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Psicologia da Percepção Prof.ª Rosana Perspectiva histórica dos estudos experimentais da percepção Platão há cerca de 2400 anos (percebemos os objetos por meio dos nossos sentidos com a mente) A industrialização precisava de respostas e soluções rápidas No século XIX o papel da ciência destacou-se (método das ciências físicas, passível constatação e repetição) Em 1879, Wundt (1832-1920), fundou em Leipzig o primeiro laboratório de psicologia experimental Darwin Avanços na área de neurofisiologia e fisiologia demonstram que percepções e sentimentos estavam ligados ao sistema nervoso Para conhecer psiquismo, passa a ser importante conhecer os mecanismos da máquina de pensar Os psicofisiologistas começaram a integrar a psicologia com a fisiologia. Ex.: fisiologia do olho e a percepção das cores A lei de Fechener – Weber (estabelece a relação entre estímulo e sensação, possibilitando a medida do fenômeno psicológico) Definições: Há uma grande diferença entre o que está no mundo e o que experimentamos como estando no mundo. O processo de detecção de energia física do ambiente e codificação como sinais nervosos é um processo tradicionalmente chamado de Sensação (de baixo para cima). Sensação e percepção só estão separadas na teoria. O processo de seleção, organização e interpretação dos dados sensoriais (sensações) para desenvolver a consciência do meio ambiente e de nós mesmos é conhecido como Percepção (de cima para baixo). As percepções são formadas: Sensações Nossas experiências. Guia a conexão das funções mentais no cérebro. Ex.: Distinguir um cubo de uma esfera Expectativa. Ex.: Professor tímido. Exemplo da paciente com Prosopagnosia: Ela tem a sensação completa, mas a percepção é incompleta (na maioria dos casos depende da interação de fatores externos e internos). A percepção envolve: Seleção Organização: para transformar a informação sensorial em percepções significativas devemos organizá-las numa “gestalt” (forma, todo). Organizamos dados sensoriais fragmentados em percepções completas. Interpretação: John Locke argumentou que por meio da experiência também aprendemos a perceber o mundo. Ex.: Aprendemos a relacionar a distância de um objeto com o seu tamanho.
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