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MODELO HABEAS CORPUS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DE UMA DAS SEÇÕES CRIMINAIS DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – SÃO PAULO.
NOME, brasileiro, solteiro, estudante, portador da cédula de identidade R.G. Nº XXX, inscrito no CPF/MF nº XXXX, residente e domiciliado na rua X, nº XX, BAIRRO, CIDADE – SP, CEP XXXX, vem respeitosamente perante Vossa Senhoria, com fulcro no artigo 5º LXVIII da Constituição da República Federativa do Brasil e artigos 647 e seguintes do Código de Processo Penal, impetrar 
HABEAS CORPUS DE SOLTURA COM PEDIDO LIMINAR
Em favor de PAFÚNCIO DE SOUZA DA SILVA, brasileiro, casado, vendedor, portador da cédula de identidade RG sob o nº 12223223-x, inscrito no CPF/MF..., residente e domiciliado na Rua , nº, Bairro, Cidade – Estado, CEP..., constrangido ilegalmente por decisão da Juíza da 21ª Vara Criminal do foro xxxx da comarca de xxxx, nos autos do processo xxxxx, quando indeferiu sem causa a liberdade provisória de direito do paciente, o que motiva a impetração do presente writ, pelas razões e fundamentos que seguem.
DO DIREITO À LIBERDADE PROVISÓRIA E DO EXCESSO DE PRAZO
O Paciente está sendo processado nos autos do processo nº 12345.47.2016.8.26.0050 que tramita perante a 21ª Vara Criminal xxx de xxxx, acusado como incurso no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06. 
Importante salientar que o Paciente foi preso em flagrante em 15/09/2016, no interior de sua residência, portando cinco gramas de cannabis Sativa e se encontra com sua liberdade privada desde então, visto que em audiência de custódia, o magistrado além de negar o pedido de liberdade provisória, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, com o seguinte fundamento:
“Estando presentes os elementos do art. 312 do CPP, especialmente a garantia da Ordem Pública, uma vez que em liberdade é certo que o indiciado voltará a traficar droga. Considerando a gravidade do delito, que causa desassossego na sociedade, especialmente em grandes cidades como São Paulo, nego pedido liberatório formulado pela Defensoria Pública e converto a prisão em flagrante empreventiva” (g.n.)
Ora Excelência, com a vênia, mas tal fundamentação não deve prosperar, visto que o magistrado não tem condições algumas de prever conduta futura e incerta do paciente, sendo nítida que o indeferimento da liberdade provisória é descabido, uma vez fundamentado sem amparo fático, mas meramente imaginativo, especulatório, quando fundamenta sua decisão alegando que o paciente voltaria a cometer crime. 
A prisão preventiva deve decretada para garantir a Ordem Pública, Ordem Econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da Lei Penal, conforme já dispõe o artigo 312 do Código de Processo Penal. 
Não se vislumbra ao presente caso qualquer iminência de violação à Ordem Pública, econômica, outro requisito autorizador da decretação da prisão preventiva, não devendo esta ser mantida.
Isto, pois, o paciente é primário; não tem antecedentes criminais; possui residência fixa, conforme indicado na qualificação; é vendedor das Casas Bahia na loja localizada na cidade de São Caetano do Sul, sendo nítida a sua renda lícita. 
É certo que o paciente estava portando droga, não comerciando. Nesse sentido, vale ressaltar que o crime de porte de drogas não incorre em pena privativa de liberdade, conforme artigo 38 da Lei de Drogas.
Assim, ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, conforme artigo 321 do Código de Processo Penal. 
Além disso, de acordo com o já informado, o paciente, se encontra preso desde 15/09/2016 até a presente data, havendo nítido excesso de prazo na formação da culpa, haja vista que nem audiência de julgamento foi designada, não tendo prazo para que o paciente tenha sua liberdade de volta.
A liberdade é regra e a prisão é exceção, violar este preceito fundamental é violar direito fundamental, disposto no artigo 5º LXVI da Constituição Federal. 
Com isso, tem se por certo que este Egrégio Tribunal haverá de conceder a Ordem de Habeas Corpus expedindo alvará de soltura em seu favor. 
DA LIMINAR
Há presente no caso em tela os subsídios para a concessão da Ordem em caráter liminar, isto é, o periculum libertatis e o fumus comissi delicti, haja vista que o paciente se encontra com sua liberdade privada ilegalmente. 
Assim, a decisão da concessão da ordem deve ser deferido em caráter liminar. 
DOS PEDIDOS
Ex positis, requer:
A) a oitiva da Procuradoria de Justiça na condição de "custos legis", para que apresente parecer;
B) a requisição de informações ao Juiz da ... Vara Criminal da Comarca de ..., apontado como autoridade coatora;
C) De forma liminar, a concessão da ordem de habeas corpus, e consequente expedição de alvará de soltura, devendo ao final, ser convertido em decisão definitiva
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local... data...
NOME PETICIONANTE
CPF XXXX

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