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Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Odontologia Área de Odontologia Preventiva e Social Unidade de Saúde Humana 2 EDUCAÇÃO EM SAÚDE Prof. Renata Prata C. B. Rodrigues PROCESSO DE EDUCAÇÃO / COMUNICAÇÃO O QUE? MENSAGEM COMO? MÉTODOS (CANAL) A QUEM? RECEPTOR QUEM? TRANSMISSOR 1- O QUE DEVE SER COMUNICADO? MENSAGEM Importância da Saúde Bucal X Geral O que Acontece Quando Não Cuidamos O que é Cárie - Como Prevenir Higiene Oral – Escovação, Fio Dental Flúor Hábitos alimentares Freqüência ao Dentista Hábitos Indesejáveis 2- COMO DEVE SER COMUNICADO? CANAL DE COMUNICAÇÃO Métodos: palestras, reuniões, trabalho grupo, impressos, folhetos, cartilhas, slides, vídeo, cartazes, murais, flanelógrafos, teatro, fantoches, músicas, macromodelos. 3- A QUEM É DIRIGIDA? RECEPTOR A todos os cidadãos – Universalização Gestante Primeira Infância pré-escolar Escolar Adolescente Adulto Idoso Todos os outros grupos 4- QUEM DEVE FAZER A COMUNICAÇÃO? TRANSMISSOR Programas Multidisciplinares, Outros profissionais Agentes Multiplicadores Diretores, Professores e Pais, Agentes comunitários CCirurgião-dentista Formador de Agentes de Saúde FATORES BÁSICOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA - Saber o que deve ser comunicado, -Listar quais os conhecimentos e práticas a serem adotados pelos indivíduos, - Escolher o meio mais adequado à comunicação da mensagem. FATORES BÁSICOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 2- RESULTADO VISADO Definição precisa do que se espera alcançar Permitirá avaliação posterior FATORES BÁSICOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 3- ADEQUAÇÃO DO CONTEÚDO AO NÍVEL DA CLIENTELA E MEIOS UTILIZADOS Condicionantes sócio-econômico-cultural Adequar simbologia, linguagem ao utilizar recursos visuais, áudio, escritos FATORES BÁSICOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 4- BLOQUEIO À COMUNICAÇÃO (BARREIRAS) Importante eliminá-lo. Podem provocar bloqueios: - superstição, crença, religião, tradição, costumes - miserabilidade, idioma, analfabetismo - falta de recursos materiais FATORES BÁSICOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 5- AVALIAÇÃO Realizada por meios dos resultados obtidos Verificar se os objetivos foram cumpridos com eficácia e eficiência Avalia os métodos utilizados para, se necessário, propor mudanças de estratégia no mesmo ou futuros programas O QUE? (MENSAGEM) COMO? (CANAL) 3- BLOQUEIO COMUNICAÇÃO A QUEM? (RECEPTOR) 4- RESULTADO 5- AVALIAÇÃO RETRO INFORMAÇÃO 1- IDENTIFICAÇÃO PROBLEMA 2- ADEQUAÇÃO CONTEÚDO QUEM? (TRANSMISSOR) INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1 - Título 1.2 - Órgão ou unidade ao qual está vinculado o projeto 1.3 - Responsáveis pelo desenvolvimento do projeto(nome dos membros do grupo e do professor responsável) 1.4 – Época prevista para início e término 1.5 - Local onde será desenvolvido (área física) 1.6 – Diagnóstico da área (sócio-econômico) INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 2 - JUSTIFICATIVA Descrever o problema da intervenção nos seus aspectos epidemiológicos, operacionais e organizacionais, ressaltando a distância entre a realidade encontrada e a situação desejada INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 3- OBJETIVOS 3.1 – Geral – o que pretende alcançar com o desenvolvimento do projeto 3.2 – Específico – definição operacional dos resultados que se espera com a implantação do projeto INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 4- ESTRATÉGIA OPERACIONAL (o que? como? ) - Metodologia Procedimentos a serem adotados no desenvolvimento do projeto tendo em vista os objetivos propostos INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 5 – RECURSOS ENVOLVIDOS ( quem?) Recursos materiais, humanos e financeiros necessários Equipamento e material permanente Material de consumo Remuneração de serviços pessoais Outros serviços e encargos INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 6 - CRONOGRAMA Visita inicial ao local Reunião com recursos humanos Supervisão Avaliação INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 7- AVALIAÇÃO Estabelecer os meios que se empregará para avaliar o projeto quanto: • aos resultados obtidos, • aos desvios que ocorrem em relação ao planejamento, suas causas e como corrigi-los •Ex: Relatórios de atividades, reuniões em equipe, mapas estatísticos EDUCAÇÃO EM SAÚDE NOS DIFERENTES GRUPOS ETÁRIOS GESTAÇÃO Mulher psicologicamente receptiva a novos conhecimentos e mudanças de padrões que terão influência no desenvolvimento e saúde do bebê Assistência Integral à mulher Equipe de Pré Natal BASTOS, PERES, RAMIRES, 2003 Orientar quanto aos hábitos de vida: Dieta/Nutrição Atividades físicas Vestuário Esporte Higiene Laser Profilaxia, diagnóstico e tratamento da patologia própria da gravidez GESTAÇÃO •Crescimento rápido em peso e tamanho •Crescente coordenação sensoriomotora e neuromuscular •Interação social rudimentar •Explora o mundo físico manipulando objetos •Desenvolvem comunicação pré verbal •Imita comportamentos de outras pessoas BASTOS, PERES, RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS •Mãe educada antes do nascimento •Dieta balanceada •Higiene bucal agradável e carinhosa •Escova – imagem de estímulo lúdica •Exemplo da mãe sobre o filho CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS Bebês Educação em Saúde Bucal Orientação às Mães •Janela da infectividade •Conhecimento da mãe como suporte para a saúde do filho •Aleitamento Materno – Físico e emocional •Desmame? BASTOS, PERES, RAMIRES, 2003 Bebês Educação em Saúde Bucal Orientação às Mães •Placa x Higiene bucal •Dentição decídua •Cárie X Higiene bucal •Cárie de Mamadeira •Controle da dieta •Controle do uso de dentifrício •Hábitos inadequados •Medicamentos BASTOS, PERES, RAMIRES, 2003 •Crescimento rápido em peso e tamanho •Crescente coordenação sensoriomotora e neuromuscular •Tem consciência da existência de seres vivo X seres inanimados e familiares X estranhos •Ajustam-se às exigências dos adultos quanto alimentação, higiene •Desenvolvem comunicação verbal •Interação com crianças da mesma idade CRIANÇAS DE 2 A 4 ANOS •Estimular o uso da escova de dente através de atividade lúdica •Abordagem rápida - 20minutos •“Faz de conta” no mundo dos adultos para HIGIENIZAÇÃO E ALIMENTAÇÃO •Ensinar conceitos sobre saúde bucal •Enfatizar o coletivo e a mãe, sempre dando exemplo das atividades de cuidados bucais BASTOS, PERES, RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 2 A 4 ANOS CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS •Concentração em período de tempo maior •Fisicamente independente e emocionalmente dependente •Capacidade de dedicar e aprender a compartilhar afeição •Sabe receber e obedecer ordens CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS •Identificam-se com o papel do próprio sexo •Ajusta-se ao desenvolvimento da capacidade muscular •Melhoram a linguagem e elaboram conceitos próprios embora não críticos do mundo BASTOS, PERES, RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS A EDUCAÇÃO INFANTIL DEVE: • Ser plena de brincadeiras • Levar ao domínio de habilidades • Despertar a imaginação • Estimular a cooperação e compreensão • Respeitar, explorar e ampliar os inúmeros saberes que toda criança possui quando chega à escola Apresentação e Dinâmica 1º DIA Reunião com pais e professores 2º DIA Higiene Geral 3º DIA Confecção de Material Pedagógico 4º DIA Confecção de Material Pedagógico e Ensaio5º DIA Conhecendo a boca e Músicas6º DIA Escovação, CPOD e Índice de Placa7º DIA Pré Escolar ( 4 a 6 anos) Teatro Filme e Música com Fantoches8º DIA Avaliação do Projeto9º DIA •Domina movimentos finos •Troca afetos •Menor egocentrismo •Evolui na socialização •Estabelece e gosta de viver em grupo •Aprendem novas formase regras •Torna mais realista o estudo e o mundo físico •Estrutura a realidade pela razão •Compreendem as relações causais reais •Linguagem como forma de pensamento •Capazes de reflexão crítica- Leitura e escrita BASTOS, PERES & RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 6 A 9 ANOS EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE 6 A 9 ANOS •Orientar de forma direta – na criança •Técnica circular para escovação •Educador demonstrar interesse por ele •Valorizar o desempenho •Trabalhar em grupo – Gincanas etc. •Reforçar a importância da limpeza dos dentes- Fio Dental •Usar RAV com personagens atuais •Revistas, desenhos, pinturas, histórias- Gibi BASTOS, PERES & RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 9 A 12 ANOS •Mobilidade motora grossa e fina •Relações afetivas mais profundas e duradouras •Entendem o mundo do adulto •Grandes conquistas na socialização •Concentram se ao trabalhar sozinho •Colaboram em atividade de grupo •Desenvolvem o entendimento para explicação científica BASTOS, PERES & RAMIRES, 2003 EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE 9 A 12 ANOS •Por que da higienização •Importância da manutenção da saúde •Usar evidenciadores,fio dental, dieta x saúde, açúcar x saúde, placa bacteriana •Compreensão da linguagem científica •RAV – Filme, slides, história em quadrinhos, palestras curtas – 30’ BASTOS, PERES & RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 12 A 15 ANOS •Crescimento turbulento •Desequilíbrio bioquímico •Aumento do controle motor e força física •Libertam-se dos adultos e assume “EU” como digno de amor •Comportamento de código do grupo •Linguagem mais complexa BASTOS, PERES & RAMIRES, 2003 EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE 12 A 15 ANOS •Trabalho com auto estima •Linguagem própria •Orientar sobre higiene, saúde, doenças •Deixar que optem •Usar Evidenciador •Trabalho com desafio e responsabilidade do adolescente •Filme, slides e palestras rápidas –30’ BASTOS, PERES & RAMIRES, 2003 CRIANÇAS DE 15 A 18 ANOS •Tem características adultas e afirmam-se como tal •Constroem um laço afetivo forte e recíproco com indivíduo do sexo oposto •Assumem atitudes críticas em relação a códigos morais •Mostram-se responsáveis pelas soluções adotadas •Formulam um sistema de crenças e valores EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE 15 A 18 ANOS •Trabalhar com a auto-estima •Chamar atenção para a auto-responsabilidade com a sua saúde •Trabalhar com a aparência e reforçar as informações e os valores sobre higiene, saúde, dieta inteligente do açúcar e saúde bucal •Recursos mais indicados são os audiovisuais, as demonstrações práticas e as palestras rápidas. . ADULTOS •Já tem conceitos próprios e internalizados •Difícil modificação de conceitos devido a experiência anterior •Sabe do hábito nocivo, mas se nega a mudar o comportamento BASTOS, PERES & RAMIRES,2003 ADULTOS ADULTOS •Em reuniões os adultos devem ser encorajados a ter cuidados consigo e com os familiares •Elogiar, encorajar e dizer o quanto são importantes para ajudar no controle das doenças bucais de si e da família • AUTO ESTIMA IDOSOS A população brasileira em 2025, será mais de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos, tornando a 6ª população mais idosa do mundo. FRARE e col., 1997; PARANJA e GUZZO, 2000 Característica do IDOSO Funcionalmente Independente Parcialmente Dependente Totalmente Dependente Cuidador PEREIRA, 2003 Doenças Sistêmicas •Arteriosclerose •Disturbio Gastrointestinais •Disturbio Respiratório •Anemias •Doenças do Sistema Nervoso Central •Diabetes •Doenças Geniturinárias •Hipertensão PEREIRA,2003 Educação em Saúde Bucal •Orientação para Cuidadores •Cuidado com próteses •Necessidade em ser auxiliado na higiene bucal e ao alimentar-se
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