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Maria Fernanda Brandão – UC3 1 Anatomia do estômago e intestino delgado Estômago Inervação Simpática: nervos celíacos Parassimpática: nervo vago (nervo craniano 10) Controla as secreções, a irrigação e a motili- dade (liberação de alimento no estômago para o duodeno, controle do pH, liberação das secreções necessárias, contração de vesícu- las) Dividido em direito e esquerdo, mas sofre ro- tação, o esquerdo vira anterior e o direito vira posterior Inicia no esfíncter esofagiano inferior: Esfíncter fisiológico Conjunto Ângulo de Hiss/incisura cárdica (fim do esôfago e inicio do estômago): o fundo incha quando há alimento e aperta o esôfago Membrana/ligamento freno-esofágico: liga esôfago ao diafragma Pilares diafragmáticos: “abraçam” o esô- fago para mantê-lo no lugar Rosetas gástricas: pregas no final do esô- fago devido à mucosa do estômago (se unindo) Clearence esofágico: deglutição da saliva (impede refluxo de ácido – limpeza dos ca- nais) Pressão intra-abdominal: ajuda a manter o conteúdo do estômago no estômago Suspenso (bem como a parte proximal do duo- deno) pelo mesentério omento menor (ligamen- tos hepatogástrico e hepatoduodenal) e pelos li- gamentos gastroesfênico e gastroesplênico Posteriormente ao estômago (e anterior ao pân- creas) encontra-se o saco menor ou bolsa omental, que se comunica com o saco maior pelo forame omental/epiploico/de Winslow. A túnica mucosa do estômago salienta-se for- mando pregas gástricas, pregas vilosas e fové- olas (as duas últimas são microscópicas e con- tém as glândulas gástricas ou fúndicas, que apre- sentam as células mucosas do cólon, principais, parietais e enteroendócrinas) Na curvatura maior, está o omento maior (sai do estômago, rebate e se fixa no cólon transverso Camadas da parede do estômago Muscular longitudinal (externa) Muscular circular Muscular oblíqua (interna) Vascularização Irrigação Tronco celíaco: Artéria importante para a vascularização do estômago. É uma bifurcação da aorta. Se bifurca em: A. gástrica esquerda A. hepática comum (divide em a. gastro- duodenal e a continuação muda de nome para a. hepática própria a. gástrica di- reita – pode ser ramo da hepática comum também) A. esplênica a. gastromental esquerda Curvatura maior: a. gastromental direita (vem da gastroduodenal, que vem da hepática co- mum) e esquerda Curvatura menor: a. gástrica esquerda e direita e a. esplênica Fundo e parte superior do corpo: a. gástrica curta e a. gástrica posterior (ramos da esplênica) Drenagem venosa V. gástrica esquerda e direita desembocam na v. porta. V. gástrica curta e a v. gastromental esquerda desembocam na v. esplênica V. gastromental direita desemboca na v. mesen- térica superior. 2 Porções do estômago Cárdia: parte do estômago que se comunica com o esôfago, circunda o óstio cárdico Fundo gástrico: parte superior (inferior à parte esquerda do diafragma). Entre o fundo e o esô- fago, existe a incisura cárdica. Normalmente está cheio de ar (bolha gasosa abaixo do coração) Corpo gástrico: parte principal, localizada entre a incisura angular (linha que delimita o corpo e a região pilórica) e a incisura cárdica Parte pilórica Antro pilórico: proximal ao corpo do estômago. Formato de funil Canal pilórico: distal ao corpo do estômago Piloro: local do músculo esfíncter do piloro, contínuo com o duodeno Intestino delgado Duodeno Tem formato de C Estrutura majoritariamente retroperitoneal (2 cm iniciais intraperitoneal devido a ligamento hepato- duodenal) Arco duodenal Porções duodenais Superior: ligação do ligamento hepatoduodenal do omento menor. Contém as células de Brunner (produtoras de bicarbonato) Descendente: onde desembocam os ductos co- lédoco e pancreático Possui duas papilas Maior/de Vater (inferior): sai bile (ducto co- lédoco) e suco pancreático (ducto pan- creático de Wirson). Esfíncter de Oddi. Menor/de Santurini (superior): ducto pan- creático acessório (de Santurini) desem- boca nele Horizontal Ascendente Ligamento suspensor do duodeno (ângulo/li- gamento de Treitz – alça muscular do dia- fragma que suspende/levanta a parte final do duodeno). Hemorragias que ocorrem anterio- res a ele chamam-se hemorragia digestiva alta, e, posteriormente, hemorragia digestiva baixa Músculo suspensor do duodeno é o músculo de Treitz Camadas musculares: Longitudinal (externa) Circular (interna) Vascularização A. pancreatoduodenal superior: irriga o duo- deno e o pâncreas A. pancretoduodenal inferior (ramo da mesen- térica superior) Jejuno Dois quintos proximais (começa na flexura duode- nojejunal) Parede mais escura e de calibre um pouco menor que o íleo Intraperitoneal Maior parte da absorção 2,5 m de comprimento 3 Em comparação com o íleo Maior diâmetro Paredes mais espessas Maior vascularização Menos gordura em seu mesentério Pregas circulares maiores e mais altas Começa no ângulo de Treitz Maior parte no quadrante superior direito Camadas: Mucosa: pregas mais evidentes Submucosa Musculo circular Músculo longitudinal Serosa Íleo Válvula íleo cecal: término do íleo. Esfíncter que controla passagem para o ceco (esvaziamento do intestino delgado). Maior parte no quadrante inferior esquerdo Camada Mucosa: pregas menos evidentes Submucosa Músculo circular Músculo longitudinal Serosa Vascularização Duodeno: pancreatoduodenal superior e inferior Artéria mesentérica superior vai para o jejuno artéria jejunal vai para o íleo artéria ileal Ramo terminal: irriga íleo, ceco, apêndice e co- lon direito (jejuno ileocólica)
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