomenda-se 
manter o peso corporal dentro dos limites da 
normalidade, evitar o consumo de bebidas 
alcoólicas e de alimentos salgados e preservados 
em sal. 
Também é importante não fumar.

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