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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Percepção Disciplina: Psicologia da Percepção Profa: Jesiane Marins Referência: Myers, D.G. Introdução à Psicologia Geral. 5ªed. LTC. R.J., 1999. (Capítulo 6) * * * Histórico 2.400 anos atrás- Platão dizia que a percepção dos objetos era obtida por meio dos sentidos com a mente. Definições: “Detecção da energia física do ambiente e codificação como sinais neurais” (Myers, 1993). “Transformação de sensações sem sentido em percepções com sentido” (Simões e Tiedman, 1985) * * * Percepção Sensação X Percepção Sensação: processo fisiológico de ligação do organismo com o meio, através dos órgãos sensoriais, e consiste na transmissão de um influxo nervoso desde o órgão sensorial até aos centros de decodificação”. Percepção: “entrada de toda informação que é recebida e processada”. * * * Atenção seletiva (1) e Ilusões Perceptivas (2) Definição (1): Percepção focalizada em apenas um aspecto limitado de tudo o que somos capazes de experimentar. Definição (2): revelam as maneiras como normalmente organizamos e interpretamos as nossas sensações. Ex: filme de montanha russa Captura visual: quando há conflito entre visão e outras sensações, a visão em geral domina. * * * * * * * * * * * * * * * * * * Organização Perceptiva: Distinção, forma, distância e movimento: um conjunto de sensações que é responsável por formar a Gestalt. Ex: sódio + ácido clorídrico= sal Percepção de forma: Figura: percepção de qualquer objeto Fundo: distinção do objeto ao ambiente Ex: várias vozes; palavras-papel em branco * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Agrupamento Impõe ordem e forma à essas sensações básicas. Algumas regras de agrupamento: Proximidade: agrupar as figuras mais próximas. * * * Agrupamento Semelhança: agrupar figuras similares Continuidade: percebemos padrões regulares e contínuos, em vez de descontínuo. * * * Agrupamento Fechamento: preenchemos as falhas para criar um objeto completo, um todo. Conexão: percebemos pontos, linhas ou áreas como uma única unidade quando uniformes e ligados * * * Percepção de forma Transformar ou visualizar o objeto em três dimensões. Pesquisam provam que a capacidade de transformar figuras 2D em 3D é inata. * * * Como transformamos imagens bidimensionais em tridimensionais: Indicações Binoculares: quando exigem o somatório de duas imagens. Ocorre quando o cérebro compara as duas imagens e sinaliza a diferença entre elas, o que se chama de disparidade da retina. * * * Sugestões Monoculares Existe a dependência das sugestões para que imagens sejam projetadas. Por meio do que já vivenciamos e aprendemos, deduzimos o resultado de um objeto dentro de uma continuidade. * * * Percepção de movimento Sugestões monoculares: Acontece pouca disparidade da retina, visualizando a figura da maneira que ela se aprensenta. É possível detectarmos quando o objeto está diminuindo ou está se distanciando. Fenômeno phi: interpretamos o objeto como real e verdadeiro. Ex: duas luzes piscando, tornam-se uma só. * * * Constância perceptiva Permite-nos perceber um objeto como inalterado, embora mudem os estímulos que dele recebemos. Ex: mudança de brilho, tamanho, cor. Constância de forma: percebemos objetos familiares como tendo forma constante, mesmo enquanto as imagens na retina mudam. * * * Constância de tamanho: percepção dos objetos com tamanho constante, mesmo quando nossa distância varia dele. * * * Relação tamanho-distância: o uso de distância só provoca ilusões se não somos familiarizados com o objeto. Constância de luminosidade: percebemos um objeto com uma luminosidade constante embora a iluminação varie. Ex: maçã no escuro * * * * * * . A sala, na verdade, está adulterada. Embora as janelas estejam em paralelo com o teto e com o chão, o teto da sala não está em paralelo com o chão. Trata-se de uma sala trapezoidal e não quadrada, como estamos acostumados a ver. No entanto, nós INFERIMOS que a sala é quadrada e daí a diferença de tamanho entre as duas meninas. * * * Restrição sensorial e visão recuperada Efeitos de experiências visuais sugerem que há um período crítico para o desenvolvimento sensorial e perceptivo normal Ex: gatos criados com linhas horizontais Adaptação seletiva: facilidade de se adequar ao novo. Ex: óculos * * * Predisposição perceptiva: aprendizagem de um padrão de estímulos, mesmo quando distorcido. Ver é acreditar. Acreditar é ver. Nossas experiências, pressupostos e expectativas podem nos proporcionar uma predisposição perceptiva que influencia bastante o que percebemos. Depois que formamos uma idéia errada sobre a realidade, temos mais dificuldade em ver verdade. * * * Qual delas é a Madona? * * * Nossos esquemas para ver rostos nos preparam para ver padrões organizados quando a figura não está 100% clara. Assim temos dificuldade para imaginarmos como os olhos e a boca da Madona vão parecer quando invertemos a figura (P. Thompson, 1980). * * * Existe Percepção sem Sensação? Percepção extra-sensorial (PES): percepções que vão além das nossas sensações.
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