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História da Medicina - aula 2

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História da Medicina:
A Medicina no Império Romano
UFF 2011.1
Instituto de Saúde da Comunidade
Departamento de Saúde e Sociedade
Profa Marilene Nascimento
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Saúde Pública no Império Romano (séc. I a IV d.C.) 
Proposta: prevenção
Profissionais de saúde: arquiatras, divididos em comuns (cidadãos) e palatinos (nobreza)
Atendimento universal e gratuito
Ações: água limpa (aquedutos), banhos públicos, coleta de lixo regular, saneamento, vigilância de mantimentos e edificações, controle de saúde das prostitutas, sepultamento ou cremação de cadáveres fora dos muros da cidade, censos regulares da população.
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Aqueducto romano junto a Spoletto, Itália.
A cidade de Roma, no século I era abastecida por onze aquedutos, o maior deles com 90Km de extensão
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Termas Romanas: espaços sociais e lúdicos, com finalidade de higiene corporal e terapia pela água com propriedades medicinais. Em geral as manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens.
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Claudio Galeno (129 – 201 d.C.)
Figura mais importante da medicina de Roma
Influenciou a Medicina durante mais de
 1.500 anos: será copiado, traduzido, 
 comentado e venerado como autoridade 
 incontestável
O corpo humano seria formado
 de maneira perfeita e adequada 
 à sua finalidade, nos mais 
 íntimos pormenores: inteligência 
 superior criadora e ordenadora do Universo
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A Medicina Galênica: doença e suas causas
Causas da doença: ar e ambiente, comida e bebida, trabalho e descanso, sonho e vigília, excreções e secreções, movimentos e sentimentos da alma.
Tipos de causas principais: 
 externas: alterações do tipo de vida ou de agentes físicos
 internas: determinadas pela constituição diferente dos diversos indivíduos
 conjuntas: ação combinada das anteriores 
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Teoria Humoral: continuidade
Os humores fundamentais, no seu equilíbrio e na correta proporção de sua mistura, eram a condição de uma estado de saúde.
O corpo humano é constituído por humores e partes sólidas, as doenças derivam da alteração dos humores ou da modificação da constituição das partes sólidas.
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Galeno: anatomia e fisiopatologia
Praticou dissecções e vivissecções em animais
Notável neurofisiologista: secção da medula e lesões experimentais no cérebro e cerebelo => efeitos sobre a motilidade e sensibilidade
Chama da vida: o ar penetra pela traquéia, enche os pulmões e ao chegar ao ventrículo esquerdo, transmite ao sangue uma qualidade que dá origem a uma combustão invisível, fonte de calor do corpo. Se a respiração cessa, logo se extingue a chama da vida.
Circulação do sangue: 
 Artérias conduzem o sangue carregado do espírito vital e sua parede é mais consistente e espessa. 
 Veias levam aos órgãos e às diferentes partes do corpo o sangue nutriente, espesso e escuro, e sua parede é mais delgada e flácida.
 Fígado é o órgão formador do sangue e origem das veias. O fluxo do sangue parte do fígado, de forma centrífuga. O sangue se desloca dentro das veias em um sentido, ou no contrário, em diferentes horas do dia: fluxo e refluxo (desconhecimento das válvulas venosas).
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Medicina Galênica: diagnóstico
Observação minuciosa dos sintomas objetivos e subjetivos
Exame das excreções e produtos patológicos
Estudo do pulso: mais de 40 variedades descritas
Avaliação dos humores
Determinação da sede da doença
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Medicina Galênica: terapêutica
Polifarmácia: complexa matéria médica. Ex: theriaka, antídoto contra venenos e remédio curativo e preventivo de valor universal, composto de 64 até 100 ingredientes => predomínio de Panacéia
Catárticos: sangrias, purgantes, exsudatórios, eméticos 
Higiene e prevenção: dietética, repouso ou exercício físico, hidroterapia, massagem, ventosas
Não se vê em Galeno o mesmo respeito pelo organismo, a preocupação em não corrompê-lo, nem a idéia de cura como resultado de auto-desenvolvimento, essenciais para os hipocráticos
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Ventosaterapia: aumenta a resistência contra doenças, desintoxica os tecidos, ajuda desfazer nódulos gordurosos. 
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Referências
Porter, Roy. Das tripas coração: uma breve história da Medicina. Rio de Janeiro: Record, 2004. 
Porto, Marco A. T. & Moreira, Marcos F.S. Temas de História da Medicina, Niterói (RJ): UFF, Instituto de Saúde da Comunidade, Departamento de Saúde e Sociedade, Núcleo de Estudos em Saúde e História, 2000.
Sayd, Jane Dutra. Mediar, Medicar, Remediar. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998, 196p.

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