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Elaboração De Contrato Escritos Na Prestação De Serviços

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1
ELABORAÇÃO DE 
CONTRATO ESCRITO 
NA PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS 
46
A série SAIBA MAIS esclarece as dúvidas mais frequentes 
dos empresários atendidos pelo SEBRAE nas mais diversas 
áreas: organização empresarial, finanças, marketing, produção, 
informática, jurídica, comércio exterior.
DÚVIDAS OU SUGESTÕES, CONSULTE O SEBRAE 0800 570 0800
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Conselho Deliberativo
Presidente: Abram Szajman (FECOMERCIO)
ACSP Associação Comercial de São Paulo
ANPEI Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia 
das Empresas Inovadoras
Banco Nossa Caixa S. A.
FAESP Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FECOMERCIO Federação do Comércio do Estado de São Paulo
ParqTec Fundação Parque Alta Tecnologia de São Carlos
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Secretaria de Estado de Desenvolvimento
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SINDIBANCOS Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo
CEF Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal
BB Superintendência Estadual do Banco do Brasil
Diretor - Superintendente
Ricardo Luiz Tortorella
Diretores Operacionais
José Milton Dallari Soares
Paulo Eduardo Stabile de Arruda
Projeto e desenvolvimento - SEBRAE-SP
Autor
Bóris Hermanson
Diagramação e ilustrações
Ceolin e Lima Serviços Ltda. / Antonio Eder 
Impressão - 
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1
A IMPORTÂNCIA DO 
CONTRATO ESCRITO NA 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Pra que serve o contrato de prestação de serviços?
O contrato de prestação de serviços é um acordo 
elaborado entre um prestador de serviços (empresa 
ou autônomo que oferece ao mercado um tipo espe-
cífico de serviços) e um tomador dos serviços (pode 
ser um consumidor final ou ainda uma outra 
empresa que irá utilizar estes serviços como 
suporte nas suas atividade econômica) onde 
prestador e tomador dos serviços (neste caso 
chamadas de partes) estabelece as condições 
gerais relativas ao serviço a ser prestado (direi-
tos e obrigações de cada uma das partes).
Deve ser escrito ou verbal?
Este contrato poderá ser escrito ou verbal. Para que haja maior segurança 
entre as partes (prestador e tomador dos serviços), aconselhamos sempre que 
ele seja escrito, pois no contrato verbal não há como se provar de maneira eficaz 
o que foi combinado.
Em relação aos contratos escritos, estes podem ser particulares (aquele conven-
cionado apenas entre as parte, apesar de ser assinado na presença de testemunhas) 
ou com registro público (Cartório de Registro de Títulos e Documentos). 
Preciso registrar meu contrato em cartório?
O registro em cartório de um contrato normalmente é utilizado quando o 
valor e/ou a complexidade das operações contratadas justifiquem sua neces-
2
sidade (o contrato registrado em cartório tem o pressuposto da publicidade, 
ou seja, a lei presume que todos têm conhecimento de sua existência, estando 
sua cópia disponível para que qualquer pessoa possa consulta-lo no respectivo 
Cartório de Registro).
Posso combinar o que bem entender no contrato?
Os contratos particulares por sua vez são todos aqueles que a lei não defina 
forma especial, possibilitando às partes ter uma relativa liberdade no ajuste e na 
sua elaboração. Esta liberdade estará sempre condicionada ao respeito às leis 
existentes, entre elas o Novo Código Civil (Lei n. 10406/02), onde se estabelece 
a obrigatoriedade do respeito que os contratantes devem manter em função 
social do contrato e, em relação à sua conclusão e execução, os princípios da 
probidade e da boa-fé.(artigos 421 e 422). 
Por função social deve-se entender que o 
contrato e sua execução não afetam apenas 
as partes contratantes (no caso prestador e 
tomador de serviços), não também toda a 
sociedade, sendo vital, neste caso, evitar 
que este traga prejuízos à coletividade 
ou sociedade, como por exemplo, um 
contrato que colocasse em perigo ou 
violasse os interesses da coletividade. 
Já a obrigação das partes em res-
peitarem, na conclusão e na execução do 
contrato, os princípios da probidade e da boa fé, significa que as partes devem 
agir com lealdade em relação à outra, agindo com cuidado, zelo, cooperação, 
respeitando os interesses da outra parte em tudo que se refira ao contrato.
Além desses princípios deve haver sempre o equilíbrio entre as partes, de 
forma que os direitos e obrigações estabelecidas no contrato não favorecem ou 
penalizem apenas uma das partes em detrimento à outra, de modo a inviabilizar 
seu cumprimento. Esta é uma preocupação ainda maior quando o contrato for de 
adesão, ou seja, quando uma das partes estabelece todas as cláusulas contratuais 
cabendo à outra parte apenas aderir, aceitar o contrato apresentado. 
No caso de contratos de adesão, as condições estabelecidas serão interpreta-
das sempre de forma mais favorável a quem aderiu ao contrato (ou seja, a favor 
da parte que não elaborou o contrato), conforme os termos do artigo 423 do 
Novo Código Civil.
3
Não bastasse tais ressalvas estabelecidas no Novo Código Civil, temos ainda 
que respeitar a regulamentação sobre o assunto estabelecida pelo Código de 
Defesa do Consumidor (Lei n. 8078/90).
O que diz o Código de Defesa do Consumidor sobre o assunto?
Quando o contratante ou tomador dos serviços for utiliza-los como destinatário 
final, não fazendo uso daqueles serviços para suporte a uma atividade econômica, 
estaremos diante de uma relação de consumo, ou seja, uma relação que estará 
sujeita às regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor. 
Neste caso, o tomador dos serviços será o Consumidor e o prestador dos 
serviços será o fornecedor, dentro da terminologia adotada na referida lei. Diante 
disso, quando se tratar de relação de consumo, alguns outros cuidados além dos 
acima mencionados serão necessários. O principal cuidado a ser adotado pelo 
prestador de serviços será o da elaboração do orçamento prévio (artigo 39, inciso 
VI, e artigo 40, ambos do Código de Defesa do Consumidor). 
4
Orçamento prévio?
No orçamento prévio, ele, prestador de serviços, deverá discriminar, de 
forma clara e objetiva, os serviços a serem prestados, o material (peças, matéria 
prima, insumos...) que serão aplicados nos serviços, seus respectivos valores, o 
tempo previsto para duração da prestação dos serviços, o prazo de validade do 
orçamento apresentado (na falta deste prazo, a lei prevê que sua validade será 
de 10 dias a contar da data em que o consumidor receber tal orçamento). 
Lembramos ainda que este orçamento deverá ser impresso em papel 
preferencialmente timbrado com todos os dados do prestador de serviços (nome 
ou razão social completa, n. da inscrição no CNPJ ou CPF, inscrição estadual ou 
de autônomo, e endereço completo). 
Este orçamento, uma vez aprovado expressamente pelo consumidor, resul-
tará na elaboração do contrato final (em muitos casos o orçamento já é, por si 
mesmo, um pré-contrato). 
Posso cobrar pelo orçamento?
Lembramos ainda que, em virtude da 
atividade exercida pelo prestador de serviços, 
muitas vezes será necessário a cobrança pela 
elaboração do orçamento. Isto é permitido 
desde que o consumidor saiba antecipada-
mente dessa cobrança.
Além disso, o que mais preciso saber?
Além dos requisitos acima, existem outros de ordem prática/comercial na 
contratação de serviços. Entre estes está a legalidade da prestadora de serviços 
e sua idoneidade. Na questão da legalidade deveremos saber se o prestador de 
serviços está devidamente legalizado para a realização de tais serviços, possuindo 
as inscrições devidas (CNPJ, CPF, inscrição estadual, inscrição de autônomo), 
ou, no caso de serviços especializados, se ele têm a autorização dos órgãosde 
controle e fiscalização profissionais (CREA, CRECI, OAB, CRM), entre outros.
No que se refere à idoneidade do prestador de serviços, será necessário 
uma pesquisa junto aos fornecedores e clientes do mesmo para saber se este 
prestador de serviços tem honrado seus compromissos em dia, qual a qualidade 
5
dos serviços prestados, se ele cumpre os prazos combinados, enfim, tudo aquilo 
que possa afetar de alguma forma os serviços contratados.
Existe algum risco na contratação de serviços prestados por 
autônomos?
Quando o prestador de serviços não for uma pessoa jurídica (ou seja, não 
possuir inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, mantido 
pela Secretaria da Receita Federal), será necessária uma prévia análise sobre 
a questão trabalhista envolvida neste relacionamento. De acordo com o artigo 
3º da Consolidação das Leis do Trabalho, mais conhecida como CLT (Decreto-
Lei 5452/43), onde se estabelecem quatro requisitos para que exista o vínculo 
empregatício (relação de emprego) numa prestação de serviços. Estes requisitos 
são os seguintes:
a) – pessoalidade, ou seja, existe uma relação pessoal entre o prestador de 
serviços (pessoa física ou natural, e não pessoa jurídica) e o tomador de ser-
viços;
b) – regularidade na prestação dos serviços, ou seja, os serviços são prestados 
com constância e de forma regular;
c) – onerosidade, ou seja, os serviços são prestados mediante remuneração, e 
não a título gratuito;
d) – subordinação, ou seja, o tomador dos serviços estabelece as diretrizes, 
regras, condições para a prestação dos serviços contratados.
Desta forma, na presença das quatro condições acima, estaremos 
diante de uma relação de emprego, e não apenas de um contrato de 
prestação de serviços, independente do que 
estiver convencionado no contrato 
escrito. Esta é umas das principais 
razões pelas quais grandes e mé-
dias empresas evitam a contratação de 
prestadores de serviços que não sejam 
pessoas jurídicas, ou seja, tenham CNPJ 
próprio.
Por fim, sugerimos abaixo um roteiro 
contendo os principais itens de um 
contrato de prestação de serviços. Lembramos sempre que isto é 
apenas uma sugestão. Caso você precise de maiores esclareci-
6
mentos sobre este ou outros assuntos de interesse para seus negócios, sugerimos 
a consulta ao portal do Sebrae-SP – www.sebraesp.com.br, onde poderão ser 
encontrados vários materiais de pesquisa.
Roteiro de Contrato de Prestação de Serviços
1 - Qualificação das Partes
O contrato deve indicar o nome das partes:
a) CONTRATANTE (quem irá usar os serviços) - razão social da empresa, endereço 
completo, CNPJ, inscrição estadual, e o nome do sócio com poderes para as-
sinar pela empresa. No caso de pessoa física o seu endereço, RG e CPF;
b) CONTRATADO (quem irá prestar os serviços) – razão social da empresa, endereço 
completo, CNPJ, inscrição estadual, e o nome do sócio com poderes para assinar 
pela empresa. No caso de pessoa física o seu endereço, RG e CPF;
Deve-se, após qualificar das partes colocar a seguinte expressão: “as partes 
acima citadas tem entre si justo e contratadas o seguinte:”, esta frase serve para 
ligar as partes contratantes às obrigações assumidas no contrato.
2 - Objeto do Contrato
Objeto do contrato é o próprio serviço que se está contratando. Diz respeito 
à prestação de serviços. Deve conter o tipo de prestação de serviços e como ela 
será feita (descrição mais precisa possível).
3 - Obrigações do Contratante
Deve conter TODAS as obrigações da pessoa que está contratando os ser-
viços, dentre elas:
a) Fornecer os dados (quando necessários) ou condições para a prestação do 
serviço;
b) Obriga-se a pagar pontualmente o preço ajustado entre as partes;
7
4 - Obrigações do Contratado
Deve conter as TODAS as obrigações da pessoa que irá prestar serviços, 
dentre elas:
a) Executar o contrato no prazo e nas condições nele indicadas;
b) Zelar pelo cumprimento dos deveres e obrigações assumidas com profis-
sionalismo e competência;
5 - Preço e Condição de Pagamento
Deverá conter o valor total do serviço que foi ajustado entre as partes e a 
forma de pagamento (parcelado, mensal, quinzenal etc...), com as respectivas 
datas de vencimento e valores de cada uma das parcelas. 
6 - Reajuste
Caso o contrato tenha prazo de duração superior a 12 meses, as partes deverão 
escolher um índice oficial de preços para reajuste do valor do contrato (ex: IGPM, 
IPC etc...) que será aplicado a cada aniversário anual do referido contrato.
7 - Despesas
Deve ser prevista quem arcará com eventuais despesas que surgirem na 
prestação dos serviços (exemplo: despesas com fretes, montagens, diárias, 
hospedagens etc).
8 - Prazo
Deverá conter o período ajustado entre as partes.
Este prazo poderá ser determinado (01 ano, 06 meses etc), ou ainda por 
prazo indeterminado. Neste último caso, deverá haver uma cláusula no con-
trato que permita, a qualquer uma das partes, a rescisão contratual mediante 
comunicação escrita entregue à parte contrária com antecedência mínima de 
.......... (dias, ou meses). 
8
9 - Rescisão
No caso de descumprimento de quaisquer de suas cláusulas e condições, 
independente do contrato ser por prazo determinado ou não, ele poderá ser 
rescindido pela parte inocente, não dispensando o pagamento das multas e outras 
cláusulas penais contratadas. No caso de contratos por prazo indeterminado, 
a cláusula de aviso prévio acima mencionada deverá ser incluída neste campo 
do contrato.
10 - Multa
Deve ser prevista uma multa penal no caso de não cumprimento de qualquer 
das cláusulas, inclusive o aviso com antecedência mínima para encerramento do 
contrato. Aqui, o valor fica a critério das partes, não podendo, entretanto, ser 
superior a 10% do valor total do contrato. Além dessa multa, as partes podem 
prever que o infrator responderá ainda pelas perdas e danos e lucros cessantes 
advindos do descumprimento do contrato, apurados através da competente 
ação judicial.
Além desta multa, poderão as partes convencionar multa de mora, ou seja, 
multa pelo atraso no pagamento do valor devido. Neste caso, em se tratando de 
consumidor, a Lei fixa como percentual máximo para ser aplicado sobre o valor 
em atraso 2% ao mês, além de juros mensais iguais ao da variação da SELIC.
11 – Condições Gerais
Neste campo as partes farão constar cláusulas específicas para o tipo de 
contratação que estão realizando. Vejamos alguns exemplos:
 11.1- Fica ajustado à inexistência de vínculo trabalhista entre as partes 
contratantes, seja quanto a encargos sociais e previdenciários, seja quanto à 
subordinação que, neste contrato também inexiste; 
 Obs.: através dessa cláusula a parte contratante se exime, em relação à 
parte contratada, das obrigações trabalhistas em relação aos empregados da 
prestadora dos serviços. Vale lembrar que a aceitação dessa cláusula estará 
condicionada à não existência de vínculo empregatício entre as partes, con-
forme já mencionamos no presente material.
9
 11.2 - O presente contrato obriga as partes, herdeiros e sucessores em 
todas suas cláusulas e condições; (por esta cláusula, o contrato continuará 
válido mesmo que ocorra a mudança de sócios ou a sucessão nas empresas 
contratantes);
 11.3 - O presente contrato não poderá ser transferido sob pena de rescisão 
imediata, exceto com a autorização expressa das partes (esta cláusula impede 
que uma das partes transfira os direitos e obrigações previstas no contrato à 
outra empresa, sem que haja concordância da outra parte).
12 – Foro/arbitragem
Foro – é a localidade do órgão do poder judiciário onde ocorrerá a discussão 
do contrato, caso aconteçam problemas (“Fica eleito o foro da comarca de... para 
dirimir eventuais dúvidas resultantes deste contrato”). As partes, caso considerem 
mais econômico e ágil, poderão determinar nesta cláusula a utilização de uma 
Câmara de Arbitragem para resolução das questões oriundas do contrato. 
E por fim, para finalizar o contrato, devemos adotar a seguinte expressão; “E, 
por estaremjustos e acordados, assinam as partes o presente instrumento em .... 
(vias) de igual forma e teor, na presença das testemunhas abaixo nomeadas.”.
Local e Data
Assinaturas das Partes
Contratante
Contratada
Testemunhas
Duas testemunhas, com citação dos respectivos CPF e suas assinaturas.
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