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Dentina, Polpa e Procedimentos Odontológicos

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@resumosodontologia 
 
 
 
 
Resumos de 
Graduação 
DENTÍSTICA 
Milena Almeida 
@resumosodontologia 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
A dentina e a polpa são tecidos que 
apresentam interrelação estrutural e 
funcional. 
São responsáveis pela síntese e deposição 
da matriz de dentina, as células da polpa – 
odontoblastos, permanecem com seus 
prolongamentos no interior dos túbulos 
dentinários. 
Dentina 
 A dentina é considerada um tecido 
parcialmente mineralizado, formado quase 
em sua totalidade por cristais de 
hidroxiapatita. 
55% minerais 
30% material orgânico 
15% fluido 
 
O tecido dentinário é depositado pelos 
 
 Odontoblastos 
 
 
 
Durante a odontogênese até a erupção e 
completa formação do ápice radicular, ocorre 
deposição rápida de dentina. 
 
 Dentina primária 
Após esse período, ocorre uma abrupta 
redução na deposição de dentina pelos 
odontoblastos, porém permanece de forma 
lenta . 
 Dentina secundária 
A dentina secundária promove uma 
dimminuição fisiológica do volume da câmara 
pulpar e do canal radicular com o passar dos 
anos. 
 
 
 
Complexo Dentino Pulpar 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Polpa dental 
É constituída por um tecido conjuntivo frouxo 
especializado, dividido em camadas 
odontoblásticas: 
 
Acelular 
Rica em células 
Central 
 
Os odontoblastos quando completamente 
diferenciados, apresentam-se altamente 
polarizados e caracterizados como células 
secretoras, com presença do retículo 
endoplasmático rugoso e complexo de Golgi. 
Logo abixo dos odontoblastos, encontra-se 
uma área com nenhuma ou com poucas 
células – zona acelular. 
A estrutura nervosa se caracteriza por 
numerosos filetes nervosos, originando um 
ou mais feixes nervosos centrais que 
penetram na polpa pelo forame apical. 
Junto a camada acelular existe área 
específica de tecido conjuntivo que apresenta 
células – zona rica em célula. 
Está presente células mesenquimais 
indiferenciadas que funcionam como um 
sistema de reserva que estão relacionanda 
com a manutenção da camada odontoblática 
e consequente reparação pulpar. 
Quando ocorre morte odontoblastica por 
mecanismos naturais de morte celular 
programada (apoptose) ou por um processo 
patológico, as células mesenquimais de 
reserva são estimuladas por meio da 
interação de mediadores e fatores de 
crescimento. 
Na zona central é constituida por um tecido 
conjuntivo frouxo no qual estão presente: 
● Fibroblastos 
● Células mesenquimais indiferenciadas 
● Células do sistema imuni (macrófagos e 
linfócitos) 
● Capilares 
● Fibras nervosas 
 
Preparo cavitário 
Este procedimento comum pode provocar 
desequilíbrio entre os diversos componentes 
do complexo dentino-pulpar . 
 
Os procedimentos de corte dos tecidos 
dentais são realizados a partir da utilização 
 
@resumosodontologia 
 
de instrumentos rotatórios associados á 
turbina de alta. 
O contato direto com a broca na superfície 
dental gera alta intesidade de calor, no qual é 
neutralizado com o jato água ∕ ar. A broca e o 
dente são refrigerados, o que impede que o 
calor excessivo seja transmitido para o tecido 
pulpar. 
O aquecimento do elemento dental, é a 
principal causa de alterações irreversível ao 
odontoblastos. 
A utilização de brocas sem a correta 
atividade de corte e excessiva pressão sobre 
as estruturas dentárias, bem como falta de 
refrigeração, pode causar aquecimento e 
gerar danos. 
Capeamento pulpar indireto 
Em casos de lesões profundas, o 
capeamento indireto da polpa tem como 
objetivo manter a vitalidade pulpar: 
● Detendo o processo carioso. 
● Promovendo esclerose dentinária 
● Estimulando a formação de dentina 
reacional. 
Atualmente preconiza-se a realização de 
preparo cavitários minimamente invasivos, 
limitando à remoção do tecido cariado. A 
remoção deve restrigir á camada mais 
superficial de dentina cariada (dentina 
infectada). 
É rica em microorganismos, toxinas e 
enzimas. 
Abaixo da dentina infectada encontra-se a 
dentina afetada, que é uma estrutura 
distorcida, de coloração alterada, contém 
menor número de microorganismos. 
O material forrador ideal deve apresentar 
propriedades: 
● Módulo de elasticidade semelhante a 
dentina. 
● Adesão ao substrato dentinário. 
● Atividade antimicrobiana. 
● Adequada resistência mecânica 
● Baixa solubilidade 
● Biocompatibilidade com o tecido pulpar. 
 
Hidróxido de cálcio 
Tem sido empregados como agentes 
forradores e capeadores. 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Suas características são: 
- Ação bacteriostática e bactericida 
- Deposição de dentina reacional e esclerose 
dentária. 
 
Sistema adesivo 
Atualmente os sistemas adesivos são 
classsificados de acordo com o número de 
etapas necessáias para sua aplicação. 
 
 
 
Capeamento pulpar direto 
O hidróxido de cálcio tem sido utilizado como 
agente capeador direto de polpas expostas 
com objeto de induzir ou pelo menos permitir 
que as células pulpares participam da 
formação de uma barreira mineralizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Faces envolvidas 
O = oclusal 
MO = mésio-oclusal 
MOD =mésio-ocluso-distal 
MOL = mésio-ocluso-lingual 
 
 
 
 
Cavidades ou restaurações 
indiretas 
 Inlay 
 
 Onlay 
 
 
 
 
 
Overlay 
 
 
Paredes constiituintes das 
cavidades 
 
Paredes: limites internos da cavidade. 
 ● Circundantes : paredes laterais da 
cavidade. (recebe o nome da face do dente) 
Ex: Vestibular, mesial, distal e palatina. 
 
 
Intracoronária 
Não envolve cúspides 
Intra-extracoronária 
Envolve 1 ou mais 
cúspides 
Extra coronária 
Envolve todas as 
cúspides 
Nomeclatura 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
● Fundo: Assoalho da cavidade. 
 
 
 
Ângulos diedros 
É a junção de 2 paredes. 
 
● Ângulos do 1º grupo 
União de paredes circundantes. 
 
● Ângulos do 2º grupo 
Parede circundante + parede de fundo 
 
 
● Ângulos do 3º grupo 
União de 2 paredes de fundo 
 
 
Ângulos triedros 
União de 3 paredes . 
 
 
ÂNGULO CAVOSSUPERFICIAL 
É a borda da cavidade. 
 
Axial : paralela (ao lado da polpa) 
Pulpar : perpendicular ( em cima 
da polpa) 
 
@resumosodontologia 
 
Classificação de black 
 
CLASSE I – região de defeitos do esmalte. 
 
 
 
 
 
 
CLASSE II – envolvimento das proximais dos 
posteriores. 
 
 
 
CLASSE III – envolve as faces proximais dos 
anteriores. 
 
 
 
 
CLASSE IV – envolve as faces proximais dos 
anteriores. 
 
 
CLASSE V – cavidades no terço gengival. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Face oclusais de 
molares e pré-molares. 
- 2 ∕ 3 da face V de 
molares. 
- NÃO tem 
envolvimento do 
ângulo incisal. 
- COM envolvimento 
do ângulo incisal. 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
A realização de adequado isolamento do 
campo operatório é essencial para favorecer 
a otenção de melhores resultados durante as 
etapas de preparo cavitário e restauração. 
 
Três fatores estão envolvidos na realização 
do isolamento: 
 ● Controle de umidade 
 ● Acesso ao campo operatório 
 ● Prevenção de acidentes 
 
Um adequado controle da umidade inclui 
evitar a presença de saliva, de fluidos ou de 
sangue. 
O acesso ao campo operatório envolve a 
 
 
 
 
 
 
manutenção da boca do paciente aberta, a 
retração da língua, dos lábios e do tecido 
gengival. 
O isolamento pode ser: 
 Absoluto 
 Relativo 
 
INDICAÇÃO: 
● Durante o preparo cavitário com alta 
rotação: 
Quando possível, realização do preparo 
cavitário sob isolamento absoluto. Pois 
permite visualização do dente, e leve 
afastamento gengival, protege tecidos moles 
e evite que o paciente engula resíduos 
proveniente do desgaste. 
 
 
● Remoçãode dentina cariada: 
Maior facilidade de visualização do tecido 
cariado devido ao contraste de cor do dente 
Isolamento 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
com o dique de borracha e da ausência de 
saliva. 
 
● Realização da restauração: 
Todos os materiais restauradores necessita 
de um campo operatório livre de 
contaminação. 
 
 
● Durante execução de técnica de 
clareamento: 
O mais usado é o isolamento relativo. 
 
 
 
LIMITAÇÕES: 
- Dente que não erupcionaram. 
- Terceiros molares. 
- Dentes mal posicionados. 
- Paciente com asma ou dificuldade 
respiratória. 
 
VANTAGENS: 
- Proteção para o paciente. 
- Proteção para o profissional. 
- Campo operatório limpo e seco. 
- Melhor acesso e visibilidade. 
- Melhor desempenho para materiais 
restauradores. 
 
Lençol de borracha 
É confeccionada a partir do látex e 
comercializada em diferentes espessuras e 
cores. 
Pode ser : 
 Fina: 0,15 mm 
 Média 
 Grossa 
 Extragrossa 
 Grossa especial: 0,35 mm 
 
 
@resumosodontologia 
 
Normalmente as cores mais escuras, 
facilitam a visualização devido ao contraste 
com a cor do dente. 
 
 
 
 
 
 
Perfurador de borracha 
O lençol de borracha deve ser perfurado na 
área correspondente ao dente que será 
isolado. 
Os furos devem ser de acordo com o 
tamanho dos dentes a serem isolados. 
 
Grampo 
Os grampos são utilizados para estabilizar a 
borracha junto aos dentes. 
 
200 a 205 : molares 
 
206 a 209 : pré-molares 
 
 
210 e 211 : dentes anteriores 
 
 
W8A e 26 : dentes posteriores 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
212 : retração gengival 
 
 
Pinça porta grampo 
É utilizada para colocar e remover o grampo 
do dente. Deve possibilitar adequada 
apreensão e distensão do grampo. 
 
 
 
 
Porta-dique de borracha 
Utiliza-se para manter a borracha em posição 
sob tensão. Os mais comuns são: 
 Young 
 Ostby 
 
 
Métodos de marcação 
1. Marcação em boca 
Leva o lençol a boca, pressionam o lençol 
sobre os dentes e marcar na face oclusal ou 
na incisal. 
 
2. Divisão em quadrantes 
Traçar duas linhas, uma horizontal e outra 
vertical, dividindo em 4 quadrantes. 
 
 
 
 
3. Mordida em cera 
Com a cera 7, pedir para o paiente morder. 
 
4. Carimbo e gabarito 
Molha na almofada e carimba no lençol. 
 
Técnica de isolamento 
Existe várias técnicas na ordem de colocação 
dos dispositivos. 
● Colocação do gampo na borracha 
perfurada, seguida da instalação do arco e 
leva a boca do paciente. 
 
@resumosodontologia 
 
● Colocação do grampo no dente, seguida do 
lençol e depois o arco. 
● Lençol de borracha em seguida o grampo. 
 
PROTOCOLO 
1. Procedimentos prévios 
2. Seleção do lençol de borracha 
3. Seleção do grampo (colocar o fio dental) 
4. Marcação no lençol de borracha 
5. Perfuração do lençol 
6. Colocação do isolamento na boca 
7. Liberação da borracha do grampo 
8. Passagens da borracha nas interproximais 
9. Ivaginação da borracha na gengiva 
10. Amarrias 
 
REMOÇÃO 
Remover dentritos 
 
Amarrias cortadas 
 
Dique estirado para vestibular e cortado 
 
Remove todo o isolamento 
Isolamento relativo 
Consiste basicamente na colocação de rolos 
de algodão e sugador de saliva. 
O fluxo salivar existente na cavidade bucal é 
proveniente das glândulas parótidas, 
sublingual e submandibular. 
 
 
 
Os rolos de algodão devem ser colocados no 
sulco vestibular e nas faces linguais dos 
dentes. 
 
INDICAÇÃO 
- Aplicação tópica de flúor 
- Restaurações provisórias 
- Pacientes alérgicos ao látex 
- Colagem de braquetes 
- Cimentação de prótese fixa 
- Mal posicionamento dental 
- Pacientes com dificuldade de respirar 
Profilaxia 
Anestesia 
 
@resumosodontologia 
 
 
Podem ser também com fio retrator ou com 
barreiras gengivais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Vantagens da Adesão 
- Permite a confecção de cavidades menores 
e conservadoras. 
- Não necessidade de retenções 
macromecânicas. 
 
Aplicação Clínica 
Isolamento para evitar contaminação. 
Condicionamento Ácido (ácido fosfórico) 
 
 
 
Funções do Condicionamento Ácido 
Esmalte 
1. Aumenta o molhamento 
2. Aumento da energia de superfície 
3. Criação de microrretenções (aumento da 
área de contato) 
 
 
 
 
 
 
Dentina 
1. Remoção da lama dentinária. Torna-
se úmida e com baixa energia de 
superfície. 
1. Aplicação do Primer 
 
Os componentes do primer estabilizam a 
rede de fibras colágenas e promovem 
evaporação do excesso de água. 
Aplicar sobre a dentina e remover após 30 
segundos. 
 
2. Aplicação do Adesivo 
Molhar os substratos de modo a atuar como 
um agente intermediário entre a estrutura 
dental e os materiais restauradores. 
Esmalte : preenchimento das 
irregularidadess e microporosidades. 
Dentina: preenchimento dos espaços da 
rede de fibras colágenas e penetra em 
alguns túbulos dentinários. 
Camada Hibrida 
 
 
Sistema Adesivo 
 
 
Esmalte 
30 segundos 
Dentina 
15 segundos 
Composto por monômeros 
bifuncionais 
Região de interdifusão entre os polímeros do 
adesivo e os componentes da dentina. 
 
@resumosodontologia 
 
Convencionais 
 3 PASSOS 
 Ácido 
 Primer 
 Adesivo 
 
Autocondicionantes 
 
 
 
Convencional: 
- Promove remoção da smearlayer. 
- Necessita de lavagem do condicionamento 
ácido. 
- Necessita controle de umidade da dentina 
- Maior profundidade de desmineralização 
 
 
 
 
 
 
 
Em esmalte 
O mecanismo de união do adesivo ao 
esmalte é explicado pelo aumento da energia 
superficial do esmalte, após o 
condicionamento ácido, e pela criação de 
microporosidade que aumentam a área de 
superfície e são posteriormente preenchidas 
por adesivo. 
O condicionamento ácido é essencial para 
aumentar a energia superfícial, e assim, 
obter uma superfície de esmalte mais 
receptiva. 
O ácido usado é o ácido fosfórico a 37% 
 
Em dentina 
Uma forma interessante de classificar os 
sistemas adesivos é quanto á forma de 
tratamento da smear layer (lama dentinária). 
É uma camada de resíduos depositados na 
superfície dentinária durante o preparo 
cavitário, que também penetra nos túbulos 
dentinários, sendo chamada se smear plug. 
2 PASSOS 
Ácido 
Primer + Adesivo 
2 PASSOS 
Primer ácido 
Adesivo 
 
1 PASSO 
Primer ácido + 
adesivo 
 
Autocondicionante: 
- Não remove smearlayer. 
- Aplicado com fricção na superfície. 
- Não requer lavagem, apenas secagem. 
 
 
@resumosodontologia 
 
A smear layer contém partículas de minerais 
de esmalte e edentina, colágeno fundido, 
componentes salivares e bactérias. 
 
Remoção parcial smear 
layer 
São aqueles adesivos que empregavam um 
primerr contendo basicamente ácido em 
baixa concentração. 
 
O prime era aplicado sobre a dentina, seco 
com jato de ar e mantido. O adesivo então 
era aplicado sobre o esmalte previamento 
condicionado com ácido fosfórico. 
 
Convencional: 
- Promove remoção da smearlayer. 
- Necessita de lavagem do condicionamento 
ácido. 
- Necessita controle de umidade da dentina 
- Maior profundidade de desmineralização 
 
Autocondicionante: 
- Não remove smearlayer. 
- Aplicado com fricção na superfície. 
- Não requer lavagem, apenas secagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Cuidados durante o preparo 
cavitário 
O órgão pulpar é constituído por um tecido 
conjuntivo frouxo especializado, composto 
por células, substância amorfa, fibras, vasos 
e nervos. 
A dentinaé dependente da polpa para sua 
formação e ao mesmo tempo protege a polpa 
das agressões do meio externo ao revesti-la 
com tecido duro. 
O túbulos dentinários apresentam diferentes 
diâmetros. Torna a dentina mais permeável à 
medida que se aproxima da polpa. 
Na cárie a agressão ao complexo dentino-
pulpar pode ser compreendido pela difusão 
das substâncias tóxicas produzidas pelos 
microrganismos nesses túbulos. A polpa 
reage a essa agressão de duas maneiras: 
 Produzindo dentina reparadora 
 Produzindo esclerose dentinária 
 
Profundidade do preparo 
Quanto mais profundo o preparo, maior o 
risco de repercussão pulpar. A proximidade 
 
 
 
com a polpa torna mais sensível a camada 
odontoblástica aos efeitos do calor e de 
substância químicas. 
O aumento do número e o diâmetro dos 
túbulos dentinários à medida que se 
aproximam da polpa, deixando a dentina 
mais permeável e úmida. 
 
Extensão do preparo 
Cada porção de dentina removida significa 
milhares de túbulos abertos, com saída de 
líquido tubular e aumentando a 
permeabilidade dentinária. 
 
Limpeza da cavidade e 
proteção 
O objetivo da limpeza da cavidade é 
favorecer a adaptação do material 
Manejo do Complexo Dentino-pulpar 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
restaurador a uma dentina livre de 
microrganismos. 
Após o preparo cavitário, ocorre o depósito 
de dentrito sobre a parede dentinária – smear 
layer. 
 
 É uma camada de lama dentinária composta 
por uma massa de matéria orgânica e 
inorgânica que pode conter bactérias. 
Uma opção seria a utilização do EDTA a 
0,2% ou clorexidina. 
Uma forma de realizar a proteção do 
complexo dentino-pulpar é uso de materiais 
para forramento ou base das restaurações. 
 
 Hidróxido de cálcio 
 Cimento de Ionômero de vidro 
 
Deve-se evitar o uso prolongado da seringa 
de ar, pois seria capaz de deslocar os 
odontoblastos. Deve usar uma bolinha de 
algodão para secar a cavidade muito 
profunda. 
 
 
 
 
 
Cavidades 
Rasas e Médias sistema adesivo 
Profunda CIV + sistema adesivo 
Muito profunda CHC +CIV + adesivo 
Exposição pulpar P.A+CHC+ CIV +adesivo 
 
 
PROTOCOLO DE PROTEÇÃO PULPAR 
DIRETA 
Esse protocolo é feito quando se tem 
exposição da polpa acidentalmente. 
1. Anestesia 
2. Isolamento absoluto 
3. Remoção da dentina cariada 
4. Lavagem da cavidade 
5. Lavagem 
6. Hemostasia com bolinha de algodão 
7. Hidroxido de cálcio P.A e o cimento de 
hidroxido de cálcio para recobrir o P.A 
8. Remoção do excesso de material das 
paredes laterais 
9. Restauração 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Capeamento pulpar direto 
 
Exposição da polpa acidentalmente 
 
 
Capeamento pulpar indireto 
 
Em preparos muito profundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Resina composta 
Matriz orgânica 
 
Matriz inorgânica 
 
Agente de união 
 
A matriz orgânica é constituída pelo Bis-
GMA ou pelo UDMA esses componentes 
constituem a parte quimicamente ativa das 
resinas compostas. Devido ao alto peso 
molecular, o Bis-GMA e o UDMA são 
extremamente viscoso. 
O TEGDMA e o EDMA reculam a 
viscosidade. 
 
 
 
 
Particulas de carga 
Particulas de quartzo, silica e vidro, são 
incorporados ao material. 
O bário e o estrôncio – confere a 
radiopacidade. 
A incorporação de carga possibilita a 
diminuição da quantidade de matriz orgânica, 
que a parte sensível das resinas compostas. 
 
 
 Mais viscoso 
 Será mais resistente 
 
 Mais fluído 
 Menos resistente 
Silanos 
Para que as resinas compostas apresentem 
um comportamento mecânico satisfatório é 
necessário que as partículas de carga 
estejam unidas dee maneira estável à matriz 
orgânica. 
Os silanos são moléculas que possuem a 
capacidade de se unir quimicamente à 
Materiais Restauradores 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
superfície de carga. Reforça a resistência ao 
desgaste e estabilidade de cor. 
 
Iniciadores 
São agentes que quando ativados, 
desencadeiam a reação de polimerização 
das resinas compostas. 
QUÍMICAS – amina orgânica(acelerador) + 
peróxido orgânico (iniciador) 
 
FOTOPOLIMERIZÁVEL - Canforoquinona 
 Fenilpropadiona 
 dentes clareados 
 
MACROPARTICULADAS 
São aquelas em que as partículas tem 
tamanho entre 15 e 10 micrometros. 
MICROPARTICULADAS 
São compostas por partículas de sílica 
coloidal. 
HÍBRIDAS 
Apresentam uma combinação entre 
microparticulas e partículas maiores. 
NANOPARTICULADAS 
São compostas por partículas de carga entre 
20 a 75 nanometros. 
 
 
 
Método de ativação 
Quimicamente ativas: são as resinas 
compostas que apresentam uma pasta base 
e uma catalisadora. 
Fotoativadas: são resinas compostas que 
apresentam fotoiniciadores que somente 
polimeraza em presença da luz. 
Duais: são resinas que apresentam 2 
sistemas de ativação – químico e físico. 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Propriedades 
Partículas inorgânicas : quanto mais 
partículas inorgânicas MENOR a contração 
de polimerização. 
Contração de polimerização: está 
relacionadas com as partículas inorgânicas. 
Portanto as resinas flow e as 
micropaarticuladas apresentam maior grau 
de contração. 
Resistência ao desgaste: é muito 
importante especialmente para dentes 
posteriores. As resinas micro-híbridas 
apresentam muita carga inorgânica. 
Grau de conversão: A resina composta 
representa a quantidade de monômero que é 
convertida em polímero. 
Estabilidade de cor: as resinas 
quimicamente ativas são mais estáveis. 
Aquelas que apresentam partículas 
inorgânicas de grande tamanho tem 
probabilidade de manchamento superficial. 
 
Protocolo classe I: 
1. Anestesia 
2. Profilaxia 
3. Demarcações de contatos interproximais 
4. Preparo cavitário 
5. Isolamento absoluto 
6. Sistema adesivo 
7. Aplicação incremental +fotopolimerização 
8. Acabamento e polimento 
9. Polimento após 24h. 
Protocolo classe II 
1. Anestesia 
2. Profilaxia 
3. Demarcação dos contatos 
4. Preparo cavitário 
5. Isolamento 
6. Sistema adesivo 
7. Matriz e cunha para fazer a crista marginal 
8. Aplicação incremental 
9. Acabamento e polimento. 
Protocolo classe III, IV e V 
1. Anestesia 
2. Profilaxia 
3. Analise da oclusão 
4. Preparo cavitário + bizel 
5. Isolamento 
6. Sistema adesivo 
7. aplicação incremental (começa pela 
palatina – esmalte ∕ dentina ∕ esmalte) 
8. Acabamento e polimento 
 
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Representam a combinação do pó do 
cimento de silicato e do líquido do cimento de 
policarboxilato. 
O flúor além de melhorar as características 
de trabalho, confere um potencial efeito 
anticariogênico ao material por sua liberação. 
O líquido é essencialmente uma solução 
aquosa do ácido poliacrílico que tem como 
objetivo acelerar a reação de presa. 
 
Cimento de ionômero de vidro 
convencional: o pó é constituído 
essencialmente por fluralumínio silicato, e o 
líquido por uma solução aquosa de ácido 
poliacrílico ou polimaléico. 
 
Cimento de ionômero de vidro resinoso: 
similar ao convencional, mais tem a adição 
de componentes resinosos como HEMA e 
fotoiniciadores. 
 
 
 
 
 
 
Cimento de Ionômero de vidro reforçado 
por metal 
Resistência, menor liberação de flúor 
 
TIPO I: são utilizados para a cimentação 
- Mais fluido 
- Possui partículas menores 
- Encaixe entre peça e dente 
TIPO II: indicados para restuaração. 
- Mais resistente 
- Presa mais lenta 
TIPO III: são usados para forramento 
- Tipo base ou selamento 
- Processo de geilificação mais rápido 
 
Indicações 
● Restaurações provisórias de curta ou longa 
duração 
Cimento de Ionômero de Vidro 
 
@resumosodontologia- Resistência mecânica suficiente 
- Bom vedamento marginal 
- Ação anti-cariogênica 
 
● Restaurações Definitivas 
- Resistência mecânica suficiente 
- Bom vedamento marginal 
- Ação anti-cariogênica 
 
● Cimentação definitiva 
- Vedamento marginal prolongado 
- Alta resistência mecâniica 
- Pequena espessura de película 
- União ao dente 
 
● Base e forramento 
- Bom isolante térmico 
- Compatibilidade com técnica e materiais 
reauradores 
- Ação anti-cariogênica 
 
 
Composição 
Tamanho das particulas depende da sua 
composição. 
Determina as características: solubilidade, 
presa, liberação dos fluoretos. 
 
 
 
Líquido: ácido poliacrílico 
 
 
 
 
 
Reação de Geilificação 
Pó + Líquido = reação de geilificação 
Fase I – ionização do ácido e deslocamento 
de íons. 
Fase II – formação da matriz de polissais. 
Fase III – formação de sílica e presa final . 
 
Funções e requisitos 
Funções: 
- Forramento 
- Material temporário 
- Material Restaurador 
 
Requisitos : 
- Estética 
- Liberação de Flúor 
- Características cariostática 
- Adesividade 
- Biocompatibilidade 
Silica 
Alumina 
Fluoreto de Cálcio 
Ácido itacônico – reduz a 
viscozidade do líquido e 
impede que sofra 
geilificação antes de ser 
usado. 
Ácido tartárico – aumenta 
o tempo de trabalho e 
diminui o tempo de presa. 
 
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Desvantagens 
- Baixa resistência 
- Esteticamente insatisfatório – opaco 
- Manipulação e inserção na cavidade difíceis 
 
 
 
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É um material restaurador direto. Resulta na 
mistura do mercúrio líquido com uma liga de 
prata em um processo – trituração . 
 
 
A elevada expansão de presa, pode 
ocasionar a ocorrência da sensibilidade pós 
operatória e até mesmo fratura dental. 
Quanto maior a quantidade de mercúrio 
residual, maior a possibilidade de 
comprometimento das propriedades físicas e 
mecânicas da restauração. 
 
PROPRIEDADES 
Resistência à compressão: o amálgama de 
prata apresenta alta resistência à 
compressão, faz com que o material suporte 
altas cargas mastigatória. 
Resistência à tração: o amálgama apresenta 
baixa resistência a tração o que precisa de 
preparos cavitários que minimizam. 
 
 
 
Corrosão: restaurações em amálgama sofre 
um processo de corrosão no meio bucal que 
pode ser em maior ou menor intensidade. 
INDICAÇÕES 
- Restaurações em cavidades tipo I. 
- Restaurações em cavidades tipo II. 
 
VANTAGENS 
- Resistência ao desgaste 
- Facilidade de manipulação 
- Custo 
 
LIMITAÇÕES 
- Estética 
- Presença de mercúrio 
 
PROTOCOLO 
1. anestesia 
2. Isolamento 
3. Preparo cavitário 
 - Caixa oclusal – broca 245 ( paralela ao 
longo eixo) 
Amálgama 
 
 
 
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 - o formato da bora propicia o 
arredondamento dos ângulos. 
 
4. Proteção pulpar 
5. Trituração 
 
6. Condensação e brunidura pré-escultura 
 
7. Escultura e brunidura pós-escultura 
 
8. Ajuste oclusal 
9. Acabamento e polimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Perda definitiva de tecido dental mineralizado 
causada por uma associação de fatores SEM 
O ENVOLVIMENTO DE BACTÉRIAS na 
região próxima á junção amelocementária, 
resultando em exposição dentinária. 
 
Erosão 
Perda de estrutura dental por meio de um 
processo químico de ataque ácido, sem o 
envolvimento de bactérias. 
 
 
 
 
 Erosão 
 
 
 
 
 
 
 
Abrasão 
Perda de substância por um processo 
mecânico repetitivo que envolve objetos ou 
substâncias, podendo ser difusa ou 
localizada. 
- Analisar hábitos do paciente, não apenas 
exame clínico das lesões. 
 
Características: 
- Forma de V ou cunha 
- Aspecto lise e brilhante 
- Livre de placa 
 
 
 
Lesões Cervicais Não-Cariosa 
(LCNC) 
Extrínsecas: refrigerantes, alimentos 
cítricos . 
- Na face V 
Intrínsecos: refluxo, regurgitações 
recorrentes. 
- Lingual ou palatina 
 
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Abfração 
Associada á forças oclusais. 
Características: 
- Forma de cunha 
- Borda afiada 
 
Atrição 
Perda de estrutura dentária causada pelo 
contato entre os dentes antagonistas durante 
a oclusão e a mastigação. 
 
 
 
 
 
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Acabamento inicial 
Remover excessos 
- Lâmina de Bisturi nº 12 ou 13 
- Pontas diamantadas de granulações finas 
ou extrafinas. 
- Tira de lixa 
- Discos abrasivos flexíveis. 
 
 
Ajuste Oclusal 
Busca reproduzir os contatos oclusais 
registrados antes de executar o 
procedimento restaurador. 
 
Polimento 
Realizado com intuito de ter o aspecto e 
brilho semelhantes ao esmalte dental. 
 
 
 
 
 
 
- Borrachas abrasivas seqüenciais em ordem 
decrescente de abrasividade. 
- Escovas abrasivas 
- Pastas para polimento. 
 
Após, no mínimo de 24 a 48 h do 
procedimento restaurador o paciente deve 
retornar para próximas etapas de 
acabamento e polimento. 
 
ACABAMENTO INCIAL: 
-Executada ao término da restauração. 
- Anatomia primária 
- Ajuste proximal 
- Correção de contornos 
- Ajuste oclusal 
 
Acabamento e polimento de 
restaurações com resina 
composta 
 
 
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ACABAMENTO INTERMEDIÁRIO: 
- Discos flexíveis 
- Redefinir altura e largura 
- Ajustar planos de inclinação 
- Texturização 
 
POLIMENTO FINAL 
- Escovas de Robinson ou discos de feltro 
associados a pasta de polimento 
 
 
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Reação de Polimerização 
1. Polimerização Química 
 
 
 
2. Polimerização Física 
Uso do fotopolimerizador 
 
3. Polimerização Dual 
 
 
 
UDMA e Bis-GMA: principais moléculas que 
compõem a matriz a matriz orgânica . 
- Alto peso molecular 
 
 
 
MMA e TEGDMA : controladores de 
viscosidade 
- Molécula simples 
 
 
 
 
- Baixo peso molecular 
 
 
Percentual de monômeros que têm suas 
ligações duplas (tipo C – C) rompidas, 
formando polímeros. 
 
Fotoinciadores 
CANFOROQUINONA 
Pico de absorção: 470nm 
 
Unidades de Fotoativação 
1. Luz Ultravioleta 
2. Halógenas 
- Filamento de tungstênio 
- Luz branca: 380-760nm 
- Gera muito calor 
2. LED’s 
- Luz azul: 450-490 nm 
Polimerização 
Amina 
orgânica 
Peróxido 
orgânico 
Polimerização 
química 
Polimerização 
Física 
Menor contração a polimerização 
Compósito apenas com UDMA e Bis-GMA: 
rígidos 
MMA: extremamente reativo 
 
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- Gera menos calor 
- Permite ser portátil 
3. Arco de Plasma e Lazer de Argônio 
- Altíssima intensidade de luz 
- Polimeriza em menos tempo e maior 
profundidade 
- Alto custo 
Intensidade de Luz 
Intensidade de luz suficiente 
- Polimerização adequada 
- Boas propriedades físico-mecânicas 
 
 
 
 
Contração de polimerização 
Diminuição do volume do material decorrente 
da aproximação das moléculas de 
monômero. 
 
 
 
O que influencia no grau de contração de 
polimerização: 
- Tipo de Matriz 
- Comprimento das moléculas de monômeros 
Estresse de Contração 
- Cárie Secundária 
- Manchamento Marginal 
- Sensibilidade pós operatória 
 
Estresse de polimerização 
Tensões da contração de polimerização são 
dissipadas pela deformação. 
Complexidade das cadeias poliméricas 
impede o reposicionamento molecular. 
Contração acompanhada de estresse. 
Fator C ( fator de configuração cavitária) 
 
 
É importante que a inserção da resina seja 
em incrementos para diminuir a contração de 
polimerização. 
 
Intensidade 
da Luz 
Grau de 
conversão 
Volume de 
Matriz Org. 
Grau de 
conversão 
Fator C = 
Nº de superfícies aderidas 
Nº de superfícies livres 
 
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As técnicas de clareamento podem ser 
empregadas em dentes vitais e não-vitais e 
baseiam-se na aplicação de agentes 
químicos que por reação de oxidação 
removem pigmentos orgânicosdos dentes. 
Técnica 
Supervisionado: inclui o uso de moldeira 
plástica transparente confeccionada pelo 
dentista, o que possibilita a aplicaçãoo do 
agente clareador pelo paciente e 
supervisionado pelo profissional. 
 
 
 
O agente clareador mais comum é o peróxido 
de carbamida 10% a 17% 
 
 
 
 
 
 
Clareamento no consultório: o mais 
comum é o de 35% , exige um tempo de 
atendimento clínico. Para dentes não-vitais é 
empregada essa técnica usando o peróxido 
de hidrogênio. 
 
 
 
Composição 
PERÓXIDO DE CARBAMIDA: 
10% a 22% - vitais (supervisionado) 
35% - não vitais e vitais (consultório) 
 
Clareamento Dental 
 
 
 
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PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 
1,5% a 9% - vitais (supervisionado) 
35% a 38% - vitais e não vitais (consultório) 
 
PERBORATO DE SÓDIO 
Pó que em contato com água forma o 
perborato. Usado para clareamento em 
dentes não vitais. 
 
Indicação 
- Dentes que apresentam uma coloração 
amarelada ou escurecido. 
- Dentes manchados ou escurecidos pela 
deposição de corantes provenientes da dieta, 
fumo e outros fatores. 
- Manchamento moderado por tetraciclina. 
- Alteração de cor por traumatismo. 
- Manchamento por fluorose. 
- Dentes com alteração intrinseca. 
 
Período de aplicação 
O uso da moldeira deve ser de 1 hora diárias. 
O do consultório deve ser 15 min sobre a 
estrutura dental 
Clareamento supervisionado 
Vantagens: 
- Técnica simples e fácil. 
- Tratamento estético altamente conservador. 
- Baixo custo. 
- Utiliza agentes clareadores com baixa 
concentração. 
- Não promove efeitos deletérios nos dentes 
e tecido moles. 
- Fácil aplicação. 
Limitações: 
- Paciente não colaborador 
- Dentes com mancha branca ou opacas. 
- Tempo mais longo 
- Hipersensibilidade dental durante o 
tratamento 
- Alergia 
- Mulheres grávidas ou amamentando 
 
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Clareamento do consultório 
Vantagens: 
- Maior controle da técnica. 
- Maior controle dos locais de aplicação. 
- Menor tempo de tratamento. 
- Tratamento estético altamente conservador. 
 
 
Limitações: 
- Tempo clínico mais longo. 
- É indispensável o uso de barreira gengival. 
- Maior custo 
 
 
Protocolo: 
1. Registro de cor. 
2. Proteção dos tecidos moles. 
3. Profilaxia e isolamento (usa-se afastador 
labial, topdam, sugador) 
4. Preparo e mistura do agente clareador 
5. Tempo de ação e troca do agente 
clareador (o clareador deve permanecer na 
superfície do dente por 15 min, após esse 
tempo remoção com o sugador. Realize 
novamente a aplicação do gel) 
6. Remoção final 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Matiz 
Distingue uma família de cor da outra. É o 
nome da cor . 
 
Croma 
Descreve a intensidade ∕ saturação da matiz. 
 
Valor 
É a luminosidade da cor, a característica que 
distingue cores claras de escuras. 
 
Translucidez 
Considerada por alguns autores a 4ª 
dimensão da cor. 
 
DENTINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERÇO CERVICAL 
- Grande espessura de dentina e esmalte 
delgado. 
- Croma alto 
- Valor intemediário 
 
TERÇO MÉDIO 
- Grande espessura de dentina e esmalte 
- Baixa Translucidez 
- Alto valor 
 
TERÇO INCISAL 
- Grande espessura de esmalte e dentina 
delgada 
- Alto valor 
 
Opalescência 
Capacidade do esmalte de refletir ondas 
curtas e transmitir ondas longas do espectro 
visível. 
Luz e Cor 
Translucidez 
Saturação 
ESMALTE 
Translucidez 
Saturação 
 
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Fluorescência 
Capacidade de absorver luz ultravioleta, 
seguida da emissão de luz azulada. 
A dentina é mais fluorescente que o esmalte, 
devido ao seu maior conteúdo orgânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
Livro: Dentística saúde e Estética - 
Conceição

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