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Fármacos que atuam no sangue

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Farmacologia 2 
1 
 
Fármacos que atuam no sangue 
A partir do momento em que os fármacos 
atuam no sangue, pode-se ter efeito 
anticoagulantes, antiplaquetários, 
trombolíticos e antifribinolíticos 
Os fármacos que atuam no sangue são 
compostos por 4 grupos: anticoagulantes, 
antiplaquetários, trombolíticos e 
antifribinoliticos 
O objetivo principal é diminuir a formação de 
um coágulo 
Heparina – anticoagulante – uso hospitalar – 
permite uso subcutâneo 
O covid leva a uma resposta inflamatória 
super significativa que aumenta o risco de 
trombos, logo os fármacos que atuam no 
sangue passaram a ganhar mais destaque 
o Fármacos que previnem: 
anticoagulantes e antiplaquetários 
o Fármacos que levam a lise do trombo: 
trombolíticos 
o Fármacos que reduzem o 
sangramento em excesso: 
antifribinoliticos 
 
Hemostasia e Aterotrombose 
A Aterotrombose (ou própria trombose) e 
suas complicações correspondem hoje à 
principal causa de mortalidade no mundo 
todo, e sua incidência encontra-se em franca 
expansão 
o Doença arterial coronariana (DAC), 
cujas principais manifestações são a 
angina instável e o infarto agudo do 
miocárdio 
o Acidente vascular encefálico 
isquêmico (AVEI) 
o Doença arterial obstrutiva periférica 
(DAOP) ou embolia 
Hemostasia: refere-se ao conjunto de 
mecanismos pelo quais se mantem o sangue 
fluido dentro do vaso, sem coagular 
(trombose) nem extravasar (hemorragia); 
envolve participação de plaquetas e fatores 
de coagulação que juntos trabalham para 
evitar a formação de trombose e de 
sangramento 
O extravasamento do sangue acontece 
mediante um corte e o seu primeiro processo 
para estancamento chama-se de: 
participação plaquetária; as plaquetas são as 
primeiras moléculas que buscam fazer uma 
rede que evite o extravasamento 
Depois das plaquetas, o segundo processo 
chama-se de fatores de coagulação; que 
atuam no estancamento do sangramento 
• Hemostasia primária: agregação 
plaquetária – estanca o sangramento 
• Hemostasia secundária: 
anticoagulantes - evita o 
ressangramento 
Fármacos que atuam no sangue 
• Anticoagulantes – atuam na segunda 
etapa 
• Antiplaquetários – atuam na primeira 
etapa 
• Trombolíticos – promovem a lise do 
trombo 
• Antifribinolíticos – visam o 
estancamento do sangramento 
As doenças cardiovasculares são 
multifatoriais, no qual quanto maior o nível de 
colesterol, maior as chances de doenças 
Usos clínicos dos anticoagulantes e 
antiplaquetários 
o Profilaxia do tromboembolismo venoso 
em doentes submetidos a cirurgia 
ortopédica do membro inferior 
o Profilaxia de doenças 
cardiovasculares 
o Cirurgia abdominal 
o Doentes imobilizados por doença 
aguda 
Farmacologia 2 
2 
 
o Embolia pulmonar 
o Angina instável 
o Pacientes com fibrilação atrial 
o Uso de próteses valvares 
o Doente imobilizados por doença 
aguda 
Anticoagulantes e antiplaquetários são 
fármacos que evitam a coagulação e a 
agregação plaquetária, na verdade, evitam a 
maior ocorrência da coagulação e da 
agregação 
A aspirina é o principal fármaco utilizado na 
clínica que inibe irreversivelmente o uso do 
tormboxano-A2 
Fármacos 
Anticoagulantes: heparina de alto peso 
molecular (não fracionada) – é o protocolo de 
covid; heparina de baixo peso molecular 
(HBPM); antagonistas de vitamina K; 
inibidores direitos de trombina e inibidores do 
fator XA 
o Os anticoagulantes atuam nos fatores 
de coagulação ou interferindo na 
cascata de coagulação (hemostasia 
secundária) 
o A heparina se liga a um mediador, a 
trombina, e impede a ação da 
trombina 
o A heparina de baixo peso molecular é 
o fármaco de menor risco de 
sangramento 
o A vitamina K é um precursor, logo ao 
se bloquear, têm-se efeito 
anticoagulante 
o Inibidores diretos de trombina: 
varfarina – mais utilizado por ser mais 
ace$$ível 
o Inibidores de fator Xa: é inibidor de um 
fator de coagulação – hoje em dia 
apresenta o melhor fármaco de classe 
terapêutica, mas é muito caro 
Antiplaquetários: salicilatos (AAS); inibidores 
de ADP; inibidores da glicoproteína IIb / IIIA e 
inibidores da fosfodiesterase 
Trombolíticos: estreptoquinase; uroquinase; 
alteplase; reteplase; tenecteplase – esses 
fármacos só são utilizados em casos 
específicos 
Antifribinolíticos; ácido tranexâmico; 
aprotinina; ácido aminocaproico; nafamostato 
 
Fármacos e vias de administração 
 
Via oral: varfarina (baixo custo e eficaz, mas 
sofre muitas alterações medicamentosas 
com alimentos e medicamentos); 
dabigatrana; rivaroxabana; apixabana e 
betrixabana (representam a segunda escolha 
de fármaco na impossibilidade do uso da 
varfarina) – via de escolha terapêutica 
clássica 
Via subcutânea: heparina; bivalirudina; 
argatrobano; desirudina; fondaparinux e 
danaparoide – é interessante nos casos em 
que a via oral não está viável 
Via intravenosa: heparina (não fracionada); 
enoxaparina (heparina fracionada); 
dalteparina e danaparoide – são de escolha 
hospitalar 
Via tópica: heparina 
Farmacologia 2 
3 
 
Os fármacos que são inibidores do fator Xa 
ainda não são muito utilizados devido ao seu 
alto custo 
Em caso de máxima resposta induzida pela 
heparina, utiliza-se a protamina (antidoto que 
irá neutralizar) 
Anti-agregante e vias de administração 
 
Via oral: ácido acetilsalicílico; clopidogrel, 
prasurgrel, ticlodipina, ticagrelor; dipiridamol 
e Cilostazol 
o Fármaco que apresenta interação com 
o clopidogrel: omeprazol – porque o 
clopidogrel é um pró-fármaco cuja 
administração concomitante ao 
omeprazol provoca inibição da sua 
ativação 
Via intravenosa: abciximabe, epifibatide, 
tirofiban; dipiridamol 
Em caso da impossibilidade do uso do AAS, 
a varfarina ganha destaque na clínica 
Se o paciente estiver internado sem 
condições de receber medicação via IV, faz-
se a utilização enoxaparina 
o Receptor de ADP é um receptor 
presente na superfície de plaquetas, 
no qual a associação entre esses 
receptores leva a formação de 
plaquetas 
o A fosfodiesterase inibe a formação do 
AMP ciclo 
Trombolíticos e vias de administração 
 
São fármacos de apenas uso de via 
intravenoso 
Antifribinolíticos e vias de administração 
são mais utilizados em casos específicos, 
como sangramentos excessivos pós 
cirurgias, traumas, consultórios 
odontológicos, pacientes com hemofilia, 
intoxicação 
• Via Oral: ácido tranexâmico e ácido 
aminocaproico 
A via intravenosa é mais utilizada e 
representada pelos fármacos aprotinina e 
nafamostato 
• Via intramuscular: fitomenadiona 
Resumindo os fármacos 
As heparinas de baixo peso molecular 
(HBPM): 
o São mais seguras já que é possível se 
fazer o cálculo da dosagem pelo peso 
o Prologam o TTPA 
o São igualmente efetivas quando 
comparadas com as heparinas não 
fracionadas 
o Estão relacionados com a inibição do 
fator Xa 
o Os fármacos são a: enoxaparina e 
delteparina 
o Inibem a trombose por inibirem a 
formação e a atividade do fator Xa, o 
que leva a um aumento da 
antitrombina III, diminuindo a formação 
da trombina (atua de forma mais 
seletiva) 
o Apresentam a vantagem de serem 
mais administrados de acordo com o 
peso do paciente 
Farmacologia 2 
4 
 
o Utilizados em caso de tromboprofilaxia 
em cirurgias, prevenção de TVP e 
trombose pulmonar 
Em caso de uso agudo: 
• Heparina não fracionada de alto peso 
muscular (EV/SC); utilizada nos casos 
de: 
 Angina instável 
 IAM 
 Trombose venosa 
 Embolia pulmonar 
Uso a longo prazo: finalidade profilática 
• Varfarina (VO) 
• Heparina de baixo peso molecular 
(SC) 
 Para pacientes classificados com 
embolia pulmonar aguda de baixo 
risco de mortalidade, o tratamento 
domiciliar com HBPM associado com 
varfarina é seguro 
 Em pacientes com TVP, recomenda-
se a anticoagulação oral com varfarina 
por, pelo menos, trêsmeses 
 Varfarina não deve ser usada na 
gravidez, optar por heparina 
A varfarina não representa a melhor escolha 
terapêutica, entretanto, os outros fármacos 
são muito mais caros o que dificulta o acesso 
a população 
01. Anticoagulantes 
Anticoagulantes são considerados drogas de 
alta vigilância devido ao alto risco a 
segurança do paciente 
Os fármacos que atuam no sangue estão 
cada vez mais em destaque devido ao 
COVID e as doenças cardiovasculares 
A heparina, varfarina e rivaroxabana são os 
anticoagulantes mais comuns classificados 
em injetáveis e via oral 
Os anticoagulantes devem ser usados por 
pessoas: 
o Que tem maior risco de desenvolver 
um trombo, como aquelas com 
arritmias cardíacas ou que usam 
próteses em valva cardíaca 
o Também são usados para eliminar um 
trombo que já se formou, como em 
casos de pessoas com trombose, 
embolia pulmonar ou infarto (uma vez 
que diminuem a capacidade do 
sangue para coagular, diluindo o 
coágulo e evitando que se formem 
novos coágulos em outros locais do 
corpo) 
 
Anticoagulantes injetáveis 
Heparina ou fondaparinux, são administrados 
por via intravenosa ou subcutânea 
Estes medicamentos são geralmente usados 
para prevenir o agravamento da doença 
tromboembólica venosa em pessoas: 
• Foram submetidas a cirurgias 
• Apresentam mobilidade reduzida 
• Fazem hemodiálise 
• Tratamento do infarto agudo do 
miocárdio 
A heparina também pode ser usada em 
gestantes, para a prevenção de trombose, 
pois não interfere na formação do bebê 
A heparina tem uma ação muito mais rápida 
quando comparada com a varfarina oral e 
pode ser feita em associação até que os 
exames de coagulação, como INR e TPAE, 
evidenciem que o sangue está de fato na 
faixa de anticoagulação 
o Quando o sangue atingir a faixa de 
anticoagulação (INR entre 2,5 e 3,5) 
Farmacologia 2 
5 
 
suspende-se o injetável, deixando 
apenas o comprimido oral 
Anticoagulantes por via oral 
 
No caso dos inibidores da vitamina K, o 
controle da coagulação normalmente deve 
ser feito uma vez por mês ou de acordo com 
a indicação médica 
 
Os anticoagulantes são capazes de substituir 
a varfarina e não necessitam de correção 
pelo INR; estas não precisam ser iniciadas 
com as injetáveis, porém deve-se ter cuidado 
na presença de alguns fatores como doença 
renal, idade, peso e ainda possuem alto 
custo 
Varfarina x Rivaroxabana 
A varfarina é um anticoagulante (antagonista 
de vitamina K) – não representa a melhor 
opção terapêutica, entretanto, os outros 
fármacos são muitos mais caros o que 
dificulta o acesso a população 
• A varfarina é um anticoagulante que 
apresenta maior interação com os 
alimentos e exige cuidados com a 
ingesta de vegetais de cores verdes 
escuro por serem riscos em vitamina K 
A rivaroxabana é um anticoagulante (inibidor 
do fator Xa) 
 
Varfarina apresenta interação 
medicamentosa, interação com alimentos, 
apresentam maior risco de hemorragia e 
maior necessidade de monitoração de INR 
Cuidados de Enfermagem com os 
Anticoagulantes 
Razão de normalização internacional 
(INR/RNI) – o tempo do paciente dividido 
pelo tempo do controle 
• A dose de anticoagulante acompanha 
o INR 
• Normalmente o INR fica entre 1,0 e 
1,4 
• Quanto maior o INR, mais fino se 
encontra o sangue 
• Por exemplo, na profilaxia de 
trombose venosa, no tratamento de 
trombose venosa e no tratamento de 
embolia pulmonar deve-se tentar 
alcançar um INR de 2 a 3 
• Pacientes que possuem prótese 
cardíaca devem receber doses de 
anticoagulante para atingir valores de 
INR maiores (2,5 – 4,0) 
Os profissionais de saúde devem: 
o Ajustar a dose de varfarina conforme o 
RNI 
o Avaliar e recomendar a profilaxia para 
tromboembolismo venoso 
Farmacologia 2 
6 
 
o Analisar as interações 
medicamentosas 
o Participar do planejamento da alta 
Cuidados de enfermagem com RNI 
elevado 
Condições de RNI elevado: 
o Uso de anticoagulante 
o Alteração da flora intestinal 
o Alimentação pouco equilibrada 
o Doenças no fígado 
o Deficiência de vitamina K 
o Problemas de coagulação, como 
hemofilia 
Medidas a serem tomadas: 
• Dose adicional de VK1 ( de 1 a 2 mg 
oral – lentamente) 
• Dependendo da urgência, administrar 
plasma frasco ou concentrado de 
protrombina 
• Considerar o uso de fator VIIIa 
recombinante como alternativa ao 
concentrado de protrombina 
• Se necessário repetir VK1 a cada 12 
horas 
Outros cuidados de enfermagem 
o Relatar ao médico e a equipe de 
enfermagem sempre que houver 
mudança na dieta ou no uso do 
medicamento para não desregular a 
ação do anticoagulante 
o Fazer exames de sangue regulamente 
para avaliar a espessura do sangue e 
evitar complicações, como 
hemorragias ou anemias 
o Evitar misturar dois tipos de 
anticoagulantes, exceto em casos de 
indicação médica 
o Prestar atenção a sinais de 
sangramento, como excesso de 
manchas na pele, sangramento de 
gengivas, sangue na urina ou nas 
fezes e, em caso de presença de 
algum deles, procurar algum médico 
o Alguns alimentos ricos em vitamina K 
reduzem a ação de certos 
anticoagulantes, como a varfarina, 
devendo-se ter cuidados no seu 
consumo (se necessário, ajustar a 
dose mas não mexer na alimentação) 
Remédios caseiros que não devem ser 
usados com os anticoagulantes e anti-
agregante 
• Alho 
• Ginkgo bilona 
• Gilseng 
• Sálvia vermelha 
• Guaco 
• Dong quai ou angélica chinesa 
• Castanha da índia 
• Boldo 
• Guaraná 
• Arnica 
Todos esses compostos vegetais 
apresentam mediadores metabólicos 
coagulantes em sua composição e por isso 
devem estar ausentes em pacientes usuários 
de anticoagulantes ou anti-agregante 
02. Antiplaquetários 
 
Os inibidores de ADP são pro-fármacos que 
perdem um pouco da sua garantia 
Uso clínico: 
o Angina de peito instável (dor no peito 
causado pela má circulação de 
sangue nas artérias coronárias) 
o Infarto agudo do miocárdio 
o Redução do risco de novo infarto em 
doentes que já sofreram infarto 
(prevenção de reinfarto) 
Farmacologia 2 
7 
 
o Após cirurgias ou outras intervenções 
nas artérias, como cirurgia de ponte 
de safena 
o Para evitar a ocorrência de distúrbios 
transitórios da circulação cerebelo, 
como ataque de isquemia cerebral 
transitório, e de infarto cerebral após 
as primeiras manifestações (paralisia 
transitória da face ou dos músculos 
dos braços ou perda transitória da 
visão) 
Cuidados de enfermagem nos 
antiplaquetários 
• Fazer contagem de plaquetas para 
acompanhar a eficácia do fármaco 
• Acompanhar o tempo de 
sangramentos 
• Cuidado em pacientes com 
Insuficiência hepática e renal – 
suspender antes de cirurgias 
Contraindicações: 
o Hipersensibilidade conhecida como 
urticaria, broncoespasmo ou anafilaxia 
o Úlcera péptica ativa 
o Discrasias sanguíneas 
o Hepatopatia grave 
 
03. Trombolíticos 
São classificados em duas gerações que 
estão relacionados com a estrutura química 
dos fármacos e não com a potência ou 
eficácia 
Primeira geração: 
• Estreptoquinase IV 
• Uroquinase IV 
Segunda geração: 
o Alteplase IV 
o Reteplase IV 
o Tenecteplase IV 
Ativam o sistema fibronilitico endógeno: 
facilita mecanismos que farão a 
transformação de plasminogênio em 
plasmina 
A plasmina destrói coágulos de fibrina 
Os trombolíticos são utilizados nos em casos 
em que somente os anticoagulantes não são 
capazes de tratar a trombose venosa 
profunda ou quando o paciente desenvolve 
complicações graves como a embolia 
pulmonar extensa 
Geralmente, o tratamento com trombolíticos 
dura cerca de 7 dias e durante esse tempo, o 
paciente deve ficar internado no hospital para 
tomar injeções diretamente na veia e evitar 
esforços que possam provocar hemorragia 
Períodos de uso: 
o Infarto agudo do miocárdio (não usar 
mais que 12 horas) 
o Trombose venosa pulmonar(não mais 
que 14 dias) 
o Embolia pulmonar aguda 
o Trombose aguda e subaguda das 
artérias periféricas 
o Doença arterial obstrutiva crônica (não 
mais que 6 semanas) 
Cuidados de enfermagem com os 
trombolíticos 
No início do tratamento, pode ocorrer queda 
da pressão arterial, taquicardia ou 
bradicardia 
• Hemorragias no local da injeção e 
equimoses 
• Sangramento gastrointestinal ou 
urogenital 
• Epistaxe 
• Náuseas, diarreia, dor epigástrica e 
vômitos 
• Dores de cabeça e nas costas, dor 
muscular, calafrios ou aumento da 
temperatura bem como astenia e 
indisposição 
Farmacologia 2 
8 
 
• Elevações transitórias das 
transaminases séricas, bem como da 
bilirrubina 
• Hipotensão, distúrbios da frequência e 
do ritmo cardíaco 
• Desenvolvimento de anticorpos 
antistreptoquinase 
Não existe uma recomendação para 
utilização nos casos de embolia pulmonar 
o Essas drogas são feitas por via 
parenteral, em dose única, durante 7 
dias e as vezes divididas em intervalos 
de 20 minutos 
o Por existir uma probabilidade 
aumentada de resistência devido aos 
anticorpos antistreptoquinase, o 
retratamento com estreptoquinase ou 
produtos contendo estreptoquinase 
pode não ser eficaz se administrado 
por mais de 5 dias, em especial entre 
5 dias e 12 meses, após o tratamento 
inicial 
Tratamento concomitante com inibidores da 
ECA pode aumentar o risco de ocorrência de 
reação de hipersensibilidade 
Em complicações hemorrágicas graves, o 
tratamento com estreptoquinase deve ser 
interrompido imediatamente e um inibidor de 
proteinase, por exemplo aprotinina 
(antifibrinolítico) deve ser administrado, para 
inibir a fibrinólise 
 
Outros usos: 
• Adesão de tecido 
• Suporte para sutura 
• Hemostasia 
• Cuidado da ferida cirúrgica 
• Selagem de cavidades corporais e 
espaços subaracnóideas 
• Em cirurgias por by-pass de artéria 
coronariana, para evitar sangramento 
Os sinais de piora da trombose estão 
relacionados com a deslocação do coágulo 
das pernas para os pulmões e podem incluir 
dificuldade súbita para respirar, dor no peito, 
tonturas, desmaio ou tosse com sangue 
04. Quando o paciente apresenta estes 
sinais de piora, deve-se ir exatamente 
ao hospital ou chamar ajuda médica 
pelo 192 
Os sinais de melhora da trombose surge 
alguns dias após o início do tratamento e 
incluem a diminuição da vermelhidão e da 
dor; o inchaço da perna pode demorar 
algumas semanas até reduzir, podendo ser 
maior ao final do dia 
Em casos de cirurgias, só em casos mais 
graves de TVP ou quando não é possível 
diluir o coágulo com o uso de anticoagulantes 
ou trombolíticos 
 
04. Antifibrinolíticos 
Principais fármacos: 
• Ácido tranexâmico (transamin)- via 
intravenosa e via oral 
• Aprotinina – via intravenosa 
• Ácido amino caproico – via oral 
• Nafamostato 
Os antifribinolíticos impedem a ativação do 
plasminogênio em plasmina 
Usos clínicos dos antifribinoliticos: 
o Sangramento oral 
o Sangramento pós-extração dentária 
(hemofilia) 
o Dismenorreia 
o Epistaxes (sangramento nasal) em 
pacientes com hemofilia 
o Preparo de alguns procedimentos 
cirúrgicos em pacientes com 
coagulopatia hereditárias 
Efeitos colaterais: 
Farmacologia 2 
9 
 
• Náuseas, vômitos, dor epigástrica e 
diarreia 
Cuidados de enfermagem com os 
fibrinolíticos 
Ácido tranexâmico: inibe a lise de coágulos, 
(estanca o sangramento) inclusive daqueles 
intravasculares. Portanto, pacientes 
apresentando hematúria devem ser 
cuidadosamente acompanhados, devido ao 
risco de obstrução renal e das vias urinárias 
pelos coágulos 
Uso clínico secundário: 
o Ácido tranexâmico – utilizado no 
tratamento do Melasma, previne a 
pigmentação induzida por UV e produz 
o clareamento da pele 
o E inibe a síntese de melanina 
impedindo o aparecimento de novas 
manchas 
Vitamina K (fitomenadiona) 
• A vitamina K é uma solução injetável 
de vitamina K1 que é essencial para a 
formação dos chamados fatores de 
coagulação (protrombina, fatores VII, 
IX e X) 
• A carência de vitamina K1 leva a um 
aumento de hemorragias 
(sangramentos) 
• O efeito deste medicamento ocorre no 
mínimo de 1 a 2 horas após a 
aplicação e não se deve esperar um 
efeito imediato 
Uso clínicos: 
o O distúrbio de coagulação causados 
por falha na formação dos fatores II, 
VII, IX e X provocada pela deficiência 
da vitamina K 
o Na deficiência de protrombina induzida 
por cumarina ou derivados da 
indanediona 
o Como tratamento profilático e terapias 
de doenças hemorrágicas em recém-
nascidos 
Cuidados de enfermagem com a vitamina 
K1 
• O produto deve ser administrado 
profundamente por via intramuscular 
na região glútea 
• A administração de sangue total ou 
componentes terapêuticos também 
podem ser necessários se a 
hemorragia for grave 
• A fitomenadiona não atua contra a 
ação da heparina 
• Caso seja necessário intervenção 
cirúrgica e esteja tomando 
anticoagulantes cumarínicos 
(exemplo: varfarina), esta ação 
anticoagulante pode ser neutralizada 
pela fitomenadiona 
o Recomenda-se administrar heparina 
por via intravenosa em casos de 
recorrência de trombose durante a 
administração de fitomenadiona 
o A deficiência da resposta da vitamina 
k1 pode indicar que estão sendo 
tratadas outras condições não ligadas 
a vitamina K1 
o Dose única superior a 20 mg e dose 
total acima de 40 mg dificultam o 
reinício da terapêutica anticoagulante, 
sem oferecer qualquer vantagem 
o Reações severas de 
hipersensibilidade, incluindo reações 
alérgicas e morte tem sido descritas 
após administração por via parenteral 
Trombofilia x Gravidez 
• A trombofilia na gravidez caracteriza-
se pelo aumento do risco de formação 
de coágulos no sangue, que pode 
levar à ocorrência de uma trombose, 
avc ou embolia pulmonar 
• É mais frequente em mulheres que já 
sofreram abortos, tiveram eclampsia, 
Farmacologia 2 
10 
 
tenham idade superior a 35 anos, 
índice de massa corporal superior a 30 
e fumem de forma frequente 
• Enzimas do sangue responsáveis pela 
coagulação deixam de funcionar 
corretamente, o que pode acontecer 
devido a diversos fatores, incluindo a 
gestação 
A maioria dos casos de trombofilia na 
gravidez não leva ao aparecimento de sinais 
ou sintomas, mas algumas mulheres podem 
apresentar: 
o Inchaço de uma hora para a outra 
o Alterações na pele 
o Alterações no crescimento do bebê 
o Falta de ar ou dificuldade para 
respirar, o que pode indicar embolia 
pulmonar 
o Aumento da pressão arterial 
Então qual é o tratamento na 
trombofilia na gravidez? 
Heparina 
Tratamento da trombofilia na gravidez 
Administração de aspirina numa dose de 80 
a 100 mg/dia 
• Embora este medicamento seja 
contraindicado durante a gravidez, 
principalmente no último trimestre, os 
benefícios do seu uso superam os 
potenciais risco e, por isso, pode ser 
recomendado pelo médico 
• A heparina injetável como a 
enoxaparina, é um medicamento 
seguro porque não atravessa a 
barreira placentária 
• A enoxaparina deve ser administrada 
diariamente, por via subcutânea, 
podendo ser aplicada pela própria 
pessoa 
• O tratamento deve ser realizado 
mesmo após o parto, durante cerca de 
6 semanas 
Anticoncepcional orais e TVP 
O risco de induzir TVP fica de três a seis 
vezes maior ao tomar contraceptivo por via 
oral 
Hipóteses: 
o O estrogênio induz ao aumento de 
alguns fatores envolvidos na 
coagulação, como fator de von 
Willebrand, o fator VII e o fibrinogênio, 
o que pode levar a um quadro de 
hipercoagulabilidade sanguínea – o 
contraceptivo causa resistência as 
proteínas C-reativa que são 
anticoagulantes naturais do organismo 
o Também chamada de minipílulas, por 
conter apenas o hormônio 
progesterona (menor risco de 
coagulabilidade), costuma surgir na 
forma de desogestrel, linestrrenol ou 
noretisteronapor apresentarem menor 
risco 
o Adesivo transdérmico e anal 
apresentam maior risco 
o Anticoncepcionais injetáveis de 1 a 3 
meses de uso apresentam menor risco 
 
Os anticoncepcionais convencional são 
riscos em estrogênio, enquanto as minipílulas 
são mais riscas em progesteronas que 
apresenta menor risco de TVP

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