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CCJ0003-WL-PA-09-Introdução ao Estudo do Direito-15782

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			 Plano de Aula: 9 - Introdução ao Estudo do Direito 
			 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
			
		
		
			Título
			9 - Introdução ao Estudo do Direito 
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				2
			
			Número de Semana de Aula
			
				9
			
 
 Tema
		 A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro
		
		 Objetivos
		 Compreender a importância da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro como importante instrumento que regula a vigência, a validade, a eficácia, a aplicação, a interpretação e a revogação de normas no direito brasileiro;
• Introduzir para o aluno a concepção de validade normativa à luz da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro;
• Discorrer sobre o processo de vigência legislativa;
• Introduzir o conhecimento acerca da vacatio legis e repristinação no ordenamento jurídico pátrio;
• Conceber o ordenamento jurídico como um sistema que doutrinariamente pode ser concebido como fechado ou aberto;
• Compreender o conceito de direito intertemporal;
• Estabelecer a distinção entre retroatividade e irretroatividade das leis no tempo;
• Aplicar os princípios possibilitadores da resolução dos conflitos de leis no tempo.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 1. A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro
1.1. A importância da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro;
1.2. Princípio da obrigatoriedade e da continuidade das leis;
1.3. Vigência da lei e conhecimento da lei.
1.4. Revogação da lei
1.4.1. Ab-rogação;
1.4.2. Derrogação.
1.5. Repristinação no ordenamento jurídico brasileiro.
 
2. Direito intertemporal no contexto da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro e da Constituição brasileira
2.1. A questão da retroatividade, irretroatividade e ultratividade das leis;
2.2. Obstáculos constitucionais à retroatividade da lei nova:
2.2.1. Ato Jurídico Perfeito;
2.2.2. Direito Adquirido (doutrinas de Gabba, Roubier e Lassalle);
2.2.3. Coisa Julgada.
2.3. Leis temporárias e perpétuas, comuns e especiais.
 
Referências bibliográficas:
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 8530928407
 
Nome do capítulo: Capítulo XXIV – A eficácia da lei no tempo e no espaço
N. de páginas do capítulo: 11
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber:
 
Caso Concreto 
Revogação das leis
Carmen Verônica leu na coluna Novidades do Direito, da Revista Jurídica de Natal/RN, que a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) foi elaborada, promulgada e publicada  com o objetivo de sanar problemas de repercussão social, como foi o caso do sequestro do publicitário Roberto Medina, no Rio de Janeiro, e o assassinato da atriz Daniela Perez. A seguir, ocorreram as chacinas da Candelária e de Vigário Geral, quando foi acrescentado o homicídio a esses crimes chamados hediondos, através da Lei 8.930/ 94. Com esse nascimento tumultuado, em 1998, quando aconteceu o problema das “pílulas de farinha�  (caso Microvlar), que agitou a opinião pública, a mesma lei foi novamente alterada com a inclusão, no rol dos crimes hediondos,  de “falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais�. 
Sobre o assunto Comércio Exterior, Carmen leu a seguinte publicação: O Decreto nº 6.454, de 12 de maio de 2008, dá nova redação ao inciso III do art. 445 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.
Após a leitura do texto acima, responda:
·   Estes acréscimos colocados na Lei de crimes hediondos são uma forma de revogação? Quais as formas de revogação existentes?
·   Como ocorre a revogação de uma lei? Costume revoga a lei? Justifique sua resposta.
·   O Decreto nº 6.454/2008 revogou o Decreto 4.543/2002?
 
Caso Concreto 
A questão da retroatividade e da irretroatividade das leis.
A Constituição Federal de 1988 dispõe que a irretroatividade da lei é regra no nosso sistema jurídico, mas ao mesmo tempo admite uma exceção, pois, de acordo com o artigo 5º, XL, da Constituição Federal, a lei penal não retroagirá, salvo para benefício do réu. 
 
Responda as perguntas a seguir:
a)   Dedé Bagana, elemento de alta periculosidade na cidade de Macapá-AP,  foi preso em flagrante por estar cometendo  ato tido como delituoso pela legislação em vigor; obteve sua liberdade provisória sob o amparo de lei que, depois, vem a ser derrogada por outra que impede a concessão desse benefício.  
b)   Poderá a nova lei prejudicar a situação que tinha sido concedida a Dedé sob a lei anterior?  Por quê? 
 
E como ficaria a situação de Dedé Bagana se ele estivesse preso sob determinadas condições impostas pela lei, e que uma lei nova considere que tais condições não impedem a libertação provisória? Justifique.
 
QUESTÃO OBJETIVA 1
(OAB MG) Quanto ao direito intertemporal, em matéria civil, é CORRETO afirmar: 
a)   salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 30 (trinta) dias depois de oficialmente publicada; 
b)   se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à correção, o prazo de sua entrada em vigor começará a correr da data dessa sua nova publicação;
c)   mesmo perdendo a vigência a lei revogadora, em nenhuma hipótese será restaurada a lei revogada por ela anteriormente; 
d)   a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior.
 
Questão Objetiva 2
A Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobre arbitragem, em seu artigo 44, estabeleceu: “ficam revogados os artigos 1037 a 1048 da Lei 3071, de 1º  de janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os artigos 101 e 1072 a 1102 da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil�. 
 
Neste caso, é possível dizer então que ocorreu: (Justifique)
a)   revogação tácita;
b)   ab-rogação expressa;
c)   derrogação expressa;
d)   repristinação.

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