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Implantodontia: Evolução e Osseointegração

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1 
 
Aula 4 e 5 
Implantodontia 
 
 
 
Levantamento de seio maxilar é um 
tipo de enxerto ósseo; 
Distância mínima entre o implante 
e o nervo: 2mm; 
 
EVOLUÇÃO DOS IMPLANTES: 
1. Implante justa ósseo ou 
subperiostal: Método antigo, 
que resultava em reabsorção 
óssea, tecido fibrosado ao 
redor do metal com 
supuração. 
2. Implante endodôntico 
Strock Tântalo: Núcleos 
inseridos transfixando todos 
os dentes por meio dos 
canais radiculares, que ia 
muito além do forame apical. 
3. Implante de Cherhéve: 
Haste helicoidal aparafusável 
que ficava dentro do tecido 
ósseo, mas os parafusos não 
eram feitos de materiais 
biocompatíveis, o que 
resultava infecções e 
fibroses. 
 
 
 
4. Implante agulhado de 
Scialom: Consistia em um 
tripé feito de agulhas que 
eram martelados, inseridos 
na transmucosa. Após isso, as 
agulhas eram amarradas na 
altura da gengiva e 
seguravam os dentes. Esse 
método não deu certo, 
porque o material das 
agulhas não eram 
biocompatíveis resultando 
em infecção, reabsorções 
ósseas, mobilidade, não tinha 
reintegração óssea e 
acumulava muito biofilme. 
5. Implantes laminados: Muda 
apenas o formato do 
implante em comparação ao 
anterior. 
 
PAI DA OSSEOINTEGRAÇÃO: 
1965 - Prof. Per-Ingvar Branemark 
(médico ortopedista) opera o 1º 
paciente, seguindo os princípios da 
osseointegração; 
1982 - A implantodontia moderna é 
lançada à comunidade científica no 
congresso de Toronto trazendo uma 
nova fase para a Odontologia. 
CIRURGIA 
Introdução: 
2 
 
Descoberta da osseointegração por 
Branemark – 1º estudo em tíbia de 
coelho; descoberta da 
biocompatibilidade do titânio; 1965 
1º paciente, princípios da 
osteointegração. 
 
 
“A osseointegração se define como 
uma conexão direta, estrutural e 
funcional entre um implante e 
tecido ósseo, sem a ocorrência de 
crescimento de tecido fibroso na 
interface osso-implante, e com a 
possibilidade de submeter a 
prótese sobre implantes a carga 
funcional” – Branemark, P.I.., 1985. 
 
OBJETIVO DA 
OSSEOINTEGRAÇÃO: 
- É a união do tecido ósseo ao 
implante (componente metálico). 
* É possível visualizar a 
osseointegração tanto de forma 
microscópica e funcional. 
 
2º CASO CLINICO 
Caso de reabsorção interna pós 
trauma e tratamento endodôntico 
e como tratamento pode-se pensar 
em: implante, prótese adesiva, ppr 
e prótese fixa. 
A melhor opção é o implante 
imediato, após isso esperar 2-3 
meses para osseointegração. 
Inviabilidades de se colocar 
implante imediato: infecção ativa, 
supuração, perdas ósseas mais 
importantes (ex: caso de 
reabsorções extensas), lesão 
periapical extensa... 
Conceito de estabilidade: Força 
mecânica do parafuso no osso. 
* A cirurgia de exodontia antes de 
inserir o implante imediato cirurgia 
minimamente traumática (ex: 
evitando fratura óssea). Também se 
faz importante proteger o enxerto 
com membranas. 
 
PRINCIPIOS PARA CONSEGUIR A 
OSSEOINTEGRAÇÃO: 
→ Industrial: 
- Biocompatibilidade; 
- Desenho do implante; 
- Superfície do implante. 
→ Profissional: 
- Condições do leito cirúrgico; 
- Técnica cirúrgica; 
- Condições de carga protética. 
 
Osseointegração: 
3 
 
 
REQUISITOS GERAIS DOS 
BIOMATERIAIS: 
- Compatibilidade biológica 
(impurezas, corrosão, toxicidade, 
etc.) 
- Compatibilidade mecânica 
(deflexão, elasticidade, etc.) 
- Funcionalidade e praticidade. 
 
Corrosão metálica: é a 
transformação de um material 
metálico ou liga metálica pela sua 
interação química ou eletroquímica 
num determinado meio de 
exposição; Resulta na formação de 
produtos de corrosão (óxidos) e na 
liberação de energia; Associada à 
exposição do metal num meio no 
qual existe a presença de 
moléculas de água, juntamente 
com o gás oxigênio ou íons de 
hidrogênio, num meio condutor; E 
causando uma reação inflamatória 
dos tecidos (tecido de 
granulação/tecido fibroso ao redor 
do implante). 
 
 
 
 
TITÂNIO COMO BIOMATERIAL: 
- Óxidos de titânio: camada 
protetora de 15 a 50 angstrom; 
Predominância de TiO, pouca 
quantidade de TiO e TiO2. 
- Corpo do implante: protegido da 
ação do oxigênio. 
- Diferentes graus de pureza: grau 
1 mais maleável e livre de 
contaminação e grau 4 (usado) 
mais rígido e com adição de Fe, Ca, 
O, N e H; 
- Diferentes ligas metálicas a base 
de titânio (Ti-6-AL-4V é a mais 
utilizada); 
- Alta energia superficial (pequeno 
ângulo de contato e bom 
molhamento superficial por líquidos 
corpóreos); 
- Ângulo de contato maior: energia 
superficial maior, representa 
melhor capacidade de 
“molhamento” da superfície. 
 
FISIOLOGIA E HISTOLOGIA 
ÓSSEAS: 
- Cicatrização por primeira 
intenção: a cicatrização primária 
envolve a reepitelização, na qual a 
camada externa da pele cresce 
fechada. 
Biomateriais: 
4 
 
- Cicatrização por segunda 
intenção: é uma ferida que envolve 
algum grau de perda de tecido 
(mais lenta); 
Fatores que modificam: 
→ Vascularização; 
→ Infecção; 
→ Mobilidade; 
→ Distância. 
Formação de osso ou 
pseudoartrose. 
 
RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO: 
- Formação do tecido fibroso; 
(fibrointegração ao invés de 
osseointegração) 
- Necrose óssea com formação de 
sequestro ósseo; (erro na 
manipulação do osso, não tendo 
osseointegração) 
- Cicatrização com formação de 
novo osso: células adequadas e 
nutrição celular adequada. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO OSSO: 
- Qualidade óssea: osso cortical 
(muito mineralizado), osso 
medular(mais mole), grau de 
densidade óssea, contaminação... 
- Quantidade óssea: em altura e 
espessura (pelos exames em 
imagens). 
 
Classificação de Lekholm e Zarb 
para qualidade óssea: 
→ Classe I: osso compacto 
homogêneo (com trabeculado 
uniforme e pouco osso medular) – 
Bom; 
→ Classe II: osso compacto 
espesso circundando núcleo 
densamente trabeculado- Ideal; 
→ Classe III: cortical óssea fina 
envolvendo núcleo densamente 
trabeculado (espaços medulares 
amplos) - Regular; 
→ Classe IV: cortical óssea fina 
envolvendo núcleo esponjoso e 
espesso (espaços medulares 
amplos com trabécula de baixa 
densidade) – Ruim. 
 
Localização dos tipos ósseos: 
- Tipo I: região da sínfise 
mandibular; 
- Tipo II: região posterior de 
mandíbula ou anterior de maxila; 
5 
 
- Tipo III: região anterior de 
maxila; 
- Tipo IV: região posterior de 
mandíbula (geralmente na região 
de tuberosidade da maxila). 
 
Quanto a contaminação: 
Devemos aguardar um tempo para 
fazer implantes após extrações 
devido a periodontite e fraturas 
contaminadas. 
- Unirradicular: 60 a 120 dias. 
- Multirradicular: 120 a 180 dias. 
 
Edentulismo: (remoção da carga) 
- O osso remodela com relação às 
forças aplicadas; 
- Modificações na função do osso 
acarretam alterações definitivas na 
arquitetura do mesmo; 
- São necessários estímulos para 
manutenção da forma e da 
densidade óssea; 
- Diminuição do trabeculado ósseo 
e da densidade; 
- Perda da altura e depois da 
largura externa; 
- Diminui 25% da largura no 
primeiro ano e 4mm de altura no 
primeiro ano. 
 
Classificação quanto a quantidade 
óssea: 
- Espessura: a reabsorção óssea se 
dá de anterior para 
posterior(vestíbulo-lingual), na 
maxila é de inferior para superior e 
na mandíbula de superior para 
inferior. 
 
MECANISMO BIOLÓGICOS DA 
OSSEOINTEGRAÇÃO: 
 
- O processo de osseointegração 
tem início a partir do contato 
sanguíneo com a superfície do 
implante e a formação de um 
coágulo nos espaços livres entre a 
linha de perfuração e o material. O 
fibrinogênio presente no sangue se 
deposita sobre o titânio, permitindo 
o contato das plaquetas à 
superfície, cuja degranulação libera 
elementos de crescimento e 
atraem células indiferenciadas. 
Durante a formação do coágulo, é 
formada uma rede tridimensional 
de fibrina. As células osteogênicas 
6 
 
reconhecem a superfície do 
implante como estável e progridem 
a diferenciação em osteoblastos, 
células que secretam uma matriz 
proteica não colagênica, composta 
por osteopontina e sialoproteína, 
que passam por mineralização.A 
aposição óssea produz um osso 
trançado, que pode ser reconhecido 
pelo padrão desorganizado das 
fibras de colágeno mineralizadas. 
Posteriormente, os osteoblastos são 
incluídos na matriz óssea e se 
diferenciam em osteócitos. Após as 
etapas de maturação óssea do osso 
haversiano, em organização circular 
concêntrica de fibras de colágeno, 
as propriedades mecânicas 
aumentam, tem-se uma retenção 
(chamada de estabilidade 
primária). 
- Para que o implante tenha 
imobilidade e consiga osseointegrar 
a instabilidade primária/mecânica 
precisa ser no mínimo de 10 a 15N 
por cm3. 
Estabilidade primária: A 
estabilidade primária dos implantes 
osseointegráveis pode ser 
conceituada como a resistência 
máxima ao movimento do implante 
no final da inserção. 
Estabilidade secundária: A 
estabilidade secundária é obtida 
com a osseointegração e depende 
do contato entre a superfície do 
implante e o osso sem interposição 
de tecido conjuntivo. 
Estabilidade total: é a soma da 
primária e da secundária. 
* A estabilidade primária diminui 
com o tempo e a secundária 
aumenta com a osseointegração 
(devido a uma reabsorção 
provocada por traumas durante a 
instalação do implante). 
* A estabilidade total diminui nas 
primeiras semanas, atinge um 
patamar mínimo e volta a crescer 
quando a estabilidade obtida com a 
osseointegração predomina em 
relação à primária. 
 
RISCOS EXÓGENOS: 
- Cirurgia traumática: necrose óssea 
a 47º/ 01 min); 
- Movimentos no implante; 
- Sobrecarga; 
- Pobre biocompatibilidade do 
implante e impurezas de superfície. 
 
Implante imediato x Carga 
imediato: 
Implante imediato: é aquele 
implante introduzido no tecido 
ósseo logo após uma exodontia. 
Carga imediata: pode ser definida 
como a instalação de implantes em 
7 
 
condições ideias à estabilidade 
primária, seguida de ativação 
protética em até 48h, evitando-se 
ao máximo micromovimentações 
advindas de forças laterais. 
 
 
• Desdentado total; 
• Desdentado parcial; 
• Ausência de um só elemento 
dental; 
• Finalidade ortodôntica; 
• Paciente com fissuras lábio-
palatinas; 
• Prótese maxilo-facial 
(implantes para reter 
prótese extra oral); 
• Ortopedia. 
 
• Desdentado total: 
1. Prótese protocolo de 
Branemark; (prótese 
híbrida ou ainda chamada 
de implantossuportada) 
→ Indicada para região 
anterior de mandíbula com 
4 a 6 implantes e na maxila 
com 6 implantes no espaço 
intersinusal; 
→ Indicada em casos de 
falta de suporte para lábio; 
→ Prótese confeccionada 
com resina acrílica 
termopolimerizável e 
dentes de estoque sobre 
infraestrutura metálica 
rígida (barra metálica do 
protocolo); 
→ Os implantes deverão 
estar instalados no lado 
lingual ou palatino.; 
→ Não é indicado para 
pacientes com sorriso 
gengival, pois o lábio entra 
no espaço entre o rebordo 
e a prótese, deixando esta 
união a mostra, podendo 
causar uma ruga labial 
também; 
→ É uma prótese 
parafusada (paciente não 
consegue tirar sozinho, 
necessita a cada 6 meses 
profissional fazer uma 
limpeza); 
→ A distribuição deve ser 
feita em forma de arco, 
sendo que os implantes 
distais devem estar um 
pouco inclinados para 
posterior e afastados 2 a 
3mm para mesial do 
forame mentual (evitar 
parestesia no pós-
operatório); 
→ Dá a possibilidade de 
indicação para prótese fixa 
parcial, chamada de 
segmento de prótese 
protocolo (evitando 
enxertos); 
Indicações implantes: 
8 
 
→ Carga imediata: a 
prótese inicial é provisória, 
depois de 4 a 6 meses 
fazer uma nova prótese 
acompanhando a 
acomodação dos tecidos 
moles e dando a 
possibilidade de executar 
gengiva cerâmica.; 
→ Não necessita perfil de 
emergência.; 
→ É implanto retida e 
implanto suportada, a 
prótese não tem contato 
com a mucosa, existe um 
pequeno espaço. 
 
 
2. Prótese fixa metalo-
cerâmica ou 
metaloplástica; 
→ Precisa de perfil de 
emergência; 
→ Precisa ter um pouco 
de suporte labial (não ter 
tido tanta reabsorção); 
→ Instalar uma maior 
quantidade de implantes. 
 
3. Overdenture ou 
sobredentadura: 
→ É implanto-retida e 
muco-suportada; 
→ É retida por sistemas 
de retenção parafusados 
nos implantes/ O´ring, 
Barra-clip ou ambos; 
→ Indicada quando há 
suporte labial; 
→ Prótese 
confeccionada com 
resina acrílica 
termopolimerizável e 
dentes de estoque; 
→ Tem toda a extensão 
de uma prótese total; 
→ Os implantes deverão 
estar instalados na crista 
do rebordo. 
 
* A coroa pode ser 
cimentada ou ainda 
parafusada no pilar 
protético. 
 
 
9 
 
PRESERVAÇÃO DE ALVÉOLO: 
- PRF (Plasma rico em fibrina); 
- PTFE (membranas não 
reabsorvíveis, tipo plastico); 
- Substituto ósseo e membrana de 
colágeno; 
- Implante imediato; 
- Reconstrução com prótese 
(pôntico).

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