Buscar

Pares Cranianos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Júlia Raminelli – ATM 2026.2 
 
FISIOLOGIA + ANATOMIA 
Nada é isolado, tudo está associado 
• 12 pares de nervos cranianos saem do tronco encefálico 
• Tronco encefálico: funções vitais 
• Diencéfalo secreta hormônios para a hipófise 
• Córtex com funções relacionadas à cognição, intelectualidade 
• O componente que controla as vísceras está no próprio tronco encefálico 
• Giro central/motor controla 
• Origem aparente = por onde os pares craniano saem visivelmente 
Fibras eferentes: 
• Somáticas (músculos miotômicos) 
• Viscerais 
o Especiais (músculos branquiométricos) 
▪ V = m. mastigação e ventre anterior do digástrico 
▪ VII = m. mímica, ventre posterior digástrico e estapédio 
▪ IX = m. estilofaríngeo e constritor médio e inferior da faringe e m. laringe 
o Gerais (músculos involuntários ou glândulas) – Sistema Parassimpático 
Fibras aferentes: 
• Somáticas 
o Gerais: exteroceptivas e proprioceptivas 
▪ Temperatura, pressão, dor, tato e propriocepção 
o Especiais: visão, audição e equilíbrio 
• Viscerais 
o Gerais: dor 
o Especiais: gustação e olfatação 
1. Olfatório 
 SENSITIVO 
 Associado à lâmina cribriforme → furinhos para a passagem das radículas 
 Radículas: captam partículas odoríferas e as levam até o BOF 
 Bulbo olfatório (BOF) - na ponta há filetes nervosos que atravessam a lâmina cribriforme 
 Neurônios de primeira ordem formam a mucosa olfatória 
 BOF: Junção de neurônios de primeira + segunda ordem que formam o nervo olfatório propriamente dito 
 Comunicação entre os neurônios 
 Os neurônios de primeira ordem são periféricos 
 O neurônio de segunda ordem vai até o telencéfalo (córtex/tubérculo olfatório) 
 Telencéfalo manda a informação para o tálamo posteriormente 
 Os neurônios olfatórios de primeira ordem se regeneram e possuem atividade mitótica - RECICLAGEM 
 Anosmia e hiposmia: perda total e parcial de olfato respectivamente 
 Traumatismo craniano = anosmia → Desconexão dos neurônios de primeira e segunda ordem 
 Bulbo → base do lobo frontal 
 Do BOF saem duas ramificações: estria olfatória lateral e medial 
 Estria olfatória lateral → córtex olfativo/uncus + giro parahipocampal 
 O olfato é um paleocórtex 
 Proximidade do córtex olfatório com a amígdala → emoções relacionadas a cheiro 
 Estria olfatória medial → feromônios (debatido e incerto em humanos) 
 Trígono das habênulas = centro reflexo olfativo 
Júlia Raminelli – ATM 2026.2 
 
FISIOLOGIA + ANATOMIA 
2. Óptico 
 SENSITIVO 
 Passa pelo canal óptico 
 Bulbo Ocular (BOC) 
 Células ganglionares da retina 
 Cones e bastonetes estimulados → potencial de ação em direção ao SN 
 No Diencéfalo (corpo geniculado lateral) 
 Retina MEDIAL: recebe informação do campo visual LATERAL 
 Retina LATERAL: Recebe informação do campo visual MEDIAL 
 Quiasma = cruzamento de fibras 
 Sempre da retina medial se forma o nervo óptico e essas fibras vão em direção ao diencéfalo e para chegarem lá são 
cruzadas 
 Um tumor na hipófise pode comprimir o quiasma óptico (em função da proximidade), o que comprime fibras da 
retina medial, que trazem informações da visão lateral (visão túnel) - perda de visão periférica 
 Hemianopsia bitemporal 
 Lesão no trato óptico é complicado porque é necessário analisar quais fibras cruzam e quais não cruzam no quiasma 
 Luz entra pela pupila e encontra hemirretina → células reticulares da retina → nervo óptico → quiasma óptico → 
trato óptico → corpo geniculado LATERAL → colículo superior (centro reflexo da visão) ou córtex visual primário 
(80% das fibras) 
 Artéria óptica também passa pelo canal óptico 
 Feixe ventral = formação de imagem estática 
 Feixe dorsal = formação de movimento de imagem – córtex de associação secundário 
 Hemirretinas nasais sempre cruzam no quiasma 
 Hemirretinas temporais nunca cruzam no quiasma, ficam do mesmo lado sempre 
3. Oculomotor 
 MOTOR VISCERAL E SOMÁTICO 
 Passa pela fissura orbital superior 
 Origem aparente: fossa interpeduncular (mesencéfalo) 
 Possui componente visceral autonômico parassimpático 
 Músculos retos (lateral, medial, superior e inferior) e oblíquos (inferior e superior) 
 N. oculomotor inerva: reto superior, reto medial, reto inferior e oblíquo inferior 
 Também inerva o músculo elevador da pálpebra superior 
 Lesão no nervo causa estrabismo divergente 
 Componente visceral vai para a pupila que inerva músculo liso: esfíncter da pupila e músculo ciliar 
 Esfíncter é responsável pela miose (fechamento da pupila) 
 A dilatação da pupila é causada por uma via simpática, ou seja, não corresponde ao nervo oculomotor 
 Lesão pelo componente visceral do n. oculomotor = midríase (dilatação) 
 Componente visceral é periférico, portanto, quando comprimido é o mais suscetível a ser lesionado primeiro, 
enquanto o componente somático está no interior do nervo. 
 Comunicação no tronco encefálico entre lados direito e esquerdo, o que justifica o reflexo fotomotor consensual 
(as duas pupilas se dilatarem ou constringirem ao mesmo tempo - SINCRONIA 
 Núcleo Edinger Westphall: está no interior do mesencéfalo e é responsável pela via motora visceral 
 Existem drogas que auxiliam na função do simpático ou parassimpático (ex.: catecolaminas) 
 Foto que o Deivis ama abaixo: 
Júlia Raminelli – ATM 2026.2 
 
FISIOLOGIA + ANATOMIA 
 
4. Troclear 
 Passa pela fissura orbital superior 
 Inerva oblíquo superior (roldana) 
 Lesão no nervo deixa o olho para baixo 
 Único par craniano com origem dorsal/posterior no tronco encefálico 
5. Trigêmeo 
 Passa pela fissura orbital superior - primeira parte (n. oftálmico) 
 3 núcleos no tronco encefálico 
 Origem aparente: entre ponte e pedúnculo cerebelar médio 
 Mais sensitivo que motor 
 N. maxilar passa pelo forame redondo 
 N. mandibular passa pelo forame oval 
 São todos ramos sensoriais 
 Gânglio do trigêmeo/semilunar (corpos de neurônios no sistema nervoso periférico) 
Júlia Raminelli – ATM 2026.2 
 
FISIOLOGIA + ANATOMIA 
o Fossa trigeminal 
 Máscara facial (sensibilidade da pele) 
 Sensibilidade geral dos dois terços anteriores da língua 
 Dura-máter acima da tenda do cerebelo 
 Raiz motora acompanha o n. mandibular e inerva músculo esquelético (todos da mastigação) 
o Passa fora do gânglio 
o Temporal, macéter, pterigoideo medial e lateral 
o Tensor do tímpano 
6. Abducente 
 Motor somático e proprioceptivo 
 Passa pela fissura orbital superior 
 Origem aparente: sulco bulbopontino (entre pirâmide e ponte) 
 Inerva reto lateral (abdução do olho para a lateral) 
 Lesão no nervo causa estrabismo convergente e diplopia (visão dupla) 
7. Facial 
 Passa pelo poro/meato acústico interno 
 Origem aparente: sulco bulbopontino 
 Forame estilomastoideo - outra parte 
 Grande raiz motora + nervo intermédio (parassimpático) 
 Possui componente visceral autonômico parassimpático 
 Componente motor visceral – atuação parassimpática 
o Glândulas lacrimal, submandibular e sublingual 
 Componente motor somático voluntário 
o Músculo estapédio (responsável pela atenuação sonora) 
o Músculos da mímica (face) 
 Porção sensorial que gera sensibilidade gustativa para os dois terços anteriores da língua – corda do tímpano 
 Forame estilomastóideo 
 Ramos do trajeto extra parotídeo: temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical 
8. Vestibulococlear 
 SENSITIVOS 
 Passa pelo poro/meato acústico interno 
 São dois nervos (vestibular + coclear) 
 Aparelho vestibular com células ciliadas = equilíbrio 
 Cóclea = audição 
 Núcleo vestibular é o que recebe as informações do nervo VC e está entre o bulbo e a ponte (tronco encefálico) 
 Manda a informação de equilíbrio para o cerebelo primeiramente (vias vestibulocerebelares) 
 Os nervos oculomotor, troclear, abducente e acessório são influenciados pelo aparelho vestibulococlear porque o 
oculomotor, o troclear e o abducente controlam o movimento dos olhos, enquanto o acessório movimenta o pescoço 
(músculos). 
 Teste frio calórico Labirintite: inflamação no labirinto (canais circulares) 
 Todo aparelho fica dentro da parte petrosa óssea e é muito sensível 
9. Glossofaríngeo 
 Passa pelo forme jugular 
 Origem aparente: atrás da oliva; sulco lateral posterior do bulbo 
 Glosso = língua 
 Reflexo do vômito (dedo na goela) 
 Relacionado a deglutição também 
 Possui componente visceral autonômico parassimpático 
o Glândula parótida 
 Componente motor somático 
Júlia Raminelli – ATM 2026.2 
 
FISIOLOGIA + ANATOMIA 
o Músculo estilofaríngeo 
 Componente sensorial responsável pela sensibilidade geral e gustativa do terço posterior da língua 
 Ramos → glomo (gases - quimiorreceptor) 
 Nervo do seio carótico: baro/pressorreceptor – sensível às alterações na PA 
10. Vago 
 Passa pelo forme jugular 
 Vagari/errante 
 Origem aparente: sulco posterior lateral do bulbo (posterior à oliva) 
 Possui componente visceral autonômico parassimpático 
 Inerva o músculo palatoglosso que está na língua 
 Componente motor visceral – gânglio inferior 
o Órgãos das cavidades torácica e abdominal exceto a porção final do intestino grosso (termina na flexura 
cólica esquerda) 
 Maior dos nervos cranianos 
 Componente motor somático – gânglio superior 
o Músculos da faringe e da laringe 
 Componente sensorial responsável pela tenda do cerebelo (dura-máter) + abertura superior da laringe + epiglote 
 Lesões: disfagia, voz fraca, rouquidão, disfonia 
11. Acessório (espinal) 
 Somático e sensitivo geral 
 5 raízes cervicais + raiz do vago 
 Passa pelo forme jugular 
 Passa também pelo forame magno 
 Sai, na verdade, da medula espinal! 
 Inerva trapézio e esternocleidomastóideo 
 Lesões: ombro caído e fraqueza para girar a cabeça 
12. Hipoglosso 
 Passa pelo canal do hipoglosso 
 Origem aparente: sulco anterior lateral do bulbo (entre pirâmide e oliva) 
 Inerva todos os músculos da língua, exceto o palatoglosso 
 Lesões: paralisia da metade ipsilateral da língua 
 Extrínsecos: movimentam a língua 
o Genioglosso 
o Hioglosso 
o Estiloglosso 
o Palatoglosso*** 
 Intrínsecos: mudam o formato da língua 
o Longitudinal superior 
o Transverso 
o Vertical 
o Longitudinal inferior

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes