Avaliação - NP - Arbitragem ((8_9-N-34)METODOS ALTERNATIVOS E RESOLUCAO DE CONFLITOS_ ARBITRAGEM) _ Microsoft Teams

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19/05/2021 Prova - Métodos Adequados de Solução de Conflitos - Arbitragem
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Prova - Métodos Adequados de Solução de Conflitos - 
Arbitragem
PASSO A PASSO OBRIGATÓRIO 
1) Não se esqueça de verificar se logou com o e-mail institucional da UNIP 
2) SELECIONE o CÓDIGO DA DISCIPLINA 
2) Preencha seu nome COMPLETO 
3) Informe seu RA 
4) Informe seu Campus/Unidade/Cidade 
- Esta avaliação é INDIVIDUAL e é composta por ONZE questões objetivas com uma única alternativa correta e cada uma 
valendo 1,0 ponto, o que significa que há 1,0 ponto bônus. 
- Lei as questões com atenção antes de respondê-las e fique atento ao tempo disponível para a resolução da prova, pois após 
o término do horário não será mais possível o envio da prova. 
- ANTES DE ENVIAR A PROVA, CONFIRME SE TODAS AS RESPOSTAS DE TODAS AS QUESTÕES FORAM MARCADAS, 
INCLUSIVE, E PRINCIPALMENTE, SE FORAM CUMPRIDOS O PASSO A PASSO ACIMA DESCRITO. 
- Ao terminar a prova, clicar em ENVIAR e aguardar a mensagem de confirmação de envio da prova. 
- Esta prova permite apenas uma tentativa de envio. Caso ocorra dois envios, apenas o primeiro será recepcionado! 
Código da Disciplinas * 1.
N131
Nome da Disciplina * 2.
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos - Arbitragem
RA * 3.
32010002724
Nome Completo - sem abreviação * 4.
KELLY REBECA SANTOS PIEDADE
19/05/2021 Prova - Métodos Adequados de Solução de Conflitos - Arbitragem
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Diante da existência de convenção de arbitragem em contrato de venda e compra de imóvel em que é parte, 
Mathias requereu a instauração da arbitragem no dia 02/05/2021 sob o fundamento de descumprimento de 
obrigação pela parteadversa. Após a resposta ao requerimento, Mathias indicou como árbitro o Dr.Massa, e a 
parte adversa indicou como árbitro o Dr. Lambroso. Dr. Massa aceitou a nomeação no dia 25/05/2021, enquanto 
Dr. Lambroso aceitou a nomeação em 26/05/2021. Ambos indicaram como terceiro árbitro o Dr. Zelfo, que aceitou 
a nomeação no dia 30/05/2021. 
Em vista da Lei 9.307/96, assinale a alternativa correta quanto a instituição da arbitragem e a interrupção da 
prescrição: 
(1 Ponto)
5.
Inexiste interrupção da prescrição quando da instituição da arbitragem e a data da instituição da arbitragem é
02/05/2021.
A data da interrupção da prescrição é a mesma data da instituição da arbitragem que, no caso, ocorreu no dia
30/05/2021.
A data da instituição da arbitragem é o dia 30/05/2021, retroagindo a data da interrupção da prescrição para o
dia 02/05/2021.
A data da instituição da arbitragem e da interrupção da prescrição é dia 25/05/2021.
Sobre os pedidos de tutelas provisórias nos casos de existência de cláusula compromissória, é INCORRETO afirmar 
que:
(1 Ponto)
6.
Quando houver a necessidade de pedido de tutela provisória no decorrer do procedimento arbitral, este deve ser
realizado diretamente ao árbitro ou tribunal arbitral.
Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão da medida de
urgência ou cautelar.
Após a concessão do pedido de tutela provisória pelo judiciário antes da instituição da arbitragem, a parte
interessada deve requerer a sua instituição no prazo de 30 dias, contados da data de efetivação da respectiva
decisão que concedeu a tutela provisória, sob pena de cessação de sua eficácia.
Após a concessão de tutela provisória pelo Poder Judiciário antes da instituição da arbitragem, não podem os
árbitros manter, modificar ou revogar a medida cautelar ou de urgência concedida, pois qualquer alteração sobre
a concessão significaria afronta à decisão do judiciário e ensejar-se-ia conflito de competência.
Sobre a Lei de Arbitragem brasileiro é incorreto afirmar que:
(1 Ponto)
7.
não é o próprio árbitro ou tribunal que decide sobre questões acerca da existência, validade e eficácia da
convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória, a competência é sempre do
Poder Judiciário.
duas são as espécies de arbitragem: ad hoc (avulsa) e institucional.
a convenção de arbitragem se subdivide em cláusula compromissória ecompromisso arbitral, sendo que a
diferença entre estas diz respeito ao momentoda celebração da convenção: se antes ou após a existência do
conflito
dentre os requisitos de admissibilidade da arbitragem está a arbitrabilidade que, por sua vez, se subdivide em
arbitrabilidade subjetiva (quem pode ser parte na arbitragem) e arbitrabilidade objetiva (quais os conflitos que
podem ser dirimidos pela arbitragem).
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Com o intuito de construir sua casa própria, Tício celebrou contrato de financiamento com o Banco Delta S.A. 
Neste contrato, dentre deveres e obrigações, constava o valor total do empréstimo, aforma de pagamento, taxa de 
juros, encargos, tarifas e tributos. Dentre as cláusulas previstas constavam as seguintes: 
“Cláusula 12ª. O Contratante concorda em se submeter a todas as cláusulas deste instrumentos e de seus 
respectivos anexos, declarando total conhecimento sobre os termos constantes.” 
“Cláusula 14ª. Qualquer conflito originário ou relacionado ao presente contrato, inclusive quanto à sua 
interpretação ou execução, será definitivamente resolvido por arbitragem,administrada pelo Centro de Arbitragem 
e Mediação da Câmara “J”, de acordo como seu Regulamento, constituindo-se o tribunal arbitral de 03 (três) 
árbitros,indicados na forma do citado Regulamento. 
Em virtude do cenário de pandemia,Tício não conseguiu cumprir com as sus obrigações, deixando de pagar 
algumas parcelas do financiamento o que culminou com o Requerimento de instituição da arbitragem por parte 
do Banco Delta S.A. 
Ante do requerimento apresentado pelo Banco, Tício procura o advogado Mévio para que ele possa representá-lo, 
oportunidade em que esclarece ao advogado que sequer tomou conhecimento ou compreendeu a cláusula que 
dizia respeito à solução do conflito por meio da arbitragem. 
Diante do cenário narrado, verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas e assinale a alternativa 
correta: 
I - Trata-se de contrato de adesão,portanto, é necessário que Mélvio verifique se Tício concordou expressamente 
com a instituição da arbitragem e se a cláusula compromissória está escrita em documento anexo ou em negrito, 
com assinatura ou visto especialmente para essa cláusula. 
II – Pelo princípio da autonomia da vontade das partes, Tício concordou livremente em solucionar o conflito por 
meio da arbitragem, o que traz a validade e eficácia da cláusula compromissória,não podendo se opor a solução 
pelo procedimento arbitral, ainda que o contrato seja de adesão e envolva direito do consumidor. 
III – Ainda que a cláusula compromissória esteja inserida em contrato de adesão e de consumo, se Tício concordar 
com a solução do litígio pela arbitragem, em amplo consenso entre as partes, é possível instaurar o procedimento 
arbitral. 
IV – Como se trata de contrato de consumo, Tício não está obrigado a solucionar o litígio pela via da 
arbitragem,uma vez que a cláusula compromissória que determina a utilização compulsória da arbitragem é nula 
de pleno direito, salvo se houver concordância posterior de ambas as partes, incluindo o consumidor.
(1 Ponto)
8.
Todos os itens são verdadeiros.
I, III e IV são verdadeiros.
Apenas os itens I e IV são verdadeiros.
Os itens II, III e IV são verdadeiros.
Sobre o procedimento arbitral, assinale a alternativa incorreta:
(1 Ponto)
9.
É obrigatório que as partes estejam acompanhadas de advogado durante todo o procedimento arbitral.
Considera-se constituída a arbitragem quandoda aceitação da nomeação pelo árbitro ou, se mais de um, por
todos os árbitros.
O árbitro pode requerer de ofício, ou a pedido de uma das partes, a oitiva de testemunha, o depoimento das
partes, a realização de perícia(s) e a produção de outras provas que julgar necessária.
Caso não tenha estipulação sobre o procedimento a ser seguido, caberá ao árbitro ou tribunal arbitral discipliná-
lo.
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Analise o caso abaixo e, como advogado consultado por Caio, assinale a alternativa que represente a resposta 
correta para a pergunta apresentada. 
Caio comparece em um escritório de advocacia e solicita um parecer sobre o seu caso. Explica que no contrato 
celebrado com Mévio existe uma cláusula compromissória, o que, em tese,obrigaria a solução do conflito pela 
arbitragem. Todavia, esclarece que houve propositura de ação judicial por Mévio sob o fundamento de que Caio 
teria descumprido algumas obrigações assumidas. Caio, por meio de advogado constituído,apresentou 
contestação e o processo judicial está na fase de produção de prova pericial e já tem designada audiência de 
instrução. 
O questionamento de Caio é se há a possibilidade de, neste momento do procedimento judicial, alegar a 
existência de cláusula compromissória e prosseguir com a solução do conflito pela arbitragem, uma vez que quer 
fazer valer o contrato celebrado e trazer eficácia específica para a cláusula compromissória. 
Como advogado consultado para elaborar o parecer, qual seria a reposta CORRETA: 
(1 Ponto)
10.
É possível em qualquer momento do procedimento judicial alegar a existência de cláusula compromissória,
requerer a extinção do processo judicial sem julgamento do mérito para, após, requerer a instituição da
arbitragem. Isto porque, pelo princípio da “competência-competência”, a celebração de cláusula compromissória
obriga as partes a solucionar o conflito pela arbitragem.
É possível apresentar pedido requerendo o encaminhamento do processo para o juízo arbitral, uma vez que foi
celebrada a cláusula compromissória.
Não é possível neste momento do procedimento judicial alegar a existência de cláusula compromissória e
requerer a extinção do processo sem julgamento do mérito para, após, requerer a instituição da arbitragem. Caio
deveria ter alegado em preliminar de contestação a existência da cláusula compromissória para fundamentar
pedido de extinção do feito sem julgamento do mérito. Ao assim não proceder em sede de contestação, significa
aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
Em nenhum momento é possível requerer a extinção do processo judicial sem julgamento do mérito em vista da
existência de cláusula compromissória, pois a simples propositura de ação judicial configura a descaracterização
da obrigatoriedade e o caráter vinculante da cláusula compromissória.
Os árbitros são sujeitos importantíssimo no procedimento arbitral, uma vez que decidirão o conflito e a sentença 
por eles prolatada possuem os mesmos efeitos da sentença judicial. Eles são livremente escolhidos pelas partes e, 
via de regra, são pessoas detentoras de conhecimento científico e técnico aprofundado e especializados em suas 
respectivas áreas de atuação. Sobre os requisitos, deveres e impedimentos dos árbitros é CORRETO afirmar que:
(1 Ponto)
11.
Para figurar como árbitro em um procedimento arbitral é preciso apenas ter formação em curso de graduação,
especificamente em Direito, bem como ter a confiança das partes.
O árbitro deve ser pessoa capaz, possuir a confiança das partes e atuar com imparcialidade, diligência, discrição e
independência, em ampla e absoluta isenção diante das partes e do litígio que deverá julgar.
Às partes não cabe a escolha livre dos árbitros, assim como no judiciário dá-se a investidura do árbitro por
simples sorteio relacionado a lista de árbitros indicados pelas próprias partes.
Ao árbitro não cabe o dever de revelar fatos ou circunstâncias que possam abalar a confiança gerada nas partes.
A ausência de revelação de um fato importante e notório que possa influenciar o julgamento do árbitro não é
capaz de caracterizar a violação do devido processo legal, pois não significa que aparte foi impedida de se
defender adequadamente por não conhecer o fato que poderia objetar a indicação do aludido árbitro.
A Lei 13.129/2015 trouxe importantes inserções e alterações na Lei 9.307/96, mais do que as alterações, 
consolidou entendimentos jurisprudenciais e condutas adotadas na prática do procedimento arbitral. Nesse passo, 
assinale a alternativa INCORRETA  sobre as alterações e inserções advindas no bojo da Lei 13.129/2015:
(1 Ponto)
12.
A Lei 13.129/2015 consolidou o entendimento jurisprudencial de que administração pública direta e indireta
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poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
A Lei 13.129/2015 inseriu dispositivo próprio sobre a possibilidade e procedimento para requisição de concessão
de medidas cautelares e de urgência.
A Lei 13.129/2015 dispôs sobre a carta arbitral que consubstancia-se na possibilidade de o árbitro requisitar ao
Poder Judiciário o cumprimento de determinado ato ou decisão proferidos em sede de procedimento arbitral.
Previu a desnecessidade de homologação de sentenças estrangeiras, o que trouxe um grande avanço quanto a
sua força executiva de forma direta.
Os métodos adequados de solução de litígios têm ganhado cada vez mais espaço e compreensão em nossa 
sociedade, em que pese ainda ser um movimento incipiente e que ainda precisa quebrar o paradigma da cultura 
do litígio e da solução judicial dos conflitos, bem como criar incentivos para a sua utilização.Não há dúvidas de 
que estamos diante de um movimento e uma tendência de os sistemas disporem e privilegiarem os métodos 
autocompositivos que trazem no seu bojo a informalidade, a celeridade, a participação direta das partes e 
que,principalmente, são capazes de instrumentalizar o alcance das reais finalidades tanto legais quanto do caso 
concreto. Para além dos métodos autocompositivos, a arbitragem, como método heterocompositivo, se apresenta 
também como um dos instrumentos capazes de solucionar o conflito de forma mais eficaz e eficiente. Sobre os 
métodos adequados de solução de litígios e o sistema multiportas brasileiro,assinale a opção INCORRETA: 
(1 Ponto)
13.
Os métodos adequados de solução de conflitos se subdividem em autocompositivos e heterocompositivos,
sendo que os autocompositivos são compostos, por exemplo, pela negociação, conciliação e mediação e
pressupõem que um terceiro decidirá o conflito.
A mediação é um método autocompositivos de composição de conflitos em que um terceiro, de forma imparcial
e neutra, auxilia as partes no restabelecimento da relação, sendo preferencialmente utilizada nos casos em que
houver vínculo anterior entre as partes.
A conciliação é preferencialmente utilizada quando não há vínculo anteriormente as partes e tem como finalidade
a aproximação das pretensões das partes,podendo o conciliador formular propostas.
 A arbitragem é instrumento de política pública volta à resolução de conflitos de direitos patrimoniais e
disponíveis, mediante a qual as partes escolhem, por meio de convenção de arbitragem, um terceiro (árbitro)
para decidir sobre o conflito, sendo certo que a sentença arbitral possui os meus efeitos da sentença judicial e
será considerada título executivo judicial.
Em relação ao reconhecimento e execução de sentenças arbitrais estrangeiras, é correto afirmar: 
(1 Ponto)
14.
Não existe na legislação brasileira qualquer dispositivo que obrigue a homologaçãodasentença arbitral
estrangeira para que possa ser executada no territórionacional.
A homologação de sentença arbitralestrangeira será requerida pela parte interessada, devendo a petição inicial
conter as indicações da lei processual civil, e ser instruída necessariamente,dentre os requisitos legais, com o
original da convenção de arbitragem ou cópia devidamente certificada, acompanhada de tradução oficial.
Considera-se sentença arbitral estrangeira aquela que tenha sido proferida fora do território nacional ou aquela
que tenha como árbitro um estrangeiro.
Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, à
homologação do Supremo Tribunal Federal.
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A empresa “Zeta” (Contratante)celebrou contrato EPC com a empresa “Sulivan” (Contratada) cujo objeto era 
aconstrução e entrega de Usina de Açúcar e Álcool com capacidade para processar 1milhão de toneladas de cana-
de-açúcar, para produzir 700 mil litros de álcool, paraproduzir 30 mil sacos de açúcar e capacidade de geração de 
energia 27 megawatts. 
No contrato constava cláusulacompromissória em que as partes, dentre outros dispositivos, delimitaram que 
aomenos um dos árbitros tivesse formação como engenheiro, diante da necessidadede especialização para a 
solução de eventual conflito. 
Com o descumprimento do contratopor parte da empresa “Sulivan”, houve a instituição do procedimento arbitral. 
Cadauma das partes indicaram um árbitro que, posteriormente, indicaram o árbitroque presidiu o procedimento 
arbitral. Ao fim, sobreveio sentença arbitral que decidiupela rescisão do contrato e pela condenação da empresa 
“Sulivan” ao pagamentode verba indenizatória. 
A empresa “Sulivan”, insatisfeitacom a decisão, propôs Ação Anulatória de Sentença Arbitral sobre o argumento 
deque a sentença arbitral seria nula pois nenhum dos árbitros que compuseram otribunal arbitral era engenheiro, 
o que teria afrontado o disposto na cláusulacompromissória que previa a necessidade de um dos árbitros terem 
esta formação específica. 
Sobre o conflito e fatos apresentados,é correto afirmar que:
(1 Ponto)
15.
O fundamento para o pedido de nulidade da sentença arbitral apresentado pela empresa “Sulivan” é equivocado,
pois a parte que pretende arguir a competência do árbitro deverá fazê-lo na primeira oportunidade que tiver
para se manifestar logo após a instituição da arbitragem. Ao não se manifestar na primeira oportunidade,
consubstancia-se que ambas as partes concordaram com os árbitros que formaram o tribunal arbitral.
O fundamento para o pedido de nulidade da sentença arbitral é válido e deve ser reconhecido, uma vez que
afrontou disposição contida na cláusula compromissória(necessidade de árbitro com formação em engenharia),
subsumindo-se ao que dispõe o inciso II, art. 32, da Lei 9.307/96.
A ação anulatória de sentença arbitral proposta pela empresa “Sulivan” possui fundamentação correta, uma vez
que na arbitragem prevalece o princípio da autonomia da vontade das partes e, assim, tendo as partes
concordado livremente sobre a necessidade de que ao menos um dos árbitros fosse um engenheiro, a ausência
de um árbitro com esta formação enseja a nulidade da sentença.
A ação anulatória de sentença arbitral proposta pela empresa “Sulivan” possui fundamento equivocado, uma vez
que ela poderia ter arguido a exceção de competência em qualquer momento do procedimento arbitral e, ao
assim não proceder, não pode arguir em sede de ação anulatória.
https://go.microsoft.com/fwlink/p/?LinkId=2083423
https://go.microsoft.com/fwlink/p/?linkid=857875