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Circulação fetal animal

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Circulação fetal 
Anatomia animal II Laura C. C. da Silva 
Estruturas cardíacas exclusivas do feto: 
• Ducto venoso: comunicação entre a veia umbilical esquerda e a veia cava 
inferior. Possibilitando a passagem direta do sangue oxigenado por dentro do 
fígado chegando ao coração. O ducto venoso se fecha após o fechamento da 
veia umbilical, e quando obliterado formará, no adulto, o ligamento venoso. 
• Forame oval: com o aumento do fluxo sanguíneo pulmonar e à perda do fluxo 
sanguíneo da veia umbilical, a pressão no átrio direito diminui, enquanto que a 
pressão no átrio esquerdo aumenta. Com isso, o sangue que entra no átrio 
esquerdo fecha funcionalmente o forame oval por pressionar a valva do forame 
oval contra o septo secundário. 
• Ducto arterial: esta ligação temporária entre o tronco pulmonar e o arco da 
aorta, se fecha quase que imediatamente após o nascimento através da 
contração de sua parede muscular. Essa contração é mediada pela bradicinina, 
uma substância vasoconstritora potente de músculo liso liberada pelos pulmões 
durante a insuflação inicial, porém acredita-se que a sua obliteração completa 
ocorra pela proliferação de sua túnica intima e leva cerca de 1 a 3 meses. No 
adulto, o ducto arterial dará origem ao ligamento arterioso. 
Desenvolvimento das veias associadas ao coração 
Três pares de veiam escoam-se a partir do seio venoso para o coração tubular 
de um embrião de quatro semanas: 
• Veias vitelínicas: sangue pouco oxigenado a partir do saco vitelino. A veia 
vitelínica esquerda regressa ao passo de que a esquerda participa do sistema 
portal-hepático. 
• Veias umbilicais: sangue oxigenado a partir do primórdio da placenta. Com o 
desenvolvimento do fígado, as veias umbilicais perdem suas conexões com o 
coração e desaguam no fígado. Com é a entrada de sangue oxigenado e 
necessita -se que esse oxigênio seja suficiente para todo o embrião, a veia 
umbilical desaparece na 7ª semana, assim como a porção entre o fígado e seio 
venoso da veia umbilical esquerda. Um grande ducto venoso é formado no 
interior do fígado e conecta a veia umbilical à veia cava inferior, gerando um 
atalho através do fígado que permite a passagem mais rápida de sangue 
oxigenado ao coração; Tal ducto fica entre os lobos esquerdo e direito do fígado 
e viram ligamento venoso. Colaba graças à mudança de pressão e consequente 
de fluxo sanguíneo a partir do nascimento e vira ligamento redondo (Teres), visto 
na parte externa do fígado, entre seus lobos. 
• Veias cardinais: sangue pouco oxigenado a partir do corpo do embrião. Divididas 
em anteriores e posteriores e inicialmente unidas pelas veias cardinais comum 
direita e esquerda, são as responsáveis pela drenagem venosa de todo o corpo 
do embrião. A anastomose das veias cardinais anteriores forma a veia braquia-
cefálica esquerda. A veia cava superior origina-se da veia cardinal anterior 
direita e da veia cardinal comum direita. As veias cardinais posteriores foram a 
raiz da veia ázigos e as veias ilíacas comuns. 
Outras veias importantes também estão presentes, são elas: 
• Veias subcardinais: origem da veia renal esquerda, veias suprarrenais, gonodais 
e de um segmento da veia cava inferior. 
• Veias supracardinais: origem das veias ázigos e hemiázigos. Também faz parte 
da veia cava inferior. 
• Veias pulmonares: há uma espécie de absorção das veias pulmonares pelo átrio 
esquerdo. Tal absorção forma a parte lisa do átrio. 
O seio venoso apresenta dois cornos e cada um deles dá origem a uma coisa. O 
corno direito origina a parte lisa do átrio direito e sua aurícula e sua parte esquerda se 
torna seio coronário. 
Desenvolvimento das artérias associadas ao coração 
O saco aórtico origina os arcos aórticos, que por sua vez terminam nas aortas 
dorsais. Tais artérias correm por toda a extensão do embrião. As partes caudais desse 
par se fundem e formam a aorta abdominal torácica inferior. Quanto ao resto do par, o 
lado direito regressa e o esquerda se torna a aorta primitiva. 
Duas das artérias umbilicais viram ligamentos abdominais e o restante contribui 
na irrigação da bexiga, como artéria vesical superior. 
 
CIRCULAÇÃO FETAL 
Os ventrículos direitos e esquerdos se comunicam pelo forame oval durante a 
gravidez, o sistema circulatório fetal funciona diferente do que após o nascimento isso 
ocorre, pois, o feto está ligado pelo cordão umbilical à placenta, o órgão que desenvolve 
e implanta no útero da mãe durante a gravidez. O sangue da mãe entra no feto através 
da veia umbilical que está localizada no cordão umbilical por onde entra o sangue 
oxigenado e nutrientes por meio da placenta da mãe que primeiramente vai 50% para 
fígado e se divide em três ramos. O sangue, então, chega à veia cava inferior, veia 
principal ligada ao coração. 
 
 
CIRCULAÇÃO NEONATAL 
A transição da vida fetal para a neonatal é caracterizada por uma série de 
eventos fisiológicos, como a substituição do conteúdo alveolar líquido por gasoso, o 
aumento intenso do fluxo sanguíneo pulmonar e alterações nos desvios (forame oval, 
ducto arterioso e venoso). Todas as alterações anatômicas que ocorrem ao nascimento 
favorecem a adequação do neonato ao novo ambiente. 
Os eventos fisiológicos nos padrões respiratórios e cardio vasculares delimitam a 
transição da vida fetal para a neonatal. Dessa forma, ocorre o fechamento do forame 
oval e o ducto venoso e arterial se contraem. O fechamento do forame oval ocorre pelo 
aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula. O fechamento do 
ducto arterial é mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões 
durante a sua distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos contráteis na 
musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico. 
Assim, quando a pressão de oxigênio for maior que 50 mmhg no sangue que passa 
através do ducto arterial promove a sua contração. O fechamento do ducto venoso 
ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado 
percorra. O adelgaçamento das paredes desses vasos resulta, principalmente, no 
estiramento que ocorre quando os pulmões aumentam de tamanho com as primeiras 
respirações. Em virtude do aumento da circulação sanguínea, a pressão no átrio 
esquerdo torna-se então mais alto do que no átrio direito. A pressão atrial esquerda 
aumenta fechamento do forame oval por pressionar a sua válvula. Todo o sangue do 
ventrículo direito flui agora para o tronco pulmonar. Como a resistência vascular 
pulmonar é mais baixa do que a resistência vascular sistêmica, o fluxo sanguíneo no DA 
se inverte, passando da aorta para o tronco pulmonar. A parede ventricular direita é 
mais espessa do que a parede ventricular esquerda em fetos e bebês recém-nascidos 
porque o ventrículo direito trabalhava mais intensamente. Ao final do primeiro mês, a 
parede do ventrículo esquerdo é mais espessa do que a parede do ventrículo direito 
pois agora é o ventrículo esquerdo que trabalha mais intensamente. A parede 
ventricular direita se torna mais fina por causa da atrofia associada à sua carga de 
trabalho mais leve. 
 
 
 
 
 
 
	Estruturas cardíacas exclusivas do feto:
	Desenvolvimento das veias associadas ao coração
	Desenvolvimento das artérias associadas ao coração
	CIRCULAÇÃO FETAL
	CIRCULAÇÃO NEONATAL

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