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John Keegan Segundo Keegan, relacionar a guerra com política/ Estado limitou a teoria de Clausewitz entre guerras (conflitos) entre nações. (Guerras civis, insurgências, ressurgências, por exemplo, não seriam consideradas guerras). Clausewitz teria escrito apenas sobre as guerras de sua época, ou seja, sobre as guerras napoleônicas, e ignorando parte considerável do fenômeno da guerra. Critica Clausewitz também por “não enxergar” o comportamento dos cossacos que praticavam pilhagem, matavam os inimigos que se rendiam, fugiam quando as guerras eram difíceis... A guerra praticada pelos cossacos é a guerra mais antiga que existe. Guerra para Keegan seria um fenômeno cultural. Os povos lutariam de acordo com o que lhes é conveniente. A sociedade atual apesar de condenar a guerra e a violência mantém um número de indivíduos portadores oficias da guerra e ainda abriga os pacifistas na mesma sociedade. – Compromisso Keegan diz que Clausewitz objetivava através de sua teoria transformar a guerra real na guerra ideal. Entretanto, Clausewitz não disse isso. O Estado forma a guerra civilizada, o matadouro. Observação: Nas duas guerras mundiais a guerra real se aproximou muito da guerra ideal. Keegan culpa Clausewitz por isso. (A culpa pode ser de fato dada aos discípulos de Clauseqitz, mas não a ele). Exemplos: Na Ilha de Páscoa, devido à escassez de recursos, a guerra se torna ideal e como resultado sobrevivem apenas 111 pessoas. (Ver página 45) A falta de pasto doce para os rebanhos, o avanço dos bôeres e etc. levaram o chefe Zulu a militarizar a tribo dele modificando sua cultura até então pacífica. Mais uma vez a guerra se aproxima muito da guerra ideal. (Ver página 49) Mamelucos eram soldados escravos. Foram derrotados pois permaneceram fiel à sua cultura e não utilizaram armas de fogo. Guerra relacionando-se com a cultura. (Ver página 57) Armas de fogo e cristianismo desequilibram a balança na guerra civil japonesa. Armas de fogo são banidas e cristãos expulsos a fim de preservar a hierarquia social. – Posição cultural e política, mas Keegan afirma que a atitude do líder japonês visava apenas preservação da cultura. Uma cultura sem guerra Mao Tse Tung e Marechal Tito foram grandes opositores de Causewitz devido às guerrilhas que se prolongavam. Acreditavam que se deveria evitar o confronto até que se tivesse condições de alcançar a vitória. Grande arma do guerrilheiro não é a defesa, é a mobilidade. Resumo feito por Bárbara Macedo IRiscool 2012.1
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