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Sistema Nervoso Central - Farmacologia

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@jesmartinss 
 
 
 
Aula 1 – Introdução ao SNC; SNA simpático; SNA Parassimpático; Botox na prática odontológica. 
Introdução ao SNC 
Divisão do SNC 
 
O Sistema Nervoso Autônomo leva todas as informações provenientes do Sistema Nervoso Central 
para o resto do corpo, exceto para a inervação motora dos músculos esqueléticos, pois isso é 
controle do Sistema Nervoso Somático. 
 
Principais processos regulados pelo SNA 
- Contração e relaxamento da musculatura lisa de vasos e vísceras 
- O metabolismo energético (fígado e músculos esqueléticos) 
- Todas as secreções exócrinas e algumas endócrinas 
- Os batimentos cardíacos 
Todos esses processos são de controle involuntário. 
A principal diferença entre a via eferente autônoma e somática, é que na somática um único 
neurônio motor conecta o sistema nervoso central a fibra muscular esquelética. E no Sistema 
nervoso autônomo a via eferente é formada por dois neurônios dispostos em série que se 
comunicam através de sinapses que ocorrem principalmente nos chamados gânglios autonômicos. 
Sendo que o primeiro neurônio é chamado de pré-ganglionar e se comunica com o segundo 
neurônio chamado de pós-ganglionar, através de uma sinapse com mediadores químicos. E o 
neurônio pós ganglionar, com a liberação de um outro neurotransmissor que atuara no tecido alvo 
desencadeando uma resposta. 
 
Sistema Nervoso Simpático 
Neurotransmissores 
- Acetilcolina (ACh) na sinapse pré-ganglionar 
- Fibra colinérgica / receptores nicotínicos 
- Noradrenalina (NE) no axônio terminal no órgão efetor. 
- Fibra adrenérgica / receptores adrenérgicos 
 @jesmartinss 
 
 
 
Fibras simpáticas pré-ganglionares: Geralmente são mais curtas e terminam nos gânglios localizados 
principalmente nas cadeias paravertebrais que repousam sobre os dois lados da coluna vertebral. 
Fibras simpáticas pós-ganglionares: São geralmente mais longas e dos gânglios vão para os tecidos 
inerva-los. 
 
Sistema Nervoso Parassimpático 
Neurotransmissores 
- ACh na sinapse pré-ganglionar 
- Fibra colinérgica / receptores nicotínicos 
- ACh no axônio terminal no órgão efetor. 
- Fibra colinérgica / receptores muscarínicos 
A ACh atua nos dois, diferindo apenas no receptor de atuação. 
Fibras pré-ganglionares: são mais longas do que as pós-ganglionares. A maioria das fibras pré-
ganglionares parassimpáticas terminam nos gânglios distribuídos difusamente ou em rede nas 
paredes dos órgãos inervados. 
Fibras pós-ganglionares: São mais curtas. 
 
Sinapse Colinérgica 
A acetilcolina (ACh) atua em dois tipos de receptores colinérgicos, sendo eles: 
- Receptores nicotínicos 
- Receptores muscarínicos: receptores acoplados a proteína G. 
 
Receptores nicotínicos (pré-ganglionar) 
Podem ser de dois tipos, sendo eles: 
- Receptores musculares (Nm): Estão confinados à junção neuromuscular esquelética 
- Receptores neuroniais (Nn): Estão presentes nos gânglios e no SNC. São responsáveis pela 
transmissão dos gânglios simpáticos e parassimpáticos. 
Todos os receptores nicotínicos são pentaméricos e são canais iônicos controlados por ligantes. 
 
Receptores Muscarínicos (pós-ganglionar) 
Os receptores são todos receptores acoplados a proteína G. Principais localizações: 
- M1: Glândulas gástricas, salivares. 
- M2: Coração. 
- M3: Glândulas gástricas, salivares, músculo liso TGI, olhos, vias aéreas, bexiga, endotélio 
vascular. 
 @jesmartinss 
 
 
 
M1, M2 e M3 são acoplados a proteína Gq, ativa a fosfolípase C e libera os mensageiros da IP3. 
M2 e M4 são acoplados a proteína Gi, inibem a Adenilciclase. 
Todos os receptores muscarínicos são GPCRs. 
 
Sinapse adrenérgica / Receptores 
A nora adrenalina quando liberada na fenda, pode atuar em receptores do tipo alpha e Beta 
adrenérgicos. Sendo que todos os receptores adrenérgicos são acomplados na proteína G 
- a1: Acoplado na proteína Gq 
- a2: Acoplado na proteína Gi. Principais receptores inibitórios! Quando a nora adrenalida é 
liberada em grande quantidade atua nestes receptores induzindo a inibição dela mesma. 
- B1 e B2: Acoplados na proteína Gs, estimulam a adenilciclase. 
 
 
 
A maioria das ações do simpático e parassimpático são opostas. Mas isso nem sempre é verdade, 
pois por exemplo, ambos estimulam a salivação, porém a composição da saliva em cada caso é 
diferente. 
 
Resumo da aula: 
 
 @jesmartinss 
 
 
 
 
 
 
Farmacologia do SNA Simpático 
O SNA Simpático é ativado nos momentos de luta e fuga. 
Simpatomiméticos (adrenérgicos) 
- Agonistas a (alpha) 
- Agonistas b (beta) 
Estes fármacos mimetizam as ações da adrenalina ou da noradrenalina. 
 
Simpatomiméticos - Agonistas alfa e beta mistos 
 
- Adrenalina (epinefrina) e Noradrenalina (norepinefrina) 
 @jesmartinss 
 
 
 
- Adrenalina (Agonista a e b não seletivo) 
- Noradrenalina (a1 >>>> b1 >> b2) 
- Fenilefrina (seletivo para a1) 
 
- Uso em associação com anestésicos locais 
- Outros não adrenérgicos: Felipressina (análogo da vasopressina/ADH)* 
 
Vaso constritores em associação com anestésicos locais 
Reduzem a vasodilatação local e absorção dos anestésicos 
- Anestésicos locais: ação vasodilatadora direta 
- Absorção lenta do sal anestésico (menor toxicidade) 
- Aumenta a duração e o efeito da anestesia 
- Reduz a quantidade necessária de anestésico 
- No geral, não causam efeitos farmacológicos sistêmicos 
Desvantagens: 
- Administração de grandes volumes (ex: fenilefrina – baixa potência) 
- Injeções intravasculares 
Principais efeitos adversos (possível administração sistêmica) 
 
Aumento da pressão arterial: Noradrenalina e Fenilefrina 
Taquicardia e hiperglicemia: Adrenalina 
Contraindicações do uso de vasoconstritores em anestésicos locais 
- Angina instável 
- Infarto do miocárdio recente (até 6 meses) 
- Acidente vascular cerebral recente 
- Arritmias refratárias 
- Insuficiência cardíaca congestiva não controlada 
- Diabetes não controlado 
Uso com cautela: 
- Hipertensos 
- Crianças 
- Gestantes 
 @jesmartinss 
 
 
 
- Diabéticos 
- Asmáticos 
Muitos estudos apontam que a ansiedade do paciente é o principal determinante do aumento de 
pressão arterial que ocorre durante o procedimento de anestesia local. 
 
 Simpatomiméticos - Agonistas alfa 1 
 
Olho 
Contração do músculo radial da íris 
- a1: Dilatação pupilar (midríase) 
Emprego Clínico dos agonistas a1 
- Fenilefrina: Colírio midriático pré-operatório em cirurgias intraoculares ou para exames de 
rotina. 
- Nafazolina/fenilefrina: Colírios lubrificantes – Possuem vasoconstritores oftálmicos que 
reduzem a vermelhidão. 
Sistema respiratório 
Vasos sanguíneos do trato respiratório superior 
- a1: causa vasoconstrição 
Emprego Clínico dos agonistas a1 
Descongestionantes tópicos ou orais 
- Nafazolina (Narix, Claroft, Privina) 
- Oximetazolina (Afrin, Freenal, Nasivin) 
- Fenilefrina (Coldrin, Coristin D, Naldecon, Resprin) 
 
Simpatomiméticos - Terbutalina, salbutamol 
 
Sistema respiratório inferior 
Músculo liso brônquico 
- B2: Ativação causa broncodilatação 
Emprego clínico dos agonistas B2: 
 @jesmartinss 
 
 
 
- Profilaxia e tratamento do broncoespasmo observado na asma brônquica, bronquite crônica 
e enfisema. 
Ex: Salbutamol, fenoterol e salmeterol. 
 
Simpatolíticos (antiadrenérgicos) 
Inibem/antagonizam as ações da adrenalina ou da noradrenalina. 
- Antagonistas a (alpha) 
- Antagonistas b (beta) 
Principal uso terapêutico de antagonistas de receptores a e b: Doenças cardiovasculares (Ex: 
hipertensão). 
 
Farmacologia do SNA Parassimpático 
1. Parassimpatomiméticos (colinérgicos) 
- Antagonistas muscarínicos 
Eles mimetizam as ações da acetilcolina. 
Cevimelina 
- Antagonista muscarínico 
- Estimula a secreção de saliva 
- Xerostomia / Síndrome de sjogren 
Aprovado pelo FDA, ainda não disponível no Brasil. 
 
2. Parassimpatolíticos (anticolinérgicos) 
- Antagonistas muscarínicos 
Antagonizam asações da acetilcolina 
 
 @jesmartinss 
 
 
 
 
 
Botox na prática odontológica 
CFO reconhece direitos dos cirurgiões dentistas no uso de toxina botulínica. 
Fármacos que afetam a transmissão colinérgica 
O efeito esperado quando se aplica o botox é somático e não autônomo! 
 
 
Inibidores da liberação de ACh 
Sobre a toxina botulínica 
- Clostridium botulinum 
- Botulismo: Intoxicação alimentar 
- Alta mortalidade 
- Toxina: Peptidases que clivam proteínas específicas envolvidas na exocitose da ACh 
(bloqueio de longa duração da função sináptica) 
- Paralisia parassimpática e motora progressiva, boca seca, visão turva, dificuldade para 
deglutir, paralisia respiratória. 
- Antitoxina: Antes do aparecimento dos sintomas 
 @jesmartinss 
 
 
 
 
 
Usos da toxina botulínica

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