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PARASITOLOGIA 1 @ju.raminelli – ATM 2026.2 • Giardia lamblia • Maior incidência em regiões de clima temperado • Parasita comum; relação comensal • Surtos nas crianças • Transmissão: via fecal-oral Ingestão de alimentos/água Contato com animais • Flagelado → grande movimentação • Relativamente pequeno • Cistos tetranucleados • Forma trofozoítica e cística • Intestino delgado, principalmente no duodeno • Nutrição por pinocitose (membrana) • Reprodução binária longitudinal • Núcleo com cariossoma • Disco suctorial: proporciona adesão ao intestino e destrói as microvilosidades → diarreia • Cisto: forma infectante presente no meio ambiente com parede de glicoproteína dura e resistente • Pode ficar até 3 meses no meio ambiente esperando até achar um hóspede – muito resistente e muito propenso a infectar • Infecção de hospedeiros reservatórios – animais como cães e gatos Ciclo biológico: monóxeno; direto 1. Uma vez no hospedeiro, ocorre o desencistamento → 2 trofozoítos binucleados 2. Reprodução binária longitudinal dos trofozoítos 3. Colonização da mucosa intestinal – trofozoítos e cistos (encistamento daqueles que se desprendem da mucosa) • Sintomas: diarreia muito intensa e em crianças também vômito e irritabilidade • Atribuições virais e bacterianas oportunistas sobre a baixa imunidade • O tratamento pode durar meses quando a giárdia realiza repetitivos ciclos • A giárdia não é invasiva, altera a mucosa intestinal apenas, o que leva a diminuição da absorção de nutrientes no intestino e, consequentemente a um quadro anêmico a longo prazo • Ativação de linfócitos leva ao endurecimento das microvilosidades/vilosidades → diarreia • Esteatorreia: gordura nas fezes • Diagnóstico: exame de fezes • Fármacos desintegram a parede cística, de modo a impedir a reprodução, o encistamento ou o desencistamento – metronidazol • Profilaxia: higiene; saneamento adequado
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