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Cateterismo vesical de alívio

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Centro Universitário – UniFG 
Habilidades Médicas 
GUIA ILUSTRADO 
DE PROCEDIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Brunna Meira Bonfim Aguiar 
Profa. Cinoélia Souza e Paula Viana 
PROCEDIMENTO: CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO
O cateterismo vesical de alívio consiste na introdução de 
um cateter estéril na bexiga, através da uretra, com 
técnica asséptica. 
Materiais: 
 Bandeja de cateterismo vesical (cuba rim, cuba 
redonda, pinça); 
 Luvas de procedimento e luvas estéreis; 
 Gaze estéril; 
 Gel anestésico estéril (xilocaína); 
 Solução antisséptica aquosa (clorexidina); 
 Biombos; 
 Campo fenestrado; 
 Cálice graduado; 
 Sonda Uretral estéril descartável compatível ao 
paciente (para adultos é recomendado o uso de 
cateteres n°. 8, 10 e 12 e para crianças indica-se n°. 
4, 6 e 8); 
 Frascos para coleta de urina (EAS) / urinocultura s/n; 
Técnica: 
Pacientes do sexo feminino e do sexo masculino 
1. Verificar a indicação do procedimento e explicar o 
procedimento ao/à paciente e/ou acompanhante; 
2. Realizar a higienização das mãos¹. 
3. Separar o material e levar à unidade do/da paciente; 
4. Posicionar os biombos² ao redor do leito, de modo 
a não expor o/a paciente durante o procedimento; 
5. Realizar a higienização das mãos. 
6. Posicionamento do/da paciente: 
 Sexo masculino: em decúbito dorsal, expondo a 
região genital; 
 Sexo feminino: em decúbito dorsal com os joelhos 
flexionados e afastados e, os pés sobre o leito; 
7. Realizar higiene íntima com água e sabão: 
Sexo feminino³: antissepsia da região perineal, com 
movimentos únicos, utilizando gaze estéril embebida 
com clorehexidina ou iodopolividona, não alcoólicos, 
estéril e o auxílio da pinça Cheron: primeiro, 
horizontalmente, do meato até o monte de Vênus. A 
seguir, verticalmente do meato até final da comissura 
labial posterior, inicialmente sobre grandes lábios, após 
entre grandes e pequenos lábios. Por último, em 
movimentos circulares sobre o meato, de dentro para 
fora; 
Sexo masculino4: antissepsia do períneo, bolsa escrotal 
e posteriormente do pênis, utilizando as gazes 
embebidas no antisséptico iniciando com movimentos 
circulares ou perpendiculares, no sentido do prepúcio 
para a base do pênis, depois, com auxílio de uma gaze 
estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer 
antissepsia da região peniana, novamente com 
movimentos circulares, no sentido da glande para a raiz 
do pênis, mantendo o prepúcio tracionado, por último 
realizar a antissepsia do meato em movimento circular, 
no sentido do meato para glande. 
8. Retirar o material utilizado na higiene íntima e as 
luvas de procedimento; 
9. Realizar a higienização das mãos. 
10. Abrir a bandeja de cateterismo em local apropriado; 
11. Abrir o material descartável (sonda uretral e gaze 
estéril) sobre o campo estéril5; 
12. Colocar o antisséptico escolhido na cuba da 
bandeja (o líquido, não o reservatório); 
13. Colocar o gel anestésico estéril sobre a gaze 
(atentar para não contaminar o campo com o tubo 
do gel e descartar sempre o primeiro jato); 
14. Calçar as luvas estéreis; 
15. Tocar o meato uretral com o antisséptico escolhido; 
16. Colocar o campo fenestrado sobre o/a paciente, 
expondo a região genital6; 
17. Lubrificar com gel anestésico estéril o cateter7 ou 
introduzir a substância diretamente no canal 
urinário com o uso da seringa de 20ml com bico8; 
18. No sexo feminino: separar com uma das mãos os 
pequenos lábios, de modo que o meato uretral seja 
visualizado, mantendo-os afastados; 
No sexo masculino: Segurar o corpo do pênis (com 
mão não dominante) elevando-o a uma posição 
quase vertical; 
19. Introduzir o cateter no meato uretral, cerca de 5 cm 
na mulher9 e 18 a 20 cm no homem10; 
20. No fim do fluxo, deve-se “massagear” 11 a região da 
bexiga afim de esvaziar totalmente ou coletar a 
urina, caso seja para exame laboratorial; 
21. Fechar e remover a sonda suavemente quando a 
urina parar de fluir, com ajuda da gase; 
22. Secar a área genital e posicionar o paciente 
confortavelmente; 
23. Colocar o material contaminado na bandeja; 
24. Retirar as luvas; 
25. Desprezar os resíduos; 
26. Medir o volume urinário no cálice graduado, s/n; 
27. Realizar a higienização das mãos. 
Observações: 
 Checar o horário da realização do procedimento; 
 Registrar possíveis intercorrências, anotar o volume 
da urina, seu aspecto e coloração13; 
 As técnicas deverão ser efetuadas 
preferencialmente por duas pessoas, sendo uma 
para realizar o cateterismo e a outra para auxiliá-la; 
no caso de ser realizado por uma única pessoa, 
observar se todo o material está posicionado sobre 
o campo estéril antes de calçar as luvas estéreis; 
Indicações: 
 Drenar a urina em pacientes com retenção urinária, 
em preparo cirúrgico e mesmo no pós-operatório; 
 Instilar medicamentos. 
 Obtenção de urina asséptica para exame; 
 Monitorizar o débito urinário horário; 
 Determinação da urina residual com bexiga 
neurogênica que não possua um controle 
esfincteriano; 
Contraindicações: 
 Cistectomia radical; 
 Renal crônico (sem diurese); 
 Fimose; 
 Hiperplasia prostática grave (estenose uretral). 
Riscos: 
 Infecção do trato urinário por contaminação na 
região de conexão do tubo de cateter ou 
contaminação das bolsas coletoras com refluxo 
para a bexiga; 
 Trauma na uretra por pressão do cateter; 
 Estenose de uretra; 
 Hemorragia por tamanho de sonda inadequado, 
passagem incorreta ou doenças prévias. 
Vocabulário-técnico: 
 Biombos: divisor de ambiente. 
 Cálice graduado: reservatório medidor de volume. 
 Meato uretral: orifício pelo qual a urina é excretada. 
 Campo fenestrado: cobertura do paciente que 
possibilita que só a área do procedimento fique 
exposta. 
 Cistectomia: remoção de parte ou da bexiga toda. 
 Hiperplasia prostática: é um aumento benigno do 
tamanho da próstata. 
 Bexiga neurogênica: disfunção da bexiga (flácida 
ou espástica) causada por lesão neurológica. 
Referência: 
BARE, B.G,; SUDDARTH, D.S.. Brunner - Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
POTTER, P.A.; PERRY,A.G.. Fundamentos de 
Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009. 
PORTO, C.C.. Semiologia Médica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011 
NETTINA SM. Prática de enfermagem. 8ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 
POSSO MBS. Semiologia e Semiotécnica de 
Enfermagem. São Paulo: Atheneu Editora, 2007 
PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos 
para o cuidado profissional de enfermagem. 3. ed. 
Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 
Imagens retiradas de vídeo-aulas: 
Sonda Vesical de Alívio Feminina - Habilidades 
Básicas I – Unifacisa 
<https://www.youtube.com/watch?v=A6o8xXm-
1fc>. Acesso em: 06/05/2020. 
Sondagem vesical de alívio masculino 
<https://www.youtube.com/watch?v=6SKzFZnqoz
I>. Acesso em: 06/05/2020. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: os números exponenciais 
representam a referência de ilustração ao final do arquivo. 
https://www.youtube.com/watch?v=A6o8xXm-1fc
https://www.youtube.com/watch?v=A6o8xXm-1fc
https://www.youtube.com/watch?v=6SKzFZnqozI
https://www.youtube.com/watch?v=6SKzFZnqozI
Cateterismo vesical de alívio - Masculino 
<https://www.youtube.com/watch?v=yJ858ZPoB3
M>. Acesso em: 06/05/2020. 
Passo a passo ilustrado: 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
https://www.youtube.com/watch?v=yJ858ZPoB3M
https://www.youtube.com/watch?v=yJ858ZPoB3M
 
11 
12 
13

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