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Meninges e drenagem venosa - anatomia 2

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1 Anatomia 2 Daryane Raupp – ATM 2026.2 - UNISC 
MENINGES 
As meninges cranianas são membranas de revestimento do 
encéfalo imediatamente internas ao crânio. Sua função é de: 
Proteger o encéfalo 
Compor a estrutura de sustentação das artérias, veias e seios 
venosos 
Encerrar uma cavidade preenchida por líquido, o espaço 
subaracnóideo, que é fundamental para a função normal do 
encéfalo. 
 
Serão formadas por: 
Dura-máter: camada fibrosa externa espessa e resistente (A. 
meníngea média) 
Aracnoide-máter: camada fina intermediária (vasos – A. cerebral 
média) 
Pia-máter: delicada camada interna vascularizada. (aderido no 
córtex cerebral). 
DURA-MÁTER 
Dura-máter espinal é uma lâmina apenas. 
Na dura-máter craniana há duas lâminas (bilaminar), uma 
externa e uma interna. Em alguns pontos elas podem se 
separar e isso ocasionará fendas que serão chamadas de 
seios da dura-máter. 
Os seios serão relacionados a drenagem venosa. 
 
Dendência da dura-máter – São as pregas da dura-máter 
Foice do cérebro – Fissura longitudinal, separa hemisférios 
Foice do cerebelo – Vertical - hemisférios cerebelares 
Diafragma da sela – Ao redor da haste hipofisária 
Tenda do cerebelo 
 
Seio sagital superior é 
importante para a drenagem 
liquórica. 
 
 
 
 
 
2 Anatomia 2 Daryane Raupp – ATM 2026.2 - UNISC 
DRENAGEM VENOSA 
As veias cerebrais irão drenar para os seios da dura-máter 
Seio sagital superior – Veias cerebrais superiores 
Seio sagital inferior – acima do giro do cíngulo. 
 
Drenagem de tálamo, hipotálamo, diencéfalo, mesencéfalo 
será drenada pela veia cerebral magna (veia de Galeno) 
Seio sagital inferior se encontra com a veia de galeno, 
forma um seio chamado seio reto. 
 
Seio reto desemboca na confluência dos seios. Nessa 
confluência chega o seio reto, o seio sagital superior e o 
seio occipital (se localiza na fossa do cerebelo, no osso 
occipital). 
 
Da confluência dos seios o sangue vai para as laterais: 
Vai para o seio transverso, depois para o seio sigmoideo 
que irá para o forame jugular. 
A partir do forame há a artéria jugular interna, que é a 
principal drenagem da cabeça. 
 
 
 
 
Seio intracavernoso comunica os seios cavernosos 
direito e esquerdo. A drenagem do seio cavernoso 
será feita pelos seios petrosos. 
Seio petroso superior – Desemboca no seio 
transverso ou no início do seio sigmoideo 
Seio petroso inferior – é tributário direto da veia jugular 
interna (junto com o sigmoideo). 
Existe um plexo basilar que pode ser drenado para o 
plexo vertebral interno 
NEM TODO O SANGUE VAI PARA A V. JUG. INTERNA. 
 
3 Anatomia 2 Daryane Raupp – ATM 2026.2 - UNISC 
 
Aneurisma de carótida interna pode comprimir 
pares cranianos. 
 
 
 
Veia facial – Ao lado da asa do nariz – Triângulo 
perigoso da face – Ela anastomosa com a veia 
supra orbital e infraorbital, que são tributárias da 
veia oftálmica que leva o sangue para seio 
cavernoso. Ela pode ser considerada uma via de 
contaminação do SNC. 
 
 
DRENAGEM LIQUORICA 
Cavidade = ventrículos 
Ventrículos laterais em cada hemisfério, apresentem 
uma parte central e 3 cornos (um posterior, um inferior 
e um anterior). 
Na parte central do ventrículo lateral, no corno inferior, 
e no teto do 3º ventrículo existe o plexo corióideo – 
Estrutura que produz o líquor. 
O líquor será drenado para a cavidade central do 
diencéfalo (3º ventrículo). Chegará pelos forames 
interventriculares (forame de Monro). 
Após o líquor será drenado para o 4º ventrículo 
(cavidade do rombo encéfalo – entre ponte e cerebelo). 
A comunicação entre os dois ventrículos se dera pelo 
aqueduto cerebral. Após o 4º ventrículo ele sairá para o espaço subaracnoide ou para canal central da medula 
- Forame mediano – forame de Magendi 
- Forames laterais (2x) – forame de Lusca 
 
1º ventrículo – é o esquerdo 
2º ventrículo – é o direito 
 
Pia mater – vai estar colada no córtex 
Entre a dura mater e a aracnoide é o espaço subdural (virtual), contém um pouco de líquido para que elas não 
se colem. 
Entre a aracnoide e a pia mater – espaço subaracnoide (líquor e vasos) 
Granulação aracnoidea – drena o líquor do espaço subaracnoide para o retorno venoso sistêmico. 
• 3 vezes ao dia há a substituição do líquor (8h/8h) 
• 100ml a 150ml 
• Princípio de Arquimedes – um objeto no meio 
líquido tem seu peso diminuído 
• Princípio de pascal – distribuição de pressão 
• Via de excreção do SNC 
 
4 Anatomia 2 Daryane Raupp – ATM 2026.2 - UNISC 
Cisterna cerebelo medular – Entre a medula e o cerebelo – Local de punção quando não se pode fazer na 
cisterna lombar (feita somente por neuro) 
 Maior cisterna craniana, a do corpo é a lombar no saco dural 
 
Hidrocefalia - A produção excessiva de LCS, a obstrução ao fluxo do LCS ou a interferência com a absorção 
de LCS têm como consequência o excesso de líquido nos ventrículos cerebrais e aumento da cabeça, um 
distúrbio denominado hidrocefalia obstrutiva 
Punção da cisterna - O LCS pode ser retirado da cisterna cerebelobulbar posterior, por meio de punção da 
cisterna, para fins diagnósticos ou terapêuticos. A cisterna cerebelobulbar é o local de escolha em lactentes e 
crianças pequenas; a cisterna lombar é mais usada em adultos 
 
RETORNO VENOSO 
Veia facial receberá como tributária a veia labial 
superior, v. labial inferior e v. mentual. Veia facial 
é tributária da veia jugular interna (direta ou 
indiretamente) 
Veia temporal superficial – Nela irá desembocar 
a v. facial transversa e a veia que está drenando 
o plexo pterigoideo (veia maxilar). Quando a v. 
maxilar se unir com a v. temporal superficial 
(posterior ao ramo da mandíbula – e dentro da 
glândula parótida) teremos a v. retromandibular 
(irá se dividir em posterior e anterior) 
Veia jugular externa – é a junção das veias, 
auricular posterior e divisão posterior da v. 
retromandibular. Sempre externa ao músculo 
esternocleidomastóideo 
Veia jugular interna – Maior quantidade de 
sangue drenado. Terá como tributária as v. 
retromandibular e a v. facial 
Veia jugular interna + veia subclávia = ângulo venoso - veia braquiocefálica 
Veia jugular externa é tributária do ângulo venoso. 
Veias tireóideas inferiores são tributárias da veia braquiocefálica esquerda 
Veia braquiocefálica esquerda é formada principalmente pela veia jugular interna esquerda e subclávia 
esquerda. 
Veia braquiocefálica direita (mais curta) é formada pela veia jugular interna direita e subclávia direita 
As duas veias braquiocefálicas são tributárias da veia cava superior. Todo retorno sanguíneo para o átrio direito 
do coração. 
 
5 Anatomia 2 Daryane Raupp – ATM 2026.2 - UNISC 
RETORNO LINFÁTICO 
Retorno linfático superficial – Acompanhará as veias 
Retorno linfático profundo – Acompanhará as 
artérias. 
Todas essas linfas irão para os linfonodos cervicais 
profundos que acompanharão a veia jugular interna 
Parte superior do olho e região lateral da face – 
linfonodos parotideos superficiais – linfonodos 
cervicais superficiais 
Da região de lábio superior e ângulo da boca – 
linfonodos submandibulares 
Abaixo do lábio e mento – linfonodos submentuais 
Linfonodo jugulo digástrico – relacionado ao músculo digástrico e a veia jugular interna 
Linfonodo jugulo homo hioideo – relacionado ao músculo infra hióideo e a veia jugular interna 
Toda linfa que circula pelo corpo chega nos ângulos venosos. 
Ângulo venoso esquerdo – Chega à linfa de todo corpo, ducto torácico 
 Ângulo venoso direito - Chega à linfa da metade direita da cabeça, do pescoço, do membro superior direito edo tórax direito.

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